Odontologia e sua Saúde Geral.

Correlação entre Periodontite e Arterosclerose.

Há evidências científicas apontando uma relação entre a periodontite e o desenvolvimento da aterosclerose em humanos, um dos fatores de risco mais importantes para a doença cardiovascular.

 

Esta é a conclusão de uma revisão sistemática de nove publicações de pesquisas realizada em um estudo feito pela dentista Adriana Paiva Camargo Saraiva, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

 

A revisão identificou também que o tratamento periodontal é benéfico para controlar os riscos de desenvolvimento da aterosclerose.

 

O objetivo da revisão foi analisar as evidências científicas encontradas nos últimos dez anos entre a periodontite e aterosclerose em pessoas adultas.

 

O estudo é importante para subsidiar os profissionais de saúde no tratamento e na reflexão sobre a atenção à saúde do indivíduo como um todo, incluindo a saúde bucal.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=periodontite-aterosclerose&id=5249&nl=nlds

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Heliobacter pylori.

O Heliobacter pylori é uma bactéria que infecta exclusivamente o estômago humano. Há ainda outras espécies de bactérias do gênero Heliobacter, identificadas em outros mamíferos e aves, podendo algumas delas, infectar o homem, e estar relacionadas com doenças hepáticas.

 

O H. pylori, tem sua presença associada a várias doenças gástricas, como as úlceras pépticas, gastrites, cancros do estômago e outras. Podendo, muitas vezes, não manifestar sintomas significativos em diferentes estágios da doença.

 

Existem estudos, não conclusivos, ligando o H. pylori ao câncer gástrico. A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), a coloca como um carcinógeno grupo I.

 

Apenas em 1994 é que a comunidade médica através do National Institutes of Health (EUA), publicou uma nota declarando que úlceras gástricas recorrentes são causadas por H. pylori, bactéria recentemente descoberta, e recomendou que antibióticos fossem incluídos nos tratamentos. Até então o tratamentos focavam apenas a diminuição ou neutralização do PH ácido gástrico, justamente por acreditarem que, nenhuma bactéria poderia ser o agente causador das gastrites e outras moléstias relacionadas ao estomago, pois não poderia sobreviver muito tempo em ambientes extremamente ácidos.

 

O contágio da H. pylori, normalmente se dá por vias gastro – oral e ou feco – oral. A bactéria tem sido isolada nas fezes, saliva, e placas bacterianas de pacientes infectados. Estas contaminações ocorrem em situações de baixa condição de higiene pessoal e sanitária. O fator complicador aqui é que não conhecemos todos os lugares que frequentamos, por isso é importante ficar atento as condições de limpeza. Prefira locais conhecidos e com o maior número de itens descartáveis ou esterilizáveis.

 

A Odontologia também tem papel importante, na prevenção e no tratamento das moléstias como o H pylori, reduzindo sua população no biofilme dental. É importante um controle efetivo da higiene bucal para reduzir a infecção por essa via. Desta forma, nós odontólogos, também devemos atuar na prevenção e transmissão do H. pylori.

 

Seu diagnóstico pode ser feito de duas maneiras: um não invasivo e outro invasivo.


1.> Não invasivo: o mais popular é através do teste respiratório da uréia, no qual o individuo ingere uma solução de uréia contendo carbono marcado. Se a pessoa tiver o H. pylori com a degradação da uréia há liberação do carbono marcado que é exalado e detectado na respiração. Outros métodos não invasivos são: exames de sangue ou de fezes buscando a detecção de anticorpos anti-H. pylori.

 

2.> Invasivos: são os exames através de endoscopia digestiva alta com colheita de biópsias gástricas, sempre que necessárias. Este é o exame mais indicado, para fazer não só os testes de uréase, mas também a detecção histológica e imunohistoquímica da bactéria, bem como a cultura microbiana local.

 

O tratamento para as afecções com H. pylori deve ser proposto por médicos, podendo interagir com cirurgiões dentistas para um melhor prognóstico.
 

 

 

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O café I.

Agora você pode acrescentar mais uma característica positiva no café. Ao contrário do que dizem, pesquisadores descobriram que o café é capaz de inibir o crescimento de bactérias, sendo, portanto antibacteriano. Era o que faltava mesmo para o tão saboroso café.

 

Mas não há como negar outros efeitos não tão bons, como o de causar manchas nos dentes. É preciso ter cuidado com o que lemos.

 

Os cientistas pretendem utilizar o extrato bruto para usá-lo como princípio ativo contra as bactérias.

 

Resta saber se outros ingredientes, como a cafeína, estarão presentes neste extrato. E que sabor é que os adstringentes bucais terão, já que a maioria de nós tem como costume associar a boca limpa com o hálito de menta ou hortelã, obviamente proporcionando uma sensação de leveza.

 

O café, apesar de saboroso não trás esta sensação.

 

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Os dentes falam.

O dente pode ser mais uma das várias fontes que temos para obtenção de DNA, na condição in vivo. De acordo com o pesquisador da FOP, estudos posteriores serão feitos para avaliações das variáveis em relação ao tempo decorrido da morte, para também obter o DNA.

Nas condições in vivo existem outras formas mais accessíveis para obtenção do DNA como sangue, saliva, tecido muscular, cartilagens, porém em casos de acidentes onde os corpos estejam carbonizados, dilacerados ou em avançado estado de decomposição nem sempre há facilidade para obtenção do exame.

Um fato relevante é que em acidentes aéreos os dentes além de mostrarem-se preciosos para exames de identificação pessoal eles demonstram o que pode ter acontecido no acidente.

 

Neste último trágico acidente da Air France, uma revista de circulação semanal publicou que os dentes dos passageiros e tripulantes encontrados encontravam-se rosados, isto significa que houve hemorragia interna da polpa(nervo) do dente o que esta relacionado à típica morte por sufocação.

 

Provavelmente eles foram expostos subitamente ao ar rarefeito das camadas altas da atmosfera e a temperaturas de 60 graus negativos, perdendo os sentidos e morrendo rapidamente.

 

Ainda temos que aguardar o relatório final que encontra-se de forma provisória.

 

Veja em :http://www.avherald.com/h?article=41a81ef1/0037&opt=4608

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Novas régras para propaganda dos remédios.

As novas régras para a promoção comercial de medicamentos tem como foco principal:

 

1.>Nas propagandas e publicidades dirigidas ao público leigo, os termos técnicos deverão ser escritos de forma a facilitar a compreensão. As referências bibliográficas citadas deverão estar disponíveis no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e também no serviço de atendimento aos prescritores (cirurgiões-dentistas e médicos) e dispensadores (farmacêuticos). A resolução também proíbe usar, de forma não declaradamente publicitária, espaços em filmes, espetáculos teatrais e novelas, e lançar mão de imperativos como “tome”, “use”, ou “experimente”.

 

2.>Além das informações tradicionais já exigidas anteriormente (nome comercial, número de registro e a advertência “Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”), as propagandas de medicamentos isentos de prescrição deverão trazer advertências relativas aos princípios ativos. Um exemplo é o ácido ascórbico (vitamina C), cuja advertência é “Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins”.

Nas propagandas veiculadas pela TV, o protagonista do comercial terá que verbalizar estas advertências. No rádio, a tarefa caberá ao locutor que ler a mensagem. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 35% do maior corpo de letra utilizado no anúncio. Ficam proibidas, na TV, propagandas ou publicidades de medicamentos em programas destinados a crianças.

 

3.>A resolução reforça, expressamente, que o apoio ou patrocínio a profissionais de saúde não pode estar condicionado à prescrição ou dispensação de qualquer tipo de medicamento. Os organizadores de eventos científicos nos quais se permita propaganda ou publicidade de medicamentos deverão protocolar documento na Anvisa, com antecedência de três meses, informando o local e a data do evento, bem como as categorias de profissionais participantes.

Já no tocante à responsabilidade social das empresas, a norma proíbe a publicidade e a menção a nomes de medicamentos durante as campanhas sociais e vice-versa.

 

4.>A distribuição de amostras grátis de medicamentos isentos de prescrição e de preparações magistrais continua proibida, e a resolução traz uma nova vedação: distribuir amostras de vacinas.

Outra novidade são os percentuais estabelecidos para algumas categorias: as amostras grátis de anticoncepcionais e medicamentos de uso contínuo passam a conter, obrigatoriamente, 100% do conteúdo da apresentação original registrada e comercializada. Já no caso dos antibióticos, a quantidade mínima deverá ser aquela suficiente para o tratamento de um paciente.

Para os demais medicamentos sob prescrição, continua a valer o mínimo de 50% do conteúdo original. O prazo de adequação para as exigências relativas às amostras grátis vai até dezembro de 2009.

 

5.>Propagandas de medicamentos que apresentem efeitos de sedação ou sonolência deverão trazer advertência que alerte para os perigos de se dirigir e operar máquinas.

 

6.>Fica proibida a veiculação de propagandas indiretas (que, sem citar o nome do produto, utilizem-se de símbolos ou designações).

 

7.>Comparações de preço dirigidas aos consumidores só poderão ser feitas entre medicamentos intercambiáveis (medicamento de referência e genérico). Tal comparação deve ser feita entre os custos de tratamento ou, no caso de medicamentos de uso contínuo, entre as doses diárias definidas.

 

  

Para o Instituto de Defesa do Consumido (Idec), a resolução da Anvisa pouco muda o cenário atual, por ser "tímida" e não impedir abusos. Para o órgão, o consumidor continuará exposto a propagandas que estimulam a automedicação, por exemplo, já que permanecerá autorizada a publicidade de medicamentos isentos de prescrição.

“A regulamentação da Anvisa limita apenas aspectos que interferem pouco nas práticas de publicidade e promoções de medicamentos, como a proibição do merchandising. Ainda assim, apesar de proibir frases de celebridades fazendo apologia ao uso de medicamentos, a regra libera sua aparição”, diz o Idec.

O instituto ainda coloca que a regulamentação ignorou as 19 proposições enviadas à consulta pública por 12 instituições. Entre as propostas, estava o pedido de proibição total da publicidade de medicamentos ou, caso esta continuasse permitida para medicamentos de venda livre, o estabelecimento de restrições de horário de veiculação ou a implantação de um modelo de aprovação prévia. O Idec finaliza sua justificativa dizendo que “a publicidade de medicamentos é danosa, contraria o uso racional de medicamentos, estimula a automedicação e cria uma demanda superior às necessidades.

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Tratamento Químico na Superfície dos Implantes Médicos e Odontológicos.

Com coordenação canadense e contribuição brasileira, uma equipe internacional multidisciplinar está desenvolvendo novas estratégias para o tratamento químico de superfícies metálicas que poderão, no futuro, ter aplicações em implantes médicos e dentários, minimizando a rejeição de próteses metálicas pelo corpo humano.

 

 

Superfícies inteligentes:

 

 

O estudo, publicado na revista Nano Letters, parte das recentes descobertas no campo da nanotecnologia e utiliza a modificação química para produzir metais com superfícies inteligentes, capazes de interagir positivamente com as células e ajudando a controlar a reação biológica.

 

Coordenada pelo professor Antonio Nanci, da Faculdade de Medicina Odontológica da Universidade de Montreal, a equipe inclui pesquisadores da Universidade McGill, do Instituto Nacional de Pesquisa Científica do Canadá, da empresa Plasmionique e da Universidade de São Paulo (USP).

 

 

Tratamento químico de superfícies metálicas:

 

 

De acordo com um dos autores do artigo, o brasileiro Paulo Tambasco de Oliveira, do Departamento de Morfologia Estomatologia e Fisiologia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, o tratamento químico de superfícies metálicas para utilização em implantes não é uma novidade. Mas ao modificar a topografia dessas superfícies na nanoescala, o grupo tem conseguido ampliar a versatilidade desses processos.

 

"O estudo apresenta a versatilidade das novas soluções utilizadas para tratamento químico de superfícies metálicas para modificações na nanoescala – a dimensão em que ocorre a sinalização celular – e mostra que as alterações nas células do organismo acontecem tanto na expressão gênica como na expressão de proteínas", disse Tambasco à Agência FAPESP.

O procedimento é capaz de provocar a formação de nanotopografias com poros de dimensões de 20 a 30 nanômetros, que, de acordo com Tambasco, influenciam diversos processos biológicos, favorecendo a interação com o organismo. "Essas superfícies estimulam diretamente as células e por isso são uma potencial alternativa ao uso de moléculas bioativas", disse.

 

 

Próteses inteligentes:

 

 

O aprimoramento dessas estratégias, de acordo com os autores, poderá aumentar significativamente as chances de sucesso de próteses ortopédicas, dentárias e cardiovasculares.

 

"Uma das principais vantagens é o efeito celular seletivo. No caso de uma prótese vascular, por exemplo, é importante limitar a adesão celular a fim de não prejudicar a circulação sanguínea. No caso de implantes dentários, um dos desafios é impedir a formação de cápsula conjuntiva, o que prejudica sua estabilidade. O desenvolvimento de nanotopografias pode controlar seletivamente o crescimento celular", disse Tambasco.

Os pesquisadores testaram os procedimentos para a modificação da superfície de metais biomédicos como o titânio. O tratamento foi feito com misturas selecionadas de ácidos e oxidantes. A equipe testou os efeitos das superfícies metálicas nanoporosas produzidas quimicamente sobre o crescimento e desenvolvimento de células in vitro.

 

 

Aumento do crescimento celular:

 

 

Foi constatado que, em comparação às superfícies lisas não tratadas, as superfícies produzidas aumentam o crescimento das células ósseas e favorecem o desenvolvimento de células-tronco. A manifestação de genes necessários à adesão e ao crescimento celular também aumentou em contato com as superfícies nanoporosas.

 

"Justamente por ser uma abordagem inovadora de tratamentos químicos simples, notoriamente eficazes para modificar metais amplamente utilizados para próteses, esse estudo tem potencial para proporcionar o desenvolvimento de materiais inteligentes que sejam aceitos pelo organismo, mas que respondam ativamente ao meio biológico", disse o professor.

O estudo envolveu pesquisadores das áreas de engenharia de materiais, química, física, odontologia e biologia celular e molecular. "A equipe brasileira, concentrada no Laboratório de Cultura de Células da Forp, criado há dez anos pelo professor Adalberto Luiz Rosa, deu contribuição significativa ao estudo canadense", disse.

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ANVISA e Medicamentos Falsificados I.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (22/06/09), a apreensão, em todo o país, do produto Creme Dental Sensodyne (lote 701002, validade 08/09), por ser objeto de falsificação. O lote em questão não pode ser utilizado por representar risco à saúde.

 

A Agência proibiu, também, a fabricação, distribuição, comércio e uso dos produtos Shampoo Spéciaux Antiqueda Deffinis e Spéciaux Anticaspa Shampoo e Condicionador Deffinis, fabricados pela empresa Baltazar Barbosa, de Goiás. Os produtos não possuem registro na Agência.

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Medicamentos irregulares.

Parece incrível, mas 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são ilegais e 30% do volume total são irregulares.


Hoje há uma facilidade ainda maior para compra de alguns medicamentos em camelôs, internet e até em locais marcados para venda; são medicamentos para tratamento de disfunção erétil, para obesidade, os anabolizantes, anticoncepcionais, colírios, analgésicos mais potentes, tranqüilizantes e até remédios de alto custo para tratamento de câncer e outras doenças mais graves.

 
São contrabandeados, falsificados, ou não tem o registro na ANVISA, órgão que regulamenta a aprovação e liberação dos medicamentos.
 

As pessoas que fazem uso da compra ilegal destes remédios são em geral um público que se automedica, tem vergonha ou algum impedimento para ir ao profissional.
 

O grande perigo vai além de você ingerir medicamentos sem necessidade; é não saber o que esta por dentro das cápsulas, comprimidos e frascos injetáveis. Há todo um processo rígido dos laboratórios para manufaturar um medicamento, e provavelmente este processo não ocorre nas falsificações. Corre-se o risco de você estar ingerindo produtos sem nenhuma ação específica ou até mesmo alguma substância que possa levá-lo a complicações.
 
 
Mas há medicamentos caros, como por exemplo para de leucemia mielóide crônica, que custam em média R$ 5.000,00 por caixa, e que já foram apreendidas caixas falsificadas. Neste caso o problema é maior, há risco de morte por não ingerir o medicamento eficaz.
 

Entenda, você deve seguir alguns passos para evitar problemas maiores:

1.>Só compre medicamentos em farmácias ou drogarias com registro de funcionamento e vigilância sanitária, este documento tem que estar em local visível; Se optar pela venda on line certifique-se que é uma empresa idônea;
 
2.>Exija nota fiscal e anote na nota o número do lote do remédio;
 
3.>Observe a caixa do medicamento, data de validade, selos holográficos, ortografia correta, fabricante, cor e desenho das marcas, lacres, achando algo diferente ou estranho confira em outro lugar;
 
4.>Nunca compre outro medicamento diferente do receitado pelo profissional.
 

Um dado importante e triste deste artigo é que perdemos neste tipo de fraude apenas para a África e Leste Europeu. Nos Estados Unidos apesar do percentual ser considerado grande para eles, é de apenas 5%.


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O sorriso e seu poder!

Este texto deveria ter como foco central o poder de um sorriso e seus benefícios. O bem estar geral que o mesmo pode proporcionar, pois se sabe que, sorrir além de liberar endorfina, neuro hormônio produzido pela glândula hipófise, tem ação relaxante. Leva-nos a uma sensação de bem estar, de felicidade e a um estado mais saudável.

Como é prazeroso, a qualquer momento do dia, depararmo-nos com um sorriso estampado no rosto de alguém. Alguém disponível, que de bom agrado nos acompanhe naquilo que estamos fazendo.

Foi ai que recebi um vídeo, postado no final deste texto, que trata de abraços gratuitos. Mostra como as pessoas se transfiguram e se sentem felizes ao serem abraçadas. O sorriso também fica estampado em seus rostos.

Resolvi então juntar a importância do sorriso e do abraço, os transformando neste texto.

E…

Lendo e relendo diversos jornais, revistas, páginas da internet constato que,  para qualquer ser humano que tenha um pouco de sensibilidade, fica claro que o sistema imposto pelo mundo capitalista e também o comunista, como queiram, nos levou vagarosamente para o caos que ai está: a cultura do individualismo.

Muito mais do que gastar ou poupar dinheiro, ter ou dividir bens materiais, possuir mais ou menos estudo e conhecimento, o que caiu mesmo em esquecimento foi o sentimento de fraternidade. O importar-se verdadeiramente, com o coração. Estarmos felizes pelo que somos e podemos.

Tem-se a impressão de que todas as relações devam gerar lucro, se fizermos isto ou aquilo o que ganharemos? Falar é fácil, mas sair desse contexto é um desafio, já que se nos ocuparmos apenas a viver com desprendimento, o mundo nos atropela sem olhar pelo retrovisor.

Diante desse quadro de pobreza espiritual, existem pessoas mais iluminadas, as quais conseguem fazer de seu meio de vida algo mais prazeroso e humano. Sabem sorrir livremente. Conseguem importar-se sem a necessidade de retribuição, pelo prazer de se doar. Invariavelmente são sonhadores de algo melhor para seu semelhante e para o mundo. Pessoas assim costumam tratar seus semelhantes, animais, plantas, o meio ambiente e as coisas ao seu redor, de forma salutar. A doação está dentro de si.

Se nada lhe tocou acorde, pois nunca é tarde, porém se concorda com essa opinião, continue em busca de seu sonho, são pessoas como você que ajudarão a formar mais cidadãos e poderão criar um novo tempo. Pois tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito, lembro-me uma paciente que me contou uma passagem extraordinária: descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. E ela responde: Eu também não, meu filho”. Coloque amor, se importe com o mundo à sua volta.

Com tudo isso e um pouco mais, você é quem decide qual o seu papel no mundo!

Nem só de alternativas, sorrisos saudáveis, endorfinas e outras sensações falaremos, mas aqui também proporemos um homem melhor num ambiente mais saudável.

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Efeitos colaterais frente ao uso contínuo de medicamentos.

Sabe-se que uso de medicamentos com prescrição contínua trazem junto com seus benefícios, efeitos não desejados em todo o corpo inclusive na cavidade bucal. Imaginem os sem prescrição então…

 

Hoje inúmeras pessoas fazem uso de medicamentos para depressão, dores crônicas, medicamentos usados para emagrecimento, patologias que exigem uso contínuo, e tantas outras situações que exigem um cuidado maior de cirurgião dentista no trato com seu paciente. 

 

Estes medicamentos tem como forma mais comum de efeito colateral na cavidade bucal a secura da boca por diminuição do fluxo salivar, ardência nas mucosas e língua, por vezes aumento da função muscular, aumentando a chance do desenvolvimentos do bruxismo, alteração do sangramento em cirurgias bucais, parestesias e sensações de "choque".

 

Muitos destes medicamentos são receitados por diferentes profissionais sem que haja um interação entre eles para se avaliar o paciente num todo. Casos assim são mais comuns na terceira idade.


Há uma linha tênue entre medicar e envenenar.

 

E cabe ao cirurgião como parte integrante do conjunto de profissionais da saúde estar ciente da sua importância na observação destes vários sinais e sintomas que podem acometer seus pacientes.

 

Conversar com seus pacientes e até mesmo com os outros profissionais que estão medicando-o para poderem além de amenizar os efeitos colaterais presentes, talvez alterar a rotina da prescrição.


 

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O fumo e sua saúde.

A cada dia percebemos que parte da sociedade busca uma melhoria em sua qualidade de vida. Não necessariamente pessoas que cultuam apenas a boa forma externa mas uma busca por saúde.

 

Há alguns exageros em toda essa paranóia dos padrões de beleza, são os padrões enlatados. Pessoas de formas diferentes transformando-se em formas  P, M ou G, refiro-me aos tamanhos dos silicones e preenchimentos que estão descaracterizando as pessoas. Isso não é bem estar, não é buscar saúde, é adequar-se ao modismo.

 

O tema que trago é o fumo, hábito que já foi moda anos atrás. Após inúmeras campanhas anti tabagismo percebo que realmente os fumantes inveterados tem muita dificuldade em interromper o "vício".

 

Fica claro que mesmo sendo conhecedores de todos os malefícios que o fumo trás, não conseguem ou não querem para de fumar. Há fatores físicos e psíquicos que dificultam a interrupção deste hábito. Nem todas as pessoas são iguais, digo isso a você que acha que só os fracos é que não param de fumar. Está mais do que provado que cada ser humano reage de um jeito e me permitam ir mais além, a dependência em relação ao fumo não é diferente.

 

Então incluo no meu dia a dia de consultório a orientação a cada paciente fumante que procure ajuda profissional para largar de fumar. Há especialistas nesta área.

 

Dentre os males que o fumo causa é sabido que ele é um dos fatores de risco de muitas doenças sistêmicas e bucais. A gravidade que causa como coadjuvante na progressão da doença periodontal, neoplasias, baixo peso de recém nascidos, doenças cardíacas e pulmonares, hipertensão dentre outras faz deste mal hábito algo a ser combatido.

 

No caso das doenças gengivais ele causa efeitos de vaso constrição sobre os tecidos periodontais, alterações imunológicas, alterando a forma de atuação da doença para pior. Entendendo melhor, ele diminui os vasos  sanguíneos que nutrem e levam as células de defesa para as áreas que estão sendo atacadas pelas bactérias, ele altera a forma de defesa das células através de suas toxinas. Se tomarmos por comparação doentes periodontias fumantes e não fumantes, a doença é mais grave, mais difícil de ser tratada e com resultado final, muito pior nos fumantes. Isto é fato.

 

A nicotina, que é a substância mais conhecida do cigarro altera os processos de reparo e regeneração tecidual. As células que poderiam novamente formar tecido mole e duro são inibidas pela nicotina.

 

E entendam, tratar da cárie muitas vezes por mais que seu dente tenha sido destruído quase sempre é possível devolver-lhe a função e estética de uma forma natural, e muito melhor do que as sequelas da doença gengival. Parte da dificuldade e por que não dizer frustração do periodontista é que em Periodontia normalmente temos cicatrização da doença e não regeneração dos tecidos. A regeneração que temos na maioria dos casos onde a doença é grave é mínima frente ao estrago causado. O que você perdeu de osso e gengiva num primeiro momento você cicatriza através da cura da doença com resultado estético por vezes inadequado.

 

Num outro momento você obrigatoriamente terá que submeter-se a cirurgias reparadoras estéticas para devolver a condição original. São cirurgias de prognóstico variável de acordo com cada situação. E se for fumante tenha a certeza que tudo será mais difícil.

 

Previna-se, cuide de você.

Pare de fumar!

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