Mês: outubro 2011

Seu DNA carrega memórias da infância.

As condições de vida de uma família afetam de forma significativa o DNA das crianças.

E estas alterações genéticas duram até a meia-idade do indivíduo.

A conclusão é resultado de uma pesquisa que vem monitorando 10.000 pessoas desde o seu nascimento, em 1958.

“Esta é a primeira vez que conseguimos estabelecer essa associação entre as condições econômicas no início da vida e a bioquímica do DNA,” afirmou Moshe Szyf, da Universidade McGill, no Canadá.

A conclusão vem no mesmo sentido de outra pesquisa recente, que mostrou osefeitos das mudanças epigenéticas sobre o DNA, assim como de várias outras que têm revelado que não é apenas o homem que é “desenhado” pelo seu DNA, mas também o DNA é alterado pela forma de vida do homem.

“O que aprendemos com este estudo é que estes sinais de pontuação são sensíveis aos sinais que vêm do ambiente, e que eles são influenciados pelas condições de vida na infância. Essencialmente, eles agem como um mecanismo, acreditamos, para adaptar o DNA para as mudanças rápidas do mundo [da criança],” conclui ele.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=memoria-do-dna&id=7077 .

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LeGoo – polímero para estancar hemorragias.

Cientistas criaram um polímero especial que pode salvar vidas em acidentes e facilitar muito o trabalho dos cirurgiões, inclusive evitando transfusões de sangue.

Batizado de LeGoo, o material acaba de ser aprovado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos para ser injetado nas veias e artérias de pacientes para evitar a perda de sangue.

O novo polímero – uma espécie de plástico – é líquido a temperatura ambiente.

Mas basta que ele entre em contato com o calor do corpo para se transformar em um gel, criando um tampão capaz de estancar o fluxo de sangue.

Quando o fluxo de sangue precisar ser restaurado – ao término da cirurgia, por exemplo – tudo o que é necessário fazer é colocar uma pedra de gelo sobre o local para que o polímero se liquefaça novamente.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=polimero-tampao-vasos-sanguineos&id=7065&nl=nlds .

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Close Up Fire-Freeze.

Novo creme dental que mistura duas sensações opostas: O Fire gel deixa uma sensação de aquecimento na boca e o Freeze gel proporciona um frescor prolongado.

Esta formulação empregada em Close Up Fire-Freeze contém também os ingredientes importantes para manutenção da saúde bucal.

O site de apresentação do produto traz também um game musical bem bacana.

Confira em: http://www.closeupfirefreeze.com/.

E não se esqueça: http://www.edutavares.com.br/2011/05/quando-devo-trocar-a-escova-de-dente/.

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Escovas dentais Johnson & Johnson com material reciclado.

Johnson & Johnson inovou ao lançar, em 2009, a REACH®ECO, primeira escova dental do mercado brasileiro com parte do cabo feito de material reciclado pré-consumo. Para tornar possível a produção da escova ECO, a empresa investiu em tecnologia e criou novos procedimentos operacionais para manter a qualidade do produto. O sucesso da REACH®ECO foi tão grande que a Johnson & Johnson do Brasil decidiu ampliar sua linha de escovas de dente com cabo reciclado.

A partir de outubro, os consumidores terão mais duas opções ambientalmente amigáveis na hora de escolher suas escovas de dente: as escovas TEK® e REACH®Essencial agora também tem um cabo mais sustentável feito com 20% de polipropileno e polietileno reciclados pré-consumo. Isso significa que para a produção dos cabos é necessária uma menor extração de matéria-prima – como petróleo, por exemplo -, pois a empresa reutiliza sobras de materiais plásticos que não chegaram ao consumidor. Esse material é comprovadamente atóxico, totalmente seguro e adequados para o uso em itens de higiene oral.

Fonte: Ideia Sustentável.

Leia o artigo na íntegra: http://www.ideiasustentavel.com.br/2011/10/reaproveitamento-johnson-johnson-do-brasil-amplia-linha-de-escovas-dentais/ .

E não se esqueça: http://www.edutavares.com.br/2011/05/quando-devo-trocar-a-escova-de-dente/.

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Colgate Luminous White.

A Colgate lançou mais um conjunto de produtos para clareamento dentário. Trata-se do colutório e creme bucal Luminous White, que segundo o fabricante há o componente clareador na forma de peróxido de hidrogênio.

Há também componentes abrasivos no creme dental que removem manchas, deixam os dentes mais lisos e conseqüentemente mais limpos e sem manchas.

Lembre-se que cremes dentais que tenham como foco principal o efeito clareador e ou branqueador normalmente são mais abrasivos, o que pode gerar um desgaste maior nos dentes e tecidos moles do que cremes dentais comuns, com menos abrasivos.

Veja o material de venda do produto em : http://www.colgate.com/app/ColgateOralCare/Whitening/ColgateOpticWhite/US/EN/HomePage.cwsp .

E não se esqueça: http://www.edutavares.com.br/2011/05/quando-devo-trocar-a-escova-de-dente/.

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Células envelhecidas.

Leiam com atenção este artigo que mostra através de um estudo que a renovação celular ocorre sempre que o corpo “acha” que está no momento certo. Pelo estudo, rugas (células envelhecidas), é algo normal e menos importante que tantas outras células envolvidas em funções mais importantes e vitais para a vida humana.

Pois é, tem gente se preocupando demais com coisas menos vitais para a vida humana.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=corpo-livra-se-danos-idade-quando-importante&id=6994&nl=nlds .

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A mesa.

Em recente conversa, sobre a disposição de se alcançar sucesso ou o sonho de vida, ocorreu-me uma lembrança muito forte e presente, pois faz até hoje, parte da minha trajetória, profissional e como ser humano; minha primeira mesa como dentista, recém formado.

Volto no tempo, para uma pequena explanação, pertinente ao tema.

Lembro-me da primeira mesa que ficou marcada em minha vida, foi uma pequena e simples mesa de cozinha onde, além de minhas primeiras refeições, era um lugar de brincadeiras. Eu e mais tarde, meu irmão, fazíamos acampamentos debaixo dela. Cobríamos seu tampo com um lençol e ficávamos embaixo “acampando”, contando histórias imaginarias e comendo as guloseimas que tínhamos disponíveis em casa.

Eram tempos de muita felicidade.

Com o passar dos anos, mudamos a mesa, trocamos por mesas mais requintadas; ainda brincávamos, mas havia outras finalidades para seu uso, refeições com toda a família, a união, as conversas, os acertos necessários, enfim a unidade familiar.

Fomos crescendo, mas os encontros na mesa de casa foram ficando mais difíceis.

As crianças da casa já eram jovens, cresciam por conta própria. Muitas vezes, tínhamos que marcar dia e hora, para nos reunirmos como antes.

Ainda era a mesa da casa, um ponto forte de reunião familiar. Algumas boas, outras nem tanto, mas éramos uma família.

A importância, o respeito, e o entendimento do significado da “mesa” na vida de cada um, fora compreendido.

Quando me formei, comprei minha primeira mesa de trabalho. Não tinha muito dinheiro, ou melhor, tinha bem pouco. Era um tempo onde ainda não entendia a questão mercadológica, nem me importava em impressionar alguém.

Fui à busca dela, numa loja de móveis usados, no centro da minha cidade. Achei a mesa e a cadeira, no valor exato que eu tinha.  Colei suas lascas de madeira, pintei seus pés, passei graxa para igualar a cor. Estava feliz, realizado pela compra e recuperação que fiz em minha primeira mesa. Não tinha a exata dimensão e nem me importava, com o que os pacientes poderiam pensar sobre ela.

Havia um orgulho enorme em ter conseguido minha primeira mesa.

Essa mesa me trouxe vários pacientes, consegui ganhar meus primeiros honorários como dentista. Os pacientes estavam próximos ao profissional. Não havia distanciamento entre nós, minha mesa colaborava para isso.

Quando consegui ganhar um pouco mais, fiz minha primeira troca de aparelhos do consultório, comprei uma mesa maior; mas ainda assim, era simples, só que dessa vez, nova. Foi um grande salto para mim.

Tornava-me mais profissional, mantinha uma aparência melhor, que sabia ser importante no dia a dia.

A mesa é um lugar sagrado, dentro da sua casa, no trabalho ou em qualquer ambiente que esteja.

Deveríamos prestar mais atenção ao teor de nossas conversas, às pessoas que se sentam junto a ela, e acima de tudo, respeitar cada momento em torno da mesma.

Minha mesa atual tem 16 anos, eu a adoro, é clássica e me trouxe inúmeras alegrias. Nessa compra houve um fato interessante; quase comprei a mesa errada.

O proprietário da loja estava me atendendo e insistia  na venda de uma mesa muito imponente, fria, enorme. Era tão grande que, de um lado para o outro, não havia chance de um aperto de mão. O tampo era enorme e distanciava as pessoas.

E foi isso que ocorreu na hora de despedir-me do proprietário da loja, não consegui chegar até o aperto de mão.

Mesmo com todos os apelos comercias do dono, percebi que aquela mesa não era para mim.

Definitivamente, esse distanciamento para com as pessoas, não é a forma de eu lidar com meus pacientes e pessoas que recebo.

Comprei uma menor, essa que tenho até hoje, e que não vejo necessidade, nem tenho vontade, de trocar.

Estas palavras, com muitas informações pessoais, foram escritas para valorizar o quanto é importante conviver, olhar, ouvir, receber, estar próximo e conectado com as pessoas que se sentam em torno de nós, partilhando a intimidade de uma mesa.

Não importa o tamanho da mesa, o material estrutural, ou a beleza, o que vale, são as condições humanas que cercam os relacionamentos. Cada vez mais, devemos recorrer ao que era comum e importante em nossa vida familiar. As refeições em família, as reuniões com amigos e parentes, as conversas para acertos necessários, enfim a convivência com as pessoas que amamos e fazem parte da nossa vida cotidiana, ou não.

Não precisamos de mesas imponentes, precisamos de mesas com pessoas adoráveis.

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