Mês: março 2012

Acupuntura somente poderá ser exercida por médicos.

Acupuntura somente poderá ser exercida por médicos, de acordo com julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A decisão, tomada terça-feira durante a análise de recurso interposto pelo Conselho Federal de Medicina, passa a valer a partir da publicação. O Conselho Regional de Farmácia já avisou que vai interpor recurso. Até o julgamento final, no entanto, a proibição irá valer.

A polêmica se arrasta desde 2001, quando o CFM ingressou com ações contra conselhos de outras categorias profissionais, como psicologia e terapia ocupacional, que permitiam que seus integrantes fizessem acupuntura nos pacientes. Todas as decisões garantiam o direito da prática da atividade as outras profissões. “Foi um ganho para a saúde, para a segurança do paciente”, afirmou o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Correa Lima.

Fonte: Uol.

Leia o artigo na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2012/03/28/acupuntura-somente-podera-ser-exercida-por-medicos.jhtm .

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Facetas em cerâmica ultra finas.

Esta nova modalidade de reabilitação estética está cada vez mais comum nos consultórios.

O apelo comercial é tanto que fizeram com que estas novas facetas cerâmicas fossem chamadas de: “Lentes de contato dentárias”.

A diferença entre estas novas facetas das tradicionais é que necessitam de um desgaste muito menor. A espessura chega a ser de até 0,3 mm, o que torna o tratamento pouco invasivo.

Praticamente o que o cirurgião dentista faz é remover as áreas retentivas para encaixe e colagem deste novo material. Esta técnica surge juntamente com a melhoria tecnológica dos materiais e equipamentos para confecção cerâmica.

O fato de elas serem muito mais finas e necessitarem um desgaste mínimo também as colocam com indicações mais precisas. Dentes muito destruídos ou muito manchados, não tem a indicação desta técnica. A fragilidade do material por conta da sua espessura trás também orientações precisas para o paciente.

Trata-se de um tratamento cosmético muito sofisticado, cabendo ao paciente entender suas limitações frente a mecânica da boca.

A resolução estética é impressionante quando bem indicada.

Vejam neste link uma das marcas comerciais mais tradicionais na confecção de próteses em cerâmica livres de metal: http://www.ivoclarvivadent.com.br/pt-br/dentistas/produtos/produtos/ceramica-livre-de-metal/sistema-ips-e_max-para-dentistas/ .

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Acelerando a cicatrização com implantes dentários.

Cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) acabam de ser premiados nos Estados Unidos por uma pesquisa que poderá melhorar significativamente a durabilidade dos implantes dentários.

Thallita Pereira Queiroz, ganhou o Prêmio de “Melhor Apresentação de Pôster” durante o 27º Encontro Anual da Academia Norte-Americana de Osseointegração, que ocorreu entre os dias 1º e 3 de março de 2012, em Fênix, no Arizona (Estados Unidos).

Usando nanotecnologia, Thallita criou modificações físico-químicas nas superfícies dos implantes dentários, acelerando o processo de osseointegração – a união do implante ao tecido ósseo.

O estudo foi realizado em animais, mas o objetivo final do trabalho é transpor a nova tecnologia para aplicação em seres humanos.

Segundo o professor Antônio Carlos Guastaldi, que trabalha no desenvolvimento das superfícies de implantes, o estudo realizado por Thallita teve a participação de vários coautores, devido à sua complexidade e multidisciplinaridade.

Segundo ele, além de contribuir com uma nova alternativa para a preparação da superfície dos implantes, o estudo modifica os paradigmas em relação à interpretação dos dados.

“Normalmente, na área biológica, entende-se que a morfologia da superfície do implante é mais importante que sua química para promover a osseointegração. Este trabalho inverte o paradigma, reiterando os resultados dos nossos estudos nos últimos anos: a modificação química da superfície é o mais importante para a osseointegração, enquanto a morfologia apenas aumenta a área onde ocorre esse fenômeno”, disse Guastaldi.

No estudo, 45 coelhos receberam 90 implantes. Depois de 30, 60 e 90 dias, os animais foram sacrificados e os implantes removidos para a análise, visando à detecção de determinadas proteínas ósseas fundamentais para a osseointegração.

As alterações realizadas na superfície dos implantes incluíram a modificação por feixe de laser seguida, em alguns casos, pela deposição de hidroxiapatita – o principal componente do esmalte dentário – pelo método biomimético, que utiliza uma solução de fluido corpóreo, com composição química, temperatura e pH similares ao plasma sanguíneo.

“Esses implantes foram comparados com dois implantes comercialmente disponíveis, um com superfície tratada por ataque ácido e o outro sem modificações de superfície. Todos eles foram instalados em tíbias de coelhos para análises topográficas, biomecânicas, histométricas e imuno-histoquímicas”, explicou Guastaldi.

Os resultados obtidos no estudo, segundo o professor, permitiram concluir que as modificações físico-químicas, em escala nanométrica, promovidas nas superfícies dos implantes dentários aceleraram a expressão de proteínas ósseas que constituem o primeiro passo na interação entre o osso e o implante.

“Com isso, foi acelerada a resposta do tecido ósseo ao implante, favorecendo, dessa forma, a osseointegração em períodos de tempo mais curtos. O próximo passo será a realização desse mesmo tipo de experimento em humanos”, disse Guastaldi.

Fonte: Diário das Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=estudo-brasileiro-implantes-dentarios&id=7532&nl=nlds .

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Biochip mede nível de glicose na saliva.

Acaba de ser criado um novo sensor capaz de detectar os níveis de açúcar no sangue analisando, não o sangue, mas a saliva.

Quando totalmente desenvolvida, a técnica poderá representar o fim das picadas a que pacientes de diabetes estão sujeitos diariamente.

Domenico Pacifici e seus colegas da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, incorporaram a técnica em um chip milimétrico, usando as mesmas tecnologias usadas pela microeletrônica para fazer processadores de computador.

Segundo eles, a tecnologia poderá ser usada também para detectar outras substâncias químicas, de compostos biológicos a contaminantes.

“E poderá detectar todos de uma vez, em paralelo, no mesmo chip,” afirma.

A nova técnica é fruto de uma convergência entre a nanotecnologia e um campo ainda mais recente, chamado plasmônica, que explora a interação entre os elétrons e os fótons, criando “ondas” chamadas plásmons de superfície.

“Esta é uma prova de conceito de que interferômetros plasmônicos podem ser usados para detectar moléculas em baixas concentrações,” afirma Pacifici.

A glicose na saliva humana tipicamente tem uma concentração 100 vezes menor do que no sangue.

Nos testes, o biochip conseguiu medir com precisão concentração de glicose na água de 0,36 miligramas por decilitro.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=biochip-mede-nivel-glicose-saliva&id=010110120308&ebol=sim

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O controle no uso de antibióticos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou os esforços dos governos em recomendar a redução da indicação do uso de antibióticos em tratamentos médicos.

Apenas na Tailândia, houve uma redução de 46%.

O uso inadequado de antibióticos pode levar à resistência de bactérias ao medicamento e à baixa imunidade do paciente.

De acordo com a OMS, a resistência aos antibióticos leva ao prolongamento de doenças e ao maior risco de complicações e até de morte.

“A resistência antimicrobiana evoluiu e passou a ser uma ameaça à saúde mundial”, diz o estudo sobre o uso desse tipo de medicamento, lançado em Genebra, na Suíça, intitulado A Ameaça na Evolução da Resistência Antimicrobiana – Opções de Ação.

No texto há referências sobre o histórico dos antibióticos que, durante décadas, foram utilizados para o tratamento de doenças como tuberculose,malária, AIDS, influenza e muitas infecções bacterianas.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, alertou que o primeiro passo para combater o uso indiscriminado desse tipo de medicamento é a prescrição adequada.

“Isso inclui a prescrição de antibióticos de forma adequada e somente quando necessário. [É necessário lembrar que é obrigatório] seguir o tratamento corretamente, limitando o uso de antibióticos, para fins terapêuticos,” disse a diretora-geral.

No Brasil, desde 2010, o governo tem adotado uma rígida conduta para a comercialização de antibióticos.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=oms-controle-uso-antibioticos&id=7517&nl=nlds .

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Um dos lados dos convênios médicos e odontológicos.

São situações como a que vivi hoje, que me fizeram escrever este post.

Sabemos que, a maioria dos convênios médicos e odontológicos possui regras específicas para com todos os envolvidos, porém alguns deixam de considerar, que estão lidando com seres humanos. Isso se aplica, principalmente, quando o associado necessita de um procedimento não incluso na tabela de procedimentos, ou quando esse procedimento é barrado ou negado por estar ainda em vigência de carência, assim como, outras tantas burocracias impessoais e por vezes desumanas.

Essas carências, muitas vezes, aplicam-se como garantia do serviço executado pelo profissional responsável pelo atendimento. Desta forma, fica claro que o único responsável pelo sucesso do procedimento é o profissional. No entanto é bom lembrar que, qualquer procedimento ou tratamento, depende muitíssimo da forma com que o paciente faz uso ou coopera com a orientação do profissional.

Mas parece que isso é 0 que menos importa para alguns convênios, pois seus funcionários parecem ser robotizados, possuem dificuldade de ouvir e pensar, deve ser por conta de tantas planilhas, números, cifras e coisas parecidas.

Foi assim que me senti algumas vezes, mesmo tendo como lema moral e profissional tratar os pacientes particulares e conveniados da mesma forma. Acho muito deselegante tratar um paciente pelo número de sua carteira de convênio. Gente é gente, número é número!

Para meu espanto, descontentamento e tristeza, escrevo este post quase que como um desabafo. Fui informado por um paciente, que teve seu tratamento negado por motivos burocráticos, que estava insatisfeito com seu plano. Enfatizou que usava os profissionais do plano, pois pagava um valor mensal para o uso do mesmo, e usufruir dos serviços do plano lhe é um direito, mas se necessitasse de um serviço mais qualificado, recorreria aos profissionais da sua confiança e não aos que atendem em seu convênio.

Um soco no estômago; quem já levou um sabe a falta de ar que causa.

Há momentos que a idade nos permite ser mais seguros e sensatos; consegui primeiro respirar fundo e conter minha ira, em seguida, esclareci ao paciente que, tendo em vista a qualidade do seu plano de saúde, grande parte dos profissionais associados a ele, eram tanto ou mais gabaritados que qualquer profissional não vinculado a Planos da Saúde. Reiterei ainda, que ele poderia se sentir à vontade para procurar o melhor para ele, pois o mais importante era resolver seu problema de saúde bucal.

O problema de meu paciente foi resolvido por mim, meu problema com o plano de saúde também será, depende de algumas burocracias, mais no dia do pagamento de meus honorários como prestador de serviço, com certeza vira.

O paciente, mesmo sem que seu convênio saiba, já está com o tratamento concluído; correndo o risco de, oportunamente precisar de uma perícia inicial, e nessa ocasião surpreender-se com o trabalho feito, sem fratura.

É dessa maneira que gosto de trabalhar, mesmo sobrecarregado, sempre tentado fazer o que deve ser feito, priorizando o ser humano e a qualidade do que deve ser feito.

Vale mencionar que, os bons Convênios Médicos e Odontológicos garimpam seus credenciados entre os melhores. Claro que, nem todo bom profissional tem interesse em atender Convênios.

Já os Convênios mais populares, por oferecerem condições de trabalho menos favorecidas, nem sempre conseguem credenciar os bons profissionais. Concluindo que, quem paga um bom Convênio Médico e Odontológico, deve fazer uso do mesmo confiante de que, está nas mãos de bons profissionais.

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