Mês: julho 2009

A saliva no exame pré natal.

Um simples teste de saliva poderá determinar se a mulher grávida é susceptível a um parto pré maturo.


Estudos feitos no Reino Unido, no Britisth Journal of Obstetrics and Gynaecology perceberam que estas mulheres com bebês nascidos antes de 34 semanas tinham níveis de progesterona muito baixos.

Segundo dados do Reino Unido, são 50.000 nascimentos pré maturos e as condições destes casos não é bem compreendida. Os cientistas suspeitam que o hormônio progesterona desempenhe papel importante na manutenção do feto para completar as semanas necessárias para seu desenvolvimento completo.

Para tanto, o estado forneceria durante o acompanhamento pré-natal o teste salivar. Sabe-se que a alteração da taxa hormonal é detectada após 24 semanas e perdura com a diminuição dos valores até culminar com o nascimento pré maturo do feto.

Caso este estudo se confirme, poderá ser mais uma forma de prevenção para a grávida que faz seu acompanhamento pré-natal, incrementando os cuidados e diminuindo intercorrências médicas para a mãe e bebê.

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Hérnia de disco I.

É de conhecimento da maioria da população que pessoas com problemas ortopédicos, em especial os casos de hérnia de disco, sofrem com as dores e, em situações de quadro clínico agudo com o “travamento” dos movimentos relacionados à coluna vertebral.

 

Em geral pessoas que sofrem desta patologia tem dificuldade de manterem um ritmo normal em suas vidas. Há cerca de 5 ,4 milhões de brasileiros com este mal, e a maioria tem como plano de tratamento as cirurgias corretivas.

 

 

Sabe-se que além de críticas, do ponto de vista das implicações e complicações que podem ocorrer, as cirurgias serviriam apenas para 10% deste total de pacientes.

 

 

Este estudo foi publicado na Revista Americana de Cirurgiões Ortopédicos, onde há uma proposta alternativa para os 90 % dos pacientes restantes.

 

 

Estas terapias alternativas não cirúrgicas seriam os tratamentos não invasivos como: fisioterapia, acupuntura, Rolfing, RPG, exercícios físicos direcionados e adaptados à patologia existente e medicamentoso.

 

 

Em média seriam necessários uns seis meses de tratamento para após este período, fazer-se nova avaliação junto ao profissional e traçar novo plano de tratamento ou estabelecerem-se as mesmas terapias.

 

 

Um ponto importante é que pacientes nesta situação já vem com um grande desgaste físico e emocional e, por vezes, a idéia de que a cirurgia poderia eliminar o problema fica muito intuitiva, partindo-se muitas vezes para a escolha por deste método de tratamento.

 

 

Não estamos falando de contra indicarem-se os tratamentos cirúrgicos, mas para tentarem-se alternativas sérias e corretas. As técnicas, além de preservarem o corpo, em dando certo, trarão efeitos mais duradouros na questão da resolução da dor. Até porque haverá uma mudança de hábito no paciente que será mais saudável não só para a coluna vertebral, mas para um todo.

 

 

Estima-se, segundo a pesquisa, que metade dos pacientes operados volta a sentir algum tipo de dor em média dois anos depois da cirurgia.

 

 

E como hoje muitas pessoas procuram as coisas mais rápidas e que lhes desobrigue de condutas mais certas, porém mais trabalhosas, elas acabam procurando as coisas de resultados imediatos e nem sempre melhores.

 

 

Como conclusão o que resta é que a pessoa que sofra desta patologia, procure um especialista com profunda formação na área, atualizado, com parâmetros de consulta observando o paciente num todo, conversando sobre o caso e após discussões, direcionando-o para a melhor forma de tratamento.

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Saudades do cheiro de terra molhada.

Quem nunca sentiu aquele cheirinho de terra molhada após uma leve chuva em um dia quente.

 

São lembranças para poucos e que ainda hoje podemos sentir em algumas cidades. Este cheirinho bom é produzido por um microorganismo presente na terra que em contato com a água produzem este aroma tão peculiar.

 

Esta bactéria recebe o nome de Streptomyces coelicolor; ela vive no solo e fabrica uma substância chamada geosmina.

 

É esta bactéria que ajuda os camelos a encontrarem água nos desertos, pois mesmo em ambientes úmidos elas produzem este aroma. Incrível como as coisas acontecem na natureza. Os camelos têm um olfato muito aguçado, pois chegam a sentir este aroma a distâncias que podem chegar a  até 80 km, para então encontrarem água.

 

E quando chegam ao seu destino, as gotas que ficam pingando da boca, ao caminharem, quando em contato com o chão criam outras colônias desta bactéria, fazendo assim seu ciclo de reprodução tão necessário para essa espécie.

 

E não para por ai, ela é uma excelente produtora de antibióticos para nós humanos.

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Os dentes falam.

O dente pode ser mais uma das várias fontes que temos para obtenção de DNA, na condição in vivo. De acordo com o pesquisador da FOP, estudos posteriores serão feitos para avaliações das variáveis em relação ao tempo decorrido da morte, para também obter o DNA.

Nas condições in vivo existem outras formas mais accessíveis para obtenção do DNA como sangue, saliva, tecido muscular, cartilagens, porém em casos de acidentes onde os corpos estejam carbonizados, dilacerados ou em avançado estado de decomposição nem sempre há facilidade para obtenção do exame.

Um fato relevante é que em acidentes aéreos os dentes além de mostrarem-se preciosos para exames de identificação pessoal eles demonstram o que pode ter acontecido no acidente.

 

Neste último trágico acidente da Air France, uma revista de circulação semanal publicou que os dentes dos passageiros e tripulantes encontrados encontravam-se rosados, isto significa que houve hemorragia interna da polpa(nervo) do dente o que esta relacionado à típica morte por sufocação.

 

Provavelmente eles foram expostos subitamente ao ar rarefeito das camadas altas da atmosfera e a temperaturas de 60 graus negativos, perdendo os sentidos e morrendo rapidamente.

 

Ainda temos que aguardar o relatório final que encontra-se de forma provisória.

 

Veja em :http://www.avherald.com/h?article=41a81ef1/0037&opt=4608

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Bíblia na Web.

A Bíblia Cristã mais antiga conhecida atualmente foi colocada na web hoje pelo projeto Codex Sinaiticus, mas o texto com mais de 1.600 anos não se parece com aquele que você encontra nas igrejas de hoje.

Encontrada em um mosteiro no deserto do Sinai há mais de 160 anos atrás, o Codex Sinaiticus foi escrito a mão e inclui dois livros que não são parte do Novo Testamento oficial e pelo menos sete que não fazem parte do Velho Testamento.

 

 

Os livros do Novo Testamento estão em uma ordem diferente e incluem várias correções feitas a mão. Com algumas delas tendo sido feitas cerca de 800 anos depois dos textos terem sido escritos, de acordo com estudiosos que trabalharam no projeto para digitalização desta Bíblia. As mudanças feitas variam desde uma alteração em uma única letra até a inserção de sentenças completas.

Além disso algumas passagens familiares, e muito importantes, estão ausentes do texto. Entre as passagens ausentes faltam algumas que falam sobre a ressurreição de Jesus.

 

 

Juan Garces, curador do projeto na Biblioteca Britânica, disse que não está surpreso em ver que o texto é diferente daquele que conhecemos hoje, já que a Bíblia foi modificada com o passar dos anos.

A digitalização facilita a leitura daqueles interessados em conhecer um texto tão antigo (com ferramentas como zoom, por exemplo) e também permite que os leitores destaquem uma palavra no meio do texto ou procurem por passagens específicas.

O manuscrito contém a Bíblia Cristã em grego, incluindo a cópia mais antiga já conhecida do Novo Testamento (o Vaticano possui uma cópia datada do mesmo período). Cópias antigas de porções individuais da Bíblia Cristã também existem, mas não como parte de um texto tão completo como esse.

O Codex Sinaiticus também inclui muito do Velho Testamento adotado pelos primeiros Cristãos gregos e também inclui livros não encontrados na Bíblia Hebraica classificada como apócrifa pelos Protestantes.

Veja o artigo na íntegra em: www.baboo.com.br/ .

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Cirurgia cerebral para dor neuropática.

Um procedimento inédito realizado por médicos suíços acaba de abrir uma nova fronteira na história da neurologia. Os pesquisadores realizaram com sucesso uma cirurgia no cérebro sem abrir a caixa craniana. Os cientistas usaram ondas de ultrassom, que transpassaram o crânio e chegaram ao local que necessitava ser tratado.

 

A proeza foi realizada pela equipe coordenada pelo neurocirurgião Daniel Jeanmonod, do Departamento de Neurocirurgia Funcional do Hospital Universitário de Zurique. Foram selecionados dez pacientes, todos portadores de dor neuropática, um tipo de dor crônica caracterizada por lesões nos nervos. O distúrbio também está associado ao mau funcionamento de circuitos de neurônios existentes no tálamo – estrutura cerebral responsável por levar informações sobre dor e temperatura, por exemplo, ao córtex, onde são processadas.

 

Tradicionalmente, o problema pode ser tratado com medicação ou, nos casos mais graves, com a introdução de um eletrodo na área do tálamo vinculada à dor. O recurso emite sinais elétricos que desativam esse circuito, impedindo o envio e o consequente processamento de dados sobre a sensação de dor. O eletrodo é levado até o local por meio de um cateter inserido no cérebro através de um pequeno orifício feito no crânio. O que os médicos suíços fizeram foi usar o ultrassom em vez do eletrodo. A tecnologia foi escolhida porque o calor provocado pelas ondas tem o mesmo efeito do que é causado pelos sinais emitidos pelo eletrodo. A grande vantagem é que não é necessário abrir a caixa craniana, já que o ultrassom atravessa os ossos.

 

As cirurgias foram feitas entre setembro de 2008 e abril deste ano. Elas duraram cerca de cinco horas. Metade do tempo foi usada para a localização dos pontos a serem atingidos pelas ondas de ultrassom. Nas duas horas e meia seguintes, houve o disparo do ultrassom. Segundo os médicos, os dez pacientes ficaram livres dos sinais de dor. Entusiasmados, os especialistas pretendem testar o método para outras doenças. "Em princípio, a técnica poderia ser usada para tratar tremores causados pelo mal de Parkinson, algumas formas de epilepsia e até tumores", disse à ISTOÉ o pesquisador Daniel Jeanmonod.

 

No Brasil, a notícia da realização do procedimento repercutiu positivamente. Na opinião do neurocirurgião Hallim Feres Jr., do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, trata-se de uma intervenção promissora. "Há um grande esforço para tornar as cirurgias menos agressivas", afirmou o médico. "E essa novidade vem ao encontro desse objetivo."

 

Vejam a reportagem completa com quadros ilustrados em ISTOÉ.

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O Gene do esmalte dentário.

São inúmeras as pesquisas que vem ocorrendo na área da genética. Muitas são as pessoas que esperam uma sobrevida e cura de diferentes doenças que ainda permanecem no obscuro campo da busca da sobrevivência, sem possibilidade de cura.

 

E junto com todo este futuro promissor, encontramos a reposição dos tecidos e órgão bucais que todos nós envolvidos com a odontologia também esperamos. Uma equipe da Universidade de Oregon (EUA) identificou o gene que controla a produção do esmalte dentário, que é a parte externa que reveste os dentes. É o esmalte, na maioria dos casos, o primeiro tecido dentário a ser atacado pela ação das bactérias nas cáries.

 

E, vencida esta barreira o processo carioso progride pela dentina, que fica abaixo do esmalte, aumentado à gravidade da destruição dentária. Sem tratamento adequado e com contaminação dos tecidos dentários, com a evolução do quadro podemos ir a um estado de pulpite ou necrose pulpar, dependendo do grau da agressão e resposta fisiológica do corpo. Aí teríamos que optar pelo tratamento endodôntico (canal) e até a extração do dente em casos extremos.

 

Com esta descoberta, fica aberta uma esperança que vai além de criar-se um novo órgão (dente), mas de reparar o esmalte atacado com o mesmo material genético do dente. Imaginem em vez de fazermos restaurações proporcionaríamos a reparação por completa do elemento dentário. E por fim, nos casos de perda do dente, este também seria reposto por "cultivamento" do dente no espaço perdido. Será uma nova forma de tratamentos odontológicos.

 

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