Blogando.

Como você será daqui a 50 anos?

Quanto a personalidade de uma pessoa muda entre o ensino médio e a aposentadoria?

A resposta depende se você está se comparando com os outros ou com o seu eu mais jovem.

Regra geral, no meio século que vai dos 16 aos 66 anos de idade, sua personalidade mudará, e com o tempo você se tornará emocionalmente mais estável.

Mas não se compare com os outros: As pessoas que são as mais estáveis emocionalmente entre seus colegas na juventude provavelmente continuarão sendo as mais estáveis à medida que envelhecem.

“Os rankings de traços de personalidade permanecem razoavelmente consistentes. As pessoas que são mais conscienciosas do que as outras aos 16 anos são mais conscienciosas do que as outras aos 66 anos. Mas, em média, todas se tornam mais conscienciosas, mais estáveis emocionalmente e mais agradáveis,” disse Rodica Damian, professora de psicologia da Universidade de Houston (EUA).

Leia o artigo na íntegra em: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dos-16-66-voce-sera-mesma-pessoa-daqui-50-anos&id=12987&nl=nlds .

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A sensibilidade dentária está mais presente na clínica diária.

É verdade, cada vez há um número maior de pacientes com queixa de dor dentária por conta da sensibilidade dentária.
As principais causas da sensibilidade são:

1.> Dieta rica em alimentos e líquidos com pH ácido. Frutas, refrigerantes, isotônicos, bebidas alcoólicas, alguns alimentos com temperos ou condimentos ácidos. Não confundir algo doce ou mesmo no ponto certo do sal, não tendo um pH ácido;

2.> Higiene bucal inadequada. A placa bacteriana tem poder de causar erosão dentária justamente na área cervical do dente. Área esta que tem a menor espessura de esmalte na coroa do dente e está mais próxima do tecido dentinário que age como condutor dos estímulos externos para a polpa;

3.> Escovas duras e pastas de dentes abrasivas. Muito cuidado, as oportunidades são inúmeras hoje em dia, e mesmo com selos de garantia de entidades odontológicas, nem todas as escovas e pastas servem para todos os pacientes. Cabe ao seu dentista esta indicação e informação;

4.> Dentes quebrados e fissurados. Com certeza se você colocar seus dentes sobre uma forte fonte de luz perceberá linhas de trinta na face externa dos dentes. Com o tempo, o esmalte dentário vai sofrendo com o que comemos e bebemos. Estas fissuras podem em alguns casos aumentar a penetração de tudo aquilo que ingerimos e aumentar a chance de termos sensibilidade dentária.

5.> Bruxismo. Como no parágrafo anterior, o bruxismo também pode causar trincas e fissuras nos dentes. Pode até mesmo causar fratura do dente. A pressão do ato de ranger ou mesmo apertar os dentes desorganiza as fibras do ligamento periodontal, local onde o dente se sustenta em contato com o osso. Há também uma pressão maior sobre os túbulos dentinários que mantém nosso dente vivo, podendo causar dor por pressão interna sobre a polpa.

6.> Troca de restaurações e clareamentos dentários. A maioria dos materiais empregados na atualidade requerem cimentação adesiva. Há necessidade de empregarmos algumas substâncias necessárias para um correta colagem da resina ou da cerâmica que podem gerar sensibilidade temporária. Quanto aos agentes clareadores, os produtos estão cada vez mais voltados a segurança do controle da sensibilidade, mas se você já tem sensibilidade e pretende clarear os dentes, é necessário um tratamento coadjuntante ou preliminar ao uso de clareadores caseiros ou no próprio consultório.

Os sintomas da sensibilidade dentária são muito parecidos, bem como o plano de tratamentos. Cabe ao profissional padronizar uma conduta de tratamento atrelada aos agentes causadores da sensibilidade.

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A idade para ser feliz.

Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos os seus sabores
sem preconceito ou pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa …
… doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!

Geraldo Eustáquio de Souza

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Quem você pensa que é?

Em tempos de tantos aplicativos na web, são poucas as pessoas que realmente conhecemos em sua existência natural. Muitos de nós temos diversas páginas curtidas, muitos seguidores, muitas estrelas de aprovação em textos, fotos e posts, mas pouco compartilhamos face a face.

Há quem passe o dia navegando em busca de uma aprovação ou em debates que pouco acrescentam na vida humana presente.

Muitos passam a vida atuando sem realmente se apresentarem como são.

Após assistir o vídeo que segue abaixo, percebi que são nas reações das pessoas que acabamos conhecendo-as de um jeito que talvez mais se aproxime do que elas são na verdade.

Ficamos mais humanos, mais naturais quando agimos por nós mesmos. Somos mais autênticos quando não precisamos impressionar, até porque a idade nos faz perceber que o que impressiona mesmo é o que sai da alma, do coração.

Seres assim carecem…

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Engraxando sapatos.

Há quanto tempo você não vê alguém engraxando sapatos?

O que mais lhe vêm na memória deste pequeno e nobre ato cultural que praticamente desapareceu?

Será que todos nós deveríamos voltar a engraxar sapatos?

Já faz tempo, mas tenho em minhas lembranças aquela pequena caixa velha de algum sapato que se fora, com as graxas, pincéis, escovas e flanelas que meu pai guardava com tanto carinho. Normalmente era aos domingos a tarde que ele pegava seus dois pares de sapatos e começava um ritual que tinha cor, cheiro, som e conversa.

Era um momento que além da minha admiração, era uma hora de conversa sobre coisas que seriam certas de se fazer. Com certeza aquele ritual tinha algo a mais do que o simples ato de passar à graxa e lustrar. Ali, além da minha profunda admiração por ele, começava a entender que cuidar das coisas, apresentar-se limpo e bem apresentado era uma das características marcantes do meu pai.

Os ensinamentos iam muito além de tudo aquilo, o conjunto da obra se iniciava com o ato dos sapatos, mas as conversas e os ensinamentos percorriam todo um cotidiano de uma criança que com poucos momentos junto ao pai, apreciava sua obra e suas palavras.

Era ali, também, que o caráter de uma criança era reforçado e polido. Era presente o som da escova que insistia em fazer o sapato brilhar e em um ritmo confiante e consistente,  tinha minha chance de ouvir alguns dos tantos ensinamentos que precisava.

Nada de saudosismo, nada de viver no passado, nada de enxergar pelo retrovisor, mas quantas coisas que eram boas e necessárias perderam-se na modernidade, no tempo que não há…

Tenho meus momentos, quase que exclusivos com meu filho. De alguma forma achei situações e momentos onde nos olhamos de frente, olho no olho e dividimos experiências. Nos dias atuais, além de formador de opinião, assim como meus pais, é importante deixarmos nossas crianças se expressarem.

O que eles têm a nos dizer?

O que eles têm a nos perguntar?

O que eles têm a nos questionar?

O que eles querem ser quando crescerem, quais seus padrões e parâmetros do que é certo ou errado?

Você sabe quem é o ídolo do seu filho? A quem ele admira?

Os super heróis da Marvel são importantes sim, mas quais pessoas reais, ou quase reais, ele admira e utiliza de alguma forma para se espelhar!

Pensamentos intrigantes de um mundo que precisa de mais olhares e conversas tênues e seguras.

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Esporte para todas as idades.

Por sorte, após uma partida de tênis, observei um tenista que para mim deveria estar por volta dos 70 anos de idade. Estava parado, próximo às quadras, a procura de alguém para jogar.

Bom, é claro que se tratando de um jogo que predispõe um mínimo de preparo físico e mobilidade, faltou parceiro para ele.

Vi e senti em seus trejeitos, uma decepção, uma ansiedade e vontade enorme de bater aquela bolinha, mas quem estaria disposto a “sacrificar” seu tempo com um tenista com aquela idade.

Vivemos o delírio real da falta de tempo. O que falta muitas vezes é focar o uso correto do tempo.

Passaram-se alguns dias e o observei no corredor de acesso às quadras; raquete debaixo do braço, passos curtos e baixos, mas olhar atento à procura de algum jogador.

Novamente nada; nenhum colega à vista, aquela risada meio sem graça e meia volta para casa.

Neste dia, perante sua expressão, entendi quanto é difícil envelhecer até mesmo no esporte.

Tão difícil quanto bater aquela bolinha com as crianças, é também para os mais velhos, mas com as crianças fica mais bonito!

Talvez seja mesmo necessário ficarmos mais velhos para entendermos certas coisas. Mais que isso, estarmos atentos às modificações sociais que se manifestam quando envelhecemos.

Aqui entraria um bom discurso do preconceito em relação aos idosos, mas vou me ater apenas ao incrível momento que pude sentir…

Passado alguns dias, dei umas raquetadas com o “velhinho”. Apresentei-me e jogamos tênis.

Fizemos praticamente um aquecimento, para mim foi uma experiência diferente, jogo com os caras da minha idade, da minha habilidade ou melhores e com as crianças, mas desta vez foi diferente. Foi como dar um presente a quem você gosta, foi como usufruir da sua capacidade de cidadão, fazer algo útil.

Não sei ao certo passar o que senti, mas foi algo de bom!

Para ele, sem palavras!

Nosso amigo ganhou um parceiro de tênis!

Este post, deve servir para lembrarmos quanto é difícil envelhecer e ser percebido.

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O que eu não faria com, e por você.

Você já observou a forma sentimental e comportamental, dos pais com filhos especiais, aqueles que possuem algum tipo de deficiência, dificuldade ou restrição?

Podemos citar: amor incondicional, tolerância, paciência, aprendizado, ensinamento, dedicação e muita, mas muita convivência, fazendo desse ser uma pessoa feliz e realizada.

É emocionante ver pessoas agindo desta forma para com os filhos, mas há quem diga que se fizéssemos isso com as crianças não especiais, estaríamos criando seres mal acostumados, mimados, sem limites e etc.

Bom, pode ser que, num primeiro momento possa parecer que assim seria, mas esquece-se de um importante detalhe; estamos falando de doação e entrega de sentimento, emoção, amor e não coisas materiais.

Desde quando amor, tolerância, paciência, aprendizado, dedicação e convivência se podem comprar? Se tais sentimentos estivessem à venda, seriam sentimentos falsos, superficiais e apenas pontuais, pagou levou.

Pois é, muito mais do que vídeo game, brinquedos, roupas, babás e monitores, as crianças precisam é de pai e mãe, ou do responsável em criar. Pai, mãe e responsáveis, não sendo patológicos, criarão e deixarão  se criarem.

Claro, as crianças também precisam saber se virar, encarar a vida que um dia, terá rédeas em suas mãos, porém o que foi dito antes, é que o amor e a dedicação às ajudarão a serem fortes, com os valores da vida e da família. Todas terão condições de fazerem o melhor para com seus filhos, quando o momento chegar.

Este post baseia-se na história de pessoas que tem filhos especiais e que fazem a diferença com muito AMOR.

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Lealdade.

O que há conosco?

Desde criança ouvi que para sermos felizes, deveríamos ser coerentes com nossas atitudes; deveríamos acreditar naquilo que estávamos fazendo.

Deveríamos, dessa forma,  agir conforme nossa consciência, certa ou errada, mas de acordo com aquilo que aprendemos, absorvemos e acreditamos.  Assim, estaríamos sendo leais conosco.

Pois é, mas agora quase tudo é variável. Nossos conceitos, atitudes e modos variáveis de agir, indica que não dá mais, para sermos tão seguros com nossas convicções.

Bom até aí pelo que sei isso nos faz pessoas mais tolerantes e muitas vezes politicamente corretas.

Uma chatice!

Estamos sendo leais com nosso coração e nossos pensamentos? E aquilo que é a nossa verdade, a verdade de cada um, como fica?

Nossas crianças crescendo e vendo uma tremenda falta de coerência…

Já é tempo de voltarmos a ser leais conosco. O mundo tem mudado e nos exige uma capacidade de adaptação enorme, mas aceitarmos algo que não foi nos apresentado como correto, coerente e leal aos nossos ideais, é demais! O peso destes desencontros internos pode ser alto para quem ainda reflete.

Pergunte-se: tenho sido leal comigo mesmo?

A resposta deverá ser: nem sempre. E de nem sempre ou de vez em quando, vamos nos traindo, nos iludindo frente a coisas que não gostamos, mas aceitamos; coisas que pensávamos, nunca faríamos, mas estamos fazendo. Nem vou me estender muito, mas fica difícil posicionar-se, encarar em pé a todos aqueles que reprovam o que você acha disso ou daquilo.

De alguma forma, você acaba meio de lado, sabem como é…

Hoje vemos jovens procurando salários e não carreiras, amizades convenientes e não verdadeiras (será que ainda existe?), trocas e mais trocas…

Tudo isso irradia para o corpo e para a alma. Alma ainda existe sabiam disso!

E é a partir do estado dela que percebo pessoas envelhecendo com boniteza tal.  Conforta-me saber que há quem adquire sabedoria e usa isso na arte de viver bem.

Já faz um tempo que assisti ao filme: “A invenção de Hugo Cabret”, que além de ser uma história extremamente comovente, traz a imagem de uma criança perseverante, leal com aquilo que aprendeu de seu pai.

Dentre os muitos diálogos, há um que me chamou a atenção e cabe neste post:

“Se você perde seu propósito… é como se você estivesse quebrado.”

A Invenção de Hugo Cabret:

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Preconceito.

Em tempos de tantas lutas pela inclusão de direito iguais para os “desiguais”, os menos favorecidos, diferentes ou fora daquilo que nos foi informado e conceituado, é preciso ter coragem para sermos honestos, com nossas convicções.

Há uma frase que detalha o seguinte pensamento: ”A verdade nem sempre foi feita para ser dita”.

Mas…

Muito mais do que combater o preconceito à homofobia, o racismo, a violência, a intolerância, desamor, desrespeito ao próximo e ao diferente; o que vemos é que, parte desses movimentos possui outros tipos de interesses. Neste caso, “a causa” perde sua força em pouco tempo; basta uma nova tragédia, para que a anterior saia dos noticiários e caia no esquecimento.

É necessário termos muito cuidado com o que falamos ou escrevemos, pois tem gente que só está aí para interpretar de forma errada e conveniente alguns pensamentos expostos.

Muitos políticos se arvoram em defender classes menos favorecidas, em busca de seus interesses e aliando-se a setores da sociedade que podem trazer-lhes algum benefício.

Creio que, todos nós, temos alguma forma de conceitos ou preconceitos impróprios ao que é diferente daquilo que temos como referência, seja a cor da pele, o tipo de cabelo, a forma e as dificuldades físicas que cada um possui, seja o nível de estudo, o cheiro que cada um exala, as roupas que usa, o carro que possui, as viagens pode fazer, a condição social ou escolha sexual, ou até o gênero de música que ouve; enfim, uma porção de coisas, que se forem muito diferentes do que cada um considera o certo, o outro passa a ser diferente.

Assim se inicia o processo de preconceito, e não importa o título recebido , pois diante das atitudes de repugnância surgem as consequências .

Bom, até ai nada muda; na infância, quando a criança, ainda inocente, inicia suas escolhas, por observações e sensações, ainda primárias e menos valorizadas, do que na vida adulta. Chega à adolescência, e com ela começam a aparecer de forma mais aguda, os primeiros sinais de intolerância.

Cabe aqui aos pais, professores e adultos próximos do adolescente, orientá-lo e ensiná-lo, de que somos todos iguais, embora com formas e comportamentos diferentes. O respeito deve existir, embora ninguém seja obrigado a orientar-se por nada que lhe desagrada.

Esse é o ponto!

Honestamente, se fossemos uma nação católica e tolerante, como desejam fazer com que pareça; tão cheia de calor e amor, tão acolhedora a todos os povos, como dizem, não precisaríamos de programas para aceitação dos negros, homossexuais, miseráveis, sem terra, teto e sei lá mais a quem.

Ainda temos um longo caminho a percorrer até nos tornarmos uma nação de verdade; as desigualdades são muito grandes, e essa sensação de que todos podem roubar, enganar, mentir para se dar bem, mina o discurso, de quem tem caráter, virtude e tenta caminhar pelo lado correto.

Esse processo deve iniciar-se em casa, é a tal da educação de base familiar. Ainda acredito na educação de berço, lembram-se desse termo?

Mas aqui, e em tantos outros lugares, as coisas não funcionam assim. Se puderem observar, com olhos mais abertos, verão que em seus ambientes de trabalho, amigos e familiares, podem estar vivenciando, algo relacionado ao tema.

É  dentro das nossas casas, entendendo as pessoas a nossa volta, na escola, no trabalho, no lazer, em cada espaço que ocupamos, podemos dar exemplos processo de aceitação sem descriminação.

E as crianças, nos copiam…

Cada ser pode e deve aceitar o que bem lhe convier, mas um NÃO CONCORDO, não pode ser manifestado e aceito, através da violência. Da mesma forma que, devemos poder ser livres na forma de expressão, ao que achamos justo.

Quando começam a criar muitas leis e regras disto ou daquilo, vê-se aumentar as manifestações de ignorância, violência, e rejeição, por algo que vem imposto, e em desacordo com a opinião de outros.

Estamos desaprendendo de conviver socialmente, há uma impaciência geral com tudo.

Há pessoas que se valem demais através de valores supérfluos. Ainda há pessoas que se balizam demais nas aparências, influenciados por opiniões pessoais de outros, ou ainda pela força da mídia capitalista. Aos poucos, vemos ruir uma sociedade desprovida de preconceitos em sua origem, onde não havia modelos ideais.

É claro que há muitas distorções de comportamento, mas é preciso olhar com olhos menos críticos, pois muitas vezes esses exageros são determinados justamente pela necessidade dos diferentes se imporem, para serem aceitos.

Devemos agir e enfatizar aquilo de bom que existe em cada um, buscando uma maior harmonia entre todos.

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Conto de Natal.

Contaram-me como verdade.

Repasso acreditando. Época de Natal quando tudo deve ser fraternidade, alegria, educação, amor ao próximo. Em um grande supermercado de Novo Hamburgo, na fila do caixa, um senhor era atormentado pelo carrinho de trás. Empurrado por um menor, sob os olhares complacentes da mãe, a criança empurrava o veículo para frente e para trás, tendo como alvo as canelas do infeliz cliente.

Com justa irritação, após várias batidas, o homem virou-se para reclamar da postura do menino. E ao dialogar com a mãe do mesmo, chamou a atenção dos demais presentes à fila ou nas filas ao lado. Longe de simplesmente agradecer a reclamação e tomar as providências que o caso merecia, a mulher saiu-se com esta: “Meu filho ainda é pequeno e estou criando ele com liberdade!” Uma afirmação desta natureza é uma aberração e, claro, todos se espantaram e aguçaram os ouvidos.

O próximo passo seria o cidadão dar um puxão de orelhas no moleque. No moleque, mas quem merecia era a mãe, pensavam…

E aí, a surpresa foi geral. Atrás, na fila, havia outro homem que resolveu bancar o Papai Noel. O bom velhinho que educa as crianças e exempla os pais quando necessário. Pois este, sem maiores delongas, abriu a embalagem de ovos que levava, tirou um deles e simplesmente encostou-o na cabeça da distinta dama, esmagando-o…

Vocês podem imaginar? Eu fiquei imaginando e disse que não podia ser verdade! Mas havia uma testemunha presencial. E a história continuou: espantada com a ação, a clara e a gema escorrendo pelos seus cabelos, a mulher virou-se para trás aos gritos: “Mas o que o senhor está pensando?” E o cidadão, comprazido: “Eu também fui educado com liberdade!” E então, como pano de fundo desta história destes dias de Natal em supermercados, a platéia presente iniciou uma salva de palmas, enquanto a mulher, deixando seu carrinho para trás, fugia para o estacionamento…

Estas coisas é que fazem falta no Brasil. Bendito Natal. Feliz Natal para os amigos e leitores!

Fonte: Jornal Agora MS.

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A Impermanência e os Ciclos da Vida.

Em tempos de tantos efeitos superlativos e condições impostas e fundamentais para sermos felizes e realizados, resolvi dividir com mais pessoas o texto abaixo.

Parece que não há mais espaço para apenas se viver em paz, sem necessidade de aparentarmos algo que não é real.

As palavras do texto abaixo, se encaixam com os que ainda têm condição de entender que viver bons a maus momentos é algo normal.

Existem ciclos de sucesso, como quando as coisas acontecem e dão certo, e os ciclos de fracasso, quando elas não vão bem e se desintegram. Você tem de permitir que elas terminem, dando espaço para que coisas novas aconteçam ou se transformem.

Se nos apegamos às situações oferecemos uma resistência nesse estágio, significa que estamos nos recusando a acompanhar o fluxo da vida e que vamos sofrer. É necessário que as coisas acabem, para que coisas novas aconteçam. Um ciclo não pode existir sem o outro.

O ciclo descendente é absolutamente essencial para uma realização espiritual. Você tem de ter falhado gravemente de algum modo, ou passado por alguma perda profunda, ou por algum sofrimento, para ser conduzido à dimensão espiritual. Ou talvez o seu sucesso tenha se tornado vazio e sem sentido e se transformando em fracasso.

O fracasso está sempre embutido no sucesso, assim como o sucesso está sempre encoberto pelo fracasso. No mundo da forma, todas as pessoas “fracassam” mais cedo ou mais tarde, e toda conquista acaba em derrota.

Todas as formas são impermanentes….

Um ciclo pode durar de algumas horas a alguns anos, e dentro dele pode haver ciclos longos ou curtos. Muitas doenças são provocadas pela luta contra os ciclos de baixa energia, que são fundamentais para uma renovação. Enquanto estivermos identificados com a mente, não podemos evitar a compulsão de fazer e a tendência para extrair o nosso valor pessoal de fatores externos, tais como as conquistas que alcançamos.

Isso torna difícil ou impossível para nós aceitarmos os ciclos de baixa e permitirmos que eles aconteçam. Assim, a inteligência do organismo pode assumir o controle, como uma medida autoprotetora, e criar uma doença com o objetivo de nos forçar a parar, de modo a permitir que uma necessária renovação possa acontecer.

Enquanto a mente julgar uma circunstância “boa”, seja um relacionamento, uma propriedade, um papel social, um lugar ou nosso corpo físico, ela se apega e se identifica com ela. Isso faz você se sentir em relação a si mesmo e pode se tornar parte de quem você é ou pensa que é.

Mas nada dura muito nessa dimensão, onde as traças e a ferrugem devoram tudo. Tudo acaba ou se transforma: a mesma condição que era boa no passado, de repente, se torna ruim. A mesma condição que fez você feliz agora faz você infeliz.

A prosperidade de hoje se torna o consumismo vazio de amanhã. O casamento feliz e a lua de mel se transformam no divórcio infeliz ou em uma convivência infeliz. A mente não consegue aceitar quando uma situação à qual ela tenha se apegado muda ou desaparece. Ela vai resistir à mudança.

É quase como se um membro estivesse sendo arrancado do seu corpo.

Isso significa que a felicidade e a infelicidade são, na verdade, uma coisa só. Somente a ilusão do tempo às separa.

Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz. Nesse estado, nada depende de as coisas serem boas ou ruins…

Observe as plantas e os animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é e a se entregar ao Agora.

Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser.

Deixe que eles lhe ensinem o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro.

Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.

Do livro Praticando o Poder do Agora de Eckhart Tolle.

Fonte: Uol Mais > http://mais.uol.com.br/view/3ri27wiyhzjw/a-impermanencia-e-os-ciclos-da-vida-04024D9A386ED8990326?types=A& .

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Pilates.

O método começa a ser indicado por médicos e ganha espaço dentro dos hospitais para auxiliar na recuperação de males como dor, câncer e doenças neurológicas.

As razões para se buscar o Pilates são as mais variadas. Há desde os desejosos de esculpir o corpo (inspirados por celebridades como a cantora Madonna, que credita parte de sua boa forma à técnica) até os interessados em exercícios capazes de ajudar na prevenção ou na recuperação de problemas como dores e lesões. Como anseios tão diferentes cabem dentro de um mesmo método? “Pilates se preocupou em criar uma técnica que trabalha a saúde como um todo”, considera Inelia Garcia, uma das primeiras instrutoras do método no Brasil e hoje dona de um império com mais de 47 estúdios e dez mil alunos espalhados por todo o País. “O corpo torna-se mais forte, flexível e resistente”, diz. “Na parte mental, os exercícios melhoram a concentração e a memória. E o trabalho com a respiração ajuda no controle das emoções”, completa.

Fonte: ISTOÉ.

Leia o artigo e veja um vídeo demonstrativo da técnica em: http://www.istoe.com.br/reportagens/164519_A+FORCA+DO+PILATES .

Indicação para Pilates em Santos-SP: Fisioterapeuta Rose Cárfaro / Tel.: 13 – 32323242 / Blog: rosecarfaro.blogspot.com / email: rcarfaro@uol.com.br .

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A mesa.

Em recente conversa, sobre a disposição de se alcançar sucesso ou o sonho de vida, ocorreu-me uma lembrança muito forte e presente, pois faz até hoje, parte da minha trajetória, profissional e como ser humano; minha primeira mesa como dentista, recém formado.

Volto no tempo, para uma pequena explanação, pertinente ao tema.

Lembro-me da primeira mesa que ficou marcada em minha vida, foi uma pequena e simples mesa de cozinha onde, além de minhas primeiras refeições, era um lugar de brincadeiras. Eu e mais tarde, meu irmão, fazíamos acampamentos debaixo dela. Cobríamos seu tampo com um lençol e ficávamos embaixo “acampando”, contando histórias imaginarias e comendo as guloseimas que tínhamos disponíveis em casa.

Eram tempos de muita felicidade.

Com o passar dos anos, mudamos a mesa, trocamos por mesas mais requintadas; ainda brincávamos, mas havia outras finalidades para seu uso, refeições com toda a família, a união, as conversas, os acertos necessários, enfim a unidade familiar.

Fomos crescendo, mas os encontros na mesa de casa foram ficando mais difíceis.

As crianças da casa já eram jovens, cresciam por conta própria. Muitas vezes, tínhamos que marcar dia e hora, para nos reunirmos como antes.

Ainda era a mesa da casa, um ponto forte de reunião familiar. Algumas boas, outras nem tanto, mas éramos uma família.

A importância, o respeito, e o entendimento do significado da “mesa” na vida de cada um, fora compreendido.

Quando me formei, comprei minha primeira mesa de trabalho. Não tinha muito dinheiro, ou melhor, tinha bem pouco. Era um tempo onde ainda não entendia a questão mercadológica, nem me importava em impressionar alguém.

Fui à busca dela, numa loja de móveis usados, no centro da minha cidade. Achei a mesa e a cadeira, no valor exato que eu tinha.  Colei suas lascas de madeira, pintei seus pés, passei graxa para igualar a cor. Estava feliz, realizado pela compra e recuperação que fiz em minha primeira mesa. Não tinha a exata dimensão e nem me importava, com o que os pacientes poderiam pensar sobre ela.

Havia um orgulho enorme em ter conseguido minha primeira mesa.

Essa mesa me trouxe vários pacientes, consegui ganhar meus primeiros honorários como dentista. Os pacientes estavam próximos ao profissional. Não havia distanciamento entre nós, minha mesa colaborava para isso.

Quando consegui ganhar um pouco mais, fiz minha primeira troca de aparelhos do consultório, comprei uma mesa maior; mas ainda assim, era simples, só que dessa vez, nova. Foi um grande salto para mim.

Tornava-me mais profissional, mantinha uma aparência melhor, que sabia ser importante no dia a dia.

A mesa é um lugar sagrado, dentro da sua casa, no trabalho ou em qualquer ambiente que esteja.

Deveríamos prestar mais atenção ao teor de nossas conversas, às pessoas que se sentam junto a ela, e acima de tudo, respeitar cada momento em torno da mesma.

Minha mesa atual tem 16 anos, eu a adoro, é clássica e me trouxe inúmeras alegrias. Nessa compra houve um fato interessante; quase comprei a mesa errada.

O proprietário da loja estava me atendendo e insistia  na venda de uma mesa muito imponente, fria, enorme. Era tão grande que, de um lado para o outro, não havia chance de um aperto de mão. O tampo era enorme e distanciava as pessoas.

E foi isso que ocorreu na hora de despedir-me do proprietário da loja, não consegui chegar até o aperto de mão.

Mesmo com todos os apelos comercias do dono, percebi que aquela mesa não era para mim.

Definitivamente, esse distanciamento para com as pessoas, não é a forma de eu lidar com meus pacientes e pessoas que recebo.

Comprei uma menor, essa que tenho até hoje, e que não vejo necessidade, nem tenho vontade, de trocar.

Estas palavras, com muitas informações pessoais, foram escritas para valorizar o quanto é importante conviver, olhar, ouvir, receber, estar próximo e conectado com as pessoas que se sentam em torno de nós, partilhando a intimidade de uma mesa.

Não importa o tamanho da mesa, o material estrutural, ou a beleza, o que vale, são as condições humanas que cercam os relacionamentos. Cada vez mais, devemos recorrer ao que era comum e importante em nossa vida familiar. As refeições em família, as reuniões com amigos e parentes, as conversas para acertos necessários, enfim a convivência com as pessoas que amamos e fazem parte da nossa vida cotidiana, ou não.

Não precisamos de mesas imponentes, precisamos de mesas com pessoas adoráveis.

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