Mês: fevereiro 2016

Cientistas descobrem células reparadoras dos ossos da face e do crânio.

A equipe de cientistas da University of Rochester Medical Center, nos Estados Unidos, conseguiu, pela primeira vez, identificar e isolar uma população de células-tronco capaz de atuar na formação craniana e na reparação óssea craniofacial em camundongos. Esse é um importante passo para o uso de células-tronco na reconstrução da face e da cabeça no futuro, de acordo com o artigo recém-publicado na revista científica Nature Communications.

Um dos autores da pesquisa, Wei Hsu é professor do departamento de Biomedical Genetics da Eastman Institute for Oral Health, na University of Rochester Medical Center. De acordo com ele, o objetivo é entender melhor e encontrar a terapia com células-tronco para uma condição conhecida como craniossinostose, uma deformidade craniana em crianças, que muitas vezes leva a atrasos no desenvolvimento e causa risco à vida devido à pressão elevada no cérebro.

Hsu acredita que os achados contribuirão para um campo emergente, envolvendo a engenharia de tecidos, que usa as células-tronco e outros materiais para desenvolver mecanismos que substituem ossos craniofaciais danificados em humanos devido a doenças congênitas, trauma ou câncer.

Durante anos, ele e o autor principal da pesquisa Takamitsu Maruyama, concentraram-se na função do gene Axin2 e na mutação que causa craniossinostose em camundongos. Por causa de um padrão de expressão único deste gene no crânio, os pesquisadores, em seguida, começaram a investigar a atividade das células que expressam o Axin2 e o papel que elas desempenham na formação, reparação e regeneração óssea. As últimas evidências mostram que as células-tronco centrais que formam o crânio estão contidas dentro de populações de células Axin2, o que compreende cerca de 1%. E os testes de laboratório utilizados para descobrir as células-tronco do osso podem também ser úteis para encontrar doenças ósseas causadas por anormalidades de células estaminais.

A equipe ainda confirmou que esta população de células-tronco é única para os ossos da cabeça, e que células-tronco isoladas e distintas são responsáveis pela formação de ossos longos nas pernas e outras partes do corpo, por exemplo.

Fonte: Science Daily.

Leia o artigo na íntegra: https://www.sciencedaily.com/releases/2016/02/160201084400.htm#.VsN3xOhYSro.email .

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Inlays Cerâmicos.

Realmente as restaurações tradicionais de amálgama chegaram ao fim para a maioria dos pacientes.

Independente da linha de pensamento, os amálgamas com todos seus problemas ligados ao mercúrio e a limalha, permitiram durante muitos anos uma odontologia mais barata e segura do ponto de vista de longevidade e estabilidade do material junto ao dente.

Não entrarei no mérito desta frase, mas quem fez muito amálgama em sua vida clínica sabe como este material promoveu saúde bucal em grande parte da população.

Os tempos foram mudando e houve uma explosão de restaurações em resina que em um primeiro momento apresentaram-se  como o material substituto do amálgama.

Não foi bem assim…

Limitações do material, técnica e más indicações, trouxeram muitos outros problemas aos dentes do que o velho e bom  amálgama.

Com a evolução das cerâmicas e do barateamento de algumas delas, já é possível restaurar praticamente todos os dentes que tem a indicação de restauração em material cerâmic0. Os nomes podem variar, mas o material cerâmico livre de metal é uma realidade. Estão classificados como inlays, onlays, lentes, facetas, fragmentos, coroas ocas ou puras e laminados cerâmicos. Até o momento podem ser confeccionados na forma manual ou por impressão 3D.

O fato é que, com esta evolução tornou-se muito confiável e duradouro a troca das restaurações por um material que devolve a anatomia inicial do dente. As cáries iniciais, quando tratadas desta forma também geram uma longevidade e saúde por mais tempo e com uma chance muito menor de intercorrências, quando comparadas as resinas.

Segue abaixo um caso de troca de restaurações em resina pelos inlays cerâmicos.

Inicial:

Final:

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