Mês: janeiro 2012

HPV oral é mais comum entre os homens.

A infecção oral pelo HPV (Papilomavírus Humano) é mais comum entre os homens do que entre as mulheres.

Enquanto o HPV entre as mulheres vem sendo discutido entre as autoridades de saúde há muito tempo, só mais recentemente se reconheceu que o HPV também é coisa de homem.

A nova descoberta – da maior prevalência do HPV oral em homens – pode explicar porque os homens são mais suscetíveis ao desenvolvimento dos cânceres de cabeça e pescoço, associados ao vírus.

Pacientes com HPV oral tipo 16 (HPV-16) têm até 14 mais chances de desenvolver um desses dois tipos de câncer.

A correlação entre o HPV e o câncer oral somente foi estabelecida em 2007, por isso ainda não se sabe muito bem como detectar ou prevenir esses tipos de câncer.

A nova pesquisa, realizada nos EUA, mostrou que 7% da população entre 14 e 69 anos de idade possuem o HPV oral.

A surpresa é que o vírus é três vezes mais comum entre os homens (10,1%) do que entre as mulheres (3,6%).

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hpv-oral&id=7379&nl=nlds .

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SUS tem mais 185 laboratórios de próteses dentárias.

O Ministério da Saúde está reforçando a assistência odontológica no Sistema Único de Saúde (SUS) com o credenciamento de mais 185 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD).  As novas unidades estão instaladas em 18 estados e terão capacidade para produzir até 130 mil próteses dentárias por ano. O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 13,8 milhões (ver tabela no final do texto) para o funcionamento desses serviços.

Com este reforço na assistência, o Brasil passa a contar com 991 Laboratórios Regionais. Os laboratórios são unidades que atuam integrados com os demais serviços de saúde bucal. Nesses locais, são produzidos dois tipos de prótese – totais (dentaduras) e parciais (coroas e pontes). As próteses dentárias são produtos indicados para a recuperação de falhas na arcada dentária e oferecidas, desde 2011, no SUS, por meio do programa Brasil Sorridente. “Ter uma dentição adequada e acesso aos tratamentos é uma questão de cidadania. Vamos supor uma pessoa que queira ser recepcionista, mas que não tem dentes na boca. No mercado de trabalho competitivo de hoje, essa pessoa não conseguiria emprego”, explica Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.

Os novos laboratórios funcionarão nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os recursos do Ministério serão destinados diretamente para as secretarias estaduais e municipais de saúde e liberados de acordo com a estrutura e com a capacidade de produção de cada laboratório.

De acordo com o Gilberto Pucca, o credenciamento das novas unidades vai permitir também a contratação de mais dentistas e protéticos no serviço público. Somente em 2011, os investimentos do Ministério da Saúde para confecção de próteses dentárias somaram R$ 57 milhões.

O programa Brasil Sorridente faz parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria, lançado no ano passado pela Presidência da República. A principal meta do Ministério da Saúde, na assistência odontológica, é reduzir progressivamente o número de brasileiros com falhas na arcada dentária ou sem dentes, sobretudo nas regiões e municípios de extrema pobreza. Nos últimos oito anos, mais de três milhões de dentes deixaram de ser extraídos em atendimentos pelo SUS por que receberam atendimento adequado.

O Ministério da Saúde também pretende, a partir de 2012, iniciar processo de treinamento de profissionais para trabalhar na reabilitação de falhas na arcada dentária da população brasileira. Esta iniciativa será desenvolvida em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social.

As regiões que receberão os novos laboratórios também fazem parte dos programas Mulheres Mil e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), desenvolvidos pelo governo federal. O Mulheres Mil tem como objetivo promover a formação profissional e tecnológica de mulheres em situação de risco ou carentes. Já o Pronatec pretende ampliar o número de cursos de Educação Profissional e Tecnológica para a população brasileira.

Fonte: Portal da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/3991/162/sus-tem-mais-185-laboratorios-de-proteses-dentarias.html .

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Língua pode detectar gosto de gordura.

Por que as comidas menos saudáveis – aquelas mais gordurosas – nos parecem tão saborosas?

Parece que grande parte da responsabilidade cabe ao “hardware” humano, mais especificamente à nossa língua.

Cientistas descobriram que variações em um gene podem tornar as pessoas mais ou menos sensíveis ao sabor da gordura.

Esse gene deixa nossa língua com uma afinidade especial com os alimentos gordurosos.

O estudo é o primeiro a identificar um receptor humano capaz de sentir o gosto de gordura.

Os resultados também sugerem que algumas pessoas podem ser mais sensíveis à presença de gordura nos alimentos.

E a chave para tudo parece estar no gene CD36 – pessoas com uma variante particular desse gene sentem muito mais o sabor de gordura do que outras, sem a variante.

As pessoas que produzem mais proteína CD36 conseguem detectar com facilidade a presença de gordura.

De fato, as pessoas que mais segregam CD36 são 8 vezes mais sensíveis à presença de gordura do que pessoas que produzem apenas 50% a menos da proteína.

O que este novo estudo propõe é que a língua humana é capaz de sentir um sexto gosto, o gosto de gordura.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sexto-sentido-paladar-lingua-detectar-gosto-gordura&id=7336&nl=nlds .

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Conto de Natal.

Contaram-me como verdade.

Repasso acreditando. Época de Natal quando tudo deve ser fraternidade, alegria, educação, amor ao próximo. Em um grande supermercado de Novo Hamburgo, na fila do caixa, um senhor era atormentado pelo carrinho de trás. Empurrado por um menor, sob os olhares complacentes da mãe, a criança empurrava o veículo para frente e para trás, tendo como alvo as canelas do infeliz cliente.

Com justa irritação, após várias batidas, o homem virou-se para reclamar da postura do menino. E ao dialogar com a mãe do mesmo, chamou a atenção dos demais presentes à fila ou nas filas ao lado. Longe de simplesmente agradecer a reclamação e tomar as providências que o caso merecia, a mulher saiu-se com esta: “Meu filho ainda é pequeno e estou criando ele com liberdade!” Uma afirmação desta natureza é uma aberração e, claro, todos se espantaram e aguçaram os ouvidos.

O próximo passo seria o cidadão dar um puxão de orelhas no moleque. No moleque, mas quem merecia era a mãe, pensavam…

E aí, a surpresa foi geral. Atrás, na fila, havia outro homem que resolveu bancar o Papai Noel. O bom velhinho que educa as crianças e exempla os pais quando necessário. Pois este, sem maiores delongas, abriu a embalagem de ovos que levava, tirou um deles e simplesmente encostou-o na cabeça da distinta dama, esmagando-o…

Vocês podem imaginar? Eu fiquei imaginando e disse que não podia ser verdade! Mas havia uma testemunha presencial. E a história continuou: espantada com a ação, a clara e a gema escorrendo pelos seus cabelos, a mulher virou-se para trás aos gritos: “Mas o que o senhor está pensando?” E o cidadão, comprazido: “Eu também fui educado com liberdade!” E então, como pano de fundo desta história destes dias de Natal em supermercados, a platéia presente iniciou uma salva de palmas, enquanto a mulher, deixando seu carrinho para trás, fugia para o estacionamento…

Estas coisas é que fazem falta no Brasil. Bendito Natal. Feliz Natal para os amigos e leitores!

Fonte: Jornal Agora MS.

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Nova consulta pública da ANVISA sobre esterilização de materiais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) acaba de disponibilizar em seu site a Consulta Pública nº 64/2011 sobre Boas Práticas para o Processamento e Esterilização de Materiais (CME).

Os interessados devem acessar primeiramente o regulamento da consulta para a seguir enviar críticas e sugestões ao texto proposto. O prazo limite para enviar sua contribuição é 20 de fevereiro de 2012.

A participação do maior número possível de profissionais na consulta pública é fundamental, já que o tema é de elementar importância para a saúde da população brasileira, uma vez que métodos adequados de esterilização são imprescindíveis no combate a infecções hospitalares.

Para saber mais sobre a Consulta Pública 64/2011 ou esclarecer quaisquer dúvidas, acesse a página da ANS na internet ou envie e-mail para agorass@anvisa.gov.br.

Leia o regulamento completo em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/e661e0804983ac1d8983fd4ed75891ae/CP+N%C2%BA+64+GGTES.pdf?MOD=AJPERES .

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Spray bucal para tratar dependência da maconha.

Pesquisadores na Austrália começaram a testar um borrifador bucal com substâncias derivadas da canabis e utilizado em tratamentos contra a esclerose múltipla para combater a dependência à maconha, informaram hoje fontes da pesquisa.

O fármaco, chamado Sativex, começou a ser tetado em Sydney e na vizinha Newcastle para diminuir os efeitos da síndrome de abstinência, que provoca insônia, mudanças de humor e desejos.

A diretora do Centro Nacional de Prevenção e Informação sobre Maconha, Jan Copeland, disse à emissora local “ABC” que o spray é “um produto elaborado de uma planta orgânica” e se parece ao tratamento contra o tabagismo na qual se substitui a nicotina.

O borrifador bucal tem dose mínimas de seu princípio ativo, o THC (tetrahidrocanabinol), para evitar que o paciente fique narcotizado e ajudar a reduzir seu consumo de maconha.

Também tem grandes doses de ácidos carboxílicos que ajudam a diminuir a ansiedade e tem efeitos antipsicóticos.

Fonte: UOL.

Leia o artigo na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/01/09/spray-bucal-para-tratar-dependencia-da-maconha-e-testado-na-australia.jhtm .

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O outro lado do Etanol.

Uma epidemia misteriosa já é a segunda principal causa de mortes entre homens em El Salvador e na Nicarágua.

A doença já matou mais homens do que o vírus HIV e a diabete somados.

As causas da epidemia permanecem desconhecidas, mas a teoria mais recente é de que as vítimas estariam, literalmente, trabalhando até a morte.

O problema está agora sendo detectado na América Central, mas também já foi largamente denunciado no Brasil, onde os cortadores de cana trabalham até à exaustão.

Maudiel Martinez é um exemplo, morador da região de La Isla, na Nicarágua.

Maudiel é pálido e tem as maças do rosto saltadas. Ele é curvado como um idoso, mas tem apenas 19 anos de idade.

“Essa doença é assim. Você está me vendo assim agora, mas dentro de um mês pode ser que eu não esteja mais aqui. Ela pode te levar de repente,” afirma o jovem.

Os rins de Maudiel estão falhando. Eles não estão realizando a função essencial de filtrar impurezas do corpo. Ele está sendo, pouco a pouco, envenenado por dentro.

Quando adoeceu há dois anos, ele já estava familiarizado com a sua doença e com os efeitos que ela poderia ter sobre ele. “Eu pensei no meu pai e no meu avô”, afirmou.

Ambos morreram da mesma condição. Três dos seus irmãos também sofrem da mesma doença. Todos eles trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar.

A doença já matou tantos homens nesta região que os moradores já passaram a chamar La Isla (A Ilha) de La Isla de las Viudas (A Ilha das Viúvas).

A doença não se limita à Nicarágua. Há inúmeros casos registrados em seis países da América Central, situados na região costeira do Oceano Pacífico.

“É importante que a doença renal crônica afetando milhares de trabalhadores das zonas rurais da América Central seja reconhecida como o que ela é -uma forte epidemia com um tremendo impacto sobre a população”, afirma Victor Penchaszadeh, um epidemiologista da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos.

O Ministério da Saúde de El Salvador já pediu a ajuda da comunidade internacional para combater a doença. A ministra Maria Isabel Rodríguez afirmou que a epidemia está “consumindo as nossas populações”.

Em uma clínica de El Salvador, na região rural de Bajo Lempa, o médico Carlos Orantes recentemente descobriu que 25% dos homens na área sofrem da doença.

E mais, afirma ele: a maior parte dos homens que estão doentes não têm indícios de pressão sanguínea alta ou de diabetes, que são as causas mais comuns de doença renal crônica em todo o mundo.

“A maior parte dos homens que nós estudamos possuem doenças renais crônicas provocadas por causas desconhecidas,” afirma.

O que os homens da região têm em comum é que todos trabalham com agricultura.

Por esse motivo, Orantes diz acreditar que uma das principais causas das falhas renais das quais eles sofrem sejam componentes químicos tóxicos, como pesticidas e herbicidas, que são usados regularmente na agricultura.

“Estes químicos são proibidos nos Estados Unidos, Europa e Canadá e são usados aqui, sem quaisquer proteções e em grande quantidade, o que é bem preocupante,” afirmou.

Mas ele não descarta que outras hipóteses possam estar provocando a doença, como, por exemplo, o uso excesso de analgésicos, que pode danificar os rins, assim como o consumo excessivo de álcool. Ambos são fortes problemas na região.

As empresas produtoras de açúcar afirmam não estar convencidas de que os produtos químicos ou as condições de trabalho em suas plantações possam ser culpadas pela epidemia. Mas ainda assim, dizem as companhias, elas estão tentando proteger a saúde de seus funcionários.

Um conglomerado que possui diversas plantações de açúcar na América Central, o Grupo Pellas, diz ter começado a dar intervalos de almoço de uma hora aos seus trabalhadores e que procura assegurar que seus funcionários estão bebendo uma quantidade suficiente de água. A companhia também promove exames regulares para avaliar as funções renais dos trabalhadores.

O porta-voz do Grupo Pellas, Ariel Granera, diz que quando se descobre que um trabalhador apresenta problemas renais, ele é dispensado, por conta de preocupações com seu bem-estar.

Mas os funcionários que adoeceram e que foram dispensados afirmam que o que eles recebem das empresas e da previdência social não é o suficiente para garantir seus sustentos.

E dizem que, quando perdem seus empregos, perdem também o direito de ser tratados por médicos da companhia.

Em La Isla, muitos sabem dos riscos de se trabalhar na indústria canavieira, mas a região não oferece outros empregos e, como diz uma moradora, “não há outros meios de sustentar uma família”.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=morte-cortadores-cana-por-exaustao&id=7256&nl=nlds .

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Tecidos artificiais.

Cientistas britânicos criaram uma versão sintética e totalmente funcional da matriz extracelular, o material que dá suporte para o crescimento das células nos seres vivos.

O novo material representa o ponto de partida para o desenvolvimento de tecidos artificiais, um sonho da chamada medicina regenerativa, que busca a reconstrução de tecidos danificados.

No limite, embora ainda seja um sonho distante, os cientistas esperam poder crescer órgãos inteiros para transplantes.

É a matriz extracelular, por exemplo, que garante que um tecido ferido possa se regenerar e cicatrizar.

Embora seja trivial fazer culturas de células em laboratório, fazê-las crescer em três dimensões, como ocorre no organismo, é um desafio a ser vencido.

Até agora, os biólogos vêm se virando com vários tipos de suportes e “andaimes”, onde as células se apoiam para crescer.

No organismo, as células se valem da matriz extracelular, um complexo de macromoléculas muito estáveis que garante a sustentação e a estrutura biomecânica dos tecidos.

Ela consiste em uma estrutura de fibras de proteína que faz a ponte entre a dimensão em nanoescala da fixação, da comunicação e da alimentação das células, e a dimensão em microescala, onde as células se organizam em segmentos funcionais.

Imitar essa estrutura com materiais sintéticos é um sonho antigo dos cientistas.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=matriz-extracelular-sintetica&id=010160120105&ebol=sim .

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Curso gratuito a distância sobre identificação do câncer no INCA.

Objetivo: Identificar o câncer como um problema de saúde pública no Brasil e descrever as principais ações e políticas de controle.
Público-alvo: Profissionais de nível superior não especialistas em oncologia.
Alunos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação na Área da Saúde.
Carga horária total: 30 horas.
Modalidade: Curso a Distância sem tutoria (autoaprendizagem).
Unidades didáticas:
I – O que é câncer;
II – Magnitude do problema;
III – Ações de controle;
IV – Integração das ações;
V – Políticas para o controle.

Fonte: INCA.

Leia mais em: https://inscricaoonline.inca.gov.br/ie_eventos/eventos_hotsite.asp?id=272&ID_IDIOMA=1 .

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Perspectivas de tratamentos com células-tronco.

Uma notícia impressionante surpreendeu o Brasil em 2011: o ex-policial baiano Maurício Ribeiro, 47 anos, paraplégico há nove, recuperou parte dos movimentos das pernas e voltou a andar com a ajuda de aparelhos.

A façanha foi resultado de uma experiência liderada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Bahia, e tornou-se uma das primeiras a demonstrar resultados efetivos de terapias à base de células-tronco para tratar lesões na medula espinhal.

Fonte: ISTOÉ.

Leia o artigo na íntegra: http://www.istoe.com.br/reportagens/184561_A+ESPERANCA+DA+CELULA+TRONCO+CHEGA+A+MAIS+BRASILEIROS .

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