Mês: março 2011

Listerine Whitening pré-escovação.

A marca de colutório bucal Listerine recomenda o produto Whitening, com função clareadora, para ser usado antes da higiene bucal. 

Segundo o fabricante deve-se bochechar o volume da tampa por um minuto duas vezes ao dia. 

Estima-se que o efeito clareador aparecerá em seis semanas após o início do uso, e continuará agindo durante o uso do produto. 

O agente clareador presente é o mesmo peróxido de hidrogênio encontrado em alguns clareadores de uso profissional só que em concentração muito menor. Esta concentração é baixa por conta do uso caseiro, diário e sem acompanhamento profissional.

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João Batista de Lima.

“Quando eu era pequeno, a morte era algo que passava de forma despercebida em minha mente.

Cresci um pouco, e vi um amigo que morreu em um acidente com gás encanado em seu banheiro. Foi chocante, mas ainda permanecia sem o concreto entendimento da morte.

Cresci mais um pouco e depois de uns três velórios, percebi o quanto a vida pode ser breve.

Continuei crescendo, perdi alguns familiares, vi amigos perderem pais e mães. Há alguns dias, eu fiquei mais pobre, perdi meu amigo e profissional, que muito me ajudou em minha trajetória: João Batista de Lima foi uma pessoa que ocupará sempre, um lugar em meu coração.

Era meu protético desde o ano de 1985. Nesse tempo se tornou o grande amigo.

Não consegui despedir-me do meu amigo. Uma pena!”

Este texto foi escrito no momento em que fiquei sabendo da morte de João Batista de Lima, que como puderam ler, foi meu amigo e protético desde o ano de 1985, até seus últimos momentos comigo.

Demorei um pouco a escrever uma singela homenagem com minha eterna gratidão, pois senti demais a perda deste amigo e profissional. Bem dizem que, quem tem amigos, possui uma fortuna; tenho muito poucos, mas sei bem o que isso significa.

O trabalho do técnico de prótese, junto ao dentista, é de suma importância para o sucesso dos tratamentos nas reabilitações que necessitem deste tipo de trabalho.

Não existe um dentista de sucesso na área de prótese, sem um técnico de prótese qualificado. Para os profissionais sérios, o protético é seu parceiro de trabalho, digno de todo o respeito possível e merecido. Acho no mínimo, uma tremenda falta de respeito para com ambos, quando um dentista fornece aquela desculpa que foi o protético que errou. O trabalho sempre será em conjunto, cabendo a cada um sua parcela de sucesso ou não.

Quando vou a uma padaria sei que o pão é bom por diversas razões: por conta do dono, da qualidade dos produtos utilizados, dos equipamentos disponíveis, das condições de trabalho no local, da saúde geral e econômica dos funcionários, e é claro, com o ingrediente principal, que só funcionará com tudo descrito anteriormente, o Padeiro.

Portanto, quando elogiar seu dentista ou a padaria onde compra seu pão favorito, não se esqueça dos outros profissionais envolvidos, na questão do sucesso.

E foi assim com o João, com que aprendi, e continuo aprendendo, a fazer pães, ou melhor, dentes.

Lembro-me do primeiro dia em que entrei em seu laboratório, ainda muito jovem e cheio de conhecimentos iniciais e primários, que fiz meu primeiro trabalho de prótese. Foi uma coroa metalo-plástica do incisivo superior esquerdo. Bem, apesar de toda minha condição de aprendizado, essa prótese ficou inclinada (torta), fora da cor dos dentes naturais e com deficiência de adaptação. É isso mesmo, foi frustrante.

Nesse momento entendi, através dos primeiros ensinamentos do João, que prótese vai além de um trabalho no dente e uma moldagem. Humildemente e desesperadamente refiz o dente, e acho que ficou bem melhor, claro que para os padrões do que podemos oferecer hoje, com certeza ficou aquém da nossa realidade atual.

E assim foram passando os anos de aprendizado, a amizade e o respeito crescendo sempre, e fomos tratando também das coisas da vida. Coisas essas, que me fizeram acordar para alguns vícios de profissão, me fizeram ponderar melhor os diferentes aspéctos dos seres humanos. O João era insistentemente apaziguador, um ser humano dócil, às vezes irritante em suas afirmações atenuantes. Eu brincava muito com ele, por conta desta sua faceta guardiã.

Mas esse era seu jeito de tratar o próximo.

Houve um determinado momento profissional, que coube a mim, informá-lo das novidades e mudanças tecnológicas, usadas nas próteses odontológicas. Assim permanecemos bons anos, até os momentos que antecederam a ruptura abrupta de nossa relação profissional e pessoal. Meu amigo João se fora.

Senti a vida se manifestando, mais uma vez, na única certeza que temos; acredito que meu amigo conseguiu cumprir sua missão como ser humano, e deixou além de  saudades, boas lembranças para aqueles que tiveram a feliz oportunidade de conhecê-lo.

Muito obrigado por tudo João.

Até um dia, quem sabe!

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Hidrogel para tratamento de enxertos ósseos.

A solução para o preenchimento de defeito ósseo, especialmente o da região da face, pode estar em um hidrogel à base de biomateriais como a quitosana e a hidroxiapatita.

O hidrogel mistura um teor de componente inorgânico (a hidroxiapatita) e um teor de componente orgânico (a quitosana) similares aos encontrados no osso humano, no qual o componente orgânico corresponde a diversas proteínas, majoritariamente colágeno.

A inovação é fruto do trabalho de Geovanna Pires e Valéria Pagotto Yoshida, do Instituto de Química da Unicamp.

O hidrogel pode ser preparado de diversas maneiras, desde a forma de um gel úmido, com resistência suficiente para ser manipulado e fracionado em um eventual implante ou para a realização de preenchimento de defeito ósseo, sendo que nesse caso ele pode ser preparado como um material esponjoso e rígido.

Por ser manipulável, é um forte candidato ao preenchimento. “Temos portanto um material nas duas formas”, descreve Yoshida.

Ele também pode ser preparado na forma de um xerogel, ou seja, um gel seco, poroso, com estrutura bem-definida, que poderia ser utilizado como arcabouço para processos de engenharia de tecidos.

Após a obtenção do hidrogel, ele é cortado pelo cirurgião – médico ou dentista – no mesmo formato da falha óssea, como a de uma fratura, por exemplo, com o objetivo de preenchê-la. A peça então preparada assumiria a forma exata para que pudesse ser devidamente implantada no local.

A pesquisadora revela que a aparência do hidrogel lembra a de uma cartilagem, enquanto intumescido em solução de fluido corpóreo ou em solução que pode conter medicamentos importantes no momento do implante, capaz de atuar como matriz temporária para auxiliar na proliferação celular e na deposição da matriz extracelular, para a troca progressiva do biomaterial por uma estrutura regenerada e reconstituída.

Quando seco, parece um osso. Mas é diferente dos materiais atuais, que já são encontrados em pedaços sólidos e não moldáveis, os quais, quando usados para o preenchimento de falhas ósseas, precisam completar os seus vazios com uma pasta auxiliar. O gel do estudo desponta como um material único, que elimina totalmente a necessidade dessa pasta.

Geovanna Pires explica que a durabilidade do hidrogel ainda não está esclarecida, o que demandaria testes in vivo. No trabalho, a pesquisadora fez os testes apenas in vitro. Isso porque, enquanto era desenvolvido o produto, salienta Yoshida, ocorreu uma mudança na legislação dos biotérios e, por isso, houve grande dificuldade de acesso a animais para levar adiante esta etapa.

Leia o artigo na íntegra. 

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hidrogel-biomateriais-implantes-osseos&id=6292

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Como devo clarear meus dentes?

Esta é uma das várias perguntas, feitas pelos pacientes, antes de iniciar um tratamento para clarear os dentes. Normalmente eles já estão munidos de diferentes opiniões de amigos e parentes; cada um com sua experiência de sucesso ou não.

Essas experiências acabam tendo um peso bastante grande, na decisão do paciente, ao escolher o método para si.

Contudo, os pacientes deveriam atender as indicações do profissional. Foi-se o tempo em que a técnica de clarear os dentes, era igual para todos, como se fosse uma bula de instruções genéricas.

Hoje devemos elaborar individualmente, o tratamento de clareamento, para cada necessidade. Desta forma estaremos indicando o que há de melhor para cada paciente. Não apenas vendendo um produto. Pelo menos é assim que penso.

São diversas as formulações, marcas e técnicas de atuar dos peróxidos, responsáveis pelo clareamento dentário. É por conta dessa gama de produtos e da condição bucal individual, que traçamos o plano de tratamento mais adequado.

Se formos pesquisar, encontraremos peróxidos usados para clarear os dentes, citados como substâncias carcinogênicas, podendo favorecer a formação de tumores. Nem por isso, saiam dizendo, que clarear os dentes vai lhes causar um câncer. Não é isso. Mas há pacientes pertencentes a um grupo maior de risco. Este é um dos fatores que devemos nos ater, ao indicar ou não, o tratamento e sua forma uso.

Com a popularização desse tipo de tratamento, temos visto alguns exageros, alguns tipos de mercados liquidando preços, e ainda, pessoas exagerando por conta própria no uso dessas substâncias.

Há pacientes que, munidos de placas utilizadas em algum outro tratamento, passam a comprar de forma inadequada, os géis para clarear os dentes, por conta própria. Aqui há duas situações erradas, de quem vende e de quem compra.

BLANCOREXIA é o termo usado na Espanha para pacientes com obsessão por dentes brancos. Os efeitos nocivos para estes pacientes serão eternos, atenuados apenas, com controle no estrago já causado.

Solicite de seu dentista o melhor método para clarear seus dentes.

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Dizendo NÃO.

Que os críticos de plantão possam entender, mas é muito importante saber dizer NÃO.

À medida que os anos passam, é muito comum, ouvirmos a afirmação de que estamos ficando mais rabugentos, intransigentes, ranzinzas e tantos outros adjetivos que traduzem alguém irritado, aborrecido e retrógrado. Estes adjetivos servem, muitas vezes, para qualificar diferentes estados de espírito de algumas pessoas, mas há os que  sabem dizer NÃO.

Sabe aquele velho ditado, sobre se fazer, ou não, uma pergunta ou um pedido: “O não você já tem, nada perderá se ouvi-lo de novo”. Pois bem, é a mais pura verdade.

O que ocorre é que, se rotulou demais, as pessoas que dizem NÃO. Serão eles seres negativos, que dificultam as mais diferentes relações? Realmente, há muitos deles, que dizem o NÃO apenas para contrariar.

Mas vejam, além da voz enxerguem um pouco mais distante. Os fonemas (sons) são atrelados a gestos, posturas, explicações, conclusões; há os olhos, a pele, a respiração. Sejamos mais observadores, não fiquemos presos apenas ao impacto do NÃO, enquanto palavra.

Uma pessoa madura, construtiva, plena, segura de si, sabe dizer o NÃO e sabe posicionar a razão da negativa, abrindo até as opções mais corretas, na visão dela, para um diálogo produtivo, educativo, sereno e positivo.

Há também o outro lado, o de aceitar o NÃO. Esta também é uma tarefa difícil.

A geração dos anos 40, 50, cresceu ouvindo muitos NÃOS sem razão, um não porque é não. Os anos 60 e 70 fundiram-se na revolta ao NÃO, diziam não ao não, muitas vezes só para contrariar, por rebeldia.

Ai veio os anos 80, 90, alguns mais atentos perceberam que não era suficiente falar o SIM e deixar de dizer o NÃO.

Nossa, foi-se uma geração. Claro, que por sorte e percepção, nem todos aderiram o modismo. Famílias mais atentas escaparam ilesas. Com certeza, por possuírem uma visão mais educadora, segura e conservadora.

Neste começo de um novo século, acredito que muitos já perceberam que podemos dizer o NÃO e devemos recolocar a boa conduta, o bom caráter, o bom comportamento, a boa índole, a honestidade, a perseveranças, a fraternidade, a educação e o respeito por tudo que é vivo à nossa volta.

Não há como negar, se não educarmos nossas crianças, não teremos um comportamento sensato para com os adultos e idosos, nem para elas mesmas, futuros adultos.

Precisamos olhar além de nossas casas, mas situe-se, pois situações como estas estão presentes também em nossas casas. Como anda a educação, o comprometimento das ações de sua família?

Chega de ficarmos mais e mais atentos ao que a televisão e os meios de mídia de massa nos dita.

 Onde estão os programas formadores de opinião para a base familiar?

Feliz daquele que tem uma família ponderada, unida, feliz; comprometida com as coisas simples e necessárias para a vida.

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Uma redação.

Há textos que circulam pela internet onde não há como sabermos a fonte exata, restando apenas acreditar de onde vem.

Neste texto o que realmente importa é o conteúdo.

Segundo a fonte:

REDAÇÃO DO CONCURSO NA VOLKSWAGEN

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: ‘Você tem experiência’?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua
alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela; Já fiz bola de chiclete e
melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música
no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as
mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar
estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio
de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um
‘para sempre’ pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam
novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da
emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
‘Qual sua experiência?’.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência…experiência…Será que ser ‘plantador de sorrisos’ é
uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou
esta pergunta:
Experiência? ‘Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?’

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Novo tratamento para Lúpus.

A FDA (agência que regulamenta remédios nos EUA) aprovou na quarta-feira (9) a primeira droga nova para tratar lúpus em 56 anos, um marco que médicos especialistas dizem que pode estimular o desenvolvimento de outras drogas que são ainda mais eficazes no tratamento da doença autoimune.

Conhecida como Benlysta, a droga injetável é destinada a aliviar as crises e as dores causadas por lúpus, uma doença pouco compreendida e potencialmente fatal em que o organismo ataca seus próprios tecidos e órgãos.

A farmacêutica Human Genome Sciences Inc. passou 15 anos desenvolvendo o medicamento e deve comercializá-lo pela GlaxoSmithKline.

As empresas estimam que haja pelo menos 200 mil pacientes com lúpus nos EUA que poderiam ser beneficiados pela droga.

Mas os especialistas ressaltaram que a droga não é milagrosa: só funcionou em 35% dos pacientes norte-americanos testados e não foi eficaz em pacientes com a forma mais letal da doença. Além disso, não mostrou resultados positivos em afro-americanos, que são desproporcionalmente afetados pelo lúpus.

A agência regulatória disse em seu comunicado que vai exigir que os colaboradores da droga realizem outro estudo, exclusivamente com afro-americanos.

Betty Diamond, que estuda o lúpus há 30 anos, disse que Benlysta deve fornecer incentivo a pesquisadores e desenvolvedores de drogas.

Leia o artigo na íntegra. 

Fonte: Folha.com

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/886962-apos-56-anos-eua-aprovam-nova-droga-para-tratar-lupus.shtml

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Laser na Odontologia I.

O uso odontológico de lasers com pulsos ultracurtos, experimentado na Faculdade de Odontologia (FO) da USP, poderá realizar remoção de cárie de modo mais preciso e sem causar grandes alterações na superfície dos dentes.

No método testado pela dentista Marina Stella Bello Silva, os pulsos mais rápidos atingem uma área menor e possuem uma interação diferenciada com a superfície, que não coloca em risco o tecido dental.

A técnica, ainda não adotada clinicamente, poderá ser usada em aplicações que os lasers comuns não são adotados, como preparo de sítio de implantes e em microcirurgias.

Os lasers de érbio, usados atualmente em odontologia, emitem pulsos da ordem de microssegundos (10-6 segundos), ou seja, cerca de 1 milhão de vezes mais curtos do que um segundo.

Os lasers de pulsos ultracurtos são empregados na indústria automobilística e de biomateriais, bem como nas modernas cirurgias oftalmológicas para correção de miopia.

“A pesquisa experimentou pulsos da ordem de picossegundos (10-12 segundos) e femtossegundos (10-15 segundos), respectivamente 1 milhão e 1 bilhão de vezes mais curtos do que os equipamentos atualmente disponíveis na Odontologia”, descreve a dentista.

O calor emitido pelo laser convencional durante a remoção de cáries pode causar danos nos tecidos adjacentes à área tratada. “Por meio de um processo conhecido como ablação, a energia do laser absorvida pela água do tecido irradiado sofre uma microexplosão”, diz Marina. “Cada pulso gera uma cavidade de 400 a 600 micrômetros, resultando em uma superfície irregular e alterando significativamente a subsuperfície”.

Os lasers de picossegundos e femtossegundos causam um aumento máximo de 4 graus na temperatura dos tecidos (o nível considerado seguro para a polpa do dente é de 5,6 graus), sem necessidade de refrigeração, obrigatória no laser de érbio.

“Com os pulsos mais curtos, a interação do laser não depende tanto do material, pois se dá em um nível energético extremamente alto , com a formação de plasma”, explica a dentista. “Assim, é possível fazer cortes mais precisos, de até 2 micrômetros, sem afetar a subsuperfície “.

Os melhores resultados para os pulsos ultracurtos foram obtidos com comprimento de onda na faixa do infravermelho , com irradiação de 100 kilohertz (100.000 pulsos por segundo).

Leia o artigo na íntegra. 

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=laser-pulso-ultracurto-tratamento-odontologico&id=6240

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