Resistência

Resistência bacteriana a antibióticos II.

Os cientistas discutem há muito tempo sobre a aparente contradição que existe no fato de que tomar antibióticos de amplo espectro por um longo período de tempo geralmente leve a graves infecções bacterianas secundárias.

 

Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, podem ter descoberto o motivo.

 

Os pesquisadores demonstraram que "bactérias do bem" existentes no intestino mantêm o sistema imunológico preparado para lutar de forma mais eficaz contra bactérias patogênicas invasoras.

 

A alteração da complexa dinâmica entre bactérias residentes e invasoras – através de antibióticos, por exemplo – compromete a resposta imunológica, especificamente, a função dos glóbulos brancos chamados neutrófilos.

 

 

Leia o artigo na íntegra.

 

 

Fonte:  Diário da Saúde. 

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=bacterias-bem-mantem-sistema-imunologico-pronto-combater-infeccoes&id=4981&nl=nlds

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Resistência bacteriana por produtos químicos I.

Os produtos químicos usados para matar bactérias, podem estar criando microorganismos mais resistentes. Essas substâncias químicas, que pretendem eliminar bactérias, são chamadas de biocidas.

 


Recente pesquisa, publicada em revista americana "Microbiology", sugere que essas substâncias, quando mal usadas, podem estar tornando algumas bactérias como o Staphylococcus aureus, mais resistentes a antibióticos.

 


Os biocidas são comumente usados na limpeza de hospitais, esterilização de equipamentos médicos, odontológicos, e na descontaminação da pele antes de procedimentos cirúrgicos.

 


Ocorre é que há uma norma de utilização e o uso inadequado, seja por emprego da técnica ou finalidade imprópria, faz com que, esses micróbios possam sobreviver, tornando-se desta forma mais resistente. As bactérias estariam produzindo proteínas, capazes de retirar substância tóxica das células, e assim tornando-se mais resistentes.

 


É a velha história da falta de informação. As pessoas não têm hábito de lerem os rótulos dos produtos, e saberem a forma exata de seu uso. Nenhuma substância deve ser usada, sem que se saiba exatamente qual é sua indicação. Essa orientação inclui também o hábito de automedicação.

 

Os pesquisadores expuseram o Staplylococcus aureus a baixas concentrações de biocidas, e notaram que houve produção de mutantes; essa é uma das inúmeras formas, que contribuem para as infecções hospitalares; os microorganismos estão cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes.

 


Daí a necessidade de, sempre estar-se criando substâncias mais fortes, com maior eficácia, dirigidas para os novos tipos de microorganismos.


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Resistência bacteriana a antibióticos I.

A resistência a antibióticos por parte de algumas bactérias, é um dos grandes desafios dos pesquisadores em medicamentos.

 


Sabe-se, que há doenças que já não respondem, aos antibióticos que são comumente administrados. Tem ocorrido, em alguns casos clínicos, a necessidade de médicos e dentistas ter de associar, dois antibióticos para obter-se a cura de uma enfermidade.

 


Infelizmente o resultado nem sempre é o esperado. Há casos que quando se associam duas drogas o resultado, por contagem bacteriana, é pior do que quando usado apenas um.

 


A explicação se dá, pelo fato de nem sempre, se conhece o histórico clínico do paciente. O paciente pode ser muito mais resistente ao outro antibiótico que foi receitado, e acabar diminuindo a chance de eliminarem-se os microorganismos como se esperava.

 


Alguns aspectos a serem respeitados:

 


1.>Diagnóstico exato da enfermidade;


2.>Histórico clínico e medicamentoso do paciente;


3.>Antibiograma, se possível;


4.>Cumprimento por parte do paciente, para o uso correto do medicamento;


5.>Retorno ao profissional para nova avaliação clínica.


6.>Nunca fazer uso de automedicação.
 

 

 

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