Amor

Quem você pensa que é?

Em tempos de tantos aplicativos na web, são poucas as pessoas que realmente conhecemos em sua existência natural. Muitos de nós temos diversas páginas curtidas, muitos seguidores, muitas estrelas de aprovação em textos, fotos e posts, mas pouco compartilhamos face a face.

Há quem passe o dia navegando em busca de uma aprovação ou em debates que pouco acrescentam na vida humana presente.

Muitos passam a vida atuando sem realmente se apresentarem como são.

Após assistir o vídeo que segue abaixo, percebi que são nas reações das pessoas que acabamos conhecendo-as de um jeito que talvez mais se aproxime do que elas são na verdade.

Ficamos mais humanos, mais naturais quando agimos por nós mesmos. Somos mais autênticos quando não precisamos impressionar, até porque a idade nos faz perceber que o que impressiona mesmo é o que sai da alma, do coração.

Seres assim carecem…

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O que eu não faria com, e por você.

Você já observou a forma sentimental e comportamental, dos pais com filhos especiais, aqueles que possuem algum tipo de deficiência, dificuldade ou restrição?

Podemos citar: amor incondicional, tolerância, paciência, aprendizado, ensinamento, dedicação e muita, mas muita convivência, fazendo desse ser uma pessoa feliz e realizada.

É emocionante ver pessoas agindo desta forma para com os filhos, mas há quem diga que se fizéssemos isso com as crianças não especiais, estaríamos criando seres mal acostumados, mimados, sem limites e etc.

Bom, pode ser que, num primeiro momento possa parecer que assim seria, mas esquece-se de um importante detalhe; estamos falando de doação e entrega de sentimento, emoção, amor e não coisas materiais.

Desde quando amor, tolerância, paciência, aprendizado, dedicação e convivência se podem comprar? Se tais sentimentos estivessem à venda, seriam sentimentos falsos, superficiais e apenas pontuais, pagou levou.

Pois é, muito mais do que vídeo game, brinquedos, roupas, babás e monitores, as crianças precisam é de pai e mãe, ou do responsável em criar. Pai, mãe e responsáveis, não sendo patológicos, criarão e deixarão  se criarem.

Claro, as crianças também precisam saber se virar, encarar a vida que um dia, terá rédeas em suas mãos, porém o que foi dito antes, é que o amor e a dedicação às ajudarão a serem fortes, com os valores da vida e da família. Todas terão condições de fazerem o melhor para com seus filhos, quando o momento chegar.

Este post baseia-se na história de pessoas que tem filhos especiais e que fazem a diferença com muito AMOR.

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Lealdade.

O que há conosco?

Desde criança ouvi que para sermos felizes, deveríamos ser coerentes com nossas atitudes; deveríamos acreditar naquilo que estávamos fazendo.

Deveríamos, dessa forma,  agir conforme nossa consciência, certa ou errada, mas de acordo com aquilo que aprendemos, absorvemos e acreditamos.  Assim, estaríamos sendo leais conosco.

Pois é, mas agora quase tudo é variável. Nossos conceitos, atitudes e modos variáveis de agir, indica que não dá mais, para sermos tão seguros com nossas convicções.

Bom até aí pelo que sei isso nos faz pessoas mais tolerantes e muitas vezes politicamente corretas.

Uma chatice!

Estamos sendo leais com nosso coração e nossos pensamentos? E aquilo que é a nossa verdade, a verdade de cada um, como fica?

Nossas crianças crescendo e vendo uma tremenda falta de coerência…

Já é tempo de voltarmos a ser leais conosco. O mundo tem mudado e nos exige uma capacidade de adaptação enorme, mas aceitarmos algo que não foi nos apresentado como correto, coerente e leal aos nossos ideais, é demais! O peso destes desencontros internos pode ser alto para quem ainda reflete.

Pergunte-se: tenho sido leal comigo mesmo?

A resposta deverá ser: nem sempre. E de nem sempre ou de vez em quando, vamos nos traindo, nos iludindo frente a coisas que não gostamos, mas aceitamos; coisas que pensávamos, nunca faríamos, mas estamos fazendo. Nem vou me estender muito, mas fica difícil posicionar-se, encarar em pé a todos aqueles que reprovam o que você acha disso ou daquilo.

De alguma forma, você acaba meio de lado, sabem como é…

Hoje vemos jovens procurando salários e não carreiras, amizades convenientes e não verdadeiras (será que ainda existe?), trocas e mais trocas…

Tudo isso irradia para o corpo e para a alma. Alma ainda existe sabiam disso!

E é a partir do estado dela que percebo pessoas envelhecendo com boniteza tal.  Conforta-me saber que há quem adquire sabedoria e usa isso na arte de viver bem.

Já faz um tempo que assisti ao filme: “A invenção de Hugo Cabret”, que além de ser uma história extremamente comovente, traz a imagem de uma criança perseverante, leal com aquilo que aprendeu de seu pai.

Dentre os muitos diálogos, há um que me chamou a atenção e cabe neste post:

“Se você perde seu propósito… é como se você estivesse quebrado.”

A Invenção de Hugo Cabret:

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A mesa.

Em recente conversa, sobre a disposição de se alcançar sucesso ou o sonho de vida, ocorreu-me uma lembrança muito forte e presente, pois faz até hoje, parte da minha trajetória, profissional e como ser humano; minha primeira mesa como dentista, recém formado.

Volto no tempo, para uma pequena explanação, pertinente ao tema.

Lembro-me da primeira mesa que ficou marcada em minha vida, foi uma pequena e simples mesa de cozinha onde, além de minhas primeiras refeições, era um lugar de brincadeiras. Eu e mais tarde, meu irmão, fazíamos acampamentos debaixo dela. Cobríamos seu tampo com um lençol e ficávamos embaixo “acampando”, contando histórias imaginarias e comendo as guloseimas que tínhamos disponíveis em casa.

Eram tempos de muita felicidade.

Com o passar dos anos, mudamos a mesa, trocamos por mesas mais requintadas; ainda brincávamos, mas havia outras finalidades para seu uso, refeições com toda a família, a união, as conversas, os acertos necessários, enfim a unidade familiar.

Fomos crescendo, mas os encontros na mesa de casa foram ficando mais difíceis.

As crianças da casa já eram jovens, cresciam por conta própria. Muitas vezes, tínhamos que marcar dia e hora, para nos reunirmos como antes.

Ainda era a mesa da casa, um ponto forte de reunião familiar. Algumas boas, outras nem tanto, mas éramos uma família.

A importância, o respeito, e o entendimento do significado da “mesa” na vida de cada um, fora compreendido.

Quando me formei, comprei minha primeira mesa de trabalho. Não tinha muito dinheiro, ou melhor, tinha bem pouco. Era um tempo onde ainda não entendia a questão mercadológica, nem me importava em impressionar alguém.

Fui à busca dela, numa loja de móveis usados, no centro da minha cidade. Achei a mesa e a cadeira, no valor exato que eu tinha.  Colei suas lascas de madeira, pintei seus pés, passei graxa para igualar a cor. Estava feliz, realizado pela compra e recuperação que fiz em minha primeira mesa. Não tinha a exata dimensão e nem me importava, com o que os pacientes poderiam pensar sobre ela.

Havia um orgulho enorme em ter conseguido minha primeira mesa.

Essa mesa me trouxe vários pacientes, consegui ganhar meus primeiros honorários como dentista. Os pacientes estavam próximos ao profissional. Não havia distanciamento entre nós, minha mesa colaborava para isso.

Quando consegui ganhar um pouco mais, fiz minha primeira troca de aparelhos do consultório, comprei uma mesa maior; mas ainda assim, era simples, só que dessa vez, nova. Foi um grande salto para mim.

Tornava-me mais profissional, mantinha uma aparência melhor, que sabia ser importante no dia a dia.

A mesa é um lugar sagrado, dentro da sua casa, no trabalho ou em qualquer ambiente que esteja.

Deveríamos prestar mais atenção ao teor de nossas conversas, às pessoas que se sentam junto a ela, e acima de tudo, respeitar cada momento em torno da mesma.

Minha mesa atual tem 16 anos, eu a adoro, é clássica e me trouxe inúmeras alegrias. Nessa compra houve um fato interessante; quase comprei a mesa errada.

O proprietário da loja estava me atendendo e insistia  na venda de uma mesa muito imponente, fria, enorme. Era tão grande que, de um lado para o outro, não havia chance de um aperto de mão. O tampo era enorme e distanciava as pessoas.

E foi isso que ocorreu na hora de despedir-me do proprietário da loja, não consegui chegar até o aperto de mão.

Mesmo com todos os apelos comercias do dono, percebi que aquela mesa não era para mim.

Definitivamente, esse distanciamento para com as pessoas, não é a forma de eu lidar com meus pacientes e pessoas que recebo.

Comprei uma menor, essa que tenho até hoje, e que não vejo necessidade, nem tenho vontade, de trocar.

Estas palavras, com muitas informações pessoais, foram escritas para valorizar o quanto é importante conviver, olhar, ouvir, receber, estar próximo e conectado com as pessoas que se sentam em torno de nós, partilhando a intimidade de uma mesa.

Não importa o tamanho da mesa, o material estrutural, ou a beleza, o que vale, são as condições humanas que cercam os relacionamentos. Cada vez mais, devemos recorrer ao que era comum e importante em nossa vida familiar. As refeições em família, as reuniões com amigos e parentes, as conversas para acertos necessários, enfim a convivência com as pessoas que amamos e fazem parte da nossa vida cotidiana, ou não.

Não precisamos de mesas imponentes, precisamos de mesas com pessoas adoráveis.

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Eliane Brum em: “Meu filho, você não merece nada.”

Para ler, refletir, perceber e avaliar!

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Época.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00-MEU+FILHO+VOCE+NAO+MERECE+NADA.html .

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Sinto medo de político!

Recebi esta semana, um desses PPS que rodam pela internet, e que por pouco não paro para ver. Pela importância do tema, estou postando um novo texto, relacionado à atual condição humana, que alguns de nós vivemos.

Na minha infância meus medos eram relacionados ao homem do saco, a alguns personagens dos livros de leitura, ou ainda pequenos desafios a vencer, Eram medos comuns, normais Foram inofensivos e necessários em minha vida, assim como, na vida de qualquer outra criança, que tenha tido a oportunidade de sonhar, imaginar, e viver sua infância na maior plenitude possível. Fato que deveria ser possível a todos.

Fui crescendo, tornei-me adulto e os medos infantis e juvenis se foram, mas descobri depois de tantas histórias contadas, ouvidas e vistas nos mais diversos meios de comunicação, que tenho medo, medo de políticos.

Nossa, fazia tempo que não sentia aquele nó na garganta, frente a tantas coisas erradas e tanta falta de vergonha de alguns dirigentes deste país. Ainda consigo usar o termo “alguns dirigentes”, mas confesso que o faço para não perder a esperança. Ouvi de uma pessoa idosa, com muita sabedoria, a afirmação de que hoje, as pessoas não sabem mais o que é pudor.

Digam-me: Qual é o país que pretende ser uma nação de verdade (sem números incontáveis de riquezas ou de quantidade disto e daquilo por habitantes), e não trata seus filhos com respeito, dignidade, amor?

A resposta é que são poucos, muito poucos, mas aqui em nosso Brasil, os dirigentes nos tratam como idiotas, frente à impunidade e a corrupção em todos os setores.

Os bons parecem ser minoria, que me perdoe o comercial da Coca-Cola, o qual é de encher os olhos e o coração de esperança.

Hoje o que vejo e sinto é que o não se trata de pessoas corruptas, o sistema é assim, doente, deformado. Dessa forma a situação fica muito mais grave, já que caso alguém tente fazer algo para mudar algo, encontrará além de dificuldades inimagináveis, pode por em risco até a vida.

Alenta-me é a certeza de que, ainda temos algumas pessoas que lutam pelo seu ideal, assim como muitos de nós que estamos em nosso dia a dia fazendo nossa parte, colocando valores na educação de nossos filhos, com esperança num mundo melhor.

Divido com vocês o texto que recebi cuja autoria desconheço, e que tanto reflete meus sentimentos:

“Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER” E definitivamente bela, como cada amanhecer. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente” Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito… Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe começando a encaminhar ou transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”

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Pai, começa o começo!

Quando resolvi iniciar este trabalho do site sabia que o desafio seria grande. Teria que criar um tempo para dedicar-me de corpo e alma neste projeto. E os frutos que tenho colhido são incríveis.

Há dias que além de todos os atributos familiares e profissionais a quantidade de informações que recebo fica difícil escolher o que vale a pena. Há temas que são postados por causa própria.

Este texto que recebi merece ser compartilhado com os que ainda acreditam.

Texto de autoria desconhecida e obtido por diversos sistemas de busca na internet:

“PAI, COMEÇA O COMEÇO!”

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: – “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis…

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava à certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

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Seria o amor a única forma de matermos as relações?

Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar…

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO,
como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,
A SEDUÇÃO
tem que ser ininterrupta…

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência… Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver
BOM HUMOR
para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.

Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar “solamente”, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

Texto de: Artur da Távola

Fonte: http://pensador.uol.com.br/autor/artur_da_tavola/

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Uma redação.

Há textos que circulam pela internet onde não há como sabermos a fonte exata, restando apenas acreditar de onde vem.

Neste texto o que realmente importa é o conteúdo.

Segundo a fonte:

REDAÇÃO DO CONCURSO NA VOLKSWAGEN

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: ‘Você tem experiência’?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua
alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela; Já fiz bola de chiclete e
melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música
no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as
mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar
estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio
de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um
‘para sempre’ pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam
novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da
emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
‘Qual sua experiência?’.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência…experiência…Será que ser ‘plantador de sorrisos’ é
uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou
esta pergunta:
Experiência? ‘Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?’

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Transtorno Mental III.

Faz algum tempo, venho percebendo, que cada vez mais, as pessoas têm feito uso de medicamentos, para algum tipo de transtorno do comportamento.

Não vou me ater à lista das condições gerais, que nos tem levado a algum tipo de vazio interior, mas é claro que a forma como muitos estão conduzindo suas vidas, poderão chegar, a essa falta de não sei o que.

São seres perdidos num amontoado de gente.

Há um livro que, num trecho, relata bem essa nossa condição atual de vida: 

“De uma forma ou de outra, a mulher trata sua depressão, só que do ponto de vista médico, com remédios. Até certo ponto, é correta a utilização de medicamentos porque a emoção é concreta, e causa uma série de alterações bioquímicas.

Mas não faz sentido corrigir a bioquímica e reprimir ainda mais a emoção.

O que precisa ser corrigido é a infelicidade da pessoa, fazer com que ela se solte para a vida.

Devemos eliminar as causas da infelicidade.

A grande maioria das pessoas ainda não tem condições de amar. Ainda não sabe o que é a vida. Perdeu-se, nos desvios e atalhos da história, o conhecimento e a integração com a natureza.

Como podemos saber o que é amar?

Estamos muito preocupados em conceituar o amor, seja entre homem e mulher, seja entre pais e filhos, esquecendo que ele é simplesmente o que se sente de dentro para fora.

Não há regras, muito menos emoção certa ou errada. Emoção é a sensação que preserva a vida e tem de ser recuperada no nosso caminho diário.”

Este trecho pertence ao livro “A paternidade faz a diferença”, do Dr. Wimer Botura Junior, e retrata a condição da família. 

Apesar de o texto estar indicando uma mulher como figura principal, serve muito bem para todos, já que hoje, homens e mulheres acumulam tarefas e se sobrecarregam.

O que estamos fazendo de concreto, conosco e para nossa família, em termos emocionais?

Tal pergunta serve para refletirmos, em razão desta notícia que divido com vocês. E não precisaria fazer esta indicação de informação, basta olhar ao seu redor.  

Segundo o post da FOLHA.COM:

A venda do ansiolítico clonazepam disparou nos últimos quatro anos no Brasil, fazendo do remédio o segundo mais comercializado entre as vendas sob prescrição.

Entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano).

O levantamento foi feito pelo IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica, a pedido da Folha. O tranquilizante só perde hoje para o anticoncepcional Microvlar (em média, 20 milhões de unidades por ano).

Para os psiquiatras, há um abuso na indicação desse medicamento tarja preta, que causa dependência e pode provocar sonolência, dificuldade de concentração e falhas da memória.

Eles apontam algumas hipóteses para explicar o aumento no consumo: as pessoas querem cada vez mais soluções rápidas para aliviar a ansiedade e o clonazepam é barato (R$ 10, em média).

Médicos de outras especialidades podem prescrever o ansiolítico e há falta de fiscalização das vigilâncias sanitárias no comércio da droga.

Procurada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não se manifestou sobre o assunto.

Para o psiquiatra Mauro Aranha de Lima, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), é “evidente” que existe indicação inapropriada do remédio, especialmente por parte de médicos generalistas, não familiarizados com a saúde mental.

Muitos pacientes, segundo ele, já chegam ao consultório com queixas de ansiedade e pedindo o Rivotril. “As pessoas trabalham até tarde, chegam em casa ansiosas e querem dormir logo. Não relaxam, não se preparam para o sono. Tomar Rivotril ficou mais fácil”, diz ele, também presidente do Conselho Estadual Sobre Drogas.

Lima explica que entre as medidas adotadas pelo Cremesp para conter o abuso no uso do remédio estão cursos de educação continuada voltados a médicos generalistas.

Na sua opinião, a precariedade do atendimento de saúde mental no país também propicia o abuso do remédio.

Leia o artigo na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/861768-venda-de-calmante-dispara-no-brasil.shtml

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Perdão e mágoa na família.

Recentemente, lendo algumas folhas de papel, escritas por uma pessoa mais vivida, sobre “perdão”, desencadearam-se alguns pensamentos que dividirei com vocês; apenas para reflexão.

Coincidentemente, ao acessar a internet em alguns sites e blogs que gosto, encontrei um post onde palavras sobre “mágoas” acabaram completando meus pensamentos.

O tema é emocionalmente difícil; todos nós de alguma forma já fomos magoados e, perdoados ou não, mas também magoamos e, nem sempre perdoamos.

Resta saber, se estas emoções foram devidamente resolvidas dentro de nossos corações. Sabemos que rancor e mágoas são como feridas, se não tratadas aprofundam-se vagarosamente até um momento de ebulição.

Geralmente, quando esse momento chega, nos trás sentimentos e emoções como: não suporto mais isso ou você, não confio mais nisso ou em você; é algo que pulsa, ferve ácido dentro de nosso corpo e dos pensamentos.

Nesse quadro agudo de dor, mágoas e culpa, precisamos em primeiro lugar nos perdoar pela falta de atitude nos momentos críticos, a partir daí temos que, cuidar de nós e daquele a quem machucamos.

Essas feridas geram marcas, que costumam trazer sentimentos e lembranças muito fortes. É como se a dor sentida naquele momento voltasse mais forte ainda. Sabem porque? porque a ferida ainda esta aberta. Isso não é nada bom para nosso bem estar físico, emocional e espiritual.

Fica claro que faltou cuidar das feridas, elas ficaram expostas a mais e mais lacerações. Divergências simples e inúteis passam a ter um peso enorme e, agravaram um quadro mal cuidado.

Será um caminho muitas vezes difícil, mas entendam que foi difícil também, para aquelas pessoas, que por ventura magoamos.

Com o passar dos anos, vamos amadurecendo e percebendo que devemos cuidar das coisas do coração, devemos cuidar de nós e daqueles a quem amamos.

Um fato novo me surpreende, as pessoas cada vez mais, expõem suas dores ou aborrecimentos nas redes sociais da internet. Como opinião pessoal, acho que além de desnecessário, a exposição pessoal, assim como a dos envolvidos ficam vulneráveis. Muitas vezes, as reconciliações ocorrem. Só que essas frases mal colocadas, ficam registradas, o que com certeza servirá para alimentar as feridas, lembrem-se disso.

Todos nós temos o sentimento cuidador, cabe a cada um achar e saber utilizá-lo.

Para encerrar, os momentos de perdoar, sempre que possível, devem ser feitos pessoalmente. Nada como a expressão, um semblante que traduz as coisas do coração. Muitas vezes, o próprio silencio fala mais, através de um olhar com ternura, perdão e amor.

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Doar-se mais!

Durante nossa trajetória de vida, nos deparamos com vivências que nos emocionam, por mostrar-nos o quanto por vezes nos distanciamos da forma mais plena de relacionamento, esquecendo de imprimir qualidade ao amor e a entrega.

Somente agindo com amor, dedicação, carinho, respeito, atenção, e tantas outras formas, que expressamos o quanto o próximo é importante. Se cada um de nós pensasse desta forma, tudo ao nosso redor seria não apenas melhor, mais infinitamente mais fácil.

A espontaneidade ao fazer o melhor, naquilo com que estamos envolvidos, é cada vez mais raro. No entanto, qualquer gesto que demonstre uma maior atenção, é sempre apreciado, desarma e desperta a confiança. Se essa pratica fosse rotina, as relações entre os seres seriam mais amigáveis.

Com a maturidade, algumas pessoas acabam percebendo esta pequena e tão valiosa forma de relacionarem-se; outras não só não desabrocham, como ainda passam a fazer suas atividades de forma mecânica e automatizada, deixando de perceber a harmonia da coexistência.

Raramente, você encontra crianças fora deste contexto. Gosto de dizer que aprendemos com as crianças. Elas sim vivem intensamente cada momento de suas vidas. Pena que algumas ao crescerem desaprendem esta forma de agir, perdem a espontaneidade, agem de acordo com a conveniência. Infelizmente essa mudança de conduta, é responsabilidade da sociedade em que vivemos, a qual bem cedo, mina a inocência com as cobranças e os valores deturpados.

Com tanta competição na família, entre amigos, ambientes de trabalho, uma pessoa sensível, com percepção de amor ao próximo, fatalmente será vista fora do contexto.

Não temos o controle do tempo da vida, não está em nossas mãos definirmos nossa permanência, apesar de às vezes, algumas pessoas, terem a pretensão para tal. Se vivermos da melhor forma possível, contribuindo para a construção de um ambiente melhor, ajudaremos a motivar mais e mais pessoas com atos positivos, e estaremos eternizando nossa passagem por este mundo.

Quanto custa um gesto de amor, carinho e respeito. Nada, é de graça. Pense nisso, seja mais solidário, não fique insensível às dores, iniquidades e maldades, que vemos neste mundo que nos cerca.

Mude e ajude a mudar, começando pela sua família, estendendo-se a todos a sua volta.

Não custa nada sonhar com um mundo melhor, mas muito mais que sonhar é preciso ter coragem para agir e falar desta forma.

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Vocação.

Ao ler uma matéria jornalista em revista de circulação semanal, sobre vocação e a frustração e estados depressivos de jovens estudantes do curso de medicina, resolvi acrescentar algumas linhas.

Os sonhos…

O sonho de qualquer pai e mãe para com seus filhos, além dos cuidados necessários, para fazê-lo um ser humano digno, é vê-lo formado em uma profissão, seguindo sua vocação.

Nos sonhos, normalmente, o enredo é bonito, cheio de glórias, belezas e sucessos. Sucessos profissionais, pessoais e financeiros. Mas o que vemos em nosso país é uma falta de valorização e inversão total de valores.

Nas eleições, quer sejam municipais, estaduais ou federais, a base da sociedade é sempre muito bem lembrada. Os profissionais das áreas do ensino, segurança e saúde, são muitas vezes citados. Para ser mais claro, é o açoitado professor, o policial e os trabalhadores da área da saúde, os que mais ouvem histórias fantasiosas de contos de fadas.

A realidade dos sonhos é outra. Muitas pessoas dignas, destas áreas, já devem ter vivido estados depressivos, tristezas, frustrações, medo, vergonha, impotência e raiva. Ainda assim, muitos deles continuam em busca de seus sonhos, por uma força interior, que talvez só cada indivíduo consiga explicar. Os respeito muito por isso!

Realização e sucesso profissional deveriam caminhar juntos, mas nem sempre isso ocorre. Como explicar profissionais fazendo o que amam da melhor forma que lhes é permitido e tendo rendimentos financeiros muito aquém das suas expectativas, merecimento e necessidades? Afinal por mais que estas pessoas sejam iluminadas, e muitas são, se não pagarem à conta da luz ficarão na escuridão.

O que mais incomoda, e por isso dedico-me a escrever sobre situações do cotidiano, são as notícias que fazem parte do nosso dia a dia, envolvendo os ícones do nosso país. Como acreditar que esta nação está a caminho do primeiro mundo, se para esses ícones, que tantas promessas fizeram, não existe justiça e prevalece a impunidade.

A propósito, o que é primeiro mundo? São os países que mais tem dinheiro, ou onde cada individuo é respeitado e pode viver com dignidade?

De nada adianta mostra-nos números que não retratam o sentimento de quem ainda pensa um pouco no que é certo.

Preocupante é que nossa democracia, mesmo servindo de exemplo para muitos, nos dá poucas condições de alterar a realidade nacional. Quem sobreviveria às pressões, até alcançar um posto de comando que realmente permitisse mudar algo neste país?

Vocação tem o cidadão que cumpre seu papel na sociedade. Muitas vezes contrariado pela condição de trabalho, transporte, saúde, segurança, moradia, diversão. Aquele que não recebe o justo em troca de seus serviços prestados, e ainda assim, apesar de tudo, preserva seus valores, é correto, honesto, formador de opinião, cria laços positivos, ensina quem pode.

São estes brasileiros que merecem nosso respeito, muito mais que a maioria que se apresentam politicamente corretos, possuem o famoso pacote da boa impressão e conduta, mas estão desprovidos de ideais e honestidade.

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O Colégio Santista.

Para quem não é da cidade de Santos, cabe aqui uma apresentação.


Trata-se de um Colégio dos mais tradicionais, compare-o ao que você tem em sua região como sendo um lugar onde além de religioso, se educa, ensina e  forma cidadãos.


Isto posto vamos a algumas linhas de uma Mãe, cujo filho estudou nessa instituição educacional, santista de nascimento, educadora por vocação e emocionalmente ligada às coisas certas por convicção.


“O Colégio Santista jamais morrerá na história de Santos, sua identidade, inspirada nos ideais maristas se manterá. No jeito santista de ser, sabemos disso.


A cidade viveu nestes dias um alvoroço, em razão da “desapropriação” do Colégio Santista pela Prefeitura Municipal de Santos.


Os sentimentos manifestos são, em sua maioria, de espanto, tristeza, nostalgia e até indignação, mas com uma característica marcante, todos os seus ex-alunos e pessoas da comunidade se manifestaram pelo valor que a escola representou e representa em suas vidas, pelos ensinamentos ali recebidos. Coisa melhor não há!


No entanto, talvez caibam aqui algumas reflexões a nós santistas de nascimento e de coração. Será que ao longo desta história do Colégio Santista, tão auspiciosa, de que tanto nos orgulhamos iniciada em 1904 não percebemos nenhum sinal que pudesse nos alertar para a possibilidade do seu fechamento?


Vamos nos recordar de que em certo momento (1987) foi noticiada a passagem da direção da escola para a ABEC, Associação Brasileira de Educação e Cultura, sendo que na ocasião perdemos a presença dos irmãos maristas. O Colégio Santista iniciou então um processo de profunda alteração estrutural, com a saída dos irmãos maristas, a comunidade religiosa nele residente, foi transferida do local, e todas as suas dependências passaram a ser utilizadas para as atividades educacionais.


Vamos nos recordar também, que a escola esteve no noticiário, pouco tempo depois, em função de alterações na orientação pedagógica e que, na ocasião, se afirmava que tais orientações vinham ocorrendo para todas as escolas maristas.


Mais, embora o Colégio Santista tenha surgido com a denominação de Ginásio Sagrado Coração de Jesus, tenha passado a ser denominado de Ginásio Santista Municipal, até definitivamente chegar a Colégio Santista, por mais de 40 anos, a alteração promovida para Colégio Marista de Santos, jamais foi aceita pela cidade de Santos.


O sinal vermelho estava aceso e por mais que alguns se manifestassem contra o que vinha ocorrendo, poucos foram os ouvidos. Ainda que doloroso, sabemos que não seremos se não considerarmos a nossa história, sabemos que o futuro reconhece o nosso passado, e assim, talvez, tenha se iniciado o seu desmoronamento. Não podemos lamentar mais, se só agora percebemos.


Porém, o que chama muito a nossa atenção é que o fim de uma instituição já secular pode representar um novo tempo: mas qual será esse novo tempo? No passado, o Colégio Santista serviu e ainda serve como modelo de referência em educação na cidade, são 105 anos dedicados à formação de crianças e jovens da cidade e região.


O recurso público ali aplicado pela Prefeitura de Santos é muito bem aplicado, o Colégio Santista sempre foi um patrimônio de Santos e agora, de fato, pertence à municipalidade. Não corremos mais o risco de perdermos parte dessa história, o espaço privilegiado poderá abrigar equipamentos públicos para fins educacionais com atendimento para todas as faixas etárias, inclusive no período noturno e para todos os níveis de ensino.


O que temos que garantir, agora, é o mesmo compromisso, a mesma seriedade, a mesma competência e excelência no fazer educação, para que daqui a alguns anos não estejamos nos lamentando.


O Colégio Santista vive no coração de todos os santistas!”


Este relato é de uma mãe, minha mãe que lutou para estudar os filhos.


No entanto, agora como filho que estudou no Colégio Santista me posiciono.


Nesta minha condição fica claro meu sentimento em relação aos momentos vividos lá dentro. E não se trata de falarmos ou escrevermos coisas que sensibilizem outras pessoas principalmente agora com a mudança que houve, trata-se de algo que sempre esteve presente em meu coração, cravado na minha história como ser humano e cidadão santista que sou.


Foram tempos incríveis, tempo esse onde havia o respeito, a admiração, a cumplicidade, a ordem, o civismo, a moral, o estudo e as brincadeiras.


Tínhamos exemplos, bons exemplos!


Tive a oportunidade de estudar com a mesma turma, a famosa Oitava C até o final do Terceiro C, quando terminei o colegial. Éramos muito heterogêneos, formávamos uma massa compacta apesar das diferenças, e nos entendíamos muito bem. Notem ninguém tentava nos enquadrar em um esquema didático ou educacional, se havia algo nesse sentido passou-nos despercebido. Somos hoje, o que plantamos. Cada um achou seu espaço na sociedade e se olharmos para trás, cada um colheu o que plantou com raras exceções.


Agora como pai, vejo e sinto coisas que nem sabia em relação às entidades educacionais. Fico então na dúvida se meus pais passaram ou não por estas coisas ou se tudo isso é da forma que é, pois o mundo mudou.


Hoje temos, contratos para serem assinados, preços exorbitantes nas escolas “boas”, métodos de ensino defendidos com unhas e dentes. Toda a escola vem com um método atrás do nome, parece até o patrocinador da escola. Os boletos de pagamento sempre chegando com muita rapidez, enquanto as informações sobre qualquer outro assunto que não seja o pagamento de algo; este assunto está no site, vocês não viram?


São tempos modernos!


Sabe qual foi minha maior aflição ao colocar meu filho pela primeira vez numa escola, se o respeitariam em sua individualidade como ser, se entenderiam seus erros e acertos, se compreenderiam seus medos frente ao novo, se preservariam sua forma de agir e pensar.


Lá, no Colégio Santista, tive a oportunidade de espelhar-me em alguns mestres, e olha que eles eram também muito diferentes entre si. Tenho até hoje a memória das aulas. Parece brincadeira, mas ao fechar os olhos consigo colocar-me no mesmo lugar com a idade que tinha, inclusive, sentir aquele cheiro da torrefação de café que até hoje temos no centro da cidade. O som dos espaçosos corredores e pátios… Havia o vento que cortava todo o colégio… O tradicional recreio que pulsava nos esportes e nas conversas…


Tantas lembranças, me Deus!!!


Sabem por que estas lembranças são tão fortes, porque havia verdade naquilo que era feito. Nós realmente éramos alunos e tínhamos professores decididos a ensinar. Tínhamos através dos irmãos maristas, diga-se de passagem alguns davam medo de tão sérios, o pulso necessário para levar adiante as coisas. Eles amavam o que faziam e o que tinham em mãos, e nos amavam!


Diante dos fatos aqui relatados, lamento o ocorrido como outras perdas que já tive em minha vida. O que me serve de aprendizado e divido com você que lê este post, é que apesar da dor desta perda, posso afirmar que eu vivi tudo o que podia naquele colégio, não ficou nenhuma sensação de que algo faltou enquanto aluno. Tenho a sensação do dever cumprido, e considero isso muito importante, viver intensamente cada momento nosso para que ele fique marcado como único dentro de nós mesmos.


Ali, vivi intensamente 7 anos da minha vida e sempre serei aluno do Colégio Santista, título este que ninguém tirará de dentro de mim.


Saudações maristas a todos!

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O sorriso e seu poder!

Este texto deveria ter como foco central o poder de um sorriso e seus benefícios. O bem estar geral que o mesmo pode proporcionar, pois se sabe que, sorrir além de liberar endorfina, neuro hormônio produzido pela glândula hipófise, tem ação relaxante. Leva-nos a uma sensação de bem estar, de felicidade e a um estado mais saudável.

Como é prazeroso, a qualquer momento do dia, depararmo-nos com um sorriso estampado no rosto de alguém. Alguém disponível, que de bom agrado nos acompanhe naquilo que estamos fazendo.

Foi ai que recebi um vídeo, postado no final deste texto, que trata de abraços gratuitos. Mostra como as pessoas se transfiguram e se sentem felizes ao serem abraçadas. O sorriso também fica estampado em seus rostos.

Resolvi então juntar a importância do sorriso e do abraço, os transformando neste texto.

E…

Lendo e relendo diversos jornais, revistas, páginas da internet constato que,  para qualquer ser humano que tenha um pouco de sensibilidade, fica claro que o sistema imposto pelo mundo capitalista e também o comunista, como queiram, nos levou vagarosamente para o caos que ai está: a cultura do individualismo.

Muito mais do que gastar ou poupar dinheiro, ter ou dividir bens materiais, possuir mais ou menos estudo e conhecimento, o que caiu mesmo em esquecimento foi o sentimento de fraternidade. O importar-se verdadeiramente, com o coração. Estarmos felizes pelo que somos e podemos.

Tem-se a impressão de que todas as relações devam gerar lucro, se fizermos isto ou aquilo o que ganharemos? Falar é fácil, mas sair desse contexto é um desafio, já que se nos ocuparmos apenas a viver com desprendimento, o mundo nos atropela sem olhar pelo retrovisor.

Diante desse quadro de pobreza espiritual, existem pessoas mais iluminadas, as quais conseguem fazer de seu meio de vida algo mais prazeroso e humano. Sabem sorrir livremente. Conseguem importar-se sem a necessidade de retribuição, pelo prazer de se doar. Invariavelmente são sonhadores de algo melhor para seu semelhante e para o mundo. Pessoas assim costumam tratar seus semelhantes, animais, plantas, o meio ambiente e as coisas ao seu redor, de forma salutar. A doação está dentro de si.

Se nada lhe tocou acorde, pois nunca é tarde, porém se concorda com essa opinião, continue em busca de seu sonho, são pessoas como você que ajudarão a formar mais cidadãos e poderão criar um novo tempo. Pois tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito, lembro-me uma paciente que me contou uma passagem extraordinária: descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. E ela responde: Eu também não, meu filho”. Coloque amor, se importe com o mundo à sua volta.

Com tudo isso e um pouco mais, você é quem decide qual o seu papel no mundo!

Nem só de alternativas, sorrisos saudáveis, endorfinas e outras sensações falaremos, mas aqui também proporemos um homem melhor num ambiente mais saudável.

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