Mês: novembro 2009

Medo de Dentista I.

Um instrumento de avaliação em psicologia denominado "Procedimento de Desenhos-Estórias" se mostrou um recurso eficaz para o tratamento de crianças e adolescentes que apresentavam fobia de dentista.

 

A pesquisa foi realizada pela odontopediatra e psicanalista Fátima Cristina Monteiro de Oliveira, no Instituto de Psicologia (IP) da USP.

 

O trabalho pode ajudar odontopediatras no atendimento de crianças que apresentam este tipo de fobia e também pode evitar a necessidade de sedação desses pacientes, visto que muitos só conseguem ser atendidos por dentistas se estiverem sob efeito de sedativos.

 

Outro benefício é que as crianças e adolescentes passam a elaborar melhor esses medos, apresentando menos angústia e mais tranquilidade diante deles. "A fobia que a criança e o adolescente têm diante do dentista é muito maior do que se imagina e traz angústias e medos muito profundos. Quando não tratada adequadamente, essa fobia pode se cristalizar na vida adulta", comenta a pesquisadora.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=desenhos-estorias-ajudam-criancas-medo-dentista&id=4703&nl=nlds

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Saúde Mental no Trabalho.

A percepção que um trabalhador tem a respeito de seu chefe como sendo um mau líder não apenas aumenta a incidência de faltas ao trabalho por problemas de saúde, como também leva a um maior risco de doenças entre esses trabalhadores no decorrer da sua vida.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=chefes-ruins-colocam-saude-trabalhadores-risco&id=4683&nl=nlds

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O Pequeno Príncipe.

Esta exposição que acontece na Oca (Parque Ibirapuera) é maravilhosa.

Tantas coisas poderiam servir de argumento para ser visitá-la; tantas seriam as palavras que eu poderia falar a respeito. Mas o que aconteceu naquela visita entre tantas coisas simples e bonitas que Saint-Exupéry nos proporcionou, é que o tempo parou…

Durante nossa visita pude perceber pessoas que, de alguma forma estavam dispostas a ver, ouvir e sentir os trechos descritos pelo autor. O espaço foi muito bem elaborado, prendendo a atenção de crianças e de pessoas grandes, proporcionando a alguns a pureza de ser criança.

Parou para quem já tinha lido o livro, para que ainda nem sabia ler e para os que estavam tomando conhecimento de uma história sobre amor e compromisso. Histórias de um ser iluminado como Exupéry e seu amigo imaginário ou não, o principezinho.

Foram momentos de emoção, pois estávamos todos juntos, sem nos conhecermos, sem propostas comerciais, apenas sentindo como a vida pode ser muito mais simples e bonita se nos alimentarmos de sentimentos e ações mais puras e honestas, com lealdade e amizade sincera. Bastava olhar no semblante de cada um, onde existe o amor há paz.

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Bronzeamento artificial.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu no Brasil o uso de equipamentos para bronzeamento artificial de finalidade estética que utilizam tecnologia de emissão de radiação ultravioleta. A partir de hoje, nenhuma clínica do país pode realizar o procedimento.

 

A decisão se baseou em dados colhidos na audiência pública aberta pela agência semanas depois da divulgação de um estudo pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

Em julho deste ano, a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa do Câncer), vinculada à OMS, alertou para o aumento do risco de câncer devido à utilização do equipamento, que passou de "causa provável" para "causa concreta" de tumores de pele. Especialistas internacionais concluíram que o risco é elevado em cerca de 75% quando se utiliza a câmara de bronzeamento antes dos 30 anos.

 

"Estamos brigando por isso há muito tempo. O aumento do risco da doença está mais do que comprovado", diz Selma Cernea, coordenadora da campanha contra o câncer de pele da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). "Há fatores genéticos para o câncer sobre os quais não podemos interferir, mas os ambientais temos de evitar."

 

O governo considerou esse estudo e também uma resolução de abril deste ano, que determina que "os possíveis riscos associados à tecnologia devem ser aceitáveis em relação ao benefício proporcionado pelo uso do produto". Também reconhece a dificuldade para determinar níveis de exposição seguros.

 

Ficam de fora da proibição equipamentos com emissão de radiação ultravioleta destinados a tratamento médico (para psoríase, por exemplo) ou odontológico, desde que registrados na Anvisa. "Não há porque deixar uma pessoa que não precisa do procedimento se expor dessa forma", ressalta Selma.

 

A resolução foi publicada hoje no "Diário Oficial da União" e revoga norma anterior de 2002 que tornou obrigatória a avaliação médica e proibiu a utilização das câmaras por pessoas com sardas, manchas ou pintas, que tivessem histórico familiar de câncer de pele ou com doenças autoimunes, entre outras limitações.

 

Fonte: Folha Online.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u650759.shtml

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Óculos tradutor.

A companhia de tecnologia japonesa NEC criou um aparelho acoplável à cabeça que faz traduções com legendas.

 

O aparelho, semelhante a óculos sem lentes, usa um minúsculo projetor para formar as imagens diretamente na retina do usuário.

 

A NEC afirmou que planeja para o futuro uma versão que usará tradução em tempo real, para fornecer legendas para uma conversa entre duas pessoas que não falam o mesmo idioma.

 

Leia o artigo na íntegra:

 

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=oculos-tradutor-projeta-legendas-diretamente-retina&id=010150091109&ebol=sim

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Doação de Orgãos I.

Neste ano de 2009, o número de doação de órgãos no Brasil, aumentou em 11%, comparando-se com o ano passado.

 

Esse fato, provavelmente deve-se, ao melhor aparelhamento e aprimoramento dos hospitais integrados neste sistema. É também relevante a maior conscientização da população, assim como, a manifestação de maior solidariedade nas pessoas envolvidas com essa decisão, em momentos tão delicados, como é a perda de entes queridos.

 

Existe um projeto chamado: "Doar São Paulo", no qual, são treinados profissionais que lidam diretamente com pacientes que poderão tornar-se doadores. Muitas vezes, é uma decisão difícil, mas ao mesmo tempo necessária, para que outras pessoas permaneçam vivas.

 

É muito importante que, cada vez mais, as pessoas tenham consciência de sua finitude, e as famílias sejam informadas da vontade de que, seus órgãos sejam doados.

 

Mesmo com o ganho em número e eficácia do programa de doação de órgãos, ainda há no Brasil cerca de 63 mil pacientes esperando um transplante de órgão. E nem sempre os pacientes tem tempo para esperar, e lutam para permaneceram vivos.

 

O ministro José Gomes Temporão declarou que neste ano de 2009 e no próximo de 2010, serão investidos R$ 24,1 bilhões no programa de transplantes.

 

O que me incomodou muito ao sintetizar este post, baseado em vários artigos que li sobre transplantes, neste caso me refiro aos de coração, é o fato de que, um cirurgião especializado em remover e implantar um coração recebe muito pouco por esse trabalho. A questão financeira acaba ficando em segundo plano, já que muitos médicos exercem a profissão por amor. Mas é uma vergonha o que o SUS paga a esses profissionais.

 

Na maioria dos casos, esses médicos tornam-se célebres cirurgiões, conseguem vencer graças ao pacientes particulares em seus consultórios. E aí sim seus honorários são devidamente pagos, pelo grau de merecimento.

 

Neste Brasil equivocado em achar que esta se tornando um país de primeiro mundo, onde saúde, moradia, segurança, ensino, previdência, e outras necessidades fundamentais, têm que serem pagas para particulares. Sim, porque o dinheiro arrecadado nos impostos não oferece nenhum serviço de qualidade. Fugi do tema, mas foi inevitável.

 

Voltando aos transplantes, há uma iniciativa importante, que disponibiliza consulta online e aberta a todos os pacientes cadastrados na fila de transplantes. Ali esses pacientes podem saber a posição em que se encontram.

 

São delicadas as condições de escolha para quem deve ir o órgão obtido. Nem sempre o próximo da fila será o eleito. Para que isso ocorra, são necessárias condições mínimas de estado de saúde, para não perder, ou melhor, "desperdiçar" o órgão conseguido. Esta escolha deve ser técnica e não emocional.

 

Haverá uma mudança nestas regras, os jovens com menos de 18 anos passarão a ter prioridade em receber órgãos de doadores na mesma faixa etária.

 

É um dado novo. Ocorre que esses pacientes terão condições de viver muito mais do que pacientes com 60 anos. São as escolhas, aqui estão usando a situação custo-benefício!
O SUS incorporará ainda o transplante de pele, em todas suas etapas, retirada, processamento e transplante da pele.

 

Os pacientes que possuem doenças, que impediam a doação de órgão, como por exemplo, a hepatite C, poderá doar seu órgão para pacientes que tenham a mesma doença. Eles acreditam que com isso aumentarão o número de doadores.

 

Não dá para ter uma opinião embasada sobre algo tão polêmico. O que se pretende é transplantar órgãos entre pacientes com a mesma patologia crônica. Não deixa de ser uma chance de sobrevida.

 

O mais importante é manter um controle sobre os pacientes em fila, situação cadastral e de saúde, sempre atualizadas. Uma consulta aberta à população, mostrando a legibilidade do processo.

 

Desta forma aumentam-se as chances de ampliarem-se os doadores.

 

Abaixo a listagem dos atuais hospitais, que fazem parte do projeto "Doar São Paulo":

 

Hospital Estadual de Sumaré;
Hospital Geral de Pirajussara (Taboão da Serra);
Hospital Regional de Osasco;
Hospital Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes);
Hospital Estadual de Diadema;
Hospital Regional Sul (capital);
Hospital Estadual Mário Covas (Santo André);
Hospital Estadual do Mandaqui (capital);
Hospital Geral de Guarulhos;
Hospital Heliópolis (capital);
Hospital Geral de Itaquaquecetuba;
Hospital Geral de Pedreira (capital);
Hospital Geral de São Mateus (capital);
Hospital Estadual Padre Bento (Guarulhos);
Hospital Estadual de Vila Alpina (capital);
Hospital Geral do Grajaú (capital);
Hospital Geral de Itapecerica da Serra;
Hospital Geral de Taipas (capital);
Hospital Geral de Guaianazes (capital);
Hospital Ipiranga (capital);
Hospital Geral de Vila Penteado (capital);
Hospital Estadual do Itaim Paulista (capital);
Hospital Geral de Carapicuíba;
Hospital Geral de Itapevi;
Hospital Guilherme Álvaro (Santos);
Hospital Regional do Vale do Paraíba (Taubaté);
Hospital Vila Nova Cachoeirinha (capital);
Hospital Regional de Cotia;
Hospital Estadual de Sapopemba (capital);
Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos;
Hospital Geral de Franco da Rocha.

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Células Tronco IV.

A cada notícia sobre células tronco aumentam as esperanças de inúmeros doentes. Estas células têm indicação de uso para pacientes com doenças degenerativas, de acidentes ou situações que tenham colocado o ser humano com danos permanentes.

 

A maior polêmica em torno destas pesquisas é a questão do uso de embriões para testes. São muitos os ativistas que condenam seu uso.

 

A ciência não pode esperar. Baseado nisso, pesquisadores norte americanos conseguiram produzir células tronco a partir de tecidos humanos, são as células tronco pluripotentes induzidas (iPS).

 

Estas células adultas são reprogramadas, voltando ao seu estado original embrionárias, podendo então se transformar em quaisquer outras células, ou seja, em qualquer outro tecido humano. Com este estudo, foi dado um grande passo para a produção de células tronco sem a necessidade do polêmico uso de embriões.

 

Segundo os pesquisadores, o uso das células tronco, serão inicialmente em torno do desenvolvimento de medicamentos para uso em seres humanos. O cientista James Thomson afirma que, provavelmente ainda demandará uns 10 anos para o uso tornar-se efetivo.

 

Nas pesquisas cientificas as coisas podem alterar-se, vamos crer que isso possa acontecer num menor espaço de tempo. Isso com certeza aumentariam a esperança de tantos, que lutam pela manutenção de suas vidas com melhor qualidade.

 

Fonte:www.estadao.com.br 
 

 

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Instituto Nacional de Câncer (INCA) I.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) inaugurou, nesta terça-feira (13) o mais moderno parque público de diagnóstico por imagem da América Latina: o Centro de Pesquisa em Imagem Molecular. Os principais equipamentos, “PET-CT” e “SPECT-CT” destinam-se ao atendimento de pacientes com câncer e são ferramentas de pesquisa avançada sobre tumores. Eles permitirão desenvolver conhecimento para todo o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como prioridade os tipos da doença mais incidentes entre a população brasileira. O Centro de Pesquisa, que inclui um angiógrafo, custou R$ 8 milhões.

 

O câncer representa a segunda causa de morte no país. Em 2008, o SUS gastou R$ 1,3 bilhão em procedimentos hospitalares, tratamentos e cirurgias de câncer. O lançamento do Centro de Pesquisa, que funcionará no Hospital do Câncer I, na Praça Cruz Vermelha, marca também o lançamento do projeto do Campus Integrado do Instituto Nacional de Câncer, que unificará os 18 prédios do Inca em um só local. O campus reunirá atividades de ensino, pesquisa, administração e atenção oncológica, fortalecendo o trabalho de prevenção e detecção precoce da doença. A partir da construção do Campus, o Inca se credencia como um dos maiores centros de controle de câncer do mundo.

 

“Pelo menos 40% dos cânceres que ocorrem em todo o mundo poderiam ser evitados com medidas de prevenção, entre as quais destacam-se o fim do hábito de fumar e a opção por uma alimentação saudável rica em frutas, legumes e fibras”, afirma o diretor-Geral do Inca, Luiz Antonio Santini. Ele destacou ainda que o Brasil precisa avançar na sua política pública voltada para o tratamento do câncer. Enquanto nos países desenvolvidos, a sobrevida dos pacientes oncológicos varia de 12 a 16 anos, no Brasil é de 2 a 4 anos. “O Centro de Pesquisa em Imagem Molecular é um passo importante na modernização do tratamento do câncer no país”, finaliza.

 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou que a inauguração do setor consolida a posição do Instituto Nacional do Câncer como principal centro de pesquisa do país e um dos mais importantes da America Latina. Ele lembrou que, neste mês, o Inca assinou um convênio com o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos para fazer parte de um projeto pioneiro de pesquisa em câncer de mama. “Os novos equipamentos permitem ao Inca aumentar a capacidade de diagnóstico e tratamento, ampliando a qualidade da pesquisa. Eles permitem um refinamento do diagnóstico, muito preciso, que vai auxiliar o médico, seja o cirurgiã ou o oncologista clínico, seja na área de quimioterapia, na radioterapia, ou seja para oferecer cirurgias com maior segurança”.

 

O Ministro reafirmou ainda a necessidade de novas fontes de financiamento para o Sistema Único de Saúde. “Saúde não se compra no mercado. É um direito de cidadania e um dever do Estado, conforme determina a Constituição. Se não for tomada uma providência para solucionar o problema de financiamento do SUS, o Brasil poderá viver um apartheid na saúde, que dividirá os brasileiros entre os que podem e os que não podem pagar por serviços privados de saúde”, afirmou o ministro.

 

Para Temporão, a falta de recursos hoje é o principal estrangulamento da rede pública de saúde, que deve enfrentar desafios, como o contínuo processo de envelhecimento causado pelo aumento da expectativa de vida e que demandará mais por cuidados médicos.

 

O Campus Integrado do Inca, projeto orçado em R$ 321 milhões, será construído no terreno localizado atrás do Instituto Nacional de Câncer, na Praça Cruz Vermelha, onde hoje se localiza o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). A obra, que tem seus recursos provenientes do Orçamento da União, ocupará uma área de 14,5 mil metros quadrados e está prevista para começar em 2010 e terminar em 2014.

 

O Campus possibilitará a otimização de recursos materiais e humanos e facilitará o acesso e o tratamento dos pacientes, já que todas as etapas do atendimento – terapêuticas, de acompanhamento e paliativas – serão realizadas em um só local. A sinergia entre novas tecnologias, pesquisa, educação para prevenção, detecção precoce e atendimento de qualidade é o modelo que proporciona melhores resultados tanto na prevenção quanto no tratamento dos casos de câncer. Para o vice-governador Rio, Luiz Fernando Pezão, projetos como o do Campus do Inca, “trazem de volta para o Rio a excelência na saúde”.

 

O Centro de Pesquisa em Imagem Molecular é composto por dois equipamentos de medicina nuclear, que têm como principal característica a capacidade de detectar precocemente e fornecer a localização mais precisa dos tumores. Em graus diferenciados, a “PET-CT” e a ”SPECT-CT” mapeiam a morfologia dos tumores, seu grau de agressividade e malignidade, bem como sua disseminação (metástase) e um eventual retorno da doença. Esta é a primeira “PET CT” adquirida pelo SUS.

 

Um dos principais benefícios do uso desses equipamentos no tratamento de câncer é que, por meio das imagens geradas, o médico pode definir a melhor terapia para o paciente, e, em um segundo momento, avaliar o efeito das drogas ministradas. Assim, poderá aplicar o tratamento mais eficaz. Por exemplo, em alguns casos, a cirurgia pode ser substituída por uma terapia menos invasiva (como quimio e/ou radioterapia), ou as drogas utilizadas em determinado tratamento podem ser modificadas se o tumor não estiver regredindo.

 

Além disso, quanto mais se conhece a característica do tumor, mais eficaz é a contenção da sua proliferação (metástase) e mais direcionada será a droga usada para combatê-lo. O uso de drogas mais eficazes contra os tumores e menos agressivas para a saúde geral do paciente, é um dos principais desafios no tratamento de câncer. É o caminho para a redução dos efeitos colaterais e para a preservação da qualidade de vida dos doentes.

 

A “PET-CT” detecta tumores considerados muito pequenos. Por isso, seu uso aumenta a eficácia do tratamento, permitindo a identificação de tumores em estágio inicial e aumentando as chances de se usar medicamentos que contenham sua atividade e impeçam seu crescimento, reduzindo os riscos da proliferação das células cancerígenas. A “PET-CT” é um equipamento essencial para expandir a pesquisa sobre o perfil dos tumores no início da sua atividade. O conhecimento gerado pelas pesquisas feitas no Centro de Pesquisa de Imagem Molecular do Inca serão de domínio de todo o SUS.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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Tratamento de Câncer I.

O Ministério da Saúde estabeleceu a obrigatoriedade de que, todo o hospital da rede publica que possuam atendimento na área da oncologia, passem a cumprir todas as etapas do tratamento em pacientes acometidos de câncer. Os procedimentos consistem desde o diagnóstico, tratamento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e outros. A determinação não faz referência aos tratamentos reparadores, necessários em muitos casos de câncer.

 

O objetivo desta medida é facilitar a vida dos pacientes, objetivam a unificação dos diversos profissionais envolvidos neste tipo de tratamento, concentrados em um mesmo local.

 

Sabe-se que para este tipo de doença quanto melhor e mais rápido for o atendimento melhor poderá ser a chance de cura do paciente.

 

Existem inúmeros fatores que variam entre os pacientes, os quais determinarão o sucesso dos tratamentos. O que ainda preocupa é que há deficiências, entre os mais diversos profissionais, que atendem a este tipo de moléstia.

 

Não há como fazer um único protocolo para todos os pacientes que procuram os serviços da área da saúde. Incomoda os processos mecanizados que encontramos em diversos estabelecimentos da saúde.

 

Certa vez, ao indagar a equipe médica que cuidava de um parente sobre os procedimentos, tive que ouvir de um profissional que todos os tratamentos eram feitos da mesma forma e se obtendo ou não os mesmo resultados era assim que tinha que ser. É claro que em situações de tensão devemos respirar fundo; respirei bem mais fundo que o normal e levei o profissional a uma breve reflexão: como tratar a todos da mesma forma se somos seres únicos. Cada um de nós reage de uma maneira, frente a uma injúria ou até mesmo a um momento de alegria.

 

São necessários protocolos básicos de conduta, mas a cada paciente deveríamos observar suas características, para traçarmos o melhor para aquele ser. Sabe o que falta? Falta tempo, vontade, inteligência, disposição, profissionalismo e outras coisas mais. Felizmente não são todos os lugares que agem desta forma, apenas alguns.

 

No campo do tratamento de câncer acontece à mesma coisa. Há muitos profissionais despreparados na conduta para com o paciente. Alguns setores da saúde se automatizaram demais, quase tudo é automático.

 

Falta a integração dos profissionais para o bem estar do paciente. Não vamos generalizar, mas quanto mais falarmos sobre conhecimento, sentimento de humanidade, e integração entre pessoas melhor pode ser o resultado final.

 

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