Corrosão em aparelhos ortodônticos.

Aparelhos ortodônticos que enferrujam durante o tratamento podem soltar metais e íons (partículas eletricamente carregadas) na boca do paciente.

Intrigado com um trabalho científico feito na Itália que apontava possíveis riscos ao DNA provocado por esses íons, o professor Daniel Araki Ribeiro, do campus de Santos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), resolveu pesquisar o assunto.

Ribeiro acompanhou voluntários durante o período médio de um tratamento ortodôntico, por cerca de 18 meses.

Durante esse tempo, o pesquisador coletou amostras de células da mucosa bucal dos pacientes por meio de raspagem.

“O fato de esses metais serem liberados e acumularem em células do nosso corpo já é um problema bem grave à saúde humana, mas nosso estudo verificou que os DNAs colhidos desse material não tinham sofrido alterações”, disse ele.

Os íons liberados de metais que sofrem corrosão dentro do organismo podem soltar íons capazes de atingir o núcleo das células e lesionar o DNA. Como consequência, o DNA lesionado poderia provocar doenças degenerativas tais como o câncer.

“Nenhum dentista deixa aparelhos oxidados na boca do paciente, mas o risco de corrosão é grande, principalmente em materiais mais baratos”, disse Ribeiro, explicando que a saliva cria um microambiente favorável à oxidação de metais.

Leia o artigo na íntegra. 

Fonte:  Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=risco-ferrugem-aparelhos-dentarios-ortodonticos&id=4926

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