Incontinência Urinária em crianças.

Enurese polissintomática ou incontinência urinária, como é mais conhecida, pode ser tratada com exercícios fisioterápicos.

 


Pesquisa feita no ambulatório de urologia pediátrica da Unicamp estima que haja em média, de 5% a 10% de crianças com perdas involuntárias de urina, seja durante o dia ou à noite. Está testando como forma de tratamento, uma alternativa à conduta atual medicamentosa.

 


O uso de medicamentos, além de nem sempre ser eficaz, pode arrastar-se por meses, proporcionando desconforto pelo uso contínuo de drogas.

 


Sabe-se que, esta patologia traz muitos problemas emocionais, para a criança e também aos pais. Quando a questão não é bem encaminhada pode se arrastar até o período da adolescência. É fundamental um acompanhamento psicológico, quando as coisas saem do controle, principalmente por conta de punições e exigências absurdas de alguns pais.

 


A fisioterapia que, cada vez mais, faz parte integrante de nossas vidas, não só para tratamentos corretivos, mas também de mantenedor de situações corporais, preventivamente a algumas moléstias, passou a ser indicado também para esses casos.

 


Aos pacientes com incontinência urinária, foi proposto um tratamento com exercícios dos músculos do assoalho pélvico e músculos acessórios (abdominais, adutores e glúteos). Além dos exercícios, que devem ser feitos duas ou três vezes na semana, é indicada também uma reeducação nos hábitos de ingestão de líquidos e na forma de urinar.

 

Essa nova disciplina estabelece um novo padrão ao paciente e melhora o funcionamento da bexiga.

 


O importante aqui é lançar a observação de que, além do tratamento medicamentoso, há alternativas que podem ser feitas concomitantes ou até isoladamente. Tendo-se em mente principalmente, a preservação emocional da criança.

 

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