Vida e Saúde.

Simetria facial e saúde mental.

Homens com faces simétricas têm menos probabilidade de perder sua memória e sua inteligência na velhice, dizem pesquisadores britânicos.

 

Psicólogos da University of Edinburgh, na Escócia, dizem ter encontrado um vínculo entre simetria facial e desempenho mental em indivíduos com idade entre 79 e 83 anos de idade.

 

Os pesquisadores analisaram resultados de uma grande pesquisa sobre saúde mental feita na Escócia em 1932 e mapearam os rostos dos participantes a partir de fotografias.

 

Segundo os especialistas, o estudo encontrou um vínculo entre condição física e declínio mental.

 

O estudo, publicado na revista científica "Evolution and Human Behaviour", sugere que a simetria facial seja um indicador de que um homem vivenciou menos perturbações genéticas e ambientais como doenças, exposição a toxinas, má-nutrição ou mutações genéticas durante o seu desenvolvimento.

 

O psicólogo responsável pela pesquisa, Lars Penke, disse que estudos anteriores já estabeleceram que o declínio mental seja um dos aspectos do envelhecimento geral do organismo.

 

Para o pesquisador, a simetria facial poderia ser usada como um sinalizador que ajudaria a prever esse declínio.

 

A equipe não foi capaz de encontrar resultados comparáveis em mulheres.
Uma possível explicação, segundo os pesquisadores, é que o DNA pode talvez exercer um efeito diferente sobre o envelhecimento das mulheres.

 

Outra teoria é de que o declínio mental seja atrasado nas mulheres porque, em média, elas vivem mais.

 

 

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Células Tronco I.

Com certeza está será uma das maiores revoluções, como outras já ocorridas na medicina e porque não dizer, na própria evolução da espécie humana. Só que, antes de qualquer coisa, mesmo sabendo da urgência de milhares de pessoas com doenças degenerativas e outras tantas moléstias degradantes para a condição da vida, rigorosos testes são necessários.


 
Na Rússia pela primeira vez um garoto de 17 anos, portador de uma doença neurodegenerativa, que fatalmente o levaria a uma paralisia total e conseqüentemente à morte, é agora portador de dois cânceres exatamente nas áreas receptoras destas células tronco recebidas. O que provavelmente aconteceu com o rapaz, é que estas células se multiplicam de maneira rápida e desordenada, podendo ter acarretado o surgimento dos tumores.

 

As células tronco são capazes de se transformarem em praticamente quaisquer tecidos do corpo humano. As de eleição são as embrionárias e as fetais. Até hoje não há um protocolo seguro para uso dessas terapias em seres humanos. No entanto, países como China, Rússia e Ucrânia estão vendendo falsas esperanças à pacientes com doenças crônicas e incuráveis, diante da falta de critério. Os pacientes muitas vezes no desespero permitem seu uso, servindo-se quase que como cobaias de laboratório.

 

A única experiência válida e segura até o momento é o uso de células tronco do próprio paciente (medula), proporcionando uma segurança frente aos riscos de rejeição e outras complicações.

 

Ainda este ano, os Estados Unidos e Inglaterra, possuem a intenção de iniciarem as pesquisas das células tronco em seres humanos, com um específico e rigoroso controle científico. Somente a partir destas pesquisas e liberação para o uso é que poderemos fazer uso desse novo tratamento. Não sabemos ainda, quanto tempo ainda teremos que esperar para o uso seguro das células tronco. Entendam que, um tratamento para uso em toda uma população, precisa de resultados conclusivos. O que temos ainda, é o uso destas terapias com assinaturas de termos de responsabilidade isentando quaisquer culpados frente ao que pode ocorrer.

 

Portanto fica claro que, submeter-se a experiências sem embasamento científico, pode acelerar ou criar outros problemas, os quais poderão abreviar a condição de vida.

 

 

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R.P.G.

A sigla RPG significa, Reeducação Postural Global, e tem como objetivo na fisioterapia de tratar as desarmonias do corpo humano levando as necessidades individuais de cada paciente, observando, adequando e respeitando, o que muitos dos profissionais da área da saúde não veem, a individualização das agressões sofridas em cada um de nós, sabendo que cada ser humano reage de uma forma.

É uma técnica revolucionária que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo. Este método foi criado pelo Fisioterapeuta Francês Philippe E. Souchard em 1980, e serve exclusivamente para fisioterapeutas treinados adequadamente pelos seus próprios cursos. Hoje há outros cursos de formação do fisioterapeuta na técnica de RPG, porém a técnica original e de maior sucesso é a de Philippe E. Souchard.

As patologias mais comuns para indicação do RPG como forma de tratamento são:

1.> Ortopedia: pés planos e cavos, joelho valgo, joelho raso, joanetes, escoliose, hiperlordose, hipercifose, torcicolo, dor cervical e dor dorsal;

2.> Neurologia: Hérnia de disco e labirintite;

3.>Reumatologia: artrites, artroses, bursites e tendinites;

4.>Respiratório: asma e bronquite;

5.>Doenças Psicossomáticas: Stress, distúrbios circulatórios e digestivos.


Para entendermos como ao longo da vida vamos adquirindo dores nas costas, articulares, musculares e literalmente “entortando e entortando”, vamos exemplificar um caso do dia a dia: Caso você tenha torcido o tornozelo o que inicialmente ocorre é o enrijecimento da perna da torção e transferimos o apoio para a outra perna, mancado. Pronto, criamos uma série de compensações que nos trarão complicações mais adiante. E como o passar dos anos ou a reincidências de das lesões o corpo vai nos mostrando através da dor que algo esta errado.

As sessões de tratamento serão semanais de uma hora, podendo haver exceções nos casos de maior gravidade. Não há limite de idade, o método será adequado a qualquer faixa etária.

A técnica de RPG não visa apenas eliminar a dor dos pacientes, mas também ajuda as pessoas a encontrarem um melhor equilíbrio ara viver em harmonia com seu corpo, daí os três pilares do método: individualidade, casualidade e globalidade.

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Hérnia de disco I.

É de conhecimento da maioria da população que pessoas com problemas ortopédicos, em especial os casos de hérnia de disco, sofrem com as dores e, em situações de quadro clínico agudo com o “travamento” dos movimentos relacionados à coluna vertebral.

 

Em geral pessoas que sofrem desta patologia tem dificuldade de manterem um ritmo normal em suas vidas. Há cerca de 5 ,4 milhões de brasileiros com este mal, e a maioria tem como plano de tratamento as cirurgias corretivas.

 

 

Sabe-se que além de críticas, do ponto de vista das implicações e complicações que podem ocorrer, as cirurgias serviriam apenas para 10% deste total de pacientes.

 

 

Este estudo foi publicado na Revista Americana de Cirurgiões Ortopédicos, onde há uma proposta alternativa para os 90 % dos pacientes restantes.

 

 

Estas terapias alternativas não cirúrgicas seriam os tratamentos não invasivos como: fisioterapia, acupuntura, Rolfing, RPG, exercícios físicos direcionados e adaptados à patologia existente e medicamentoso.

 

 

Em média seriam necessários uns seis meses de tratamento para após este período, fazer-se nova avaliação junto ao profissional e traçar novo plano de tratamento ou estabelecerem-se as mesmas terapias.

 

 

Um ponto importante é que pacientes nesta situação já vem com um grande desgaste físico e emocional e, por vezes, a idéia de que a cirurgia poderia eliminar o problema fica muito intuitiva, partindo-se muitas vezes para a escolha por deste método de tratamento.

 

 

Não estamos falando de contra indicarem-se os tratamentos cirúrgicos, mas para tentarem-se alternativas sérias e corretas. As técnicas, além de preservarem o corpo, em dando certo, trarão efeitos mais duradouros na questão da resolução da dor. Até porque haverá uma mudança de hábito no paciente que será mais saudável não só para a coluna vertebral, mas para um todo.

 

 

Estima-se, segundo a pesquisa, que metade dos pacientes operados volta a sentir algum tipo de dor em média dois anos depois da cirurgia.

 

 

E como hoje muitas pessoas procuram as coisas mais rápidas e que lhes desobrigue de condutas mais certas, porém mais trabalhosas, elas acabam procurando as coisas de resultados imediatos e nem sempre melhores.

 

 

Como conclusão o que resta é que a pessoa que sofra desta patologia, procure um especialista com profunda formação na área, atualizado, com parâmetros de consulta observando o paciente num todo, conversando sobre o caso e após discussões, direcionando-o para a melhor forma de tratamento.

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A saliva no exame pré natal.

Um simples teste de saliva poderá determinar se a mulher grávida é susceptível a um parto pré maturo.


Estudos feitos no Reino Unido, no Britisth Journal of Obstetrics and Gynaecology perceberam que estas mulheres com bebês nascidos antes de 34 semanas tinham níveis de progesterona muito baixos.

Segundo dados do Reino Unido, são 50.000 nascimentos pré maturos e as condições destes casos não é bem compreendida. Os cientistas suspeitam que o hormônio progesterona desempenhe papel importante na manutenção do feto para completar as semanas necessárias para seu desenvolvimento completo.

Para tanto, o estado forneceria durante o acompanhamento pré-natal o teste salivar. Sabe-se que a alteração da taxa hormonal é detectada após 24 semanas e perdura com a diminuição dos valores até culminar com o nascimento pré maturo do feto.

Caso este estudo se confirme, poderá ser mais uma forma de prevenção para a grávida que faz seu acompanhamento pré-natal, incrementando os cuidados e diminuindo intercorrências médicas para a mãe e bebê.

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Cirurgia cerebral para dor neuropática.

Um procedimento inédito realizado por médicos suíços acaba de abrir uma nova fronteira na história da neurologia. Os pesquisadores realizaram com sucesso uma cirurgia no cérebro sem abrir a caixa craniana. Os cientistas usaram ondas de ultrassom, que transpassaram o crânio e chegaram ao local que necessitava ser tratado.

 

A proeza foi realizada pela equipe coordenada pelo neurocirurgião Daniel Jeanmonod, do Departamento de Neurocirurgia Funcional do Hospital Universitário de Zurique. Foram selecionados dez pacientes, todos portadores de dor neuropática, um tipo de dor crônica caracterizada por lesões nos nervos. O distúrbio também está associado ao mau funcionamento de circuitos de neurônios existentes no tálamo – estrutura cerebral responsável por levar informações sobre dor e temperatura, por exemplo, ao córtex, onde são processadas.

 

Tradicionalmente, o problema pode ser tratado com medicação ou, nos casos mais graves, com a introdução de um eletrodo na área do tálamo vinculada à dor. O recurso emite sinais elétricos que desativam esse circuito, impedindo o envio e o consequente processamento de dados sobre a sensação de dor. O eletrodo é levado até o local por meio de um cateter inserido no cérebro através de um pequeno orifício feito no crânio. O que os médicos suíços fizeram foi usar o ultrassom em vez do eletrodo. A tecnologia foi escolhida porque o calor provocado pelas ondas tem o mesmo efeito do que é causado pelos sinais emitidos pelo eletrodo. A grande vantagem é que não é necessário abrir a caixa craniana, já que o ultrassom atravessa os ossos.

 

As cirurgias foram feitas entre setembro de 2008 e abril deste ano. Elas duraram cerca de cinco horas. Metade do tempo foi usada para a localização dos pontos a serem atingidos pelas ondas de ultrassom. Nas duas horas e meia seguintes, houve o disparo do ultrassom. Segundo os médicos, os dez pacientes ficaram livres dos sinais de dor. Entusiasmados, os especialistas pretendem testar o método para outras doenças. "Em princípio, a técnica poderia ser usada para tratar tremores causados pelo mal de Parkinson, algumas formas de epilepsia e até tumores", disse à ISTOÉ o pesquisador Daniel Jeanmonod.

 

No Brasil, a notícia da realização do procedimento repercutiu positivamente. Na opinião do neurocirurgião Hallim Feres Jr., do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, trata-se de uma intervenção promissora. "Há um grande esforço para tornar as cirurgias menos agressivas", afirmou o médico. "E essa novidade vem ao encontro desse objetivo."

 

Vejam a reportagem completa com quadros ilustrados em ISTOÉ.

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Dependência com a Internet.

O dependente de internet está presente nas diferentes classes sociais, e em diferentes faixas etárias. Possuem como característica patológica o comportamento de dependência ao uso excessivo da internet. O indivíduo não consegue mais controlar o tempo e a forma de uso com o computador, vídeo game, celular e outros meios eletrônicos que o mantenham “plugados” para a navegação.

 

Este estado patológico tem consequencias físicas e psíquicas parecidas com outros tipos de distúrbios comportamentais e estados compulsivos. O dependente não dorme direito, come mal, relaciona-se muito mais on-line do que ao vivo, isola-se da família, tem baixa auto estima, perda ou ganho de peso em excesso, perda do humor, apático ao mundo real, etc.

 

É uma nova categoria que surge para aumentar os diagnósticos de dependência. Os dependentes da Internet possuem desejo compulsivo com os mesmos efeitos nocivos da dependência química, dos jogos, sexo, automutilação, e outras compulsões afins.

 

O Hospital das Clínicas de São Paulo, tem um programa através do Dr. Cristiano Nabuco de Abreu que ajuda pessoas nestas condições a recuperarem seu estado anterior a esta dependência. E o mais incrível é que tem um grupo etário de jovens com 12 a 18 anos. Isso mesmo crianças ou pré adolescentes até o inicio da vida adulta, que já se encontram nesta preocupante condição.

 

Ouvindo uma entrevista do Dr. Cristiano numa rádio, ele contou que, recentemente recebeu um e-mail de um garoto de 8 anos que sofre deste mal, relacionado ao vídeo game, já não consegue parar de jogar. Sente vontade de largá-lo, mas não consegue, e sabe do mal que esta passando. Oito anos…

 

Vejam, estamos falando de crianças, que deveriam estar brincando de forma lúdica, estudando, aprendendo a relacionar-se socialmente e até navegando na internet sob orientação dos responsáveis.

 

Digo responsáveis, pois a ausência dos pais em muitas famílias infelizmente é algo muito presente. Certa vez, ouvindo de um pai reclamando da filha que tinha pouco diálogo e que estava ficando difícil o relacionamento, indaguei em quais momentos eles estavam juntos para um conversa. Ai veio à resposta de forma bem clara: bom eu acordo e a levo para a escola onde ela fica o dia inteiro, à noite já estou cansado e gosto de ver minha televisão ou de sair com alguns casais e amigos; ela como gosta muito de ficar no computador, e eu prefiro mesmo, pois ai ela não sai de casa. Quando retorno, ela ainda esta neste tal de MSN, Orkut, e eu vou dormir. Nos finais de semana como ela vara a noite eu a deixo dormir até umas 14:00 horas e assim as coisas se repetem.

 

Puxa, que vida em comum essa família possui, quais os limites que esta adolescente tem, que troca de amor há entre eles? As pessoas precisam de atenção, perceberem-se todos os dias, colocarem-se ao sol para cresceram, como com as plantas; ganhar um tempo para uma boa conversa, um carinho, um gesto e palavras de amor, recolher as folhas caídas e podar se necessário, lembrando que sempre existirá um amanhã.

 

Aí, entram questões muito mais abrangentes que nem vem ao caso, mas só para não deixarmos algo muito importante de lado, que predisposição a compulsão qualquer um de nós pode ter.A certeza disto só virá com o uso abusivo das coisas.

 

Pesquisando sobre o assunto na internet verifiquei um número expressivo de desastres pessoais, mas um me chamou a atenção pela forma dramática do desfecho:

http://br.geocities.com/drtarcio/Artigos/Relato_de_suicidio_pela_internet.htm

 

Faça o teste abaixo e veja como anda sua harmonia com os meios eletrônicos:

http://www.dependenciadeinternet.com.br/article/archive/7/

 
 
É a velha e sabia história de sempre, na vida as coisas devem ter as devidas importâncias, sem exageros. Ninguém pretende criar limites exatos de como se deve viver, até porque os desafios, sonhos e conquistas não costumam ter parâmetros condicionados. Até no conjunto do diagnóstico de Alzheimer, tem um tópico que trata de não fazermos as coisas de sempre, da mesma forma, devemos nos arriscar e se arriscar não necessariamente na forma física, mas na psíquica principalmente. Pense diferente, mantenha-se aberto a novas perspectivas, surpreenda-se, tendo como fundamento seu caráter e as coisas certas que você acredita.
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Longevidade e Saúde.

Uma recente pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, concluiu após investigação com análise das características de 246 descendentes de pessoas centenárias que, tão importante quanto às características genéticas, foram as semelhanças dos traços de personalidade entre eles.

 

Cito alguns dos pontos que foram citados no estudo para se viver mais e melhor e outros que vão como sugestão para vocês:

 

01.>Termos baixo grau de ansiedade e tensão;

02.>Preocuparmos-nos menos com os problemas;

03.>Sermos menos implicantes;

04.>Sermos mais extrovertidos;

05.>Não nos irritarmos com facilidade;

06.>Sermos mais sociáveis;

07.>Termos mais amizades;

08.>Trabalharmos no que gostamos;

09.>Alimentarmos-nos de forma saudável;

10.>Praticarmos exercícios;

11.>Eliminarmos substâncias que nos poluam;

12.>Fazermos coisas prazerosas para nós;

13.>Exercitarmos o cérebro, nada de fazer o de sempre;

14.>Termos fé em alguma coisa.

 

É claro que não existe cartilha que sirva para todo o ser humano, mas há de se convir que, viver desta forma não é tão difícil assim. É necessário parar e refletir o que você esta fazendo consigo mesmo. Analisar a situação e traçar metas para mudanças que devam ocorrer.

 
 
Costumo dizer que para se viver de acordo com o que se acredita é preciso ter coragem e atitude. Seja honesto consigo mesmo.
 
 
Muitas pessoas acabam mudando seu estilo e ritmo de vida, após sustos ou doenças adquiridas. Nessas circunstancias nem sempre ainda há tempo…
 
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Transtorno Mental I.

Estima-se que hajam no Brasil, 17 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar ou obsessivo compulsivo, entre outros menos comuns. Estas pessoas muitas vezes, principalmente em momentos de crise, descontrolam-se de tal forma que, muitas vezes necessitam de internação hospitalar. 

A internação se faz necessária para controle do desequilíbrio, resguardo da vida do paciente, bem como a dos mais próximos. Quando se fala em internação de pacientes com transtornos mentais, invariavelmente nos vem a lembranças os antigos e inadequados hospitais psiquiátricos, onde os internos eram esquecidos e viviam em situação de total precariedade, dopados e sem conexões alguma com o mundo. Alguns eram propositalmente esquecidos. Estes casos ainda ocorrem nos dias de hoje, tanto em instituições públicas quanto nas privadas. 
Quem conhece alguns destes problemas, sabem o quanto é difícil levar-se uma vida normal. As famílias que tem algum ente com este tipo de transtorno, por vezes tem dificuldade em sua vida profissional, familiar e social. Nos últimos 20 anos quase 20% dos leitos psiquiátricos do país foram fechados. Famílias com poucos recursos financeiros acabam não tendo onde internar seus parentes; quem tem situação financeira melhor pode recorrer a clínicas particulares. Muitos doentes que fogem acabam tornando-se mendigos, alguns surtam a tal ponto que desaparecem sem deixar rastro.  
Com a reforma do conceito sobre o atendimento psiquiátrico, em 1987 foram fechadas várias destas instituições criminosas, em 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) surgem às primeiras experiências de tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Em 1989, o Deputado Paulo Delgado, propõe a extinção dos manicômios do país, através de projeto de lei. Em 2001 a lei é sancionada, mas com alterações no texto onde, não fica determinado o fechamento destas instituições, apenas incentiva o tratamento fora dos hospitais. Neste ano de 2009 um grupo de especialistas em saúde mental se reuniu a pedido no Senado Brasileiro para discutir o futuro dos termos de atendimento para estes doentes. Porém, esqueceram-se que além de terem diminuído drasticamente os leitos em entidades específicas para doenças mentais, a cada dia aumenta  o número de pessoas que manifestam algum tipo de transtorno.
No novo padrão de atendimento propõe-se o menor tempo de internação, recolocação com a família e programas de orientação profissional, oficinas de artes focando devolver ao doente uma condição humana de normalidade. Os tratamentos separados entre si, pouco ajudam a médio e longo prazo. Haveria a necessidade de, além de promover a auto estima do paciente, criar um novo ambiente, também mais humano, que promovesse menos agressão às pessoas mais sensíveis. 
As famílias não querem ver seus familiares vagando pelas ruas em períodos de surto, nem deixá-los como lixo nos manicômios, mas em locais que possam controlar as fases agudas para devolvê-los a vida novamente. Só quem tem familiares com estes transtornos é que sabe como fica difícil controlá-los. E mesmo para os controlados a vigia é interminável e geralmente estão condenados a passar a vida à margem da normalidade.

 

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Números da AIDS.

Números da AIDS segundo artigo da UNICAMP:

 

Os primeiros casos de AIDS foram registrados nos EUA e em cerca de 20 anos a doença se transformou em uma epidemia de grandes proporções. Até 2007, cerca de 33,2 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, sendo 30,88 milhões de adultos e 2,55 milhões de crianças menores de 15 anos. Mais de 90% dos portadores vivem em países subdesenvolvidos, segundo estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As taxas de infecção estão ainda em ascensão em muitos países da África, sendo a principal causa de morte neste continente.

 

 

No Brasil, existem cerca de 660 mil indivíduos HIV positivos notificados pelo Ministério da Saúde até o ano de 2007 e, destes, 474.273 já desenvolveram a doença.  São dados que equivalem a 1/3 da população que vive com HIV na América Latina. Também até 2007, foram notificados aproximadamente 193 mil óbitos por Aids no país.

 

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos casos em crianças com até 13 anos de idade são decorrentes da transmissão vertical. Já a estimativa para mulheres grávidas infectadas pelo HIV é da ordem de 16.410, ou seja, 0,4% do total das gestantes. Destas, apenas 40% recebem tratamento antirretroviral. O HIV é adquirido através do sêmen, sangue e leite materno, podendo ser transmitido por relações heterossexuais, homossexuais ou bissexuais masculinos, usuários de drogas ilícitas, receptores de sangue e hemoderivados.

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Controle da infecção hospitalar.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), publicou recentemente um relatório no mínimo preocupante, sobre os programas e comissões de controle de infecções hospitalares em 158 hospitais da região de São Paulo capital, região metropolitana e interior do Estado.


 

Alguns hospitais, ainda não possuem infectologistas diretamente ligados aos Programas e Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. 

 


O termo infecção hospitalar fica denominado pelo CREMESP, como sendo toda infecção adquirida após admissão do paciente na unidade hospitalar, quer se manifeste durante a internação ou após a alta, desde que relacionada com os procedimentos hospitalares. A maior parte das infecções é causada por bactérias, fungos e vírus.


 
As infecções hospitalares acometem de  5% a 15% dos pacientes internados, e as possibilidades de contaminação, aumentam de acordo com o tempo de permanência do doente, no ambiente hospitalar.


 
O preocupante são os números da pesquisa, os quais podem ser lidos na íntegra. Segundo o presidente do CREMESP, o momento não é para se criar algum mal estar frente à opinião pública, mas para que, se concretizar a eficiência destes hospitais no controle das infecções, através da adoção de critérios nos programas de prevenção, condutas acertadas, aparatos físicos corretos e treinamento humano.

 

Há necessidade de formação ou aprimoramento das pessoas que cuidam dos processos de limpeza, esterilização, desinfecção, assim como, da forma de utilização dos espaços hospitalares. É necessária a adequação física de locais apropriados para tal prática.
 


Como sempre, procuro mencionar casos que vivenciei. Não dá para acreditar, mas acontece. Um médico ou equipe de apoio que trabalha diretamente dentro de uma terapia intensiva, muitas vezes, sai do local de trabalho, onde todos sabem que, a questão da vida ou morte é estreita, circula e volta com a mesma roupa, sem lavar-se, sem nada, expondo o ambiente à contaminação. Complicado explicar e entender…

 


Muito mais que descaso é um desrespeito para com a vida humana. Falta sensibilidade, sem falar nas responsabilidades legais que envolvem os fatos.

 


As pessoas que lidam com a saúde, assim como, a limpeza e esterilização, seja em hospitais, clínicas ou consultórios e entidades afins, devem ter consciência de que sua função é tão importante como a dos profissionais que lidam diretamente com a cura e prevenção dos doentes.

 

Quando se fala em equipe, parceria, grupo de trabalho, refere-se a um só corpo, onde cada membro tem função determinante para um bom resultado.

 

O mais renomado cirurgião, de qualquer parte do mundo, necessita de uma sala limpa e condições adequadas, para poder executar com qualidade e eficiência o seu trabalho.


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