Mês: dezembro 2012

Nível do estresse medido na saliva.

O cortisol é o hormônio ligado ao estresse, é um esteroide produzido pelo córtex adrenal e estimulado pelo hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), que é produzido na glândula pituitária.

Ele está envolvido em uma série de sistemas, desempenhando um papel relevante no sistema músculo-esquelético, na circulação do sangue, no sistema imunológico, no metabolismo das gorduras, carboidratos e proteínas e no sistema nervoso.

O nível de cortisol na saliva é um indicador preciso da capacidade de uma pessoa tomar decisões acertadas em uma situação estressante.

A Universidade de Granada (Espanha) fez um trabalho de pesquisa onde puderam relacionar o estresse e cortisol.

As pesquisadoras expuseram as voluntárias a situações estressantes usando tecnologias de realidade virtual.

O estudo analisou apenas mulheres porque as mulheres saem-se sistematicamente melhor do que os homens na tomada de decisões sob condições de incerteza, conforme medido por um teste padrão conhecido como Iowa Gambling Task.

Os níveis de cortisol foram medidos na saliva das participantes em quatro momentos: antes do teste, imediatamente após o teste, e 10 e 20 minutos depois do teste.

Os exames revelaram que as voluntárias que não têm grande habilidade de tomada de decisão têm níveis de cortisol na saliva significativamente mais elevados do que aquelas que saíram-se bem nas decisões.

As pesquisadoras explicam a relação propondo que a capacidade de tomar decisões é um elemento importante para que a pessoa lide com o estresse.

Isso significa, segundo elas, que os efeitos do estresse psicológico nas pessoas saudáveis com baixos níveis de cortisol podem ser mais brandos.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exame-saliva-revela-capacidade-tomar-decisoes&id=8436&nl=nlds .

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Alimentos e saúde bucal.

Alguns alimentos servem de fonte energética e de matéria prima para bactérias que habitam usualmente nossa boca possam iniciar a doença cárie dentária. Estão no topo destes alimentos os açúcares e amidos, que em interação com a placa bacteriana, produzem substâncias ácidas que atacam o esmalte do dente. Desta forma, inicia-se o processo de desmineralização da estrutura do dente, podendo chegar à cárie dentária.

Nossos inimigos dentários estão presentes em quase tudo o que comemos e bebemos, assim, para evitarmos que nossa boca seja uma morada confortável para bactérias, sempre que ingerir açúcar ou outro componente potencialmente cariogênico, faça uma boa higiene bucal.

A higiene bucal é o melhor meio de prevenir problemas odontológicos. Nós cirurgiões dentistas podemos indicar a melhor escova, creme e fio dental para cada paciente.

Ter uma alimentação balanceada também faz bem para a saúde bucal. Nutrientes e minerais fortalecem os dentes e o tecido da gengiva.

Há uma necessidade de incluirmos grupos alimentares ricos em vitamina C e D, cálcio, magnésio, fósforo e flúor.

Seguem algumas dicas de grupos e componentes alimentares importantes. Um nutricionista poderá fazer parte desta crescente integração entre os profissionais da saúde.

1.>Fibrosos (verduras e frutas): ajudam a limpar os dentes e os tecidos gengivais.

2.>Leite e queijo: eleva o PH na boca, o que reduz a exposição dos dentes ao ácido. Como são ricos também em cálcio e fosfato, ajudam na remineralização dos dentes.

3.>Arroz e feijão: após o cozimento, retém uma boa quantidade de flúor na saliva, protegendo os dentes contra cárie.

4.>Alimentos mais duros, como maçã e cenoura: promovem a limpeza dos dentes durante a mastigação.

5.>Vitaminas, sais minerais, cálcio, fósforo e níveis adequados de flúor também são importantes aliados para uma boca saudável.

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