Antibiótico natural

Antibiótico alternativo.

Segundo os pesquisadores, a resistência aos antibióticos não é meramente uma questão de uso indevido dos medicamentos por humanos.

Ocorre que os antibióticos são rotineiramente pulverizados em plantações e largamente utilizados na criação de animais, o que seriam as principais causas do desenvolvimento da resistência.

A resistência aos antibióticos é então transferida aos humanos que comem os alimentos contendo as bactérias resistentes.

O Dr. Yang descobriu um composto químico que desliga uma “válvula” no DNA das bactérias que é essencial para que elas invadam e infestem outros organismos.

“Nós analisamos as rotas genômicas de defesa nas plantas para identificar todos os precursores da infecção. Então nós usamos essa informação para descobrir um grupo de novas pequenas moléculas que interrompem um canal nessa rota,” explica ele.

A equipe testou o composto em bactérias de alto poder infeccioso, duas das quais afetam plantas e uma que ataca humanos. O composto foi eficaz contra todos os três patógenos.

A pesquisa é tão promissora que, mesmo em suas fases iniciais, duas empresas farmacêuticas já se ofereceram para bancar os testes em maior escala.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alternativa-real-antibioticos&id=7091&nl=nlds .

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Ação do Própolis na Odontologia.

O professor de patologia bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vagner Rodrigues Santos, tem realizado estudos dos efeitos do própolis verde em micro-organismos que causam lesões na boca, como gengivite, candidíase, cárie, aftas e herpes. Inicialmente foi feito um trabalho com extrato alcóolico e gel de própolis em pacientes portadores de candidíase bucal. “O resultado mostrou-se eficaz quando comparado com outros antifúngicos usados para esse tratamento”, revela Santos.

A pesquisa conta com a participação de mestrandos e docentes da unidade, alunos de iniciação científica, professores do Departamento de Química, do Instituto de Ciências Exatas (Icex), da Escola de Farmácia e da Faculdade de Odontologia. Há dois anos, o grupo passou a oferecer atendimento especial a pessoas com câncer de cabeça e de pescoço que têm disfunção provocada pela radioterapia, conhecida como “boca seca”, caracterizada por pouca ou nenhuma produção de saliva. Segundo o professor, a saliva protege a boca e controla o crescimento exagerado de micro-organismos potencialmente patogênicos. Se ela existe em quantidade insuficiente, a pessoa pode desenvolver mucosite (inflamação da mucosa) com sobreposição de outras doenças, como a candidíase bucal, popularmente chamada de sapinho. “Esse quadro deixa o paciente mais vulnerável. Ele sente dor até mesmo quando fala ou se alimenta”, diz Santos.

Para aliviar o mal-estar, o grupo de pesquisa criou um gel à base de própolis que lubrifica a boca e traz conforto. Os resultados mostram que pacientes submetidos ao processo não desenvolvem mucosite, e, quando ela já existe, a complicação regride. “Em muitos pacientes, quando aplicamos o gel, a mucosite desaparece em até uma semana. E quando o gel é aplicado antes da radioterapia, a inflamação nem chega a aparecer. Isso se justifica pelos efeitos analgésico, anti-inflamatório e antimicrobiano do própolis”, diz o professor.

O grupo também já fez uso do própolis contra a cárie. Foram identificados 14 extratos de própolis disponíveis no mercado de Belo Horizonte, vários deles provenientes de outros estados. As amostras foram utilizadas em testes in vitro para combater os micro-organismos patogênicos. Os experimentos mostraram que todas eles eliminam e inibem o crescimento desses micro-organismos danosos à saúde bucal em maior ou menor grau.

O professor conta que foi feita uma pesquisa com alguns voluntários com alta susceptibilidade a cáries. Por motivos que podem envolver genética, questões sociais e hábitos de higiene, essas pessoas têm entre 100 milhões e um bilhão de bactérias na boca, número suficiente para causar cáries. Quando elas utilizam o gel e o enxaguante bucal à base de própolis por 20 dias, esse número cai para entre 10 mil e 100 mil.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Diário de Pernambuco.

http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=20110627084942.

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