Hérnia

R.P.G.

A sigla RPG significa, Reeducação Postural Global, e tem como objetivo na fisioterapia de tratar as desarmonias do corpo humano levando as necessidades individuais de cada paciente, observando, adequando e respeitando, o que muitos dos profissionais da área da saúde não veem, a individualização das agressões sofridas em cada um de nós, sabendo que cada ser humano reage de uma forma.

É uma técnica revolucionária que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo. Este método foi criado pelo Fisioterapeuta Francês Philippe E. Souchard em 1980, e serve exclusivamente para fisioterapeutas treinados adequadamente pelos seus próprios cursos. Hoje há outros cursos de formação do fisioterapeuta na técnica de RPG, porém a técnica original e de maior sucesso é a de Philippe E. Souchard.

As patologias mais comuns para indicação do RPG como forma de tratamento são:

1.> Ortopedia: pés planos e cavos, joelho valgo, joelho raso, joanetes, escoliose, hiperlordose, hipercifose, torcicolo, dor cervical e dor dorsal;

2.> Neurologia: Hérnia de disco e labirintite;

3.>Reumatologia: artrites, artroses, bursites e tendinites;

4.>Respiratório: asma e bronquite;

5.>Doenças Psicossomáticas: Stress, distúrbios circulatórios e digestivos.


Para entendermos como ao longo da vida vamos adquirindo dores nas costas, articulares, musculares e literalmente “entortando e entortando”, vamos exemplificar um caso do dia a dia: Caso você tenha torcido o tornozelo o que inicialmente ocorre é o enrijecimento da perna da torção e transferimos o apoio para a outra perna, mancado. Pronto, criamos uma série de compensações que nos trarão complicações mais adiante. E como o passar dos anos ou a reincidências de das lesões o corpo vai nos mostrando através da dor que algo esta errado.

As sessões de tratamento serão semanais de uma hora, podendo haver exceções nos casos de maior gravidade. Não há limite de idade, o método será adequado a qualquer faixa etária.

A técnica de RPG não visa apenas eliminar a dor dos pacientes, mas também ajuda as pessoas a encontrarem um melhor equilíbrio ara viver em harmonia com seu corpo, daí os três pilares do método: individualidade, casualidade e globalidade.

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Hérnia de disco I.

É de conhecimento da maioria da população que pessoas com problemas ortopédicos, em especial os casos de hérnia de disco, sofrem com as dores e, em situações de quadro clínico agudo com o “travamento” dos movimentos relacionados à coluna vertebral.

 

Em geral pessoas que sofrem desta patologia tem dificuldade de manterem um ritmo normal em suas vidas. Há cerca de 5 ,4 milhões de brasileiros com este mal, e a maioria tem como plano de tratamento as cirurgias corretivas.

 

 

Sabe-se que além de críticas, do ponto de vista das implicações e complicações que podem ocorrer, as cirurgias serviriam apenas para 10% deste total de pacientes.

 

 

Este estudo foi publicado na Revista Americana de Cirurgiões Ortopédicos, onde há uma proposta alternativa para os 90 % dos pacientes restantes.

 

 

Estas terapias alternativas não cirúrgicas seriam os tratamentos não invasivos como: fisioterapia, acupuntura, Rolfing, RPG, exercícios físicos direcionados e adaptados à patologia existente e medicamentoso.

 

 

Em média seriam necessários uns seis meses de tratamento para após este período, fazer-se nova avaliação junto ao profissional e traçar novo plano de tratamento ou estabelecerem-se as mesmas terapias.

 

 

Um ponto importante é que pacientes nesta situação já vem com um grande desgaste físico e emocional e, por vezes, a idéia de que a cirurgia poderia eliminar o problema fica muito intuitiva, partindo-se muitas vezes para a escolha por deste método de tratamento.

 

 

Não estamos falando de contra indicarem-se os tratamentos cirúrgicos, mas para tentarem-se alternativas sérias e corretas. As técnicas, além de preservarem o corpo, em dando certo, trarão efeitos mais duradouros na questão da resolução da dor. Até porque haverá uma mudança de hábito no paciente que será mais saudável não só para a coluna vertebral, mas para um todo.

 

 

Estima-se, segundo a pesquisa, que metade dos pacientes operados volta a sentir algum tipo de dor em média dois anos depois da cirurgia.

 

 

E como hoje muitas pessoas procuram as coisas mais rápidas e que lhes desobrigue de condutas mais certas, porém mais trabalhosas, elas acabam procurando as coisas de resultados imediatos e nem sempre melhores.

 

 

Como conclusão o que resta é que a pessoa que sofra desta patologia, procure um especialista com profunda formação na área, atualizado, com parâmetros de consulta observando o paciente num todo, conversando sobre o caso e após discussões, direcionando-o para a melhor forma de tratamento.

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