Saúde Bucal

Alimentos e saúde bucal.

Alguns alimentos servem de fonte energética e de matéria prima para bactérias que habitam usualmente nossa boca possam iniciar a doença cárie dentária. Estão no topo destes alimentos os açúcares e amidos, que em interação com a placa bacteriana, produzem substâncias ácidas que atacam o esmalte do dente. Desta forma, inicia-se o processo de desmineralização da estrutura do dente, podendo chegar à cárie dentária.

Nossos inimigos dentários estão presentes em quase tudo o que comemos e bebemos, assim, para evitarmos que nossa boca seja uma morada confortável para bactérias, sempre que ingerir açúcar ou outro componente potencialmente cariogênico, faça uma boa higiene bucal.

A higiene bucal é o melhor meio de prevenir problemas odontológicos. Nós cirurgiões dentistas podemos indicar a melhor escova, creme e fio dental para cada paciente.

Ter uma alimentação balanceada também faz bem para a saúde bucal. Nutrientes e minerais fortalecem os dentes e o tecido da gengiva.

Há uma necessidade de incluirmos grupos alimentares ricos em vitamina C e D, cálcio, magnésio, fósforo e flúor.

Seguem algumas dicas de grupos e componentes alimentares importantes. Um nutricionista poderá fazer parte desta crescente integração entre os profissionais da saúde.

1.>Fibrosos (verduras e frutas): ajudam a limpar os dentes e os tecidos gengivais.

2.>Leite e queijo: eleva o PH na boca, o que reduz a exposição dos dentes ao ácido. Como são ricos também em cálcio e fosfato, ajudam na remineralização dos dentes.

3.>Arroz e feijão: após o cozimento, retém uma boa quantidade de flúor na saliva, protegendo os dentes contra cárie.

4.>Alimentos mais duros, como maçã e cenoura: promovem a limpeza dos dentes durante a mastigação.

5.>Vitaminas, sais minerais, cálcio, fósforo e níveis adequados de flúor também são importantes aliados para uma boca saudável.

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Saúde Bucal do Bebê ao Adolescente.

Em Saúde Bucal do Bebê ao Adolescente, as autoras tomam a iniciativa, pela primeira vez no Brasil e talvez no mundo, de escrever um livro destinado especificamente ao público leigo, e aos pais em particular, com todas as informações da prevenção e dos tratamentos para obter dentes sadios, boa higiene bucal, hábitos alimentares saudáveis, etc.

Por meio de uma leitura fácil e agradável, utilizando linguagem simples e belas ilustrações, a obra têm por objetivo orientar as mães desde o período de gestação, passando pela infância e chegando até a adolescência, além de esclarecer sobre a implementação dos métodos de promoção da saúde bucal nas diversas fases de desenvolvimento da criança.

Trata-se do primeiro livro de cabeceira dos pais e da sala de espera do consultório dentário e médico que abrange, de maneira praticamente completa, a profilaxia e a terapêutica para a boa saúde bucal.

Leia mais em : http://www.grupogen.com.br/ch/prod/9236/saude-bucal-do-bebe-ao-adolescente.aspx#descricao .

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Saúde bucal dos brasileiros I.

Pesquisa de mestrado, apresentada na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e realizada pela cirurgiã-dentista Marília Jesus Batista, chama a atenção para ações de prevenção da saúde bucal entre jovens e adultos para minimizar a situação de edêntulos brasileiros. Segundo levantamentos oficiais, até a adolescência as pessoas perdem ao longo dos anos, em média, apenas um dos dentes. Na fase adulta, entre 35 e 44 anos, o número salta para a média de 13 dentes extraídos e, no idoso acima de 64 anos, o número é ainda maior: em torno de 25 dentes.

 

Este panorama da saúde bucal no país conduz a um ponto de discussão que a cirurgiã-dentista quis entender melhor: o que ocorre neste intervalo entre a adolescência e fase adulta e idosa que leva a uma expressiva perda dentária na população brasileira? O dente é um órgão do corpo humano, explica Marília e, em geral, é formado para durar a vida toda. Ninguém corta ou extraí um órgão do corpo sem necessidade, mas com os dentes isso ocorre facilmente. “A mentalidade de que com o passar dos anos é natural extrair os dentes ainda é muito forte nas pessoas. Se a prevenção for eficaz, no entanto, o indivíduo poderá permanecer com a dentição boa até idades mais avançadas”, argumenta.

 

Os resultados da pesquisa confirmaram os dados nacionais: chegar à velhice significa maior número de dentes perdidos. Na faixa etária entre 60 e 64 anos, houve uma perda de 24,75 dentes e, os jovens pesquisados, entre 20 a 24 anos, perderam em média 1,30 dente. As maiores perdas, pelo estudo, foram encontradas nos primeiros molares inferiores e superiores – aqueles localizados no fundo da boca. Já os fatores de risco identificados foram a idade, a presença significativa de placa bacteriana – preditores da cárie e doença periodontal –, a baixa renda e a visita recente ao dentista. “Neste último caso, significa dizer que a procura ao profissional foi tardia, ou seja, quando as chances de realizar algum tratamento conservador para manter o dente já eram mínimas”, esclarece.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Jornal Saúde.

 

http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=3532

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