Mês: julho 2010

Quando eu devo trocar minha Prótese Total?

Esta é uma pergunta relativamente corriqueira em minha vida clínica, junto a meu consultório. Estamos em outros tempos na odontologia, com tratamentos mais modernos e materiais que prezam o resultado estético com excelência, mas a quantidade de pessoas que fazem uso de próteses totais tradicionais, ainda é grande.

 

É crescente também o número de pacientes que, mesmo com tratamentos sofisticados, como o uso de implantes, acabam reabilitando, muitas vezes, suas bocas com próteses aparafusadas ou de encaixes, no mesmo desenho, material e formato das próteses totais tradicionais.

 

Existem algumas alterações pontuais em relação ao tipo de tratamento proposto e executado pelo profissional. Mas, tratando-se de próteses totais sobre implantes ou overdentures, estamos falando de próteses confeccionadas, quase que da mesma forma, que uma prótese total convencional.

 

Como vêem, a pergunta pode e deve ser a mesma: Quando eu devo trocar minha prótese total?

 

No início de minha pesquisa na internet para o tema, através dos buscadores, nos primeiros 19 resultados obtidos, com a pergunta acima, fui levado a profissionais que através do tema, indicavam a colocação de implantes, sem esclarecer a devida pergunta. O resultado de número 20, li, reli e ri. Creiam, “Não troque sua dentadura por voto”, era um site de conscientização para algo que ainda ocorre em nosso Brasil.

 

A partir daí, consegui encontrar poucos artigos que puderam elucidar melhor o tema.

 

Há uma unanimidade em relação ao tempo de “validade” de uma prótese total. Quase todos os artigos falam em cinco anos, após o que, deve ser feita uma nova prótese total.

 

Esse tempo pode sofrer alteração, diante de alguns itens importantes a serem observados:

 

1.> Estado geral da prótese. Devemos observar se há pedaços e ou dentes quebrados, partes manchadas e ásperas. Lembre-se da importância de limpeza, lisura, higiene, que qualquer prótese deve apresentar. Há lesões causadas na boca por injúrias de próteses que machucam por estarem mal conservadas ou mal adaptadas, que podem ocasionar doenças. Há necessidade de a prótese estar adaptada, caso contrário, é preciso reembasá-la ou até mesmo trocá-la;

 

2.> Dores na região da cabeça, incluindo ouvido e nuca. Próteses desajustadas ou gastas podem levar a este tipo de dor. Há um fato que ocorre com certa freqüência; muitos de nós “gostamos” de mastigar mais vezes, com um dos lados da boca. Deste modo, desgastar-se-ão mais os dentes da prótese desse lado. Esse desgaste poderá acarretar uma perda no balanceio da mordida, podendo levar a dores como essas;

 

3.> Patologias ligadas à boca, língua e mucosa oral. Essas doenças estão muito ligadas à má higiene oral, inclusive das próteses totais ou parciais. Os sintomas mais comuns são ardência bucal, fissuras nas mucosas, lesões com diferentes aspectos e rachadura no canto da boca. Procure seu dentista para orientá-lo quanto ao procedimento adequado;

 

4.> Perda da estética facial. Pacientes sem sustentação dos lábios e com acentuada linha ao redor dos lábios. Esta situação, indica que pode haver alguma medida errada das próteses. Existem algumas medidas ao redor do rosto e de dentro da boca que devem ser levadas em conta, não só para harmonia, mas principalmente da correta posição da prótese no interior da boca;

 

5.> Qualidade de uso da prótese ao comer, falar e em seu aspecto visual. Em um dos artigos que li, o último item que as pessoas entrevistadas consideraram como elemento que justificasse a da troca da prótese total, foi o fator estético. Aqui eu faço uma ressalva, fiquei muito surpreso com esta afirmação.

 

Neste ponto, passei por uma reflexão pessoal e profissional, de quanto deve ser difícil ser usuário de próteses totais.

 

O que deve ser mais importante, comer bem ou sentir-se feliz consigo mesmo, diante da prótese que se usa? As particularidades de cada paciente encaixam-se em inúmeras situações; não dá para traçarmos um perfil exato do que é melhor.

 

Contudo reitero, ainda mais, minha capacidade de observar e ouvir aquilo que o paciente deseja para sua situação. Normalmente pacientes que usam próteses totais, desejam mais do que podemos lhes proporcionar.

 

Por isso, deve haver uma entrega mais do que a profissional. Faz-se necessário a participação do lado pessoal do paciente, do dentista e do laboratório de prótese para tentar atender o que o paciente deseja, sempre no limite do que é possível fazer.

 

Esses pacientes precisam de muita qualidade, no serviço que prestamos a eles. Ao reabilitarmos uma pessoa com dentaduras, estamos proporcionando muito mais que dentes. Lembrem-se, o “mal causado” está consolidado, sabe-se lá qual foi seu problema, mas ele não tem mais seus dentes. Daí a importância de oferecer o melhor para estes pacientes.

 

Como muitos vêem as dentaduras como tratamentos simples e antigos, são por vezes, feitos a revelia; é necessário pararmos para pensar mais nos aspectos humanos envolvidos.

 

Lembre-se, ainda se publicam livros especializados apenas em confeccionar Próteses Totais.

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Logotipo da copa de 2014 e suas estranhas cores!

A Fifa já registrou a logomarca oficial da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. O símbolo mostra um desenho estilizado da taça da competição, em verde e amarelo e VERMELHO.

  

 

Ops, 2014 em vermelho?

 

Será que nossos governantes e representantes ligados ao esporte e demais setores, esqueceram-se das cores da nossa BANDEIRA.

 

Quais são as cores da nossa bandeira?

 

Já sei, deve ser o vermelho do PT, ou da vergonha que começamos a passar com a desorganização que aí está.

 

E, vermelho de raiva ficaremos todos nós brasileiros com o proposital custo adicional que o governo terá que arcar  para tudo ficar pronto até a data do mundial. E sabe-se lá como serão as obras, vejam o exemplo do Estádio do Engenhão no Rio de Janeiro.

 

Talvez se o PSDB ganhar a eleição para presidente, eles possam trocar o vermelho pelo azul. Mas, mesmo assim, continuaremos vermelhos de raiva pelo custos que ainda teremos que arcar.

 

Coisas de políticos e representantes que não pensam no povo, mas em autopromoção pessoal.

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Intelligent Brush.

Segue em anexo o vídeo do mais novo lançamento da Bitufo para auxiliar os pacientes na prevenção das doenças bucais ligadas ao acúmulo da placa bacteriana.

A Escova Bitufo Intelligent Brush foi desenvolvida para auxiliar e motivar a correta higienização bucal.

Diferente das escovas comuns a Bitufo Intelligent Brush em conjunto com uma solução reveladora de placa bacteriana, mostra onde a escovação precisa de mais atenção.

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Jardins de Santos I.

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico), tombou os jardins da orla de Santos (no litoral de São Paulo), durante uma reunião realizada no dis 28 de junho. O tombamento ainda não foi publicado no “Diário Oficial”.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Folha Online.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/765616-jardins-da-orla-de-santos-sp-sao-tombados-pelo-condephaat.shtml

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Mude e Marque!

Recebi este texto por email e divido com vocês.

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio… Você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando”as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa… São apagados de sua noção de passagem do tempo…

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir – as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações…

Enfim… as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a…

ROTINA

Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: (Mude e Marque).

M & M

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. (Essa é boa!)

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos….. em outras palavras……

V i v a !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o… do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção e vida.

Texto de Airton Luiz Mendonça publicado no jornal O Estado de São Paulo e disponível pela internet em :

http://www.vidaplenaebemestar.com.br/qualidade-de-vida/mude-e-marque

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Banco de Sangue de Cordão Umbilical.

A partir desta quinta-feira, 24, todas as regiões do Brasil passam a ter uma unidade da Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord). A região Norte recebe em Belém (PA) o nono de 13 bancos que estão sendo espalhados pelo País. A ampliação da rede tem o objetivo de aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea.

 

O crescimento de doadores e a iniciativa do BrasilCord promoveram uma reversão no setor. Se em 2000, apenas 10% dos transplantes eram realizados com doadores nacionais, hoje esse número passou para 64%. O total de inscritos no Registro nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) saltou de 12 mil para 1,6 milhão nesse período.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Jornal “O Estado de São Paulo”.

 

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,banco-de-sangue-de-cordao-umbilical-chega-a-todas-as-regioes-do-pais,571548,0.htm

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Quedas em idosos.

A maior ameaça à saúde e à vida dos idosos circula dentro de casa e nas ruas, sobretudo pela manhã e à tarde. São os tombos, responsáveis por 61% das admissões em pronto-socorro de pessoas com mais de 60 anos, de acordo com dados de 2007 do Ministério da Saúde.

 

As quedas são um drama comum entre idosos, mas costumam ser vistas pelo resto da sociedade como inerente ao avanço da idade. As consequências são sérias demais, porém, para que o problema não seja tratado como questão primordial de saúde pública.

 

Por volta de 16% das quedas causam fraturas, e a cada quatro idosos internados para cirurgia no fêmur um morre no prazo de um ano, de acordo com o reumatologista Marcelo Pinheiro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um dos coordenadores do Estudo Brasileiro sobre Osteoporose (Brazos), o primeiro a avaliar a extensão do problema no país.

 

Felizmente, uma série de estudos vem mostrando que exercícios simples podem evitar boa parte desses acidentes e de fato melhorar a qualidade do período da vida que alguns preferem chamar de “melhor idade”.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Fapesp Online.

 

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4159&bd=1&pg=1&lg=

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