Edu Tavares

Novas régras para propaganda dos remédios.

As novas régras para a promoção comercial de medicamentos tem como foco principal:

 

1.>Nas propagandas e publicidades dirigidas ao público leigo, os termos técnicos deverão ser escritos de forma a facilitar a compreensão. As referências bibliográficas citadas deverão estar disponíveis no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e também no serviço de atendimento aos prescritores (cirurgiões-dentistas e médicos) e dispensadores (farmacêuticos). A resolução também proíbe usar, de forma não declaradamente publicitária, espaços em filmes, espetáculos teatrais e novelas, e lançar mão de imperativos como “tome”, “use”, ou “experimente”.

 

2.>Além das informações tradicionais já exigidas anteriormente (nome comercial, número de registro e a advertência “Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”), as propagandas de medicamentos isentos de prescrição deverão trazer advertências relativas aos princípios ativos. Um exemplo é o ácido ascórbico (vitamina C), cuja advertência é “Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins”.

Nas propagandas veiculadas pela TV, o protagonista do comercial terá que verbalizar estas advertências. No rádio, a tarefa caberá ao locutor que ler a mensagem. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 35% do maior corpo de letra utilizado no anúncio. Ficam proibidas, na TV, propagandas ou publicidades de medicamentos em programas destinados a crianças.

 

3.>A resolução reforça, expressamente, que o apoio ou patrocínio a profissionais de saúde não pode estar condicionado à prescrição ou dispensação de qualquer tipo de medicamento. Os organizadores de eventos científicos nos quais se permita propaganda ou publicidade de medicamentos deverão protocolar documento na Anvisa, com antecedência de três meses, informando o local e a data do evento, bem como as categorias de profissionais participantes.

Já no tocante à responsabilidade social das empresas, a norma proíbe a publicidade e a menção a nomes de medicamentos durante as campanhas sociais e vice-versa.

 

4.>A distribuição de amostras grátis de medicamentos isentos de prescrição e de preparações magistrais continua proibida, e a resolução traz uma nova vedação: distribuir amostras de vacinas.

Outra novidade são os percentuais estabelecidos para algumas categorias: as amostras grátis de anticoncepcionais e medicamentos de uso contínuo passam a conter, obrigatoriamente, 100% do conteúdo da apresentação original registrada e comercializada. Já no caso dos antibióticos, a quantidade mínima deverá ser aquela suficiente para o tratamento de um paciente.

Para os demais medicamentos sob prescrição, continua a valer o mínimo de 50% do conteúdo original. O prazo de adequação para as exigências relativas às amostras grátis vai até dezembro de 2009.

 

5.>Propagandas de medicamentos que apresentem efeitos de sedação ou sonolência deverão trazer advertência que alerte para os perigos de se dirigir e operar máquinas.

 

6.>Fica proibida a veiculação de propagandas indiretas (que, sem citar o nome do produto, utilizem-se de símbolos ou designações).

 

7.>Comparações de preço dirigidas aos consumidores só poderão ser feitas entre medicamentos intercambiáveis (medicamento de referência e genérico). Tal comparação deve ser feita entre os custos de tratamento ou, no caso de medicamentos de uso contínuo, entre as doses diárias definidas.

 

  

Para o Instituto de Defesa do Consumido (Idec), a resolução da Anvisa pouco muda o cenário atual, por ser "tímida" e não impedir abusos. Para o órgão, o consumidor continuará exposto a propagandas que estimulam a automedicação, por exemplo, já que permanecerá autorizada a publicidade de medicamentos isentos de prescrição.

“A regulamentação da Anvisa limita apenas aspectos que interferem pouco nas práticas de publicidade e promoções de medicamentos, como a proibição do merchandising. Ainda assim, apesar de proibir frases de celebridades fazendo apologia ao uso de medicamentos, a regra libera sua aparição”, diz o Idec.

O instituto ainda coloca que a regulamentação ignorou as 19 proposições enviadas à consulta pública por 12 instituições. Entre as propostas, estava o pedido de proibição total da publicidade de medicamentos ou, caso esta continuasse permitida para medicamentos de venda livre, o estabelecimento de restrições de horário de veiculação ou a implantação de um modelo de aprovação prévia. O Idec finaliza sua justificativa dizendo que “a publicidade de medicamentos é danosa, contraria o uso racional de medicamentos, estimula a automedicação e cria uma demanda superior às necessidades.

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Brinquedos Educativos.

Normalmente ao entrarmos em uma loja de brinquedos, destas que encontramos nos shoppings, as sessões de brinquedos pedagógicos é pequena. O universo da fantasia, imaginação, criatividade e do raciocínio que estes brinquedos exercem na criança são de importância única.

 

Disponho a vocês alguns dos sites onde todos  podem abrir novos horizontes. E o mais legal, é que você fará parte desta brincadeira.

 

http://www.conceitobasico.com.br/
http://www.brinqmania.com.br/
http://www.abcbrinquedos.com.br/
http://www.trenzinho.com.br/
http://www.pindoramabrinquedos.com.br/
http://www.paparicosecia.com.br/
http://www.kitsegifts.com.br/
http://www.simque.com.br/
http://www.oceanodasletras.com.br/
http://www.sellereducacao.com.br/

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Prototipagem I.

Prototipagem é o processo de criar, até o momento, modelos tridimensionais na forma de cópias fiéis de imagens geradas por programa de computador, scanners 3D e tomógrafos. Esta técnica é utilizada em diferentes segmentos, criando uma nova realidade para os projetos e até mesmo na área da saúde.

 

Na área da saúde, as prototipagens são, na sua grande maioria, bio modelos confeccionados a partir de imagens de tomografia computadorizada. São réplicas anatômicas tridimensionais que podem reproduzir tanto a parte óssea, quanto de tecidos moles e sistema vascular. E há outras aplicações para o uso das prototipagens, é uma revolução na reprodução de imagens.

 

Com esta ferramenta de trabalho a Odontologia bem como a Medicina conseguiram reinventar as cirurgias através de um planejamento jamais visto. Hoje os profissionais sabem em quais campos anatômicos estarão trabalhando, só que preliminarmente a cirurgia, é fantástico. É um imenso passo em comparação as tradicionais radiografias e exames convencionais.

 
 
Com isso, os riscos de complicações diminuíram, os resultados estéticos e funcionais estão melhores e o custo das intervenções diminuiu com a melhoria dos resultados.
 
 
 
Em recente pesquisa da Unicamp, indicaram que 32% dos modelos estavam associados ao planejamento de implante dentário. O segundo maior grupo, com 18% dos casos, reuniu as neoplasias e displasias, com predominância das neoplasias de mandíbula. No terceiro grupo, representando 13% dos casos, estavam os pacientes com fraturas por trauma, relacionadas a acidentes de trânsito, trabalho e domésticos, e vítimas de violência. Outros grupos se seguiram: desarmonias faciais (9%), como assimetria facial e má oclusão; patologias de ATM (5%); causas congênitas (5%), como a fissura palatina; falhas ósseas cranianas (5%) provocadas principalmente por acidentes de trânsito; falhas ósseas faciais (4%); e outras causas (2%) como osteomielite e aneurisma cerebral.
 
 
 
Espera-se que com a diminuição do custo e a facilidade ao uso destes modelos, formemos novos padrões para os procedimentos cirúrgicos, tornando-se protocolo para estes casos.
 
 
 
Hoje existem pelo menos 10 empresas nacionais confeccionando bio modelos para prototipagem.

 

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Dependência com a Internet.

O dependente de internet está presente nas diferentes classes sociais, e em diferentes faixas etárias. Possuem como característica patológica o comportamento de dependência ao uso excessivo da internet. O indivíduo não consegue mais controlar o tempo e a forma de uso com o computador, vídeo game, celular e outros meios eletrônicos que o mantenham “plugados” para a navegação.

 

Este estado patológico tem consequencias físicas e psíquicas parecidas com outros tipos de distúrbios comportamentais e estados compulsivos. O dependente não dorme direito, come mal, relaciona-se muito mais on-line do que ao vivo, isola-se da família, tem baixa auto estima, perda ou ganho de peso em excesso, perda do humor, apático ao mundo real, etc.

 

É uma nova categoria que surge para aumentar os diagnósticos de dependência. Os dependentes da Internet possuem desejo compulsivo com os mesmos efeitos nocivos da dependência química, dos jogos, sexo, automutilação, e outras compulsões afins.

 

O Hospital das Clínicas de São Paulo, tem um programa através do Dr. Cristiano Nabuco de Abreu que ajuda pessoas nestas condições a recuperarem seu estado anterior a esta dependência. E o mais incrível é que tem um grupo etário de jovens com 12 a 18 anos. Isso mesmo crianças ou pré adolescentes até o inicio da vida adulta, que já se encontram nesta preocupante condição.

 

Ouvindo uma entrevista do Dr. Cristiano numa rádio, ele contou que, recentemente recebeu um e-mail de um garoto de 8 anos que sofre deste mal, relacionado ao vídeo game, já não consegue parar de jogar. Sente vontade de largá-lo, mas não consegue, e sabe do mal que esta passando. Oito anos…

 

Vejam, estamos falando de crianças, que deveriam estar brincando de forma lúdica, estudando, aprendendo a relacionar-se socialmente e até navegando na internet sob orientação dos responsáveis.

 

Digo responsáveis, pois a ausência dos pais em muitas famílias infelizmente é algo muito presente. Certa vez, ouvindo de um pai reclamando da filha que tinha pouco diálogo e que estava ficando difícil o relacionamento, indaguei em quais momentos eles estavam juntos para um conversa. Ai veio à resposta de forma bem clara: bom eu acordo e a levo para a escola onde ela fica o dia inteiro, à noite já estou cansado e gosto de ver minha televisão ou de sair com alguns casais e amigos; ela como gosta muito de ficar no computador, e eu prefiro mesmo, pois ai ela não sai de casa. Quando retorno, ela ainda esta neste tal de MSN, Orkut, e eu vou dormir. Nos finais de semana como ela vara a noite eu a deixo dormir até umas 14:00 horas e assim as coisas se repetem.

 

Puxa, que vida em comum essa família possui, quais os limites que esta adolescente tem, que troca de amor há entre eles? As pessoas precisam de atenção, perceberem-se todos os dias, colocarem-se ao sol para cresceram, como com as plantas; ganhar um tempo para uma boa conversa, um carinho, um gesto e palavras de amor, recolher as folhas caídas e podar se necessário, lembrando que sempre existirá um amanhã.

 

Aí, entram questões muito mais abrangentes que nem vem ao caso, mas só para não deixarmos algo muito importante de lado, que predisposição a compulsão qualquer um de nós pode ter.A certeza disto só virá com o uso abusivo das coisas.

 

Pesquisando sobre o assunto na internet verifiquei um número expressivo de desastres pessoais, mas um me chamou a atenção pela forma dramática do desfecho:

http://br.geocities.com/drtarcio/Artigos/Relato_de_suicidio_pela_internet.htm

 

Faça o teste abaixo e veja como anda sua harmonia com os meios eletrônicos:

http://www.dependenciadeinternet.com.br/article/archive/7/

 
 
É a velha e sabia história de sempre, na vida as coisas devem ter as devidas importâncias, sem exageros. Ninguém pretende criar limites exatos de como se deve viver, até porque os desafios, sonhos e conquistas não costumam ter parâmetros condicionados. Até no conjunto do diagnóstico de Alzheimer, tem um tópico que trata de não fazermos as coisas de sempre, da mesma forma, devemos nos arriscar e se arriscar não necessariamente na forma física, mas na psíquica principalmente. Pense diferente, mantenha-se aberto a novas perspectivas, surpreenda-se, tendo como fundamento seu caráter e as coisas certas que você acredita.
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A Maça do Amor e seus dentes.

Quem já não teve receio de dar uma boa mordida em uma maça do amor. Tradicionalmente este doce é para ter a casca "rompida" com pouco esforço dos dentes para então sentir o gosto da mistura da porção caramelada com o "azedinho" da maça, proporcionando uma sabor único.

 

Pois então, o que vemos em muitos lugares hoje em dia, é uma descaracterização do doce, aquela calda de açúcar muito dura podendo soltar dentes de dentadura, fraturar raízes dos dentes com coroas e soltar restaurações anteriores em resina.

 
 
Atento a uma reportagem sobre o doce, descobri que ele é genuinamente brasileiro. Uma família de imigrantes espanhóis é que a inventaram, e não para por aí, eles também foram os inventores do Churros recheado.
 
 
 
Incrível esta história, e ainda hoje comercializam seus doces em uma tradicional casa em São Paulo, cujo endereço e curiosidades está em www.casadochurro.com.br .
 
 
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Longevidade e Saúde.

Uma recente pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, concluiu após investigação com análise das características de 246 descendentes de pessoas centenárias que, tão importante quanto às características genéticas, foram as semelhanças dos traços de personalidade entre eles.

 

Cito alguns dos pontos que foram citados no estudo para se viver mais e melhor e outros que vão como sugestão para vocês:

 

01.>Termos baixo grau de ansiedade e tensão;

02.>Preocuparmos-nos menos com os problemas;

03.>Sermos menos implicantes;

04.>Sermos mais extrovertidos;

05.>Não nos irritarmos com facilidade;

06.>Sermos mais sociáveis;

07.>Termos mais amizades;

08.>Trabalharmos no que gostamos;

09.>Alimentarmos-nos de forma saudável;

10.>Praticarmos exercícios;

11.>Eliminarmos substâncias que nos poluam;

12.>Fazermos coisas prazerosas para nós;

13.>Exercitarmos o cérebro, nada de fazer o de sempre;

14.>Termos fé em alguma coisa.

 

É claro que não existe cartilha que sirva para todo o ser humano, mas há de se convir que, viver desta forma não é tão difícil assim. É necessário parar e refletir o que você esta fazendo consigo mesmo. Analisar a situação e traçar metas para mudanças que devam ocorrer.

 
 
Costumo dizer que para se viver de acordo com o que se acredita é preciso ter coragem e atitude. Seja honesto consigo mesmo.
 
 
Muitas pessoas acabam mudando seu estilo e ritmo de vida, após sustos ou doenças adquiridas. Nessas circunstancias nem sempre ainda há tempo…
 
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Halitose II – Você está pronto para beijar?

Você esta pronto para beijar?

 

Cientistas da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, criaram um teste capaz de determinar em até 10 minutos a presença de bactérias que contribuam para geração de mau hálito. Além das bactéria gram-negativas descobriu-se que também as gram-positivas podem gerar mau hálito. Elas tem potencial para gerar o gás enxofre, responsável por um mau odor.

 

Este teste tem até o momento o nome de OkayToKiss ( pronto para beijar) e será do tamanho de uma cartela de chicletes. O teste é feito por uma amostra de saliva colocada num coletor específico do teste, e havendo mudança na coloração da saliva, para azul, significa que a pessoa tem bactérias suficientes para gerar o mau hálito.

 

Segundo a Associação Brasileira de Halitose, estima-se que atualmente tenham 50 milhões de indivíduos com halitose no Brasil.

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Hipersensibilidade Dentinária I.

A hipersensibilidade dentinária acarreta uma dor de origem dentária, que ocorre principalmente por exposição da região cervical dos dentes. A região cervical é a área do dente próxima a gengiva. O esmalte dentário que recobre esta região normalmente deve estar desgastado, expondo o tecido duro abaixo dele, chamado dentina.

 

A dentina, através de sua forma e composição permeável, com vários tubos, onde se encontram presentes fluídos e terminações nervosas, leva estímulos a polpa do dente. Estes estímulos causam dor, desconforto, dificuldade em alimentar-se, e muitas vezes irritabilidade por consequência de dor difusa, nos casos mais graves.

 

Há que se prestar atenção nos diagnósticos ligados a este tipo de dor. Dores de origem endodontia (canal) e de lesões cariosas podem por vezes levar a procedimentos incorretos. São lesões com tratamentos diferentes.

 

Mais uma vez destaco a importância da prevenção. Estes desgastes de esmalte normalmente ocorrem por:

1.>Técnica de escovação errada;
2.>Excesso de força na higiene oral;
3.>Escova dentária média ou dura, a de cerdas macias é a ideal;
4.>Pastas de dentes abrasivas,
5.>Hábitos alimentares, com muito consumo de alimentos e líquidos com PH ácido;
6.>Redução do fluxo salivar, pouca quantidade de saliva na boca;
7.>Má oclusão e maus hábitos como o bruxismo, fumo, álcool e drogas;
8.>Doença periodontal;
9.>Doenças ligadas ao vômito, como anorexia e bulimia.
Há também as hipersensibilidades pós operatórias, decorrentes de procedimentos executados pelo dentista, como tratamentos de cáries, raspagens periodontais, clareamentos dentários, desgastes dentários para colocação de próteses.
Os tratamentos podem variar, de acordo com o diagnóstico específico da hipersensibilidade. Os mais comuns costumam ser com uso de:
1.>Aplicação de agentes dessensibilizantes;
2.>Ajustes oclusais e confecção de placas mio relaxantes;
3.>Prescrição de pastas e líquidos para bochechos com agentes dessensibilizantes;
4.>Orientação quanto à técnica de higiene bucal;
5.>Orientação quanto à alimentação;
6.>Aplicação de laser terapêutico de baixa potência.
Em recente pesquisa, a Universidade de São Carlos lançou um novo produto para tratamento das hipersensibilidades, o Biosilicato. Este material usado topicamente induziria a formação de uma camada de hidroxiapatita, substância que possui a mesma composição química e estrutural dos dentes e ossos. A espectativa é que em poucos minutos após o uso do produto os pacientes sintam-se aliviados das dores causadas pela hipersensibilidade.
Depois de passada a fase aguda, deve-se reavaliar o caso e optar por restaurar ou não as áreas cervicais dos dentes com desgastes. Lembrando que há pacientes que mesmo cobrindo estes desgastes originais, por não alterarem seus hábitos, acabam desgastando novamente o esmalte abaixo das restaurações, ou seja, sem o entendimento e mudança de comportamento, não haverá com impedir a progressão destes desgastes e consequentemente a hipersensibilidade.
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Transtorno Mental I.

Estima-se que hajam no Brasil, 17 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar ou obsessivo compulsivo, entre outros menos comuns. Estas pessoas muitas vezes, principalmente em momentos de crise, descontrolam-se de tal forma que, muitas vezes necessitam de internação hospitalar. 

A internação se faz necessária para controle do desequilíbrio, resguardo da vida do paciente, bem como a dos mais próximos. Quando se fala em internação de pacientes com transtornos mentais, invariavelmente nos vem a lembranças os antigos e inadequados hospitais psiquiátricos, onde os internos eram esquecidos e viviam em situação de total precariedade, dopados e sem conexões alguma com o mundo. Alguns eram propositalmente esquecidos. Estes casos ainda ocorrem nos dias de hoje, tanto em instituições públicas quanto nas privadas. 
Quem conhece alguns destes problemas, sabem o quanto é difícil levar-se uma vida normal. As famílias que tem algum ente com este tipo de transtorno, por vezes tem dificuldade em sua vida profissional, familiar e social. Nos últimos 20 anos quase 20% dos leitos psiquiátricos do país foram fechados. Famílias com poucos recursos financeiros acabam não tendo onde internar seus parentes; quem tem situação financeira melhor pode recorrer a clínicas particulares. Muitos doentes que fogem acabam tornando-se mendigos, alguns surtam a tal ponto que desaparecem sem deixar rastro.  
Com a reforma do conceito sobre o atendimento psiquiátrico, em 1987 foram fechadas várias destas instituições criminosas, em 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) surgem às primeiras experiências de tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Em 1989, o Deputado Paulo Delgado, propõe a extinção dos manicômios do país, através de projeto de lei. Em 2001 a lei é sancionada, mas com alterações no texto onde, não fica determinado o fechamento destas instituições, apenas incentiva o tratamento fora dos hospitais. Neste ano de 2009 um grupo de especialistas em saúde mental se reuniu a pedido no Senado Brasileiro para discutir o futuro dos termos de atendimento para estes doentes. Porém, esqueceram-se que além de terem diminuído drasticamente os leitos em entidades específicas para doenças mentais, a cada dia aumenta  o número de pessoas que manifestam algum tipo de transtorno.
No novo padrão de atendimento propõe-se o menor tempo de internação, recolocação com a família e programas de orientação profissional, oficinas de artes focando devolver ao doente uma condição humana de normalidade. Os tratamentos separados entre si, pouco ajudam a médio e longo prazo. Haveria a necessidade de, além de promover a auto estima do paciente, criar um novo ambiente, também mais humano, que promovesse menos agressão às pessoas mais sensíveis. 
As famílias não querem ver seus familiares vagando pelas ruas em períodos de surto, nem deixá-los como lixo nos manicômios, mas em locais que possam controlar as fases agudas para devolvê-los a vida novamente. Só quem tem familiares com estes transtornos é que sabe como fica difícil controlá-los. E mesmo para os controlados a vigia é interminável e geralmente estão condenados a passar a vida à margem da normalidade.

 

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Números da AIDS.

Números da AIDS segundo artigo da UNICAMP:

 

Os primeiros casos de AIDS foram registrados nos EUA e em cerca de 20 anos a doença se transformou em uma epidemia de grandes proporções. Até 2007, cerca de 33,2 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, sendo 30,88 milhões de adultos e 2,55 milhões de crianças menores de 15 anos. Mais de 90% dos portadores vivem em países subdesenvolvidos, segundo estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As taxas de infecção estão ainda em ascensão em muitos países da África, sendo a principal causa de morte neste continente.

 

 

No Brasil, existem cerca de 660 mil indivíduos HIV positivos notificados pelo Ministério da Saúde até o ano de 2007 e, destes, 474.273 já desenvolveram a doença.  São dados que equivalem a 1/3 da população que vive com HIV na América Latina. Também até 2007, foram notificados aproximadamente 193 mil óbitos por Aids no país.

 

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos casos em crianças com até 13 anos de idade são decorrentes da transmissão vertical. Já a estimativa para mulheres grávidas infectadas pelo HIV é da ordem de 16.410, ou seja, 0,4% do total das gestantes. Destas, apenas 40% recebem tratamento antirretroviral. O HIV é adquirido através do sêmen, sangue e leite materno, podendo ser transmitido por relações heterossexuais, homossexuais ou bissexuais masculinos, usuários de drogas ilícitas, receptores de sangue e hemoderivados.

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O livro “A Cabana” de William P. Young.

Desejo fazer uma breve introdução.

A idéia inicial da criação deste site vai além de tudo que vocês tem visto até então.

Pensei em criar um link, onde poderia escrever e compartilhar coisas da vida. Mas inicialmente alterei o formato do site, para o conteúdo que ai está, separando na medida do possível, o lado pessoal do profissional, mesmo sabendo que quem lê os posts que escrevo, logo percebe como me relaciono com a vida. O objetivo destes textos deve servir apenas para passar coisas boas, sem a necessidade de rótulos, análises de personalidade ou caráter, a idéia principal é escrever de coisas que passem sobriedade e possam levar à reflexão.

Cada vez mais, sinto que não basta você apenas fazer sua parte. Quem tem condição de ajudar a formar opinião deve fazê-lo, mesmos com os riscos de nem sempre ser entendido. Pior é concordar com tudo ou apenas lamentar-se por acreditar que nada mudará.

Recentemente li o livro “A Cabana” de William P. Young. O Autor sugere que formemos grupos de discussão e falemos as pessoas sobre o tema do mesmo. Num primeiro momento, não gostei da forma incisiva com que o autor fez tal referência. Depois de ler páginas tão bonitas e fortes, ainda questionei, porque este pedido?


Porém, ao chegar em casa, nas noites seguintes, mais uma vez ao rolar os canais da TV a cabo, onde havia pouca coisa interessante para aquele horário, e por força do hábito, parei em canais nacionais, onde pude novamente ver a propaganda equivocada dos valores que ai está, entendi que poderia valer a pena atender ao escritor. Hoje, a pessoa tem receio e até medo, para ser bem claro, de parecerem preconceituosas ou antiquadas em suas opiniões, naquilo que deveria ser o certo ou errado. No entanto esses valores esbarram no conceito simples das leis universais de Deus.


Existe uma grande variedade de discursos, que diferem pouco entre si. Cada um tem seus seguidores, que devem ser respeitados em sua fé. Ter ética e opinião é seguirmos com a verdade naquilo que acreditamos. Muitas pessoas omitem sua forma de pensar, com receio de opiniões e julgamentos. É o falso moralismo, tão ruim quanto o falso modernismo.

Nesse contexto, já que se vende um monte de porcaria em todos os meios de comunicação, inclusive nos vários ambientes que freqüentamos, estou abrindo uma exceção, ao postar este relato sobre Deus e o amor, inspirado no livro de William P. Young, mas com um tom mais suave.


Ao terminar a leitura de “A Cabana” vieram os seguintes pensamentos: Puxa, que livro. Temos que ir por partes para fazermos um balanço de tudo. Digo por partes, já que várias páginas poderiam ser pedaços de nossas vidas, e se enquadram provavelmente na vida de muitos de nós.
Para mim, as coisas ficam bastante claras, pois creio que, nosso nascimento é o momento em que, mais próximos estamos de Deus, seguido posteriormente do momento de nossa morte, quando voltaremos aos seus braços. Nascemos puros, não fazemos julgamentos de nada, se choramos é por fome, e após comermos, sorrimos. Com a convivência dos adultos é que vamos muitas vezes perdendo a simplicidade do amor, vamos alterando a forma de vermos as coisas e ai tudo fica mais confuso, pela simples perda da simplicidade e dos padrões que vamos adquirindo.


A síntese do livro é: O amor sem precedente. Este é o Plano de Deus para seus filhos.


Deus fala do amor e do perdão; do quanto é necessário perdoarmos a quem nos atingiu de alguma forma. Explica que, quem não ama geralmente não foi amado e desconhece tal sentimento.


Pede que, antes de julgarmos tentemos nos colocar no lugar da outra pessoa, avaliando o que ela teve na vida, tentando entender suas atitudes. Para Deus é importante darmos a chance do perdão para seus filhos.


Tentei enumerar as pessoas que poderia encaixar-se neste padrão profundo de entendimento. Ficou difícil, nossos modelos vão mal.


Gostei quando Deus coloca que não aprova a forma como alguns líderes de diferentes setores da sociedade como: Igrejas, Entidades Sociais, Econômicas e Políticas atuam junto ao homem. Realmente, parece que estas pessoas estão do avesso. O dom do amar ao próximo ficou num outro plano. A injustiça está muito estampada no nosso dia a dia.


Há um trecho do livro, onde Mack, o personagem principal, atingido por uma grande dor, conversa com o Espírito Santo. Ele sente-se pleno, seu coração é inundado de um bem estar que nunca sentira, e em determinado momento ele é convidado a caminhar sobre um lago. Ao ler esta cena lembrei-me do filme “ Muito além do Jardim”, onde o personagem central é um jardineiro, cuja vida toda foi apenas cuidar de um jardim. É puro, tem alma e coração de criança, sem maldade alguma, não sabe se defender, não tem culpas só fala com base no amor. Desconhece o que é certo ou errado, o que pode e o que não pode fazer. Não tem medo, porque não conhece limites. Num determinado momento ele tem de confrontar-se com o mundo real, porém preserva sua pureza de alma. No final do filme a mensagem que fica é que: “ A vida é um estado de espírito”, quando também o jardineiro consegue o milagre de caminhar sobre a água.

É de entristecer que, qualquer ser humano com um pingo de sensibilidade, não fique incomodado com tanta violência que estamos vendo a todo momento e nos acostumando. Isso não é normal. Falta muito mais que educação; são os exemplos distorcidos, a falta de fé, dentre tantos outras coisas. Mack é um afortunado, apesar de tudo tem a chance de se redimir.

O perdão de Mack é insuperável, ele odeia o assassino que lhe causou a grande dor, mas sente algo mais forte do fundo da sua alma e o perdoa. Está mais evoluído que muito mais evoluído que eu, pelo menos neste momento…

Cada leitor encontrará sua forma de comentar o livro. O que varia muito de uma pessoa para outra na interpretação e aceitação do tema é o quanto de dor e saudades de melhores tempos ela carrega dentro de si. Há situações em que perdoar, como Mack o fez, fica difícil se seguirmos o raciocínio lógico, deixando é claro a espiritualidade de lado.

E para terminar lembro-me de uma frase que li em outro livro: “Talvez o amor seja o processo de eu conduzi-lo delicadamente de volta a si mesmo” – Saint Exupéry em Vento, Areia e Estrelas.


Nunca se esqueça Deus gosta especialmente de você.
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Medicamentos irregulares.

Parece incrível, mas 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são ilegais e 30% do volume total são irregulares.


Hoje há uma facilidade ainda maior para compra de alguns medicamentos em camelôs, internet e até em locais marcados para venda; são medicamentos para tratamento de disfunção erétil, para obesidade, os anabolizantes, anticoncepcionais, colírios, analgésicos mais potentes, tranqüilizantes e até remédios de alto custo para tratamento de câncer e outras doenças mais graves.

 
São contrabandeados, falsificados, ou não tem o registro na ANVISA, órgão que regulamenta a aprovação e liberação dos medicamentos.
 

As pessoas que fazem uso da compra ilegal destes remédios são em geral um público que se automedica, tem vergonha ou algum impedimento para ir ao profissional.
 

O grande perigo vai além de você ingerir medicamentos sem necessidade; é não saber o que esta por dentro das cápsulas, comprimidos e frascos injetáveis. Há todo um processo rígido dos laboratórios para manufaturar um medicamento, e provavelmente este processo não ocorre nas falsificações. Corre-se o risco de você estar ingerindo produtos sem nenhuma ação específica ou até mesmo alguma substância que possa levá-lo a complicações.
 
 
Mas há medicamentos caros, como por exemplo para de leucemia mielóide crônica, que custam em média R$ 5.000,00 por caixa, e que já foram apreendidas caixas falsificadas. Neste caso o problema é maior, há risco de morte por não ingerir o medicamento eficaz.
 

Entenda, você deve seguir alguns passos para evitar problemas maiores:

1.>Só compre medicamentos em farmácias ou drogarias com registro de funcionamento e vigilância sanitária, este documento tem que estar em local visível; Se optar pela venda on line certifique-se que é uma empresa idônea;
 
2.>Exija nota fiscal e anote na nota o número do lote do remédio;
 
3.>Observe a caixa do medicamento, data de validade, selos holográficos, ortografia correta, fabricante, cor e desenho das marcas, lacres, achando algo diferente ou estranho confira em outro lugar;
 
4.>Nunca compre outro medicamento diferente do receitado pelo profissional.
 

Um dado importante e triste deste artigo é que perdemos neste tipo de fraude apenas para a África e Leste Europeu. Nos Estados Unidos apesar do percentual ser considerado grande para eles, é de apenas 5%.


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Erosão dentária I.

A erosão dentária é uma doença que leva a destruição do dente. Caracteriza-se pela perda do tecido duro do dente (esmalte, dentina e cemento). Tal destruição se dá pela ação de ácidos contidos em bebidas, alimentos e ou provenientes do próprio organismo. 

Os sinais clínicos nos dentes que servem de diagnóstico, além de uma anamnese criteriosa, são: 

1.> Perda do brilho e textura, com clara visualização de desgaste em toda sua estrutura;

2.> Alteração da cor, o dente fica mais amarelado, visto que com a diminuição da camada de esmalte a cor amarelada da dentina, tecido duro localizado abaixo do esmalte, se sobressai;

3.> Bordos incisais (pontas) dos dentes anteriores ficam mais finos e translúcidos;

4.> Surgem traços de fraturas e ou lascas de esmalte, devido à fragilidade do esmalte frente à ação ácida;

5.> Aparecem lesões nas áreas cervicais e oclusais dos dentes;

6.> A maioria dos pacientes tem sensibilidade dentinária, aquela famosa dor no colo do dente ao ingerir alimentos e ou líquidos gelados, quentes, açucarados ou condimentados.

A ingestão de bebidas com PH ácidos, comuns em refrigerantes, sucos cítricos, bebidas energéticas como os isotônicos, é a causa mais comum de erosão dentária. Um ponto importante, antes de entrar em pânico, e controlar o uso destes líquidos, pois, a frequencia com que são ingeridos, faz a diferença para desenvolver ou não a erosão dentária.

Portanto não há mal algum em usar estes produtos esporadicamente. O que não devemos fazer é, por exemplo, tomar vários copos de suco de alguma fruta ácida, por longos períodos. Podemos alternar as frutas. Ingerir estes líquidos com canudos também diminui o efeito da acidez.

Existem também doenças ligadas a refluxo, anorexia e bulimia, as quais trazem, dentre tantos outros problemas, a erosão dentária. Os ácidos gástricos são fortes para poderem digerir os alimentos e atacam o esmalte dentário.

Por essa razão, ao fazer o diagnóstico, é necessário a observação mais profunda do paciente. Normalmente, os pacientes com este tipo de patologia tem boca, garganta e glândulas salivares inchadas, lábios ressecados, e halitose.

A Erosão Dentária é uma doença considerada moderna, resultado das mudanças de hábitos no mundo atual. A melhor forma de prevenção, para quem usa com freqüência líquidos com acidez, é o bochecho com água, a fim de neutralizar o PH residual na boca, e uso de pastas de dentes que também ajudem na redução do PH. É importante também, ouvir as recomendações do Cirurgião Dentista quanto às orientações para a mudanças de hábitos e bochechos com flúor. Sem descuidar do acompanhamento clínico. Observação importante, não saia fazendo bochechos com flúor sem orientação profissional; o flúor em excesso acarretará outras desordens.

Os tratamentos restauradores das lesões podem variar de acordo com o grau de destruição de cada dente. Mas, é sempre importante num primeiro momento, o acompanhamento da mudança de hábitos do paciente e inspeção da evolução das lesões. Somente depois de concretizada a estabilidade da doença, podemos traçar o plano restaurador.

Uma importante orientação é nunca escove os dentes após ingestão de produtos ácidos. É nesta hora, que seu esmalte e dentina, estão “amolecidos” pela ação dos ácidos, consequentemente você irá desgastar ainda mais os dentes. Lembre-se sempre de neutralizar primeiro o PH da boca, mesmo que seja apenas com água natural, para depois de uns trinta minutos fazer a higiene bucal.

Espero ter esclarecido o tema, lembrando que, em relação ao uso de alimentos e bebidas ácidas, estas também podem ser saudáveis, porém o uso deve ser sempre regido pelo bom-senso.

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Diferenças entre Gengivite e Periodontite.

As formas mais comuns das doenças da gengiva são: Gengivite e Periodontite.

Existem variações quanto às doenças em si. Havendo ainda, variações dentro das doenças. São várias as formas de classificação das doenças, dependendo dos quadros clínicos presentes nos pacientes.

Este artigo pretende apenas, diferenciar as implicações que cada uma trás e quais as diferenças básicas entre elas.

Um ponto importante é que ambas as doenças, são causadas por agentes multifatoriais, porém tem em comum, a presença da placa bacteriana. Não há doença gengival sem presença de acúmulo de bactérias, na forma de placa bacteriana. Invariavelmente, os pacientes acometidos de doenças da gengiva, fazem má higiene bucal ou pelo menos deficiente, frente as suas necessidades.

Importante observar, a Gengivite será sempre a primeira doença a aparecer, para depois então, com o agravamento desta, se instalar o quadro clínico de Periodontite. Entenda, ninguém tem Periodontite sem ter sofrido anteriormente de Gengivite. Este é um ponto importante, pois quase sempre os pacientes quando vão ao Periodontista (especialista de doenças da gengiva) tem um histórico de manutenção ou de que frequentavam consultórios odontológicos. Então o que houve?

Há estágios de gengivites que podem evoluir para formas mais graves em um curto espaço de tempo, frente à "fadiga" do sistema imunológico, diante de interrupto quadro bacteriano, aliado a outros fatores que fadigam o corpo a evoluir para periodontites.

Nas gengivites a inflamação se dá na margem da gengiva não invadindo a região onde o dente se "sustenta" no osso. Após tratamento, mediante diagnóstico específico, de qual gengivite o paciente esta acometido, a cura se dá sem deixar sequelas.

Nas periodontites a inflamação se dá além da margem gengival, há invasão das bactérias no periodonto, local acima citado, onde o dente se "sustenta". Neste caso, invariavelmente temos perda de tecidos importantes para a manutenção do dente. Tal perda está diretamente ligada ao tipo de periodontite que o paciente é portador e ao tempo em que a doença esta instalada.

Quase sempre há a presença de sangramento, em ambas as doenças. Os fatores anatômicos, a formas e qualidades do tecido gengival, podem por vezes encobrir um estado de doença. Por isso é importante, nas consultas de rotina em consultórios odontológicos, a observância de possíveis doenças gengivais.

No final dos tratamentos de gengivites, como foi dito anteriormente, não se observa perdas teciduais, enquanto que, nas periodontites as perdas ficam instaladas, podendo haver alguma recuperação tecidual. Para estabelecimento da situação inicial da boca, nos casos de periodontites, após cura, devemos partir para os tratamentos de recomposição de osso e gengiva, tecidos mais acometidos pela doença. São tratamentos cirúrgicos de custo elevado e com limitações de resultados.

Fica claro mais uma vez que, a prevenção é a melhor forma de manter-se com a cavidade bucal sadia.


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Produtos para Higiene Bucal.

 

Os órgãos através de seus sites: www.proteste.org.br e www.idec.org.br, fizeram uma pesquisa para avaliarem não só a eficácia dos produtos para higiene bucal mas também as indicações, rótulos, bulas, ingredientes contidos que rezam os produtos em si, suas concentrações e eficácias. 

 

Foi bastante elucidativa diante do universo de produtos que temos hoje em dia. Bom, como sou do tempo que nos mercados tínhamos duas ou três pastas de dentes conhecidas, fio dental era algo raro de usarmos no dia a dia, por falta de entendimento de sua necessidade, é claro; tudo era mais fácil. Produtos para bochecho então, tínhamos os de sabores ruins, com todo o respeito aos primórdios da prevenção. E, tínhamos as tinturas, nossa, quantas pias e roupas foram manchadas.

 

Hoje, podemos até nos perder na sessão de higiene bucal. Finalmente chegamos a uma variedade de produtos que permitem às várias classes sociais se utilizarem do que a odontologia recomenda para prevenção.

 

Já falei em outro artigo que mais importante que um produto de qualidade é a técnica empregada para a higiene oral. Há produtos que usados de forma incorreta, sem indicação e em excesso, podem acarretar efeitos nocivos para o indivíduo. Comprar pasta de dente, e adstringentes bucais, não é como comprar perfume. Há indicações específicas para cada paciente.

 

Como na maioria das vezes estes produtos são para pessoas que visam apenas prevenir-se, fica a idéia de que são todos iguais. Negativo, o volume de receitas iguais é grande, mas por uma feliz coincidências de bons estados de saúde bucal.

 

Acho até que alguns destes produtos deveriam ser classificados como medicamentos, sendo vendidos apenas com receita do profissional. Não é exagero, deveria ser a conduta adequada para estes itens.

 

Quase todos os dias sou indagado sobre as pastas que prometem clarear os dentes. Novamente vai minha opinião, clareamento deve ser feito com o Cirurgião Dentista. As pastas e adstringentes bucais que prometem estes clareamentos tem ação muito pequena e nem sempre cumprem o que prometem. Muitos destes produtos são abrasivos e clareiam as custas de desgastes, de remoção de manchas.

 

Há ainda pacientes que ao fazer os clareamentos caseiros, onde utilizam moldeiras confeccionadas pelo profissional. Ao terminarem o tratamento e estando de posse das moldeiras chegam ao absurdo de comprarem em outra oportunidade o gel para clareamento e o utilizam sem orientação. Quem vende estes produtos que contém no rótulo, uso específico profissional, age de forma irresponsável.

 

Mas aí é querer demais, se medicamentos para a área médica também são vendidos aleatoriamente nas farmácias. Para tudo tem jeito, o processo como sempre, deve iniciar-se com a educação das pessoas envolvidas e com punição para quem não respeitá-las.

 

Quem imaginaria que leis com a do cinto de segurança para os carros e a do capacete para as motos se sustentariam. Infelizmente todo o processo teve que começar com punições severas para todos nós. Hoje acredito que com a mudança de postura já incorporada ao nosso dia a dia dificilmente um pessoa equilibrada desrespeitaria a lei por ação voluntária.

 

Isso serve para esta desordem nos medicamentos. Vá até uma farmácia que não tem o medicamento que você quer, as propostas de substituição para ele serão imensas e quem lhe fez a receita foi o seu dentista ou médico, com todo o respeito a pessoa que esta lhe atendendo que pode até ser um profissional formado, mas não é quem cuida e conhece você e suas reais necessidades.

 

Voltando para o tema principal, pergunte ao seu Cirurgião Dentista quais são os produtos que você deve usar para sua higiene oral. E porque não perguntar quais as variações que pode fazer para mudança nos sabores ou cor, já que a gama de produtos é grande.

 

Outro ponto importante é que podemos sofrer alterações fisiológicas ou até patológicas em nosso estado de saúde e com isso podemos necessitar de mudanças destes produtos. 

 

 

 

 

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Traumatismo Dental I.

O objetivo deste artigo é orientar a todos, como proceder nos casos de traumas na área da boca. Não entraremos nos critérios de como tratar os traumas, mas sim, de como atuar em relação aos primeiros procedimentos.

O trauma dental necessita de atendimento de urgência. São as ações iniciais que podem garantir o sucesso do tratamento, a curto ou longo prazo.

A incidência desses traumas é de até em 30% da população. É mais comum em jovens do sexo masculino, pois estão mais ligados a prática de esportes, exercícios e brincadeiras, além das questões sociais envolvendo violência. Os dentes mais acometidos são os incisivos centrais superiores, seguidos pelos incisivos laterais superiores e incisivos centrais inferiores.

É de fundamental importância a intervenção rápida do cirurgião dentista. Fica claro que, diante das complexidades que podem envolver os traumatismos, é necessário de imediato se ter certeza do estado geral do paciente, após isso o mesmo deve ser encaminhado para o profissional de odontologia.

As lesões pós trauma podem estender-se em todas as estruturas que envolvem o orgão dental, na cavidade bucal. Caso haja fratura de algum fragmento dentário ou mesmo do próprio dente por inteiro, este deve ser acondicionado em um recipiente limpo com leite, soro fisiológico ou saliva. A ordem deve ser esta, no caso de ficarmos pela última opção, podemos colocar o fragmento ou dente na boca, entre a bochecha e os dentes até entregá-lo para o profissional.

Caso tenha havido a avulsão do dentes (o dente saiu da gengiva), quando pegá-lo ficar atento para segurá-lo pela parte da coroa e não pela raiz.

É importante não mexermos no dente, não devemos limpá-lo. O tratamento deve ser executado por profissional qualificado. O paciente pode ser higienizado. Em caso de hemorragia, deve ser feita a hemostasia com compressão, através de gaze ou panos e aplicação de gelo. O paciente não deve alimentar-se até ir ao profissional para avaliar se o trauma afetou a estrutura óssea e ou periodontal. 

Lembrem-se, após os primeiros socorros, a vítima do trauma deve ser encaminhada o mais rápido possível para o cirurgião dentista, e os fragmentos ou o próprio dente, devem ser armazenados de forma correta.

Para os atletas e esportistas vai a recomendação do uso de protetores bucais, os quais variam de acordo com o esporte. O uso dos mesmos diminui sensivelmente as sequelas de traumas bucais. 

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Controle da infecção hospitalar.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), publicou recentemente um relatório no mínimo preocupante, sobre os programas e comissões de controle de infecções hospitalares em 158 hospitais da região de São Paulo capital, região metropolitana e interior do Estado.


 

Alguns hospitais, ainda não possuem infectologistas diretamente ligados aos Programas e Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. 

 


O termo infecção hospitalar fica denominado pelo CREMESP, como sendo toda infecção adquirida após admissão do paciente na unidade hospitalar, quer se manifeste durante a internação ou após a alta, desde que relacionada com os procedimentos hospitalares. A maior parte das infecções é causada por bactérias, fungos e vírus.


 
As infecções hospitalares acometem de  5% a 15% dos pacientes internados, e as possibilidades de contaminação, aumentam de acordo com o tempo de permanência do doente, no ambiente hospitalar.


 
O preocupante são os números da pesquisa, os quais podem ser lidos na íntegra. Segundo o presidente do CREMESP, o momento não é para se criar algum mal estar frente à opinião pública, mas para que, se concretizar a eficiência destes hospitais no controle das infecções, através da adoção de critérios nos programas de prevenção, condutas acertadas, aparatos físicos corretos e treinamento humano.

 

Há necessidade de formação ou aprimoramento das pessoas que cuidam dos processos de limpeza, esterilização, desinfecção, assim como, da forma de utilização dos espaços hospitalares. É necessária a adequação física de locais apropriados para tal prática.
 


Como sempre, procuro mencionar casos que vivenciei. Não dá para acreditar, mas acontece. Um médico ou equipe de apoio que trabalha diretamente dentro de uma terapia intensiva, muitas vezes, sai do local de trabalho, onde todos sabem que, a questão da vida ou morte é estreita, circula e volta com a mesma roupa, sem lavar-se, sem nada, expondo o ambiente à contaminação. Complicado explicar e entender…

 


Muito mais que descaso é um desrespeito para com a vida humana. Falta sensibilidade, sem falar nas responsabilidades legais que envolvem os fatos.

 


As pessoas que lidam com a saúde, assim como, a limpeza e esterilização, seja em hospitais, clínicas ou consultórios e entidades afins, devem ter consciência de que sua função é tão importante como a dos profissionais que lidam diretamente com a cura e prevenção dos doentes.

 

Quando se fala em equipe, parceria, grupo de trabalho, refere-se a um só corpo, onde cada membro tem função determinante para um bom resultado.

 

O mais renomado cirurgião, de qualquer parte do mundo, necessita de uma sala limpa e condições adequadas, para poder executar com qualidade e eficiência o seu trabalho.


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