Dependência

O Crack I.

As drogas causam um efeito devastador e imensurável nos usuários, bem como também, em todos os envolvidos com o dependente químico. Todos ficam doentes, é um tipo de doença que não escolhe classe social, nível sócio-econômico, crença religiosa, nem qualquer outro padrão que possamos pensar.

Os efeitos destrutivos são: físicos, sociais, emocionais, estruturais, familiares, profissionais, atingem a raiz da existência da pessoa. Penso que, as feridas abertas, pelo uso de substâncias químicas, apenas formam “cascas”, o fechamento e regeneração total, nunca acontece.

O dependente químico “limpo”, sem o uso de qualquer droga, sabe que é um doente em “estado de cura”, devendo sempre estar distante do que lhe faz mal.

Essa opinião, não deve ser encarada com uma visão pessimista, mas sim, muito realista.

Esta introdução serve para deixar bem claro, aos que acham que é possível haver algumas substâncias químicas liberadas, que me posiciono contra, assim como também sou contra, a cobrança de impostos sobre o que, por ventura venha a ser liberado e considerado social para o uso.

É difícil equacionar essa posição, sem que haja algum tipo de radicalismo.

O CRACK introduziu-se no consumo social, nas classes menos favorecidas. Foi a droga, dos indigentes, dos menos favorecidos, dos pobres e esquecidos, em especial os moradores de rua. Hoje, essa praga social incorporou-se em todos os níveis sócio-econômicos e culturais.

Como sempre acontece, os olhos dos governantes, não deram a devida atenção a algo que infelizmente, tornou-se rapidamente, popular em toda a sociedade. Não se poderia esperar que, permanecesse apenas nas camadas mais pobres, porém, o que mais assusta, é o fato de ser uma das substâncias químicas, mais destrutivas para o ser humano, além de custar pouco, em comparação, com outras substâncias.

Para quem já viu alguma reportagem, sobre os usuários do CRACK e seus efeitos, tenho certeza de que, se sensibilizaram com o que viram. Agora, diante de tantas outras situações que tanto tememos, apesar de acreditar que conosco nunca irá acontecer, o CRACK está na nossa porta.

Tanto é verdade, que o governo federal se mexeu, e para nosso presidente engajar-se em tal campanha, contra o uso e prevenção de tal droga, é porque a situação começa a ficar fora do controle.

Essa droga cria dependência química no ser humano com pouco uso, não dá para experimentar CRACK e achar que, será apenas quando se desejar. Provavelmente o usuário se tornara dependente dela, ou melhor, dizendo, o CRACK tomará conta da sua vida, levando-o em pouco tempo, a perder todos seus critérios, do que seja viver socialmente.

Este post serve única e exclusivamente para alertar ainda mais, o que muitos de nós já sabemos, e desejamos que estivesse longe de nossa família. Porém o pensamento deve ser muito coletivo, é preciso que a sociedade esteja atenta a essa praga social.

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O Consumo de Álcool entre Jovens.

Esta aí estampada todos os dias para pessoas com um pouco de sensibilidade e que estão atentas as questões comportamentais, que estamos vivendo um período muito duro na questão da violência. Violência esta que não faz mais parte só dos grandes centros, ela enraizou-se em todos os lugares, com pequenas exceções.

 

Podemos observar também que junto com a banalização da violência, vem o uso de drogas, inclusive o álcool que por vezes é bem aceito socialmente.

 

Muitos jovens estão começando a usar drogas muito cedo. Falando desta forma, até parece que há idade para tal uso. Mas é o que ouvimos.

 

Baseado nestas características de muitos jovens, estudo elaborado por cientistas americanos da Universidade de Washington, demonstraram nos testes em animais que quando o modelo animal utiliza álcool no período de crescimento, quando ele atinge a idade madura, mesmo sem o uso do álcool, suas decisões em relação a simples forma de alimentar-se irão tender a alimentos mais nocivos.

 

Eles perdem a sensibilidade em fazer as escolhas certas.

 

Os pesquisadores buscam uma correlação entre as alterações cerebrais precoces por uso de drogas no período de adolescência, ao fato de decisões equivocadas e nocivas na vida adulta.

 

E trazendo um pouco disto para nosso dia a dia, aparentemente funciona de forma parecida.

 

O alto consumo de álcool e outras substancias pelos jovens acaba desencadeando cada vez mais alterações genéticas propiciando que seus filhos possam ter "tendência" de serem também dependentes químicos.

 

E ainda há aqueles que justificam a liberação da maconha. Na realidade e até mesmo o álcool deveria ser mais bem monitorado. Não há como prever se você será um compulsivo por determinada coisa até experimentar.

 

E o risco e custo de tudo isso não tem preço, com certeza será muito caro.

 

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Dependência com a Internet.

O dependente de internet está presente nas diferentes classes sociais, e em diferentes faixas etárias. Possuem como característica patológica o comportamento de dependência ao uso excessivo da internet. O indivíduo não consegue mais controlar o tempo e a forma de uso com o computador, vídeo game, celular e outros meios eletrônicos que o mantenham “plugados” para a navegação.

 

Este estado patológico tem consequencias físicas e psíquicas parecidas com outros tipos de distúrbios comportamentais e estados compulsivos. O dependente não dorme direito, come mal, relaciona-se muito mais on-line do que ao vivo, isola-se da família, tem baixa auto estima, perda ou ganho de peso em excesso, perda do humor, apático ao mundo real, etc.

 

É uma nova categoria que surge para aumentar os diagnósticos de dependência. Os dependentes da Internet possuem desejo compulsivo com os mesmos efeitos nocivos da dependência química, dos jogos, sexo, automutilação, e outras compulsões afins.

 

O Hospital das Clínicas de São Paulo, tem um programa através do Dr. Cristiano Nabuco de Abreu que ajuda pessoas nestas condições a recuperarem seu estado anterior a esta dependência. E o mais incrível é que tem um grupo etário de jovens com 12 a 18 anos. Isso mesmo crianças ou pré adolescentes até o inicio da vida adulta, que já se encontram nesta preocupante condição.

 

Ouvindo uma entrevista do Dr. Cristiano numa rádio, ele contou que, recentemente recebeu um e-mail de um garoto de 8 anos que sofre deste mal, relacionado ao vídeo game, já não consegue parar de jogar. Sente vontade de largá-lo, mas não consegue, e sabe do mal que esta passando. Oito anos…

 

Vejam, estamos falando de crianças, que deveriam estar brincando de forma lúdica, estudando, aprendendo a relacionar-se socialmente e até navegando na internet sob orientação dos responsáveis.

 

Digo responsáveis, pois a ausência dos pais em muitas famílias infelizmente é algo muito presente. Certa vez, ouvindo de um pai reclamando da filha que tinha pouco diálogo e que estava ficando difícil o relacionamento, indaguei em quais momentos eles estavam juntos para um conversa. Ai veio à resposta de forma bem clara: bom eu acordo e a levo para a escola onde ela fica o dia inteiro, à noite já estou cansado e gosto de ver minha televisão ou de sair com alguns casais e amigos; ela como gosta muito de ficar no computador, e eu prefiro mesmo, pois ai ela não sai de casa. Quando retorno, ela ainda esta neste tal de MSN, Orkut, e eu vou dormir. Nos finais de semana como ela vara a noite eu a deixo dormir até umas 14:00 horas e assim as coisas se repetem.

 

Puxa, que vida em comum essa família possui, quais os limites que esta adolescente tem, que troca de amor há entre eles? As pessoas precisam de atenção, perceberem-se todos os dias, colocarem-se ao sol para cresceram, como com as plantas; ganhar um tempo para uma boa conversa, um carinho, um gesto e palavras de amor, recolher as folhas caídas e podar se necessário, lembrando que sempre existirá um amanhã.

 

Aí, entram questões muito mais abrangentes que nem vem ao caso, mas só para não deixarmos algo muito importante de lado, que predisposição a compulsão qualquer um de nós pode ter.A certeza disto só virá com o uso abusivo das coisas.

 

Pesquisando sobre o assunto na internet verifiquei um número expressivo de desastres pessoais, mas um me chamou a atenção pela forma dramática do desfecho:

http://br.geocities.com/drtarcio/Artigos/Relato_de_suicidio_pela_internet.htm

 

Faça o teste abaixo e veja como anda sua harmonia com os meios eletrônicos:

http://www.dependenciadeinternet.com.br/article/archive/7/

 
 
É a velha e sabia história de sempre, na vida as coisas devem ter as devidas importâncias, sem exageros. Ninguém pretende criar limites exatos de como se deve viver, até porque os desafios, sonhos e conquistas não costumam ter parâmetros condicionados. Até no conjunto do diagnóstico de Alzheimer, tem um tópico que trata de não fazermos as coisas de sempre, da mesma forma, devemos nos arriscar e se arriscar não necessariamente na forma física, mas na psíquica principalmente. Pense diferente, mantenha-se aberto a novas perspectivas, surpreenda-se, tendo como fundamento seu caráter e as coisas certas que você acredita.
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