Resistência Bacteriana

Antibiótico alternativo.

Segundo os pesquisadores, a resistência aos antibióticos não é meramente uma questão de uso indevido dos medicamentos por humanos.

Ocorre que os antibióticos são rotineiramente pulverizados em plantações e largamente utilizados na criação de animais, o que seriam as principais causas do desenvolvimento da resistência.

A resistência aos antibióticos é então transferida aos humanos que comem os alimentos contendo as bactérias resistentes.

O Dr. Yang descobriu um composto químico que desliga uma “válvula” no DNA das bactérias que é essencial para que elas invadam e infestem outros organismos.

“Nós analisamos as rotas genômicas de defesa nas plantas para identificar todos os precursores da infecção. Então nós usamos essa informação para descobrir um grupo de novas pequenas moléculas que interrompem um canal nessa rota,” explica ele.

A equipe testou o composto em bactérias de alto poder infeccioso, duas das quais afetam plantas e uma que ataca humanos. O composto foi eficaz contra todos os três patógenos.

A pesquisa é tão promissora que, mesmo em suas fases iniciais, duas empresas farmacêuticas já se ofereceram para bancar os testes em maior escala.

Fonte: Diário da Saúde.

Leia o artigo na íntegra: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alternativa-real-antibioticos&id=7091&nl=nlds .

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Resistência bacteriana a antibióticos IV.

É cada vez mais frequente encontrar cepas de bactérias multirresistentes a antibióticos em ambientes hospitalares.

Essa resistência é conferida através de mutações no cromossoma bacteriano ou pela recepção de genes provenientes do meio ambiente ou de outras bactérias.

Duas equipes de pesquisadores portugueses agora descobriram que, ao contrário do que seria de se esperar, a acumulação de ambos os mecanismos na bactéria Escherichia coli (E. coli) frequentemente aumenta a capacidade de sobrevivência e divisão das bactérias.

O estudo, publicado na revista científica PLoS Genetics, foi feito por cientistas da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Estes resultados contribuem para explicar o rápido desenvolvimento de multirresistências e obrigam a repensar estratégias de utilização de antibióticos para combater infecções bacterianas.

Geralmente a recepção de novos genes – através de pedaços de DNA denominados plasmídeos – ou o aparecimento de uma mutação no cromossoma bacteriano, são prejudiciais à bactéria e acarretam um custo, por exemplo, uma redução na sua taxa de divisão.

“Pense no que aconteceria se você abrisse o seu computador e mudasse uma peça aleatoriamente ou algumas ligações do processador; você esperaria que o computador passasse a trabalhar melhor ou pior?” exemplifica o Dr. Francisco Dionísio, coordenador do estudo.

No entanto, o que Francisco Dionísio e os seus colegas provaram foi que computadores e bactérias não podem ser diretamente comparados.

Quando, numa célula bacteriana, onde já existe um plasmídeo que confere resistência a um antibiótico, ocorre uma mutação em 10% das combinações, a taxa de divisão das bactérias aumenta, ao contrário do que seria de esperar.

Da mesma forma, quando bactérias já resistentes a um antibiótico devido a mutações no cromossoma recebem um plasmídeo com genes de resistência a vários antibióticos, a taxa de reprodução aumenta em 32% das combinações.

Leia o ártigo na íntegra.

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=resistencia-bacteriana-antibioticos&id=6806&nl=nlds .

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