Vida e Saúde.

Acupuntura somente poderá ser exercida por médicos.

Acupuntura somente poderá ser exercida por médicos, de acordo com julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A decisão, tomada terça-feira durante a análise de recurso interposto pelo Conselho Federal de Medicina, passa a valer a partir da publicação. O Conselho Regional de Farmácia já avisou que vai interpor recurso. Até o julgamento final, no entanto, a proibição irá valer.

A polêmica se arrasta desde 2001, quando o CFM ingressou com ações contra conselhos de outras categorias profissionais, como psicologia e terapia ocupacional, que permitiam que seus integrantes fizessem acupuntura nos pacientes. Todas as decisões garantiam o direito da prática da atividade as outras profissões. “Foi um ganho para a saúde, para a segurança do paciente”, afirmou o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Correa Lima.

Fonte: Uol.

Leia o artigo na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2012/03/28/acupuntura-somente-podera-ser-exercida-por-medicos.jhtm .

Compartilhar:

Biochip mede nível de glicose na saliva.

Acaba de ser criado um novo sensor capaz de detectar os níveis de açúcar no sangue analisando, não o sangue, mas a saliva.

Quando totalmente desenvolvida, a técnica poderá representar o fim das picadas a que pacientes de diabetes estão sujeitos diariamente.

Domenico Pacifici e seus colegas da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, incorporaram a técnica em um chip milimétrico, usando as mesmas tecnologias usadas pela microeletrônica para fazer processadores de computador.

Segundo eles, a tecnologia poderá ser usada também para detectar outras substâncias químicas, de compostos biológicos a contaminantes.

“E poderá detectar todos de uma vez, em paralelo, no mesmo chip,” afirma.

A nova técnica é fruto de uma convergência entre a nanotecnologia e um campo ainda mais recente, chamado plasmônica, que explora a interação entre os elétrons e os fótons, criando “ondas” chamadas plásmons de superfície.

“Esta é uma prova de conceito de que interferômetros plasmônicos podem ser usados para detectar moléculas em baixas concentrações,” afirma Pacifici.

A glicose na saliva humana tipicamente tem uma concentração 100 vezes menor do que no sangue.

Nos testes, o biochip conseguiu medir com precisão concentração de glicose na água de 0,36 miligramas por decilitro.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=biochip-mede-nivel-glicose-saliva&id=010110120308&ebol=sim

Compartilhar:

Ponto de entrada da Hepatite C no organismo.

Uma molécula incorporada na membrana das células do fígado humano, responsável por ajudar na absorção do colesterol, também permite a entrada do vírus da hepatite C, o primeiro passo para a infecção.

Isso significa que o receptor de colesterol é um alvo novo e promissor para a terapia anti-viral contra a hepatite C.

Sobretudo porque, dizem os pesquisadores, já existe um medicamento aprovado para atuar sobre essa molécula receptora.

A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Illinois (EUA), e publicada na revista Nature Medicine.

O vírus da hepatite C, ou HCV, ataca o fígado e gera inflamação.

A maioria das pessoas não apresenta sintomas logo após a infecção, e pode não saber que contraiu a hepatite C até que danos ao fígado apareçam, normalmente décadas depois.

Estudos anteriores mostraram que o colesterol está de alguma forma envolvido na infecção pelo HCV, embora os mecanismos ainda não estivessem claros.

Os pesquisadores suspeitaram que um receptor chamado NPC1L1, conhecido por ajudar a manter o equilíbrio do colesterol, poderia também ser o meio de transporte do vírus para o interior das células.

O receptor é comum no intestino de muitas espécies, mas é encontrado nas células do fígado apenas em seres humanos e chimpanzés, diz Susan Uprichard, coordenadora do estudo.

E estes primatas, segundo ela, são os únicos animais que podem ser infectados pelo HCV.

Agora, o grupo demonstrou que, desativar ou bloquear o acesso ao receptor NPC1L1 impede o vírus da hepatite C de entrar e infectar as células.

Bruno Sainz, que fez os experimentos, afirma que, como o receptor está envolvido no metabolismo do colesterol, ele já foi bem estudado.

Uma droga que foi “projetada especificamente e exclusivamente para atingir o NPC1L1” já existe e está aprovada para baixar os níveis de colesterol, conta ele.

A droga ezetimiba (aprovada pelo FDA dos EUA e vendida com o nome comercial de Zetia), ao alvejar perfeitamente o receptor, forneceu o método ideal para que os cientistas testassem o envolvimento do NPC1L1 na infecção pelo HCV.

Eles usaram a droga para bloquear o receptor antes, durante e após a inoculação com o vírus, em cultura de células e em um pequeno modelo animal, para avaliar o papel do receptor na infecção e o potencial da droga como um agente anti-hepatite.

A ezetimiba inibiu a infecção pelo HCV na cultura de células e nos camundongos transplantados com células do fígado humano.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberto-ponto-entrada-hepatite-c-organismo&id=7465&nl=nlds .

Compartilhar:

O outro lado do Etanol.

Uma epidemia misteriosa já é a segunda principal causa de mortes entre homens em El Salvador e na Nicarágua.

A doença já matou mais homens do que o vírus HIV e a diabete somados.

As causas da epidemia permanecem desconhecidas, mas a teoria mais recente é de que as vítimas estariam, literalmente, trabalhando até a morte.

O problema está agora sendo detectado na América Central, mas também já foi largamente denunciado no Brasil, onde os cortadores de cana trabalham até à exaustão.

Maudiel Martinez é um exemplo, morador da região de La Isla, na Nicarágua.

Maudiel é pálido e tem as maças do rosto saltadas. Ele é curvado como um idoso, mas tem apenas 19 anos de idade.

“Essa doença é assim. Você está me vendo assim agora, mas dentro de um mês pode ser que eu não esteja mais aqui. Ela pode te levar de repente,” afirma o jovem.

Os rins de Maudiel estão falhando. Eles não estão realizando a função essencial de filtrar impurezas do corpo. Ele está sendo, pouco a pouco, envenenado por dentro.

Quando adoeceu há dois anos, ele já estava familiarizado com a sua doença e com os efeitos que ela poderia ter sobre ele. “Eu pensei no meu pai e no meu avô”, afirmou.

Ambos morreram da mesma condição. Três dos seus irmãos também sofrem da mesma doença. Todos eles trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar.

A doença já matou tantos homens nesta região que os moradores já passaram a chamar La Isla (A Ilha) de La Isla de las Viudas (A Ilha das Viúvas).

A doença não se limita à Nicarágua. Há inúmeros casos registrados em seis países da América Central, situados na região costeira do Oceano Pacífico.

“É importante que a doença renal crônica afetando milhares de trabalhadores das zonas rurais da América Central seja reconhecida como o que ela é -uma forte epidemia com um tremendo impacto sobre a população”, afirma Victor Penchaszadeh, um epidemiologista da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos.

O Ministério da Saúde de El Salvador já pediu a ajuda da comunidade internacional para combater a doença. A ministra Maria Isabel Rodríguez afirmou que a epidemia está “consumindo as nossas populações”.

Em uma clínica de El Salvador, na região rural de Bajo Lempa, o médico Carlos Orantes recentemente descobriu que 25% dos homens na área sofrem da doença.

E mais, afirma ele: a maior parte dos homens que estão doentes não têm indícios de pressão sanguínea alta ou de diabetes, que são as causas mais comuns de doença renal crônica em todo o mundo.

“A maior parte dos homens que nós estudamos possuem doenças renais crônicas provocadas por causas desconhecidas,” afirma.

O que os homens da região têm em comum é que todos trabalham com agricultura.

Por esse motivo, Orantes diz acreditar que uma das principais causas das falhas renais das quais eles sofrem sejam componentes químicos tóxicos, como pesticidas e herbicidas, que são usados regularmente na agricultura.

“Estes químicos são proibidos nos Estados Unidos, Europa e Canadá e são usados aqui, sem quaisquer proteções e em grande quantidade, o que é bem preocupante,” afirmou.

Mas ele não descarta que outras hipóteses possam estar provocando a doença, como, por exemplo, o uso excesso de analgésicos, que pode danificar os rins, assim como o consumo excessivo de álcool. Ambos são fortes problemas na região.

As empresas produtoras de açúcar afirmam não estar convencidas de que os produtos químicos ou as condições de trabalho em suas plantações possam ser culpadas pela epidemia. Mas ainda assim, dizem as companhias, elas estão tentando proteger a saúde de seus funcionários.

Um conglomerado que possui diversas plantações de açúcar na América Central, o Grupo Pellas, diz ter começado a dar intervalos de almoço de uma hora aos seus trabalhadores e que procura assegurar que seus funcionários estão bebendo uma quantidade suficiente de água. A companhia também promove exames regulares para avaliar as funções renais dos trabalhadores.

O porta-voz do Grupo Pellas, Ariel Granera, diz que quando se descobre que um trabalhador apresenta problemas renais, ele é dispensado, por conta de preocupações com seu bem-estar.

Mas os funcionários que adoeceram e que foram dispensados afirmam que o que eles recebem das empresas e da previdência social não é o suficiente para garantir seus sustentos.

E dizem que, quando perdem seus empregos, perdem também o direito de ser tratados por médicos da companhia.

Em La Isla, muitos sabem dos riscos de se trabalhar na indústria canavieira, mas a região não oferece outros empregos e, como diz uma moradora, “não há outros meios de sustentar uma família”.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=morte-cortadores-cana-por-exaustao&id=7256&nl=nlds .

Compartilhar:

Tecidos artificiais.

Cientistas britânicos criaram uma versão sintética e totalmente funcional da matriz extracelular, o material que dá suporte para o crescimento das células nos seres vivos.

O novo material representa o ponto de partida para o desenvolvimento de tecidos artificiais, um sonho da chamada medicina regenerativa, que busca a reconstrução de tecidos danificados.

No limite, embora ainda seja um sonho distante, os cientistas esperam poder crescer órgãos inteiros para transplantes.

É a matriz extracelular, por exemplo, que garante que um tecido ferido possa se regenerar e cicatrizar.

Embora seja trivial fazer culturas de células em laboratório, fazê-las crescer em três dimensões, como ocorre no organismo, é um desafio a ser vencido.

Até agora, os biólogos vêm se virando com vários tipos de suportes e “andaimes”, onde as células se apoiam para crescer.

No organismo, as células se valem da matriz extracelular, um complexo de macromoléculas muito estáveis que garante a sustentação e a estrutura biomecânica dos tecidos.

Ela consiste em uma estrutura de fibras de proteína que faz a ponte entre a dimensão em nanoescala da fixação, da comunicação e da alimentação das células, e a dimensão em microescala, onde as células se organizam em segmentos funcionais.

Imitar essa estrutura com materiais sintéticos é um sonho antigo dos cientistas.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=matriz-extracelular-sintetica&id=010160120105&ebol=sim .

Compartilhar:

Curso gratuito a distância sobre identificação do câncer no INCA.

Objetivo: Identificar o câncer como um problema de saúde pública no Brasil e descrever as principais ações e políticas de controle.
Público-alvo: Profissionais de nível superior não especialistas em oncologia.
Alunos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação na Área da Saúde.
Carga horária total: 30 horas.
Modalidade: Curso a Distância sem tutoria (autoaprendizagem).
Unidades didáticas:
I – O que é câncer;
II – Magnitude do problema;
III – Ações de controle;
IV – Integração das ações;
V – Políticas para o controle.

Fonte: INCA.

Leia mais em: https://inscricaoonline.inca.gov.br/ie_eventos/eventos_hotsite.asp?id=272&ID_IDIOMA=1 .

Compartilhar:

Perspectivas de tratamentos com células-tronco.

Uma notícia impressionante surpreendeu o Brasil em 2011: o ex-policial baiano Maurício Ribeiro, 47 anos, paraplégico há nove, recuperou parte dos movimentos das pernas e voltou a andar com a ajuda de aparelhos.

A façanha foi resultado de uma experiência liderada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Bahia, e tornou-se uma das primeiras a demonstrar resultados efetivos de terapias à base de células-tronco para tratar lesões na medula espinhal.

Fonte: ISTOÉ.

Leia o artigo na íntegra: http://www.istoe.com.br/reportagens/184561_A+ESPERANCA+DA+CELULA+TRONCO+CHEGA+A+MAIS+BRASILEIROS .

Compartilhar:

Novo tratamento para esquizofrenia.

Uma injeção que precisa ser tomada apenas uma vez por mês chega ao mercado brasileiro em dezembro e pode ajudar a contornar um dos principais problemas do tratamento da esquizofrenia: o abandono da medicação.

“Muitas vezes o paciente não se dá conta de que está doente e corta a medicação. Uma alternativa que diminua a frequência de remédios ajuda na aderência e no controle da medicação”, diz Helio Elkis, coordenador do Programa de Esquizofrenia do Hospital das Clínicas da USP.

Aprovado em junho pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o palmitato de paliperidona é o que se chama de antipsicótico –um remédio que ajuda a prevenir distúrbios característicos da doença.

Um levantamento feito pelo Instituto de Psiquiatria do HC revelou que cerca de 50% das pessoas com esquizofrenia abandonam a medicação após um ano do início do tratamento.

Essa interrupção pode agravar os sintomas da doença e favorecer o acontecimento de surtos psicóticos.

Além dos fatores psicológicos, os muitos efeitos colaterais da medicação também são apontados como razão para que os pacientes abandonem os remédios.

Fonte: Folha.com.

Leia o artigo na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1020026-injecao-que-pode-tratar-esquizofrenia-chega-ao-brasil-neste-mes.shtml .

Compartilhar:

Impressão em 3D de formas ósseas.

As técnicas de impressão 3D estão iniciando uma espécie de “Quarta Revolução Industrial”.

Essa técnica, que começou como um método de prototipagem rápida, e que agora já é chamada defabricação aditiva, já permitiu a fabricação desde aviões e carros atévasos sanguíneos artificiais.

Por isso, não deveria causar surpresa que uma equipe da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, tenha agora construído “ossos” usando uma impressora jato-de-tinta modificada.

Não é exatamente um osso, mas o material se parece com um osso e tem quase todas as características mecânicas de um osso humano.

Depois de impresso, o material é colocado em uma cultura de células ósseas, transformando-se então em um verdadeiro osso artificial.

A equipe da Dra. Susmita Bose afirma que os ossos artificiais impressos poderão ser usados em procedimentos ortopédicos e implantes dentários, mas também para carregar medicamentos para tratar a osteoporose.

Colocado junto a um osso natural – sem o tratamento com a cultura de células ósseas -, o novo material funciona como um suporte para que o osso biológico cresça e supere deficiências naturais ou fraturas.

Ao final do processo, o “material ósseo” impresso se dissolve, sem deixar vestígios.

Já o osso artificial, enriquecido com as células biológicas, é basicamente composto por fosfato de cálcio. Mas a adição de silício e zinco mais do que dobrou a resistência natural desse material, abrindo a possibilidade de seu uso também para implantes médicos.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ossos-artificiais-impressora-3d&id=010160111206&ebol=sim .

Compartilhar:

INCA terá robô para cirurgias em atendimento pelo SUS.

Quase quatro anos após a chegada dos robôs para cirurgia minimamente invasiva em hospitais particulares do Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Rio, também terá a tecnologia.

Será o primeiro hospital público do país (e o primeiro fora de São Paulo) a fazer cirurgias robóticas.

Esse pode ser o primeiro passo para a popularização das cirurgias robóticas, que têm crescido consideravelmente no país, tanto em número de operações quanto em áreas de atuação.

“Quando o robô for para o SUS [Sistema Único de Saúde] e treinarem residentes, aí sim teremos mais cirurgiões especializados. O pessoal mais velho não tem tempo e paciência, não quer parar tudo e estudar fora”, afirma Carlo Passerotti, coordenador da cirurgia robótica no Hospital Oswaldo Cruz.

Em 2008, foram feitas cerca de 160 cirurgias robóticas no Brasil. Neste ano, o número chegou a 611. O total de cirurgias em quatro anos está ao redor de 1.700.

Hoje, há apenas quatro robôs no Brasil, todos na cidade de São Paulo: um no Albert Einstein, dois no Sírio-Libanês (sendo um para treinamento) e outro no Hospital Oswaldo Cruz.

Criado para a cardiologia, o robô teve seu uso impulsionado pela urologia, principalmente em cirurgias de câncer de próstata, por causa do difícil acesso ao local.

Hoje, isso se expandiu e o robô é usado também na ginecologia, em cirurgias do tórax, do aparelho digestivo e para retirar tumores da cabeça e do pescoço.

A cardiologia do país também entrou na era do robô. O Hospital Albert Einstein já realiza cirurgias cardíacas robóticas e o Oswaldo Cruz deve fazer o seu primeiro procedimento na área ainda nesta semana, de correção de comunicação interatrial.

Fonte: Folha.com

Leia o artigo na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1016650-rio-e-o-1-hospital-publico-do-pais-a-usar-robo-em-cirurgia.shtml .

Compartilhar:

Hospital A.C.Camargo lança novo portal.

O portal do hospital A.C.Camargo está de cara nova. Reformulado, o novo layout contempla áreas específicas para pacientes e cuidadores, pesquisadores e alunos, médicos e profissionais de saúde.

O novo site também destaca informações sobre prevenção, fatores de risco, diagnóstico e tratamento de dezenas de tipos de câncer, com depoimentos em vídeo, eventos e cursos de pós-graduação, sala de imprensa, colunas de especialistas e o conceito de interatividade, com links para diversas redes sociais como Facebook, Twitter, Orkut, Flickr e YouTube.

Link: www.accamargo.org.br .

Compartilhar:

Tratamento de distrofia muscular com células tronco.

Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco.

Portadores de distrofia muscular de Duchenne vão receber, pela primeira vez no país, células-tronco retiradas de outra pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava com células-tronco do próprio paciente.

Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Mayana Zatz, os primeiros testes com pacientes devem ocorrer no final de 2012.

Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. “Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo”, disse.

Mayana Zatz afirmou que o Brasil tem centros de pesquisa desenvolvendo estudos de ponta sobre células-tronco. No caso do tratamento dos pacientes com distrofia de muscular de Duchenne, serão usadas células-tronco extraídas da gordura.

Ela explicou que células-tronco de doadores saudáveis serão tratadas e implantadas nos músculos dos pacientes doentes. As células, por suas características biológicas, se transformarão em tecido muscular e regenerar músculos comprometidos pela doença. “As células retiradas em uma lipoaspiração poderão gerar músculo”, declarou.

A pesquisadora declarou que esse procedimento já foi testado em ratos e cães. Segundo ela, os animais foram observados por até três anos e não apresentaram nenhum efeito colateral. “Até agora, tivemos resultados muito interessantes”, disse. “Nada de tumores”, completou.

Fonte : Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tratamento-celulas-tronco-testado-brasil&id=7158&nl=nlds .

Compartilhar:

Hipervitaminose.

Mais de um terço da população adulta de países ricos toma suplementos vitamínicos regularmente por conta própria. Mas, em vez de proteger, ingerir doses de vitaminas e minerais sem ter alguma carência nutricional que justifique o consumo pode ter efeito contrário e contribuir para um aumento de risco de morrer. O alerta foi feito na semana passada por pesquisadores de várias instituições liderados pelo cientista Jaakko Mursu, da Universidade de Kuopio, na Finlândia, e da Escola de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Eles acompanharam 38 mil mulheres americanas na faixa etária de 55 a 66 anos por cerca de duas décadas para chegar a essa conclusão. Durante as entrevistas iniciais para conhecer o perfil das voluntárias de um estudo para medir o impacto do consumo de suplementos na saúde dessa população e na sua mortalidade, Mursu e seus colaboradores descobriram que 63% das participantes do projeto tomavam algum tipo de suplemento vitamínico ou mineral para prevenir doenças crônicas. Com o passar do tempo, esse índice chegou a 85%.

A análise dos dados coletados levou os cientistas a concluir que se automedicar com vitaminas e suplementos sem necessidade traz sérios malefícios. “Descobrimos que tomar multivitamínicos e as vitaminas B6 e ácido fólico (ou B9), ferro, magnésio, zinco e cobre implica em uma elevação do risco de morte”, disse o cientista Mursu à ISTOÉ. Nas análises finais do trabalho, os pesquisadores viram que a suplementação com multivitamínicos e ferro foi a que mais fez subir os percentuais associados ao risco de morrer.
Mais de um terço da população adulta de países ricos toma suplementos vitamínicos regularmente por conta própria. Mas, em vez de proteger, ingerir doses de vitaminas e minerais sem ter alguma carência nutricional que justifique o consumo pode ter efeito contrário e contribuir para um aumento de risco de morrer. O alerta foi feito na semana passada por pesquisadores de várias instituições liderados pelo cientista Jaakko Mursu, da Universidade de Kuopio, na Finlândia, e da Escola de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Eles acompanharam 38 mil mulheres americanas na faixa etária de 55 a 66 anos por cerca de duas décadas para chegar a essa conclusão. Durante as entrevistas iniciais para conhecer o perfil das voluntárias de um estudo para medir o impacto do consumo de suplementos na saúde dessa população e na sua mortalidade, Mursu e seus colaboradores descobriram que 63% das participantes do projeto tomavam algum tipo de suplemento vitamínico ou mineral para prevenir doenças crônicas. Com o passar do tempo, esse índice chegou a 85%.

A análise dos dados coletados levou os cientistas a concluir que se automedicar com vitaminas e suplementos sem necessidade traz sérios malefícios. “Descobrimos que tomar multivitamínicos e as vitaminas B6 e ácido fólico (ou B9), ferro, magnésio, zinco e cobre implica em uma elevação do risco de morte”, disse o cientista Mursu à ISTOÉ. Nas análises finais do trabalho, os pesquisadores viram que a suplementação com multivitamínicos e ferro foi a que mais fez subir os percentuais associados ao risco de morrer.

Fonte: ISTOÉ.

Leia o artigo na íntegra: http://www.istoe.com.br/reportagens/168015_VITAMINAS+SOB+SUSPEITA .

Compartilhar:

Antibiótico alternativo.

Segundo os pesquisadores, a resistência aos antibióticos não é meramente uma questão de uso indevido dos medicamentos por humanos.

Ocorre que os antibióticos são rotineiramente pulverizados em plantações e largamente utilizados na criação de animais, o que seriam as principais causas do desenvolvimento da resistência.

A resistência aos antibióticos é então transferida aos humanos que comem os alimentos contendo as bactérias resistentes.

O Dr. Yang descobriu um composto químico que desliga uma “válvula” no DNA das bactérias que é essencial para que elas invadam e infestem outros organismos.

“Nós analisamos as rotas genômicas de defesa nas plantas para identificar todos os precursores da infecção. Então nós usamos essa informação para descobrir um grupo de novas pequenas moléculas que interrompem um canal nessa rota,” explica ele.

A equipe testou o composto em bactérias de alto poder infeccioso, duas das quais afetam plantas e uma que ataca humanos. O composto foi eficaz contra todos os três patógenos.

A pesquisa é tão promissora que, mesmo em suas fases iniciais, duas empresas farmacêuticas já se ofereceram para bancar os testes em maior escala.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alternativa-real-antibioticos&id=7091&nl=nlds .

Compartilhar:

Seu DNA carrega memórias da infância.

As condições de vida de uma família afetam de forma significativa o DNA das crianças.

E estas alterações genéticas duram até a meia-idade do indivíduo.

A conclusão é resultado de uma pesquisa que vem monitorando 10.000 pessoas desde o seu nascimento, em 1958.

“Esta é a primeira vez que conseguimos estabelecer essa associação entre as condições econômicas no início da vida e a bioquímica do DNA,” afirmou Moshe Szyf, da Universidade McGill, no Canadá.

A conclusão vem no mesmo sentido de outra pesquisa recente, que mostrou osefeitos das mudanças epigenéticas sobre o DNA, assim como de várias outras que têm revelado que não é apenas o homem que é “desenhado” pelo seu DNA, mas também o DNA é alterado pela forma de vida do homem.

“O que aprendemos com este estudo é que estes sinais de pontuação são sensíveis aos sinais que vêm do ambiente, e que eles são influenciados pelas condições de vida na infância. Essencialmente, eles agem como um mecanismo, acreditamos, para adaptar o DNA para as mudanças rápidas do mundo [da criança],” conclui ele.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=memoria-do-dna&id=7077 .

Compartilhar:

LeGoo – polímero para estancar hemorragias.

Cientistas criaram um polímero especial que pode salvar vidas em acidentes e facilitar muito o trabalho dos cirurgiões, inclusive evitando transfusões de sangue.

Batizado de LeGoo, o material acaba de ser aprovado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos para ser injetado nas veias e artérias de pacientes para evitar a perda de sangue.

O novo polímero – uma espécie de plástico – é líquido a temperatura ambiente.

Mas basta que ele entre em contato com o calor do corpo para se transformar em um gel, criando um tampão capaz de estancar o fluxo de sangue.

Quando o fluxo de sangue precisar ser restaurado – ao término da cirurgia, por exemplo – tudo o que é necessário fazer é colocar uma pedra de gelo sobre o local para que o polímero se liquefaça novamente.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=polimero-tampao-vasos-sanguineos&id=7065&nl=nlds .

Compartilhar:

Células envelhecidas.

Leiam com atenção este artigo que mostra através de um estudo que a renovação celular ocorre sempre que o corpo “acha” que está no momento certo. Pelo estudo, rugas (células envelhecidas), é algo normal e menos importante que tantas outras células envolvidas em funções mais importantes e vitais para a vida humana.

Pois é, tem gente se preocupando demais com coisas menos vitais para a vida humana.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=corpo-livra-se-danos-idade-quando-importante&id=6994&nl=nlds .

Compartilhar:

Médicos implantam pedaço de joelho criado em laboratório.

Um pedaço de cartilagem do tamanho de uma ervilha contendo cerca de 200 mil células foi retirado do joelho e levado para um laboratório na Bélgica.

Cultivadas, as células se multiplicaram até chegar a cerca de 4 milhões, e a cartilagem foi reinserida no corpo da paciente.

É a primeira vez na Grã-Bretanha que uma operação deste tipo é realizada fora dos testes clínicos.

A chamada “medicina regenerativa” é uma área da ciência que começou a ganhar corpo nos anos 1990. Hoje em dia, parte dos produtos desenvolvidos através dela já são licenciados para fins medicinais.

Fonte: Uol.

Leia o artigo na íntegra: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/09/28/medicos-implantam-pedaco-de-joelho-criado-em-laboratorio.jhtm .

Compartilhar:

Nova droga no tratamento da Hepatite C.

Uma nova pesquisa mostrou que o tratamento da hepatite C, uma doença crônica difícil de tratar, pode ser reduzido para seis meses em cerca de dois terços dos pacientes.

Isto é possível usando uma combinação de medicamentos baseado no telaprevir.

O telaprevir é uma droga nova, aprovada para uso há cerca de três meses, com o potencial para inibir a replicação do vírus.

A nova droga antiviral, juntamente com uma medicação similar, chamada boceprevir, praticamente dobrou o número de pacientes que apresentaram uma boa resposta ao tratamento.

Entre os pacientes tratados com telaprevir, interferon peguilatado e ribavirina, 72% dos pacientes foram curados da hepatite C.

Segundo o estudo, publicado no New England Journal of Medicine, isto significa que dois terços dos pacientes podem ser curados na metade do tempo.

Os estudos são iniciais e, até agora, feitos em um número muito pequeno de pacientes. Como em todos os casos de medicamentos novos, eventuais efeitos colaterais ainda não são bem conhecidos.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hepatite-c-curada-metade-tempo&id=6954&nl=sit .

Compartilhar:

Estudo mostra como células de câncer se espalham.

Pesquisadores europeus descobriram como as células do câncer geram contrações parecidas com as produzidas pelas células musculares para se espalhar pelo corpo.

Uma proteína chamada JAK desencadeia contrações nos tumores que permitem que as células cancerosas se espremam por pequenos espaços e se espalhem.

A pesquisa, publicada na revista Cancer Cell, foi feita por cientistas do Instituto de Pesquisas sobre o Câncer (ICR), de Londres, e da Universidade de Nice, na França.

Quando a proteína JAK é “ligada”, ela produz contrações nas células, semelhantes às dos músculos, gerando a força que as células cancerosas precisam para se mover.

A descoberta levanta a possibilidade de que drogas que alvejem a JAK possam impedir a disseminação de tumores, chamado metástase, que é responsável por 90 por cento das mortes relacionadas ao câncer.

Os tumores são formados por células cancerosas, células saudáveis associadas ao tumor e estruturas de suporte, que se juntam na chamada matriz extracelular.

As células cancerígenas se espalham movendo-se para fora do tumor, através desta matriz, atingindo novos locais.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-celulas-cancer-se-espalham&id=6834&nl=nlds .

Compartilhar: