Mês: setembro 2009

Acomodar-se!

De vez em quando me deparo com situações que levam a comentários do tipo: está bom assim mesmo… ; deste jeito serve… ; para que perder tanto tempo… ; eu, nem pensar… ; o que eu ganho com isso… ; dá no mesmo… ; ele que faça melhor… ; ninguém vai notar… ; estes e outros tantos pedaços de frases que incomodam.

 

Incomodam porque geralmente são ditas por pessoas que, não se arriscam em ir ao limite de entrega, naquilo que fazem. São pessoas que normalmente perderam a motivação de fazer o melhor que podem.

 

Perderam ou esqueceram a palavra superação, balizaram-se por baixo, pelo mínimo possível.

 

E pessoas assim são cada vez mais comuns, infelizmente.

 

Gosto de citar alguns trechos de livros, em especial do autor Saint Exupéry, que por sinal, recentemente comentando em um grupo de conhecidos, sobre o escritor e citando um trecho de um de seus livros, ouvi o seguinte comentário: este livro que você fala é para crianças.

 

Grande engano, "O Pequeno Príncipe", que num primeiro momento nos parece um livro simples, somente pessoas sensíveis podem alcançar todas suas entrelinhas, Esse livro, que parece ser infantil, esteve durante longo tempo entre os mais vendidos no mundo, justamente porque, ao ser escrito em metáforas, interessa a todas as idades. Com enorme simplicidade, coloca os únicos e verdadeiros valores que devem ser cultivados e se eternizam no tempo.

 

Falando em crianças, que prezam pela verdade, fazem sempre o seu melhor, arriscam-se a viver no seu limite coloco a seguinte situação:

Se uma criança recebe um presente que não gosta, de bate pronto ela diz: não gostei. As pessoas em volta podem ficar um pouco sem graça, mas tem em mente, criança é assim mesmo, é sincera. Que bom!

 

O adulto se recebe um presente que não gosta, de bate pronto diz: muito obrigado, gostei muito. As pessoas em volta ficam com a mesma cara de quem recebeu o presente. Cara de gente sem graça, porém politicamente corretos!

 

Um idoso recebe um presente que não gosta, de bate pronto diz: não gostei. As pessoas em volta podem ficar um pouco sem graça, mas tem em mente, pobre velho, esta ficando esclerosado, sem limites. Que pena, não te entendem!

 

Assim fica claro que, nos extremos da vida, somos mais simples e diretos, nos dedicamos mais a verdade.

 

E voltando ao nosso tema, as pessoas perdem a simplicidade e deixam serem autenticas. As críticas e as cobranças em torno de nós são muito grandes. A sociedade sempre está nos julgando.

 

Porém, não devemos nos acostumar a dizer, pensar e fazer o mínimo necessário. Diante de tantos exemplos equivocados que temos ao nosso redor, é necessário que cada um de nós acredite em um mundo melhor e faça mais.

 

Já não basta nos preocuparmos apenas com nossos entes queridos, é preciso expandir nossos horizontes.

 

Arrisque-se mais, sem imprudências, mas com amor e dedicação naquilo que faz.

Compartilhar:

O Esmalte Dentário I.

O esmalte dentário é a parte mais dura do corpo humano, mas se analisarmos sua composição isoladamente, ele não é mais duro do que um vidro comum.

 

Assemelha-se a um composto cerâmico mineral, capaz de fraturar-se a qualquer mordida mais forte. Felizmente isso não ocorre facilmente, graças à estrutura cristalográfica do esmalte. Essa estrutura sofisticada produz grande resistência às enormes pressões.

 

As fibras e matrizes do esmalte encontram-se dispostas em diversas camadas em forma de ondas. Quando submetidas à pressão essa arquitetura oferece um caminho de dispersão aleatório. Essa dispersão absorve a pressão, a qual pode causar micro fissuras no esmalte, porém evita rachaduras ou quebras.

 

Dessa forma, imagine para quem já conseguiu lascar ou quebrar um dente, quanto de pressão (força) houve naquele momento.

 

Há ainda uma ajuda da natureza, que faz com que os dentes recuperem-se destas pequenas fissuras, através da cicatrização por meio da renovação celular.

 

O dente como qualquer outro órgão do corpo humano é vivo, importante para a saúde e repleto de funções, portanto merece todo o cuidado.

 

Embora os dentes sejam em maior número, cada um tem função específica, e para o perfeito funcionamento do sistema bucal e corpóreo, é preciso que o conjunto esteja todo completo.

Compartilhar:

Câncer de Próstata II.

Em estudos feitos pelas Universidades Americanas de Utha e Columbia foram encontradas evidências de que, o câncer de próstata pode ter relação com o vírus XMRV. Este vírus está associado à leucemia e sarcomas nos animais.

 

Está é a primeira vez, que este vírus é identificado em células malignas dos tumores de próstata.

 

Se confirmado o estudo, abre-se um novo caminho, iniciando-se uma nova forma de diagnóstico, vacinas e tratamento para este câncer.

 

O vírus XMRV foi encontrado em 27% dos pacientes com câncer de próstata, e em 6 % de homens, que ainda não apresentavam nenhum sintoma da doença.

 

O estudo tenta criar uma metodologia, observando se este vírus pode também infectar mulheres, de que forma é contraído, a que tipo de população ele estaria associado e em quais outros tipos de cânceres, poderia estar presente.

 

Hoje sabemos que, alguns cânceres são causados por células atacadas por vírus e bactérias.

 

Com a conclusão dos estudos, espera-se, num breve futuro, poder evitar em muitos homens esta moléstia, diagnosticando-se precocemente, através de exames específicos e preventivos.


Compartilhar:

Doar-se mais!

Durante nossa trajetória de vida, nos deparamos com vivências que nos emocionam, por mostrar-nos o quanto por vezes nos distanciamos da forma mais plena de relacionamento, esquecendo de imprimir qualidade ao amor e a entrega.

Somente agindo com amor, dedicação, carinho, respeito, atenção, e tantas outras formas, que expressamos o quanto o próximo é importante. Se cada um de nós pensasse desta forma, tudo ao nosso redor seria não apenas melhor, mais infinitamente mais fácil.

A espontaneidade ao fazer o melhor, naquilo com que estamos envolvidos, é cada vez mais raro. No entanto, qualquer gesto que demonstre uma maior atenção, é sempre apreciado, desarma e desperta a confiança. Se essa pratica fosse rotina, as relações entre os seres seriam mais amigáveis.

Com a maturidade, algumas pessoas acabam percebendo esta pequena e tão valiosa forma de relacionarem-se; outras não só não desabrocham, como ainda passam a fazer suas atividades de forma mecânica e automatizada, deixando de perceber a harmonia da coexistência.

Raramente, você encontra crianças fora deste contexto. Gosto de dizer que aprendemos com as crianças. Elas sim vivem intensamente cada momento de suas vidas. Pena que algumas ao crescerem desaprendem esta forma de agir, perdem a espontaneidade, agem de acordo com a conveniência. Infelizmente essa mudança de conduta, é responsabilidade da sociedade em que vivemos, a qual bem cedo, mina a inocência com as cobranças e os valores deturpados.

Com tanta competição na família, entre amigos, ambientes de trabalho, uma pessoa sensível, com percepção de amor ao próximo, fatalmente será vista fora do contexto.

Não temos o controle do tempo da vida, não está em nossas mãos definirmos nossa permanência, apesar de às vezes, algumas pessoas, terem a pretensão para tal. Se vivermos da melhor forma possível, contribuindo para a construção de um ambiente melhor, ajudaremos a motivar mais e mais pessoas com atos positivos, e estaremos eternizando nossa passagem por este mundo.

Quanto custa um gesto de amor, carinho e respeito. Nada, é de graça. Pense nisso, seja mais solidário, não fique insensível às dores, iniquidades e maldades, que vemos neste mundo que nos cerca.

Mude e ajude a mudar, começando pela sua família, estendendo-se a todos a sua volta.

Não custa nada sonhar com um mundo melhor, mas muito mais que sonhar é preciso ter coragem para agir e falar desta forma.

Compartilhar:

Células Tronco III.

Quatro pacientes com enfisema pulmonar em estágio avançado estão participando dos primeiros testes de uma terapia inédita com células-tronco que está sendo realizada por pesquisadores da Unesp em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

 

O material destinado a regenerar o órgão lesionado é obtido a partir da medula óssea dos próprios doentes. A pesquisa inédita está sendo coordenada pelo Dr. João Tadeu Ribeiro Paes.

 

Também conhecido como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o enfisema pulmonar é causado principalmente pelo tabagismo e atinge cerca de sete milhões de brasileiros. Por ano, a moléstia provoca cerca de 265 mil internações, com taxa de mortalidade de 10%. "Essa doença incurável tem como principal característica a obstrução do fluxo de ar nos pulmões, resultante da redução do número de alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas", diz Paes.

 

Regeneração dos tecidos pulmonares:

 

Aplicada em ratos com enfisema induzido, a terapia conseguiu regenerar o tecido pulmonar 54 dias após seu início. "Os resultados iniciais foram bastante animadores e indicam uma esperança para os pacientes com a doença", afirma Paes.

 

Os pacientes estão sendo tratados desde o final de abril no Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de São José do Rio Preto (SP). Durante alguns dias, eles receberam medicamentos para estimular a produção de células-tronco na medula óssea.

 

Após esse período, cerca de 150 ml de células da medula foram extraídas por meio de uma punção na altura da bacia. Depois de passarem por processos laboratoriais, 30 ml dessas células foram misturadas ao soro e injetadas no paciente por uma veia periférica do braço. A primeira aplicação de células-tronco ocorreu no início de maio. Segundo Ribeiro, ainda não se sabe como elas migram para o tecido lesado.

 

Primeiros testes em humanos:

 

A expectativa é que os primeiros resultados sejam percebidos em quatro meses, quando a regeneração do tecido pulmonar deverá estabilizar o avanço da doença e melhorar o funcionamento dos pulmões. O teste também avaliará se a terapia não vai agravar o estado do paciente. Ribeiro diz que ainda não há relatos científicos de experimentos desse tipo em pulmões de humanos.

 

Somente na Unesp há 20 grupos de pesquisadores que estudam os efeitos das células-tronco em várias doenças. Em Botucatu, uma membrana cicatrizante produzida com esse tipo de células já foi aplicada com sucesso em mais de 300 pacientes com úlceras.

 

Compartilhar:

Resistência bacteriana a antibióticos I.

A resistência a antibióticos por parte de algumas bactérias, é um dos grandes desafios dos pesquisadores em medicamentos.

 


Sabe-se, que há doenças que já não respondem, aos antibióticos que são comumente administrados. Tem ocorrido, em alguns casos clínicos, a necessidade de médicos e dentistas ter de associar, dois antibióticos para obter-se a cura de uma enfermidade.

 


Infelizmente o resultado nem sempre é o esperado. Há casos que quando se associam duas drogas o resultado, por contagem bacteriana, é pior do que quando usado apenas um.

 


A explicação se dá, pelo fato de nem sempre, se conhece o histórico clínico do paciente. O paciente pode ser muito mais resistente ao outro antibiótico que foi receitado, e acabar diminuindo a chance de eliminarem-se os microorganismos como se esperava.

 


Alguns aspectos a serem respeitados:

 


1.>Diagnóstico exato da enfermidade;


2.>Histórico clínico e medicamentoso do paciente;


3.>Antibiograma, se possível;


4.>Cumprimento por parte do paciente, para o uso correto do medicamento;


5.>Retorno ao profissional para nova avaliação clínica.


6.>Nunca fazer uso de automedicação.
 

 

 

Compartilhar:

Resistência bacteriana por produtos químicos I.

Os produtos químicos usados para matar bactérias, podem estar criando microorganismos mais resistentes. Essas substâncias químicas, que pretendem eliminar bactérias, são chamadas de biocidas.

 


Recente pesquisa, publicada em revista americana "Microbiology", sugere que essas substâncias, quando mal usadas, podem estar tornando algumas bactérias como o Staphylococcus aureus, mais resistentes a antibióticos.

 


Os biocidas são comumente usados na limpeza de hospitais, esterilização de equipamentos médicos, odontológicos, e na descontaminação da pele antes de procedimentos cirúrgicos.

 


Ocorre é que há uma norma de utilização e o uso inadequado, seja por emprego da técnica ou finalidade imprópria, faz com que, esses micróbios possam sobreviver, tornando-se desta forma mais resistente. As bactérias estariam produzindo proteínas, capazes de retirar substância tóxica das células, e assim tornando-se mais resistentes.

 


É a velha história da falta de informação. As pessoas não têm hábito de lerem os rótulos dos produtos, e saberem a forma exata de seu uso. Nenhuma substância deve ser usada, sem que se saiba exatamente qual é sua indicação. Essa orientação inclui também o hábito de automedicação.

 

Os pesquisadores expuseram o Staplylococcus aureus a baixas concentrações de biocidas, e notaram que houve produção de mutantes; essa é uma das inúmeras formas, que contribuem para as infecções hospitalares; os microorganismos estão cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes.

 


Daí a necessidade de, sempre estar-se criando substâncias mais fortes, com maior eficácia, dirigidas para os novos tipos de microorganismos.


Compartilhar: