Odontologia e sua Saúde Geral.

Periodontite e o diagnóstico de diabetes.

A função dos cirurgiões-dentistas vai além do cuidado com a saúde bucal de seus pacientes, eles também são importantes no diagnóstico de doenças sistêmicas mais comuns como o diabetes. Um estudo feito no Japão pelo Ehime Dental Diabetes Study Group revelou que o diabetes e a periodontite andam de mãos dadas.

A pesquisa com 716 pacientes analisou as amostras casuais do nível de glicose no sangue e as medidas da profundidade da bolsa periodontal, juntamente com a capacidade de reabsorção.

Fonte: INPN .

Leia o artigo na íntegra: http://www.inpn.com.br/Materia/Noticias/132374 .

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O consumo de fumo e álcool destrói parte da microbiota bucal saudável.

O consumo do fumo além de causar inúmeras doenças, causa a perda de cerca de 35% das bactérias que fazem parte de uma biodiversidade necessária para um equilíbrio de saúde bucal.

O álcool também acaba com este equilíbrio natural das bactérias, só que em proporção menor, cerca de 20%.

Leiam o artigo em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/12/1568565-fumar-mata-35-das-bacterias-da-boca.shtml .

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Diretrizes para a atenção à pessoa com Síndrome de Down.

Seguem dois links interessantes destinados a cuidados de pessoas com Síndrome de Down.

Condutas para o atendimento desse grupo populacional: http://pt.scribd.com/doc/137474123/Diretrizes-Cuidados-Sindrome-Down .

Cuidados bucais para portadores de Síndrome de Down: http://www.odontomagazine.com.br/2013/12/12/cuidados-bucais-aos-portadores-da-sindrome-de-down/ .

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Hálito de acetona pode indicar doença cardíaca.

Um estudo realizado no Instituto do Coração (Incor), pela Faculdade de Medicina e pelo Instituto de Química da USP, identificou uma substância produzida pelo corpo humano capaz de funcionar como uma espécie de marcador de gravidade da doença.

A substância é a acetona, que exala um odor característico.

A partir de uma observação clínica, na qual foi constatado um odor exalado pelos pacientes com insuficiência cardíaca, os médicos Fabiana Goulart Marcondes Braga e Fernando Bacal elaboraram um estudo para verificar uma possível relação entre o odor exalado pelo hálito dos pacientes e a enfermidade.

“Entrávamos no quarto de um paciente com estágio avançado da doença e percebíamos que havia um cheiro diferente. Porém, o paciente que vinha ao consultório, com a mesma doença mas em estágio menos grave, não exalava o mesmo odor. Não se tratava de mau-hálito, mas um cheiro meio adocicado, e a partir disso fomos buscar o que poderia ser,” conta Fabiana.

O nível de acetona exalado pelos pacientes cardíacos graves é cerca de 10 vezes maior do que nas pessoas saudáveis.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=substancia-halito-indica-gravidade-insuficiencia-cardiaca&id=8764&nl=nlds .

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Café reduz risco de câncer oral.

Segundo um estudo realizado pela Sociedade Americana de Câncer, há evidências entre o consumo de café com cafeína e a mortalidade por câncer oral de boca ou faringe.

Os autores afirmam que pessoas que bebem quatro ou mais xícaras de café por dia têm cerca de metade do risco de morte desses tipos de câncer – que são frequentemente fatais – em comparação com aqueles que nunca ou só ocasionalmente bebem café.

Os autores dizem que serão necessárias mais pesquisas para elucidar os mecanismos biológicos que atuam para gerar esse efeito.

Estudos epidemiológicos já indicaram que a ingestão de café está associada com a redução do risco de uma série de doenças, incluindo diabetes tipo 2,depressão entre mulheres, problemas cardíacos, câncer de próstata, Mal de Alzheimer e câncer oral/faríngeo.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cafe-reduz-risco-cancer-oral&id=8435&nl=nlds .

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Nível do estresse medido na saliva.

O cortisol é o hormônio ligado ao estresse, é um esteroide produzido pelo córtex adrenal e estimulado pelo hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), que é produzido na glândula pituitária.

Ele está envolvido em uma série de sistemas, desempenhando um papel relevante no sistema músculo-esquelético, na circulação do sangue, no sistema imunológico, no metabolismo das gorduras, carboidratos e proteínas e no sistema nervoso.

O nível de cortisol na saliva é um indicador preciso da capacidade de uma pessoa tomar decisões acertadas em uma situação estressante.

A Universidade de Granada (Espanha) fez um trabalho de pesquisa onde puderam relacionar o estresse e cortisol.

As pesquisadoras expuseram as voluntárias a situações estressantes usando tecnologias de realidade virtual.

O estudo analisou apenas mulheres porque as mulheres saem-se sistematicamente melhor do que os homens na tomada de decisões sob condições de incerteza, conforme medido por um teste padrão conhecido como Iowa Gambling Task.

Os níveis de cortisol foram medidos na saliva das participantes em quatro momentos: antes do teste, imediatamente após o teste, e 10 e 20 minutos depois do teste.

Os exames revelaram que as voluntárias que não têm grande habilidade de tomada de decisão têm níveis de cortisol na saliva significativamente mais elevados do que aquelas que saíram-se bem nas decisões.

As pesquisadoras explicam a relação propondo que a capacidade de tomar decisões é um elemento importante para que a pessoa lide com o estresse.

Isso significa, segundo elas, que os efeitos do estresse psicológico nas pessoas saudáveis com baixos níveis de cortisol podem ser mais brandos.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exame-saliva-revela-capacidade-tomar-decisoes&id=8436&nl=nlds .

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Triclosan e sua toxidade.

O triclosan é um agente antibacteriano largamente usado em sabonetes, desodorantes, pastas de dentes, enxaguadores bucais, roupas, carpetes, brinquedos e até em sacos de lixo.

O problema é que os estudos mais recentes demonstram que o produto está longe de ser seguro para a saúde humana.

O estudo documentou que o antibacteriano inibe as contrações musculares em nível celular.

Experimentos feitos em animais mostraram que o triclosan faz com que peixes nadem mais lentamente e camundongos percam a força muscular.

“O triclosan está nas casas de virtualmente todo o mundo e está por toda a parte no meio ambiente,” disse o Dr. Pessah. “Essas descobertas mostram que o químico deve ser motivo de preocupações para a saúde tanto humana quanto do meio ambiente.”

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=triclosan-precisa-urgentemente-monitorado&id=8281&nl=nlds .

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Bactérias orais x câncer de pâncreas.

Um novo estudo descobriu associações significativas entre anticorpos para várias bactérias orais eo risco de câncer de pâncreas, adicionando suporte para a ideia emergente de que as condições aparentemente distantes médicos estão relacionados.

O estudo de amostras de sangue de mais de 800 adultos europeus, publicado na revista Gut , descobriram que os níveis elevados de anticorpos para uma das estirpes de bactérias infecciosas mais periodontais de Porphyromonas gingivalis foram associadas com um risco duas vezes maior para o cancro pancreático. Enquanto isso, sujeitos do estudo com altos níveis de anticorpos para alguns tipos de inofensivos “comensais” bactérias orais foram associados com um risco de 45 por cento menor de câncer de pâncreas.

O câncer de pâncreas, o que é difícil de detectar e mata a maioria dos pacientes dentro de seis meses do diagnóstico, é responsável por 40 mil mortes por ano nos Estados Unidos.

Leia o artigo na íntegra: http://www.sciencedaily.com/releases/2012/09/120918121547.htm .

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O controle no uso de antibióticos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou os esforços dos governos em recomendar a redução da indicação do uso de antibióticos em tratamentos médicos.

Apenas na Tailândia, houve uma redução de 46%.

O uso inadequado de antibióticos pode levar à resistência de bactérias ao medicamento e à baixa imunidade do paciente.

De acordo com a OMS, a resistência aos antibióticos leva ao prolongamento de doenças e ao maior risco de complicações e até de morte.

“A resistência antimicrobiana evoluiu e passou a ser uma ameaça à saúde mundial”, diz o estudo sobre o uso desse tipo de medicamento, lançado em Genebra, na Suíça, intitulado A Ameaça na Evolução da Resistência Antimicrobiana – Opções de Ação.

No texto há referências sobre o histórico dos antibióticos que, durante décadas, foram utilizados para o tratamento de doenças como tuberculose,malária, AIDS, influenza e muitas infecções bacterianas.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, alertou que o primeiro passo para combater o uso indiscriminado desse tipo de medicamento é a prescrição adequada.

“Isso inclui a prescrição de antibióticos de forma adequada e somente quando necessário. [É necessário lembrar que é obrigatório] seguir o tratamento corretamente, limitando o uso de antibióticos, para fins terapêuticos,” disse a diretora-geral.

No Brasil, desde 2010, o governo tem adotado uma rígida conduta para a comercialização de antibióticos.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=oms-controle-uso-antibioticos&id=7517&nl=nlds .

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Falta de higiene bucal aumenta risco de infecções em pacientes internados.

A falta de tratamento dentário aumenta a possibilidade de graves infecções a pacientes internados nas unidades hospitalares de Sergipe. É que o Estado ainda não possui o serviço de odontologia no ambiente hospitalar. A importância desse atendimento é o foco principal do Fórum de Odontologia Hospitalar que será realizado, pela primeira vez, em Sergipe nesta sexta-feira (10). O tema será ministrado pela cirurgiã dentista Teresa Márcia de Morais, coordenadora do Departamento de Odontologia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira- AMIB.

A boca é uma das portas de entrada para infecções, principalmente a respiratória. Se não estiver limpa, facilita a proliferação das bactérias. Se não tratadas, elas podem comprometer o quadro clínico do paciente, especialmente dos entubados, além de atrasar o processo de alta. É o que explica o cirurgião-dentista, José Augusto Santos, coordenador de cursos do Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE).

A situação é ainda mais grave nas Unidades de Terapia Intensiva, onde a falta de higienização bucal pode causar até pneumonia ao paciente, doença responsável por 30% das mortes nesse ambiente. “A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTIs. O papel do cirurgião dentista nesse ambiente pode auxiliar muito na diminuição de infecções graves, pois porcentagem considerável dessas infecções começa pela boca”, reforça o dentista.

Fonte: G1.

Leia o artigo na íntegra: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2012/02/falta-de-higiene-bucal-aumenta-risco-de-infeccoes-em-pacientes-internados.html .

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O hálito revelando doenças.

O futuro do diagnóstico médico pode estar em um aparelho analisador do hálito.

Já existem diversos tipos de narizes eletrônicos, capazes de detectar o câncer e outras doenças.

Diversas pesquisas têm indicado que o faro dos cães é preciso o suficiente para detectar se uma pessoa está doente ou não.

Com base nessas evidências, os cientistas querem agora desenvolver um aparelho multiuso, capaz de fazer diagnósticos reais a partir do hálito.

O desenvolvimento mais recente na área acaba de ser apresentado pela equipe da Dra. Fariba Assadi-Porter, da Universidade Wisconsin-Madison (EUA).

O aparelho, simples, mas muito sensível, é capaz de distinguir entre um estado sadio e uma situação anormal do metabolismo da glicose sem precisar coletar uma amostra de sangue – apenas analisando o hálito da pessoa.

Muitas doenças, incluindo diabetes, câncer, além das infecções, alteram o metabolismo do corpo de formas muito características.

O que as pesquisas estão mostrando é que essas alterações bioquímicas podem ser detectadas pelo hálito muito antes que os sintomas tradicionais da doença apareçam.

Alguns estudos mostram que o hálito pode indicar alguns estados patológicos apenas algumas horas depois que o quadro se instalou, como no caso de algumas infecções.

“Com esta metodologia, nós otimizamos técnicas para rastrear rotas metabólicas que são perturbadas pelas doenças,” disse a Dra. Fariba. “Ela é barata, rápida e o mais sensível método de diagnóstico [desenvolvido até agora].”

O analisador de hálito conseguiu detectar em animais sintomas metabólicos similares aos que ocorrem em mulheres com síndrome do ovário policístico, uma desordem endócrina que causa de cistos no ovário até infertilidade.

Umas das vantagens dos exames de análise do hálito é que eles avaliam o funcionamento do corpo inteiro com uma única medição.

Além de simplificar o diagnóstico, um aparelho assim, quando totalmente desenvolvido, poderá dar um feedback rápido sobre a eficácia dos tratamentos adotados.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=analisador-halito-revela-doencas-antes-sintomas&id=7429&nl=nlds .

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HPV oral é mais comum entre os homens.

A infecção oral pelo HPV (Papilomavírus Humano) é mais comum entre os homens do que entre as mulheres.

Enquanto o HPV entre as mulheres vem sendo discutido entre as autoridades de saúde há muito tempo, só mais recentemente se reconheceu que o HPV também é coisa de homem.

A nova descoberta – da maior prevalência do HPV oral em homens – pode explicar porque os homens são mais suscetíveis ao desenvolvimento dos cânceres de cabeça e pescoço, associados ao vírus.

Pacientes com HPV oral tipo 16 (HPV-16) têm até 14 mais chances de desenvolver um desses dois tipos de câncer.

A correlação entre o HPV e o câncer oral somente foi estabelecida em 2007, por isso ainda não se sabe muito bem como detectar ou prevenir esses tipos de câncer.

A nova pesquisa, realizada nos EUA, mostrou que 7% da população entre 14 e 69 anos de idade possuem o HPV oral.

A surpresa é que o vírus é três vezes mais comum entre os homens (10,1%) do que entre as mulheres (3,6%).

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hpv-oral&id=7379&nl=nlds .

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Spray bucal para tratar dependência da maconha.

Pesquisadores na Austrália começaram a testar um borrifador bucal com substâncias derivadas da canabis e utilizado em tratamentos contra a esclerose múltipla para combater a dependência à maconha, informaram hoje fontes da pesquisa.

O fármaco, chamado Sativex, começou a ser tetado em Sydney e na vizinha Newcastle para diminuir os efeitos da síndrome de abstinência, que provoca insônia, mudanças de humor e desejos.

A diretora do Centro Nacional de Prevenção e Informação sobre Maconha, Jan Copeland, disse à emissora local “ABC” que o spray é “um produto elaborado de uma planta orgânica” e se parece ao tratamento contra o tabagismo na qual se substitui a nicotina.

O borrifador bucal tem dose mínimas de seu princípio ativo, o THC (tetrahidrocanabinol), para evitar que o paciente fique narcotizado e ajudar a reduzir seu consumo de maconha.

Também tem grandes doses de ácidos carboxílicos que ajudam a diminuir a ansiedade e tem efeitos antipsicóticos.

Fonte: UOL.

Leia o artigo na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/01/09/spray-bucal-para-tratar-dependencia-da-maconha-e-testado-na-australia.jhtm .

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Resistência bacteriana a antibióticos IV.

É cada vez mais frequente encontrar cepas de bactérias multirresistentes a antibióticos em ambientes hospitalares.

Essa resistência é conferida através de mutações no cromossoma bacteriano ou pela recepção de genes provenientes do meio ambiente ou de outras bactérias.

Duas equipes de pesquisadores portugueses agora descobriram que, ao contrário do que seria de se esperar, a acumulação de ambos os mecanismos na bactéria Escherichia coli (E. coli) frequentemente aumenta a capacidade de sobrevivência e divisão das bactérias.

O estudo, publicado na revista científica PLoS Genetics, foi feito por cientistas da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Estes resultados contribuem para explicar o rápido desenvolvimento de multirresistências e obrigam a repensar estratégias de utilização de antibióticos para combater infecções bacterianas.

Geralmente a recepção de novos genes – através de pedaços de DNA denominados plasmídeos – ou o aparecimento de uma mutação no cromossoma bacteriano, são prejudiciais à bactéria e acarretam um custo, por exemplo, uma redução na sua taxa de divisão.

“Pense no que aconteceria se você abrisse o seu computador e mudasse uma peça aleatoriamente ou algumas ligações do processador; você esperaria que o computador passasse a trabalhar melhor ou pior?” exemplifica o Dr. Francisco Dionísio, coordenador do estudo.

No entanto, o que Francisco Dionísio e os seus colegas provaram foi que computadores e bactérias não podem ser diretamente comparados.

Quando, numa célula bacteriana, onde já existe um plasmídeo que confere resistência a um antibiótico, ocorre uma mutação em 10% das combinações, a taxa de divisão das bactérias aumenta, ao contrário do que seria de esperar.

Da mesma forma, quando bactérias já resistentes a um antibiótico devido a mutações no cromossoma recebem um plasmídeo com genes de resistência a vários antibióticos, a taxa de reprodução aumenta em 32% das combinações.

Leia o ártigo na íntegra.

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=resistencia-bacteriana-antibioticos&id=6806&nl=nlds .

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Ação do Própolis na Odontologia.

O professor de patologia bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vagner Rodrigues Santos, tem realizado estudos dos efeitos do própolis verde em micro-organismos que causam lesões na boca, como gengivite, candidíase, cárie, aftas e herpes. Inicialmente foi feito um trabalho com extrato alcóolico e gel de própolis em pacientes portadores de candidíase bucal. “O resultado mostrou-se eficaz quando comparado com outros antifúngicos usados para esse tratamento”, revela Santos.

A pesquisa conta com a participação de mestrandos e docentes da unidade, alunos de iniciação científica, professores do Departamento de Química, do Instituto de Ciências Exatas (Icex), da Escola de Farmácia e da Faculdade de Odontologia. Há dois anos, o grupo passou a oferecer atendimento especial a pessoas com câncer de cabeça e de pescoço que têm disfunção provocada pela radioterapia, conhecida como “boca seca”, caracterizada por pouca ou nenhuma produção de saliva. Segundo o professor, a saliva protege a boca e controla o crescimento exagerado de micro-organismos potencialmente patogênicos. Se ela existe em quantidade insuficiente, a pessoa pode desenvolver mucosite (inflamação da mucosa) com sobreposição de outras doenças, como a candidíase bucal, popularmente chamada de sapinho. “Esse quadro deixa o paciente mais vulnerável. Ele sente dor até mesmo quando fala ou se alimenta”, diz Santos.

Para aliviar o mal-estar, o grupo de pesquisa criou um gel à base de própolis que lubrifica a boca e traz conforto. Os resultados mostram que pacientes submetidos ao processo não desenvolvem mucosite, e, quando ela já existe, a complicação regride. “Em muitos pacientes, quando aplicamos o gel, a mucosite desaparece em até uma semana. E quando o gel é aplicado antes da radioterapia, a inflamação nem chega a aparecer. Isso se justifica pelos efeitos analgésico, anti-inflamatório e antimicrobiano do própolis”, diz o professor.

O grupo também já fez uso do própolis contra a cárie. Foram identificados 14 extratos de própolis disponíveis no mercado de Belo Horizonte, vários deles provenientes de outros estados. As amostras foram utilizadas em testes in vitro para combater os micro-organismos patogênicos. Os experimentos mostraram que todas eles eliminam e inibem o crescimento desses micro-organismos danosos à saúde bucal em maior ou menor grau.

O professor conta que foi feita uma pesquisa com alguns voluntários com alta susceptibilidade a cáries. Por motivos que podem envolver genética, questões sociais e hábitos de higiene, essas pessoas têm entre 100 milhões e um bilhão de bactérias na boca, número suficiente para causar cáries. Quando elas utilizam o gel e o enxaguante bucal à base de própolis por 20 dias, esse número cai para entre 10 mil e 100 mil.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Diário de Pernambuco.

http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=20110627084942.

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Higiene bucal x Fertilidade.

Um estudo realizado na Austrália sugere que problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina.

A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália sugere que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade de uma mulher quanto a obesidade, fazendo com que elas demorem em média dois meses a mais para engravidar.

Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses.

De acordo com os pesquisadores, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capazes de prejudicar o funcionamento normal do corpo.

A doença periodontal, também conhecida como periodontite, já foi ligada à doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto, além de baixa qualidade do esperma em homens.

“Até agora não existiam estudos publicados que investigavam se a doença nas gengivas pode afetar as chances de uma mulher conceber, então este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores que podem ser modificados para mulher melhorar as chances de uma gravidez”, afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=falta-higiene-bucal-afeta-fertilidade9&nl=nld&id=667s .

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A boca revela sua saúde.

O site “Minha Vida – saúde, alimentação e bem estar” , disponibiliza um quiz de perguntas para ver se o internauta sabe quais são as implicações de problemas bucais com outras doenças e estados do corpo humano.

Além de você se fazer o teste, as respostas possibilitam um pequeno aprendizado sobre o tema.

Confira em: http://minhavida.uol.com.br/teste/questionario.aspx?testeID=109.

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Câncer de boca correlacionado com o sexo oral.

Em uma década, dispararam no país os casos de câncer de boca e orofaringe relacionados à infecção por HPV (papilomavírus humano), transmitidos por sexo oral.

O índice de tumores provocados pelo vírus é três vezes superior ao registrado no fim da década de 1990. Não há um aumento do número total de casos, mas sim uma mudança no perfil da doença.

Antes, cânceres de boca e da orofaringe (região atrás da língua, o palato e as amígdalas) afetavam homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou alcoólatras.

Hoje, atingem os mais jovens (entre 30 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.

Uma recente análise publicada no periódico “International Journal of Epidemiology” mostra que, quanto maior o número de parceiras com as quais pratica sexo oral e quanto mais precoce for o início da vida sexual, mais risco o homem terá de desenvolver câncer causado pelo HPV.

No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos.

O HPV já está presente em 32% dos tumores de boca em pacientes abaixo dos 45 anos “”antes, o índice era de 5%. Por ano, o hospital atende 160 casos desses tumores.

“O aumento dos tumores por HPV é real, e não porque houve melhora do diagnóstico. Os casos relacionados ao tabaco vêm caindo, mas o HPV está ocupando o lugar”, diz o cirurgião Luiz Paulo Kowalski, do A.C. Camargo.

No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos 96 casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV. As mulheres respondem por 20% dos casos.

“Começa-se a notar um maior número de mulheres com esse câncer, por causa do sexo oral desprotegido”, diz o oncologista Gilberto de Castro Júnior, do Icesp.

No Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista, casos ligados ao HPV respondem por 30% dos cânceres da orofaringe, um aumento de 50% em relação à década passada, segundo o cirurgião André Lopes Carvalho.

“A maioria dos nossos pacientes tem o perfil clássico, de homens mais velhos que bebem e fumam. Mas estamos percebendo uma virada.” O Inca (Instituto Nacional de Câncer) desenvolve seu primeiro estudo sobre o impacto do HPV nos tumores orais. Segundo o cirurgião Fernando Dias, coordenador da área de cabeça e pescoço do instituto, o HPV de subtipo 16 é o que mais provoca câncer da orofaringe.

“O HPV está criando um novo grupo de pacientes. Por isso, é preciso reforçar a necessidade de fazer sexo oral com preservativo.” O Inca estima que, por ano, o país registre 14 mil novos casos de câncer de boca.

Segundo os especialistas, a boa notícia é que os tumores de orofaringe relacionados ao HPV têm um melhor prognóstico em relação àqueles provocados pelo fumo.
Paulo Kowalski afirma que eles respondem melhor à quimioterapia e à radioterapia e, muitas vezes, não há necessidade de cirurgia.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Folha.com .

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/920597-cancer-de-boca-causado-por-sexo-oral-avanca-no-brasil.shtml

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Resistência bacteriana a antibióticos III.

A resistência das bactérias aos antibióticos é um dos grandes problemas de saúde pública atual.

Mas uma nova descoberta aponta que, ao contrário do que os cientistas acreditavam até agora, a adaptação genética não é o único truque que as bactérias usam para escapar da destruição dos antibióticos.

Os microrganismos também têm uma segunda estratégia de defesa, chamada de persistência.

As células bacterianas “persistentes”, ou persistores, são temporariamente hiper-resistentes a todos os antibióticos de uma só vez.

Embora trace um quadro mais complicado do funcionamento das chamadas superbactérias, a descoberta pode também levar a novas abordagens mais eficazes para o tratamento da infecções resistentes a múltiplas drogas.

Em um artigo publicado no Journal of Medical Microbiology, cientistas da Bélgica demonstraram agora pela primeira vez a interação que ocorre entre os dois mecanismos – genético e persistência – para auxiliar a sobrevivência de bactérias.

Os persistores são capazes de sobreviver a níveis normalmente letais de antibióticos sem serem geneticamente resistentes à droga.

Essas células são uma importante causa de falha dos tratamentos, ainda que o mecanismo por trás do fenômeno da persistência ainda não seja totalmente compreendido pelos cientistas.

Os cientistas da Universidade Católica de Leuven descobriram que o número de células persistentes isoladas de infecções por Pseudomonas aeruginosa diminui quando a população de bactérias mostra resistência genética ao antibiótico fosfomicina.

A P. aeruginosa é um patógeno humano oportunista e uma importante causa de infecções hospitalares. Ela pode causar infecções fatais em pessoas que sofrem de fibrose cística.

Esta bactéria é notória por sua capacidade de desenvolver resistência a antibióticos comumente utilizados, e falhas nos tratamentos que a envolvem são comuns.

O professor Jan Michiels, que liderou o estudo, explica que as células persistentes são um dos principais contribuintes ao fracasso dos tratamentos.

“As células persistentes são produzidas em número reduzido, mas ainda assim, tornam quase impossível remover completamente a bactéria do paciente,” explica o professor Jan Michiels, coordenador do estudo.

“Em decorrência disso, a erradicação de infecções através de tratamentos com antibióticos geralmente leva muito tempo,” disse ele. “Nosso trabalho mostra que o tratamento com antibióticos também pode influenciar o número de persistores formados”.

Leia o artigo na íntegra. 

Fonte:  Diário da Saúde. 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=superbacterias-antibioticos-genetica&id=6114

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Doenças gengivais X Colesterol.

A Universidade Estadual de Campinas, no interior do estado de São Paulo, em recente pesquisa, colheu amostras de pacientes que tinham vasos sanguíneos obstruídos e que precisavam de algum tipo de intervenção cirúrgica.

O que descobriram é que 60 % dos pacientes tinham microorganismos de origem bucal no sangue. Desta forma, insere-se no perfil do portador de doenças cardiovasculares, a doença gengival como um dos agravantes do quadro clínico.

Além disso, as bactérias responsáveis pela doença gengival, quando entram nos vasos sanguíneos, aderem-se às moléculas HDL (colesterol bom) e as destroem. Neste momento estas moléculas deixam de “ajudar” a proteger as artérias através de seu combate ao colesterol ruim (LDL). Este acaba circulando livremente, aumentando os níveis de colesterol e assim o risco de distúrbio cardiovasculares.

Portanto, é fundamental que as pessoas se conscientizem que bem estar e saúde é um conjunto de atitudes que convirjam no cuidado da saúde em um todo.

Para os pacientes que não possuem mais os dentes e apenas implantes, é importante salientar que peri-implantite é uma afecção localizada em torno do implante e que contém basicamente as mesmas bactérias das doenças gengivais. Ou seja, quem tem implantes também deve ter muita atenção a qualidade de sua higienização e consultas periódicas no cirurgião dentista são fundamentais para manutenção da saúde bucal.

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