Vida e Saúde.

Curativo para pacientes com queimaduras.

Apesar dos avanços nos tratamentos e dos melhores esforços dos médicos e enfermeiros, cerca de 70% de todas as pessoas que sofrem queimaduras muito graves morrem em decorrência das infecções associadas.

 

Mas um novo curativo, que pode ser embebido em antibióticos e depois se dissolve sobre a pele, poderá representar um corte dramático nessas perdas de vida.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=segunda-pele-curativo-biodegradavel-aplica-antibioticos&id=4768&nl=nlds

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Saúde Mental no Trabalho.

A percepção que um trabalhador tem a respeito de seu chefe como sendo um mau líder não apenas aumenta a incidência de faltas ao trabalho por problemas de saúde, como também leva a um maior risco de doenças entre esses trabalhadores no decorrer da sua vida.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=chefes-ruins-colocam-saude-trabalhadores-risco&id=4683&nl=nlds

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Bronzeamento artificial.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu no Brasil o uso de equipamentos para bronzeamento artificial de finalidade estética que utilizam tecnologia de emissão de radiação ultravioleta. A partir de hoje, nenhuma clínica do país pode realizar o procedimento.

 

A decisão se baseou em dados colhidos na audiência pública aberta pela agência semanas depois da divulgação de um estudo pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

Em julho deste ano, a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa do Câncer), vinculada à OMS, alertou para o aumento do risco de câncer devido à utilização do equipamento, que passou de "causa provável" para "causa concreta" de tumores de pele. Especialistas internacionais concluíram que o risco é elevado em cerca de 75% quando se utiliza a câmara de bronzeamento antes dos 30 anos.

 

"Estamos brigando por isso há muito tempo. O aumento do risco da doença está mais do que comprovado", diz Selma Cernea, coordenadora da campanha contra o câncer de pele da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). "Há fatores genéticos para o câncer sobre os quais não podemos interferir, mas os ambientais temos de evitar."

 

O governo considerou esse estudo e também uma resolução de abril deste ano, que determina que "os possíveis riscos associados à tecnologia devem ser aceitáveis em relação ao benefício proporcionado pelo uso do produto". Também reconhece a dificuldade para determinar níveis de exposição seguros.

 

Ficam de fora da proibição equipamentos com emissão de radiação ultravioleta destinados a tratamento médico (para psoríase, por exemplo) ou odontológico, desde que registrados na Anvisa. "Não há porque deixar uma pessoa que não precisa do procedimento se expor dessa forma", ressalta Selma.

 

A resolução foi publicada hoje no "Diário Oficial da União" e revoga norma anterior de 2002 que tornou obrigatória a avaliação médica e proibiu a utilização das câmaras por pessoas com sardas, manchas ou pintas, que tivessem histórico familiar de câncer de pele ou com doenças autoimunes, entre outras limitações.

 

Fonte: Folha Online.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u650759.shtml

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Doação de Orgãos I.

Neste ano de 2009, o número de doação de órgãos no Brasil, aumentou em 11%, comparando-se com o ano passado.

 

Esse fato, provavelmente deve-se, ao melhor aparelhamento e aprimoramento dos hospitais integrados neste sistema. É também relevante a maior conscientização da população, assim como, a manifestação de maior solidariedade nas pessoas envolvidas com essa decisão, em momentos tão delicados, como é a perda de entes queridos.

 

Existe um projeto chamado: "Doar São Paulo", no qual, são treinados profissionais que lidam diretamente com pacientes que poderão tornar-se doadores. Muitas vezes, é uma decisão difícil, mas ao mesmo tempo necessária, para que outras pessoas permaneçam vivas.

 

É muito importante que, cada vez mais, as pessoas tenham consciência de sua finitude, e as famílias sejam informadas da vontade de que, seus órgãos sejam doados.

 

Mesmo com o ganho em número e eficácia do programa de doação de órgãos, ainda há no Brasil cerca de 63 mil pacientes esperando um transplante de órgão. E nem sempre os pacientes tem tempo para esperar, e lutam para permaneceram vivos.

 

O ministro José Gomes Temporão declarou que neste ano de 2009 e no próximo de 2010, serão investidos R$ 24,1 bilhões no programa de transplantes.

 

O que me incomodou muito ao sintetizar este post, baseado em vários artigos que li sobre transplantes, neste caso me refiro aos de coração, é o fato de que, um cirurgião especializado em remover e implantar um coração recebe muito pouco por esse trabalho. A questão financeira acaba ficando em segundo plano, já que muitos médicos exercem a profissão por amor. Mas é uma vergonha o que o SUS paga a esses profissionais.

 

Na maioria dos casos, esses médicos tornam-se célebres cirurgiões, conseguem vencer graças ao pacientes particulares em seus consultórios. E aí sim seus honorários são devidamente pagos, pelo grau de merecimento.

 

Neste Brasil equivocado em achar que esta se tornando um país de primeiro mundo, onde saúde, moradia, segurança, ensino, previdência, e outras necessidades fundamentais, têm que serem pagas para particulares. Sim, porque o dinheiro arrecadado nos impostos não oferece nenhum serviço de qualidade. Fugi do tema, mas foi inevitável.

 

Voltando aos transplantes, há uma iniciativa importante, que disponibiliza consulta online e aberta a todos os pacientes cadastrados na fila de transplantes. Ali esses pacientes podem saber a posição em que se encontram.

 

São delicadas as condições de escolha para quem deve ir o órgão obtido. Nem sempre o próximo da fila será o eleito. Para que isso ocorra, são necessárias condições mínimas de estado de saúde, para não perder, ou melhor, "desperdiçar" o órgão conseguido. Esta escolha deve ser técnica e não emocional.

 

Haverá uma mudança nestas regras, os jovens com menos de 18 anos passarão a ter prioridade em receber órgãos de doadores na mesma faixa etária.

 

É um dado novo. Ocorre que esses pacientes terão condições de viver muito mais do que pacientes com 60 anos. São as escolhas, aqui estão usando a situação custo-benefício!
O SUS incorporará ainda o transplante de pele, em todas suas etapas, retirada, processamento e transplante da pele.

 

Os pacientes que possuem doenças, que impediam a doação de órgão, como por exemplo, a hepatite C, poderá doar seu órgão para pacientes que tenham a mesma doença. Eles acreditam que com isso aumentarão o número de doadores.

 

Não dá para ter uma opinião embasada sobre algo tão polêmico. O que se pretende é transplantar órgãos entre pacientes com a mesma patologia crônica. Não deixa de ser uma chance de sobrevida.

 

O mais importante é manter um controle sobre os pacientes em fila, situação cadastral e de saúde, sempre atualizadas. Uma consulta aberta à população, mostrando a legibilidade do processo.

 

Desta forma aumentam-se as chances de ampliarem-se os doadores.

 

Abaixo a listagem dos atuais hospitais, que fazem parte do projeto "Doar São Paulo":

 

Hospital Estadual de Sumaré;
Hospital Geral de Pirajussara (Taboão da Serra);
Hospital Regional de Osasco;
Hospital Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes);
Hospital Estadual de Diadema;
Hospital Regional Sul (capital);
Hospital Estadual Mário Covas (Santo André);
Hospital Estadual do Mandaqui (capital);
Hospital Geral de Guarulhos;
Hospital Heliópolis (capital);
Hospital Geral de Itaquaquecetuba;
Hospital Geral de Pedreira (capital);
Hospital Geral de São Mateus (capital);
Hospital Estadual Padre Bento (Guarulhos);
Hospital Estadual de Vila Alpina (capital);
Hospital Geral do Grajaú (capital);
Hospital Geral de Itapecerica da Serra;
Hospital Geral de Taipas (capital);
Hospital Geral de Guaianazes (capital);
Hospital Ipiranga (capital);
Hospital Geral de Vila Penteado (capital);
Hospital Estadual do Itaim Paulista (capital);
Hospital Geral de Carapicuíba;
Hospital Geral de Itapevi;
Hospital Guilherme Álvaro (Santos);
Hospital Regional do Vale do Paraíba (Taubaté);
Hospital Vila Nova Cachoeirinha (capital);
Hospital Regional de Cotia;
Hospital Estadual de Sapopemba (capital);
Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos;
Hospital Geral de Franco da Rocha.

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Instituto Nacional de Câncer (INCA) I.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) inaugurou, nesta terça-feira (13) o mais moderno parque público de diagnóstico por imagem da América Latina: o Centro de Pesquisa em Imagem Molecular. Os principais equipamentos, “PET-CT” e “SPECT-CT” destinam-se ao atendimento de pacientes com câncer e são ferramentas de pesquisa avançada sobre tumores. Eles permitirão desenvolver conhecimento para todo o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como prioridade os tipos da doença mais incidentes entre a população brasileira. O Centro de Pesquisa, que inclui um angiógrafo, custou R$ 8 milhões.

 

O câncer representa a segunda causa de morte no país. Em 2008, o SUS gastou R$ 1,3 bilhão em procedimentos hospitalares, tratamentos e cirurgias de câncer. O lançamento do Centro de Pesquisa, que funcionará no Hospital do Câncer I, na Praça Cruz Vermelha, marca também o lançamento do projeto do Campus Integrado do Instituto Nacional de Câncer, que unificará os 18 prédios do Inca em um só local. O campus reunirá atividades de ensino, pesquisa, administração e atenção oncológica, fortalecendo o trabalho de prevenção e detecção precoce da doença. A partir da construção do Campus, o Inca se credencia como um dos maiores centros de controle de câncer do mundo.

 

“Pelo menos 40% dos cânceres que ocorrem em todo o mundo poderiam ser evitados com medidas de prevenção, entre as quais destacam-se o fim do hábito de fumar e a opção por uma alimentação saudável rica em frutas, legumes e fibras”, afirma o diretor-Geral do Inca, Luiz Antonio Santini. Ele destacou ainda que o Brasil precisa avançar na sua política pública voltada para o tratamento do câncer. Enquanto nos países desenvolvidos, a sobrevida dos pacientes oncológicos varia de 12 a 16 anos, no Brasil é de 2 a 4 anos. “O Centro de Pesquisa em Imagem Molecular é um passo importante na modernização do tratamento do câncer no país”, finaliza.

 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou que a inauguração do setor consolida a posição do Instituto Nacional do Câncer como principal centro de pesquisa do país e um dos mais importantes da America Latina. Ele lembrou que, neste mês, o Inca assinou um convênio com o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos para fazer parte de um projeto pioneiro de pesquisa em câncer de mama. “Os novos equipamentos permitem ao Inca aumentar a capacidade de diagnóstico e tratamento, ampliando a qualidade da pesquisa. Eles permitem um refinamento do diagnóstico, muito preciso, que vai auxiliar o médico, seja o cirurgiã ou o oncologista clínico, seja na área de quimioterapia, na radioterapia, ou seja para oferecer cirurgias com maior segurança”.

 

O Ministro reafirmou ainda a necessidade de novas fontes de financiamento para o Sistema Único de Saúde. “Saúde não se compra no mercado. É um direito de cidadania e um dever do Estado, conforme determina a Constituição. Se não for tomada uma providência para solucionar o problema de financiamento do SUS, o Brasil poderá viver um apartheid na saúde, que dividirá os brasileiros entre os que podem e os que não podem pagar por serviços privados de saúde”, afirmou o ministro.

 

Para Temporão, a falta de recursos hoje é o principal estrangulamento da rede pública de saúde, que deve enfrentar desafios, como o contínuo processo de envelhecimento causado pelo aumento da expectativa de vida e que demandará mais por cuidados médicos.

 

O Campus Integrado do Inca, projeto orçado em R$ 321 milhões, será construído no terreno localizado atrás do Instituto Nacional de Câncer, na Praça Cruz Vermelha, onde hoje se localiza o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). A obra, que tem seus recursos provenientes do Orçamento da União, ocupará uma área de 14,5 mil metros quadrados e está prevista para começar em 2010 e terminar em 2014.

 

O Campus possibilitará a otimização de recursos materiais e humanos e facilitará o acesso e o tratamento dos pacientes, já que todas as etapas do atendimento – terapêuticas, de acompanhamento e paliativas – serão realizadas em um só local. A sinergia entre novas tecnologias, pesquisa, educação para prevenção, detecção precoce e atendimento de qualidade é o modelo que proporciona melhores resultados tanto na prevenção quanto no tratamento dos casos de câncer. Para o vice-governador Rio, Luiz Fernando Pezão, projetos como o do Campus do Inca, “trazem de volta para o Rio a excelência na saúde”.

 

O Centro de Pesquisa em Imagem Molecular é composto por dois equipamentos de medicina nuclear, que têm como principal característica a capacidade de detectar precocemente e fornecer a localização mais precisa dos tumores. Em graus diferenciados, a “PET-CT” e a ”SPECT-CT” mapeiam a morfologia dos tumores, seu grau de agressividade e malignidade, bem como sua disseminação (metástase) e um eventual retorno da doença. Esta é a primeira “PET CT” adquirida pelo SUS.

 

Um dos principais benefícios do uso desses equipamentos no tratamento de câncer é que, por meio das imagens geradas, o médico pode definir a melhor terapia para o paciente, e, em um segundo momento, avaliar o efeito das drogas ministradas. Assim, poderá aplicar o tratamento mais eficaz. Por exemplo, em alguns casos, a cirurgia pode ser substituída por uma terapia menos invasiva (como quimio e/ou radioterapia), ou as drogas utilizadas em determinado tratamento podem ser modificadas se o tumor não estiver regredindo.

 

Além disso, quanto mais se conhece a característica do tumor, mais eficaz é a contenção da sua proliferação (metástase) e mais direcionada será a droga usada para combatê-lo. O uso de drogas mais eficazes contra os tumores e menos agressivas para a saúde geral do paciente, é um dos principais desafios no tratamento de câncer. É o caminho para a redução dos efeitos colaterais e para a preservação da qualidade de vida dos doentes.

 

A “PET-CT” detecta tumores considerados muito pequenos. Por isso, seu uso aumenta a eficácia do tratamento, permitindo a identificação de tumores em estágio inicial e aumentando as chances de se usar medicamentos que contenham sua atividade e impeçam seu crescimento, reduzindo os riscos da proliferação das células cancerígenas. A “PET-CT” é um equipamento essencial para expandir a pesquisa sobre o perfil dos tumores no início da sua atividade. O conhecimento gerado pelas pesquisas feitas no Centro de Pesquisa de Imagem Molecular do Inca serão de domínio de todo o SUS.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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Células Tronco IV.

A cada notícia sobre células tronco aumentam as esperanças de inúmeros doentes. Estas células têm indicação de uso para pacientes com doenças degenerativas, de acidentes ou situações que tenham colocado o ser humano com danos permanentes.

 

A maior polêmica em torno destas pesquisas é a questão do uso de embriões para testes. São muitos os ativistas que condenam seu uso.

 

A ciência não pode esperar. Baseado nisso, pesquisadores norte americanos conseguiram produzir células tronco a partir de tecidos humanos, são as células tronco pluripotentes induzidas (iPS).

 

Estas células adultas são reprogramadas, voltando ao seu estado original embrionárias, podendo então se transformar em quaisquer outras células, ou seja, em qualquer outro tecido humano. Com este estudo, foi dado um grande passo para a produção de células tronco sem a necessidade do polêmico uso de embriões.

 

Segundo os pesquisadores, o uso das células tronco, serão inicialmente em torno do desenvolvimento de medicamentos para uso em seres humanos. O cientista James Thomson afirma que, provavelmente ainda demandará uns 10 anos para o uso tornar-se efetivo.

 

Nas pesquisas cientificas as coisas podem alterar-se, vamos crer que isso possa acontecer num menor espaço de tempo. Isso com certeza aumentariam a esperança de tantos, que lutam pela manutenção de suas vidas com melhor qualidade.

 

Fonte:www.estadao.com.br 
 

 

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Remédios sob medida.

Não só de ações individuais em relação aos pacientes são importantes, os medicamentos também devem ser administrados de acordo com a particularidade de cada um.

 

Novos testes revelam como cada pessoa reage a medicações contra doenças como câncer, depressão e Aids e tornam o tratamento mais personalizado.

 

Por que um remédio funciona bem para uma pessoa e, para outra, não apresenta resultado? Esta questão sempre intrigou médicos e farmacêuticos. Há algum tempo, parte da resposta já era conhecida: peso, alimentação e horário em que a medicação é tomada, por exemplo, influenciam a maneira pela qual ela é aproveitada pelo organismo. Mais recentemente, ficou claro também o poder da genética nesse processo.

 

Entre outros achados, a ciência descobriu que variações genéticas presentes em um único gene – o CYP2D6 – interferem no metabolismo de 25% dos medicamentos disponíveis. Dependendo do tipo de alteração, a droga pode não fazer efeito porque é metabolizada rápido demais ou, ao contrário, permanece tempo excessivo dentro corpo, aumentando o risco de toxicidade do remédio.

 

Leiam o artigo na íntegra, publicado na revista ISTOÉ:

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2085/artigo154697-1.htm

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Câncer de Próstata III.

Segundo artigo publicado no Jornal Internacional de Urologia, há tumores de próstata que mesmo contabilizando PSA baixo e biópsia negativa, ainda assim acabavam desenvolvendo-se em formas agressivas de câncer.

 

A razão disto é que o local onde surge o tumor. Quando estes se desenvolvem na parte superior da próstata, os métodos padrões não conseguem diagnosticá-los.

 

A diferença está no método de se guiar as agulhas para biópsia. Usualmente é usado o ultra-som como guia destas agulhas para biópsia. Ocorre que essa técnica não consegue "ver" algumas áreas da próstata. Somente com o exame de ressonância magnética é possível uma visão completa e um diagnóstico preciso.

 

Fica, portanto a sugestão de que, a ressonância magnética seja o meio usado para se guiar as agulhas de biópsia, e dessa forma, quem sabe, se consiga minimizar a alta incidência do câncer de próstata.

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O Laser melhorando os implantes médicos.

Pesquisadores da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, descobriram como usar raios laser para criar stents arteriais, próteses e outros implantes médicos à base de titânio, mais duráveis e que podem ser fabricados 10 vezes mais rapidamente e, portanto, mais baratos, do que os atuais.

 

A técnica consiste na deposição de camadas de uma mistura em pó feita com metais e materiais cerâmicos. O feixe de laser derrete o pó, que se solidifica imediatamente, formando as peças aos poucos.

 

Como a técnica permite que as peças sejam formadas uma camada de cada vez, ela é ideal para revestir os implantes de titânio e outros metais com materiais cerâmicos que imitam as características do osso natural.

 

"Nós temos 200.000 artroplastias totais de quadril nos Estados Unidos todos os anos", diz o pesquisador Shin Yung. "Eles duram em média cerca de 10 anos. Isso significa que, se você receber um implante aos 40, pode ser necessário ter que refazer a cirurgia três ou quatro vezes em sua vida. "

 

O metal titânio não possui a mesma rigidez e nem a mesma natureza dos ossos, o que torna necessário revestir as peças com materiais que se adaptem melhor ao organismo.

 

"No entanto, quando você deposita cerâmica sobre o metal, você não quer que haja uma mudança abrupta de materiais porque isto causa diferenças de expansão térmica e de composição química, o que resulta em rachaduras. Uma forma de corrigir isso é mudar a composição gradualmente, assim você não cria uma fronteira abrupta," diz o pesquisador.

 

A técnica de aplicação de camadas de revestimento graduais é chamada de "revestimento com gradiente de funcionalidade".

 

Os pesquisadores usaram o seu processo de deposição a laser para criar uma superfície porosa de titânio e uma superfície externa de fosfato de cálcio, ambas projetadas para reproduzir melhor a rigidez dos ossos humanos do que os implantes atuais.

 

O processo de deposição a laser também permite a fabricação de peças com formas mais complexas, que poderão ser personalizadas para cada paciente. Implantes não são como peças de máquinas, que são fabricadas idênticas aos milhares. No caso de implantes ósseos, por exemplo, virtualmente cada implante é único.

 

"As imagens médicas poderão ser enviadas para o laboratório, onde a deposição a laser criará os implantes a partir das imagens ", disse Shin. "Em vez de 30 dias, como acontece hoje, porque primeiro você tem que fazer um molde, nós poderemos fazê-lo em três dias. Você reduz o custo e o tempo de produção."

 

O processo funciona também para peças feitas com aço ou cromo. Os testes iniciais mostram que a conexão entre as peças e o revestimento são até sete vezes mais fortes do que o determinado pelos padrões de saúde.

 

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Nobel de Medicina / 2009.

Os cientistas Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak, todos radicados nos EUA, são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2009 por suas descobertas de como a enzima telomerase protege os cromossomos, informou nesta segunda-feira o Instituto Karolinska de Estocolmo.

 

O trabalho lança luz nos estudos do câncer e do processo de envelhecimento.

 

O Instituto afirmou que os três tinham "resolvido um problema importante na biologia", ou seja, como os cromossomos foram copiados na íntegra durante a divisão celular e protegidos contra a degradação. A descoberta, segundo os cientistas, estimula o desenvolvimento do potencial de novas terapias.

 

As extremidades dos cromossomos são chamados telômeros e, caso sejam encurtados, deve afetar na idade das células. Os cientistas especularam que esse processo poderia ser a razão para o envelhecimento, não só em células individuais, mas também do organismo como um todo.

 

"Mas o processo de envelhecimento acabou por ser complexo e é pensado agora a depender de vários fatores diferentes, os telômeros são um deles. A investigação nesta área continua intensa", disse o instituto. O trabalho do trio na telomerase estimulou o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, acrescentou.

 

Blackburn é da Universidade da Califórnia, San Francisco; Greider é da Johns Hopkins School of Medicine, em Baltimore, e Szostak está no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

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Câncer de Próstata II.

Em estudos feitos pelas Universidades Americanas de Utha e Columbia foram encontradas evidências de que, o câncer de próstata pode ter relação com o vírus XMRV. Este vírus está associado à leucemia e sarcomas nos animais.

 

Está é a primeira vez, que este vírus é identificado em células malignas dos tumores de próstata.

 

Se confirmado o estudo, abre-se um novo caminho, iniciando-se uma nova forma de diagnóstico, vacinas e tratamento para este câncer.

 

O vírus XMRV foi encontrado em 27% dos pacientes com câncer de próstata, e em 6 % de homens, que ainda não apresentavam nenhum sintoma da doença.

 

O estudo tenta criar uma metodologia, observando se este vírus pode também infectar mulheres, de que forma é contraído, a que tipo de população ele estaria associado e em quais outros tipos de cânceres, poderia estar presente.

 

Hoje sabemos que, alguns cânceres são causados por células atacadas por vírus e bactérias.

 

Com a conclusão dos estudos, espera-se, num breve futuro, poder evitar em muitos homens esta moléstia, diagnosticando-se precocemente, através de exames específicos e preventivos.


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Células Tronco III.

Quatro pacientes com enfisema pulmonar em estágio avançado estão participando dos primeiros testes de uma terapia inédita com células-tronco que está sendo realizada por pesquisadores da Unesp em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

 

O material destinado a regenerar o órgão lesionado é obtido a partir da medula óssea dos próprios doentes. A pesquisa inédita está sendo coordenada pelo Dr. João Tadeu Ribeiro Paes.

 

Também conhecido como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o enfisema pulmonar é causado principalmente pelo tabagismo e atinge cerca de sete milhões de brasileiros. Por ano, a moléstia provoca cerca de 265 mil internações, com taxa de mortalidade de 10%. "Essa doença incurável tem como principal característica a obstrução do fluxo de ar nos pulmões, resultante da redução do número de alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas", diz Paes.

 

Regeneração dos tecidos pulmonares:

 

Aplicada em ratos com enfisema induzido, a terapia conseguiu regenerar o tecido pulmonar 54 dias após seu início. "Os resultados iniciais foram bastante animadores e indicam uma esperança para os pacientes com a doença", afirma Paes.

 

Os pacientes estão sendo tratados desde o final de abril no Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de São José do Rio Preto (SP). Durante alguns dias, eles receberam medicamentos para estimular a produção de células-tronco na medula óssea.

 

Após esse período, cerca de 150 ml de células da medula foram extraídas por meio de uma punção na altura da bacia. Depois de passarem por processos laboratoriais, 30 ml dessas células foram misturadas ao soro e injetadas no paciente por uma veia periférica do braço. A primeira aplicação de células-tronco ocorreu no início de maio. Segundo Ribeiro, ainda não se sabe como elas migram para o tecido lesado.

 

Primeiros testes em humanos:

 

A expectativa é que os primeiros resultados sejam percebidos em quatro meses, quando a regeneração do tecido pulmonar deverá estabilizar o avanço da doença e melhorar o funcionamento dos pulmões. O teste também avaliará se a terapia não vai agravar o estado do paciente. Ribeiro diz que ainda não há relatos científicos de experimentos desse tipo em pulmões de humanos.

 

Somente na Unesp há 20 grupos de pesquisadores que estudam os efeitos das células-tronco em várias doenças. Em Botucatu, uma membrana cicatrizante produzida com esse tipo de células já foi aplicada com sucesso em mais de 300 pacientes com úlceras.

 

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Resistência bacteriana por produtos químicos I.

Os produtos químicos usados para matar bactérias, podem estar criando microorganismos mais resistentes. Essas substâncias químicas, que pretendem eliminar bactérias, são chamadas de biocidas.

 


Recente pesquisa, publicada em revista americana "Microbiology", sugere que essas substâncias, quando mal usadas, podem estar tornando algumas bactérias como o Staphylococcus aureus, mais resistentes a antibióticos.

 


Os biocidas são comumente usados na limpeza de hospitais, esterilização de equipamentos médicos, odontológicos, e na descontaminação da pele antes de procedimentos cirúrgicos.

 


Ocorre é que há uma norma de utilização e o uso inadequado, seja por emprego da técnica ou finalidade imprópria, faz com que, esses micróbios possam sobreviver, tornando-se desta forma mais resistente. As bactérias estariam produzindo proteínas, capazes de retirar substância tóxica das células, e assim tornando-se mais resistentes.

 


É a velha história da falta de informação. As pessoas não têm hábito de lerem os rótulos dos produtos, e saberem a forma exata de seu uso. Nenhuma substância deve ser usada, sem que se saiba exatamente qual é sua indicação. Essa orientação inclui também o hábito de automedicação.

 

Os pesquisadores expuseram o Staplylococcus aureus a baixas concentrações de biocidas, e notaram que houve produção de mutantes; essa é uma das inúmeras formas, que contribuem para as infecções hospitalares; os microorganismos estão cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes.

 


Daí a necessidade de, sempre estar-se criando substâncias mais fortes, com maior eficácia, dirigidas para os novos tipos de microorganismos.


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Resistência bacteriana a antibióticos I.

A resistência a antibióticos por parte de algumas bactérias, é um dos grandes desafios dos pesquisadores em medicamentos.

 


Sabe-se, que há doenças que já não respondem, aos antibióticos que são comumente administrados. Tem ocorrido, em alguns casos clínicos, a necessidade de médicos e dentistas ter de associar, dois antibióticos para obter-se a cura de uma enfermidade.

 


Infelizmente o resultado nem sempre é o esperado. Há casos que quando se associam duas drogas o resultado, por contagem bacteriana, é pior do que quando usado apenas um.

 


A explicação se dá, pelo fato de nem sempre, se conhece o histórico clínico do paciente. O paciente pode ser muito mais resistente ao outro antibiótico que foi receitado, e acabar diminuindo a chance de eliminarem-se os microorganismos como se esperava.

 


Alguns aspectos a serem respeitados:

 


1.>Diagnóstico exato da enfermidade;


2.>Histórico clínico e medicamentoso do paciente;


3.>Antibiograma, se possível;


4.>Cumprimento por parte do paciente, para o uso correto do medicamento;


5.>Retorno ao profissional para nova avaliação clínica.


6.>Nunca fazer uso de automedicação.
 

 

 

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Incontinência Urinária em crianças.

Enurese polissintomática ou incontinência urinária, como é mais conhecida, pode ser tratada com exercícios fisioterápicos.

 


Pesquisa feita no ambulatório de urologia pediátrica da Unicamp estima que haja em média, de 5% a 10% de crianças com perdas involuntárias de urina, seja durante o dia ou à noite. Está testando como forma de tratamento, uma alternativa à conduta atual medicamentosa.

 


O uso de medicamentos, além de nem sempre ser eficaz, pode arrastar-se por meses, proporcionando desconforto pelo uso contínuo de drogas.

 


Sabe-se que, esta patologia traz muitos problemas emocionais, para a criança e também aos pais. Quando a questão não é bem encaminhada pode se arrastar até o período da adolescência. É fundamental um acompanhamento psicológico, quando as coisas saem do controle, principalmente por conta de punições e exigências absurdas de alguns pais.

 


A fisioterapia que, cada vez mais, faz parte integrante de nossas vidas, não só para tratamentos corretivos, mas também de mantenedor de situações corporais, preventivamente a algumas moléstias, passou a ser indicado também para esses casos.

 


Aos pacientes com incontinência urinária, foi proposto um tratamento com exercícios dos músculos do assoalho pélvico e músculos acessórios (abdominais, adutores e glúteos). Além dos exercícios, que devem ser feitos duas ou três vezes na semana, é indicada também uma reeducação nos hábitos de ingestão de líquidos e na forma de urinar.

 

Essa nova disciplina estabelece um novo padrão ao paciente e melhora o funcionamento da bexiga.

 


O importante aqui é lançar a observação de que, além do tratamento medicamentoso, há alternativas que podem ser feitas concomitantes ou até isoladamente. Tendo-se em mente principalmente, a preservação emocional da criança.

 

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Distúrbios Hereditários I.

Pesquisadores nos Estados Unidos desenvolveram uma técnica experimental com potencial para prevenir distúrbios hereditários passados de mãe para filho por meio do DNA mitocondrial. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (26/8) na edição on-line da revista Nature e em breve será veiculado na edição impressa.


De acordo com os autores, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon (OHSU, na sigla em inglês), a técnica deverá resultar no desenvolvimento de uma terapia genética. O objetivo desse tipo de terapia é prevenir doenças sérias em crianças antes do nascimento.

 

"Achamos que essa descoberta em primatas poderá ser em breve transformada em terapias para humanos, com a finalidade de prevenir distúrbios passados de mãe para filho pelo DNA mitocondrial, como certas formas de câncer, diabetes, infertilidade, miopatias e doenças degenerativas", explicou Shoukhrat Mitalipov.

 

"Atualmente, há cerca de 150 doenças conhecidas causadas por mutação do DNA mitocondrial. Aproximadamente uma de cada 200 crianças nasce com mutações mitocondriais", disse.

 

As mitocôndrias são estruturas encontradas em todas as células, cuja função principal é fornecer energia para o crescimento e metabolismo celular – e, por isso, são frequentemente chamadas de "usinas de energia" da célula. As organelas, que produzem energia para cada célula, individualmente, também carregam em seu interior seu próprio material genético.

 

Segundo os cientistas, quando um óvulo é fertilizado por um espermatozóide durante a reprodução, o embrião herda quase que exclusivamente o material mitocondrial presente no óvulo. Com isso, qualquer mutação genética causadora de doenças presente no DNA mitocondrial da mãe pode ser passada para o filho.

 

O novo método desenvolvido pelo grupo norte-americano transfere os cromossomos da mãe para um óvulo doado cujos cromossomos foram removidos, mas que tem mitocôndrias saudáveis, impedindo que a doença passe de mãe para filho.

 


Os pesquisadores coletaram grupos de óvulos não fertilizados de duas fêmeas de macacos rhesus – A e B. Eles removeram, então, os cromossomos, que contêm os genes encontrados no núcleo das células, dos óvulos do macaco B, transplantando os genes do núcleo dos óvulos do macaco A para os óvulos do macaco B.

 

Em seguida, os óvulos do macaco B – contendo sua própria mitocôndria, mas os genes do núcleo do macaco A – foram fertilizados. Os óvulos fertilizados se desenvolveram em embriões que foram implantados em outros macacos.

 

O implante inicial de dois embriões resultou no nascimento de dois macacos gêmeos saudáveis, que foram denominados de Mito e Tracker. Esses dois macacos são os primeiros animais do mundo derivados de transferência de eixo.

 

Testes posteriores mostraram que, após o processo, praticamente não houve traços de transferência mitocondrial entre os animais. Isso demonstra, segundo os cientistas, que o experimento obteve sucesso ao isolar o material genético nuclear do material genético mitocondrial durante o processo de transferência.

 

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Células Tronco II.

Pesquisadores brasileiros acabam de realizar um feito inédito rumo ao uso de terapias celulares para tratar doenças pulmonares. Um grupo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou com sucesso o primeiro transplante de células-tronco em um paciente com silicose, doença sem cura nem tratamento que causa insuficiência pulmonar e afeta cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil.

 

A silicose é causada pela inalação do pó de sílica, um dos óxidos mais abundantes da crosta terrestre e que ocorre na forma de areia, pedra e quartzo, entre outras. As vítimas são na maior parte trabalhadores da construção civil, mas a doença afeta também empregados da mineração, do garimpo e de indústrias de transformação de minerais, metalúrgica, química, de borracha, de cerâmica e de vidro.

 

Ao ser inalada, a sílica vai para o pulmão, onde os macrófagos (células que englobam e digerem elementos estranhos ao corpo) tentam digeri-las sem sucesso e acabam destruídos. Esse processo causa inflamação e cicatrizes no pulmão, que, em um período de 20 a 30 anos, evoluem para insuficiência pulmonar grave e até a morte.

 

Paciente n.º 1
A equipe da UFRJ, coordenada pelo biofísico Marcelo Morales, do Instituto de Biofísica, iniciou na quinta-feira, dia 20 de agosto, a primeira fase de testes clínicos da terapia celular para a doença. O primeiro paciente recebeu um implante de células-tronco retiradas de sua própria medula óssea e injetadas diretamente no pulmão por meio de broncoscopia (em que um aparelho é introduzido no sistema respiratório pela boca do paciente).

 

“É o primeiro procedimento desse tipo no mundo e podemos considerá-lo um sucesso”, destaca o biofísico. As células-tronco implantadas foram marcadas com tecnécio, um elemento químico radioativo, o que permitiu aos cientistas verificar que elas permaneceram nos pulmões do paciente após o transplante.

 

Segundo Morales, todo o processo – da retirada das células-tronco ao seu implante no pulmão – foi realizado em um único dia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ. “O paciente passa bem e no mesmo dia já estava comendo e falando”, conta o pesquisador, que recebeu a boa notícia durante a 24ª Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe).

 

Morales ressalta que o Brasil é pioneiro no tratamento com células-tronco, mas passa hoje por uma nova fase de pesquisa. “Estamos voltados para entender os mecanismos de ação dessas células, de forma a podermos intervir e melhorar o seu uso.”

 

Novas etapas
Nas próximas semanas, a equipe vai repetir o procedimento – que envolve a injeção de 30 a 700 milhões de células-tronco – em outros nove pacientes com silicose. Os voluntários serão acompanhados por um ano para avaliar a segurança do método. Em uma próxima fase, 50 pacientes receberão o transplante para que seu estado clínico seja avaliado. “Mas só depois da terceira fase, em que acompanharemos mil pacientes de vários estados, poderemos verificar a eficácia da terapia em humanos”, diz Morales.

 

“Se tudo der certo e se continuarmos recebendo verbas, acredito que daqui a quatro ou cinco anos a terapia chegue à população”, prevê o pesquisador. Ele ressalta que o início dos testes só foi possível graças ao apoio financeiro da Faperj e do Ministério da Saúde.

 

O grupo espera que a terapia celular em humanos repita o desempenho obtido em testes in vivo. Experimentos feitos em ratos e camundongos durante cinco anos pararam a progressão da doença. “A silicose não tem cura nem tratamento, mas será possível impedir a evolução da doença e melhorar a qualidade e a expectativa de vida do paciente”, aposta Morales. E completa: “Esse estudo abre uma nova perspectiva para o tratamento de doenças respiratórias no Brasil, como a asma e a síndrome do desconforto respiratório agudo.”

 

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Transtorno Mental II.

O Food and Drug Administration (FDA), órgão americano responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou o registro do primeiro medicamento psicotrópico para o tratamento agudo de duas das mais preocupantes psicoses: a esquizofrenia e o transtorno bipolar. O SAPHRIS® (asenapina) estará disponível nos Estados Unidos no quarto trimestre de 2009 e no Brasil apenas em 2011.

 

A liberação foi embasada em dados de eficácia obtidos em estudos clínicos com mais de 3.000 pacientes com as duas patologias. A aprovação tem por base os estudos sobre esquizofrenia aguda, nos quais o medicamento demonstrou eficácia estatisticamente significativa em relação ao placebo. A esquizofrenia, um transtorno crônico, caracterizado por alucinações, ilusões e pensamento desordenado, afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo, o que equivale a sete em cada 1.000 adultos.

 

No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que entre 0,7% a 1% dos brasileiros já sofreram pelo menos um surto. Já o transtorno bipolar, caracterizado por alternância de estados de humor, irritabilidade extrema, redução do sono e episódios depressão, é a sexta principal causa de incapacitação no mundo, afetando aproximadamente de 1% a 5% dos adultos. Segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) estima-se que 1,8 a 15 milhões de brasileiros sejam portadores da doença, nas suas diferentes formas de apresentação (tipos I e II).

 

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Os Cabelos brancos.

Pois bem, é verdade sim, estresse danifica o DNA, que acaba danificando as células tronco dos melanócitos, no interior dos folículos capilares, células responsáveis pelo pigmento dos cabelos.


 
E como recompensa, você que anda de cabelos brancos, saiba que uma das causas pode ser o stress. Análises feitas em pacientes controles, também demonstraram que com a diminuição das pressões do dia a dia alguns fios voltavam a pigmentar-se da cor natural.


 
O que ocorre é que, em vez das células morreram frente aos agentes agressores, elas diferenciam-se se tornando totalmente maduras, perdendo a função de pigmentar e alterando sua função. Seria necessário que fossem substituídas por novas células para voltarem a agir da forma inicial, primitiva.


 
Cientistas japoneses estimaram que, há mais de 100.000 agentes danificadores de DNA em um único dia para cada célula. É muita coisa.


 
Essa diferenciação celular, da suporte a teoria de que a instabilidade genômica é um fator significativo por trás do envelhecimento geral.

 

Portanto, cabelos brancos podem ser um dos tantos sinais que o corpo nos mostra, do desgaste no ser humano, que esta ocorrendo de forma errada.

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Câncer de Próstata I.

Médicos urologistas da Unicamp apresentaram um trabalho em Chicago, Estados Unidos, num congresso de urologia. Tratava-se de buscar a correlação entre prostatite tipo IV, PSA elevado e câncer de próstata.

 


A proposta é detectar e mapear a doença, refutando a prática que é adotada há anos, no diagnóstico do câncer de próstata e impactando a forma atual de conduta médica.

 


Segundo a Associação Americana de Urologia, um em cada seis homens, na faixa etária entre 45 e 75 anos tem câncer de próstata. A doença acomete 10% dos homens após os 50 anos, e o percentual vai aumentado conforme a idade avança, chegando ao índice de 50% por volta dos 75 anos.

 


Como vêem a situação é muito séria e requer mais atenção por parte dos homens, estendendo-se por toda a família na conscientização do mesmo. Sabemos dos preconceitos culturais e como é difícil para alguns homens fazerem seus exames de rotina, ainda mais no urologista.

 


Sabe-se que, fatores como estilo de vida, alimentação e genéticos contam na hora de enquadrar-se ou não nestas estatísticas.

 


O foco principal deste estudo é determinar, quando o paciente deve, depois de todos os exames ser submetido a uma biopsia. Somente este exame permite um diagnóstico conclusivo de câncer. Mas fica claro, segundo os médicos pesquisadores, que não pretendem expor todos os seus pacientes a exames biopsiais se desnecessário.

 


Ocorre hoje, como prática muito comum, é que quando diante de um resultado elevado do PSA, primeiramente se opta pela possibilidade de uma prostatite. O paciente é medicado com antibiótico e após o tratamento repete os exames. Se os valores de PSA estiverem diminuídos, concluí-se que era efetivamente uma inflamação na próstata. Em caso contrário o paciente recebe indicação de biopsiar a próstata.

 


A grande preocupação destes pesquisadores é justamente na questão do fechamento do diagnóstico mediante exame do PSA como conduta pós medicamentosa.

 


Muitos pacientes acabam tendo seu câncer mascarado por conta destas condutas. Segundo eles, mesmo baixando o PSA, 30 % destes pacientes ainda tem possibilidade de desenvolver o câncer.

 


Então fica a dúvida, em qual momento devemos optar pela biópsia. Ao mascarar um câncer, o tratamento será mais difícil. Sabemos que quanto antes for diagnosticado o câncer, maior será a chance de cura e menos invasivo será o tratamento.

 


Baseando-se nos fatos o que fica como sugestão de conduta é:

 


1.> Exame anual de próstata como o PSA, ultra som e toque retal a partir dos 40 anos;


2.> Notar alterações funcionais. como dificuldade ao urinar, jato fino, gotejamento e mudança de cor na urina;


3.>Febre, sensação de mal estar, ardor ao urinar, incômodo no reto.

 


 
E lembrem-se os números falam por si só. Ainda há muito tabu na questão dos exames de rotina masculinos.

 


O diagnóstico e tratamento precoce de doenças como o câncer é que poderão garantir sua cura. Tenha isso em mente.

 


Previna-se.
 


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As Farmácias I.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje uma resolução contendo novas regras de funcionamento para as farmácias. Segundo o documento, os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance dos clientes, incluindo os produtos isentos de prescrição médica (que podem ser comprados sem apresentação da receita do médico).

 

A resolução também define quais alimentos poderão ser vendidos nas farmácias, quais serviços poderão ser prestados e orienta sobre a realização da venda por meios remotos (telefone e internet).

 

"O estabelecimento farmacêutico no país tem um desvio sério" afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. "Já encontrei, no Rio Grande do Norte uma farmácia que vendia bebida alcoólica."

 

Os únicos medicamentos que poderão ser comprados diretamente pelos consumidores nas prateleiras são os fitoterápicos, preparações de uso dermatológico e medicamentos oficinais (como água boricada, glicerina, hidróxido de magnésio). O uso de medicamentos isentos de prescrição tem aumentado o número de intoxicações, além de mascarar doenças graves, de acordo com Raposo.

 

Em 2007, 30% das intoxicações no país foram causadas por medicamentos . Na cidade de São Paulo, no mesmo ano, de 600 casos de intoxicação por medicamentos, 150 foram causadas por remédios isentos de prescrição, segundo a Anvisa.

 

A venda de alimentos nas farmácias "banaliza o ambiente da farmácia atraindo o paciente para dentro dela", disse Raposo. "Ao entrar na farmácia (para comprar alimentos), muitas vezes, o consumidor é seduzido para levar um medicamento, uma vitamina", afirmou.

 

Ainda segundo a resolução, será permitida a venda de alimentos para fins especiais (para dietas com restrições de sódio ou de nutrientes, por exemplo), alimentos para grupos populacionais específicos (como idosos e gestantes), suplementos vitamínicos e/ ou minerais, mel, própolis, geléia real e alguns tipos de alimentos comercializados sob a forma de tabletes, saches ou similares.

 

Entre os serviços que poderão ser prestados pelas farmácias, o farmacêutico poderá monitorar a pressão arterial e a temperatura corporal, administrar medicamentos injetáveis e inalatórios e realizar o atendimento domiciliar. As farmácias poderão oferecer o serviço de perfuração de orelha, desde que realizado em condições adequadas. Para oferecer medicamentos por meio remoto (telefone e internet), elas devem existir fisicamente e estar abertas ao público.

 

De acordo com o texto, continua permitida a venda de plantas medicinais, drogas vegetais, essências florais empregadas em floralterapia, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico, mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos, lixas de unha, cortadores de unhas e similares.

 

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