Crenças

Nossas crenças II.

O que se pode imaginar, do filho de um guerreiro Viking, que ainda para complicar, e colocar mais peso em cima dessa criança, ele é o chefe da aldeia onde mora. Um homem bom, guerreiro, assim como seu pai e seus antepassados, há sete gerações.

Mas o que sabe ele da vida?

Que ela é dura também para os fortes, e somente estando entre eles, é que você vencerá, será reconhecido e respeitado em sua aldeia.

Não há espaço para os fracos, para os novos e desconhecidos, para os que pensam diferente, como seu filho.

E, muitas vezes isso acontece conosco. As exigências sociais, culturais, determinam se alguém tem ou não, expressão, poder, reconhecimento e tantos outros aspectos necessários, para ser reconhecido como alguém de sucesso.

Mas, nem sempre este ciclo se repete. Nossos filhos podem eventualmente serem diferentes de nós e terem uma percepção sobre a vida muito além da nossa.

Felizmente, o sentimento quando é verdadeiro, não manipulado, é pessoal e único para o ser. Se aprendemos a sentir algumas coisas que nos foram passadas de geração após geração e este ritual nunca foi contestado, como ficamos?

Esta recusa ou aceitação sobre o diferente, é simples para alguns, difícil para outros e felizmente impossível de aceitar para a minoria, pelo menos é o que acredito.

Porém quando ocorre a ruptura do laço, por divergências de opinião, conduta ou pensamentos, as dores e as perdas são muito grandes para ambos.

Coisas diferentes, sem escalas, toda e qualquer opinião, forma de agir, pensar ou ser, que seu filho possa ter, deve ser cuidadosamente avaliada para não ser injusto ou imaturo diante do diferente, do inesperado em suas crenças.

Pequenas linhas para grandes pensamentos.

Compartilhar:

Nossas Crenças I.

Nos dias de hoje, as informações nos chegam pelos mais variados meios de comunicação. Mas o que realmente fica de tudo isso? O quanto de novas informações e até que ponto, estamos preparados para absorver, aprender e até mesmo mudar nossas opiniões, frente aos novos dados recebidos.

 


Pois é, muito pouco! Um estudo publicado pelo Psychological Bulletin chegou à conclusão que as pessoas não estão propensas a ouvirem informações que contradigam aquilo que acreditam. Sabe-se que a maioria de nós, esta propenso a procurar dados que fortaleçam aquilo que acreditamos, portanto não estamos muito a fim de mudarmos de opinião.

 

E o mais grave, o quanto é que a nossa verdade ou conhecimento vale realmente? Até que ponto estamos certos, será que nossas verdades serão as mesmas sempre?

 


Como quase tudo na vida, o treino, a repetição é que nos faz seguros de nossos atos e condutas. Algumas coisas, já não são exatamente do modo como aprendemos, mudaram.

 


Não estamos falando de valores morais, éticos ou coisas parecidas. Mas sim, de informações…

 


Determinados fatores podem nos induzir a procurar outros pontos de vista ou a reaprender as mesmas coisas apenas com novas informações. O fato de expormos nossos pensamentos publicamente, escrevermos, falarmos com pessoas de diferentes posições, ou promovermos o debate faz com que possamos mudar de opiniões e crescermos.

 


Na questão do conhecimento, é necessário um pouco de ouvidos abertos. Muitos de nós tendem a permanecer com as próprias crenças, geralmente por insegurança do novo. Poxa, mas não dizem que, na medida em que envelhecemos é ficamos mais experientes e sábios? Bom isso é para alguns, aqueles que ousam questionar, debater e absorver.

 


Há algumas coisas que acredito desde minha primeira infância, palavras e pensamentos ainda permanecem, porém muitas outras mudaram, mudam e mudarão por diversas vezes.

 


Preste mais atenção naquilo que ouve, lê e vê.

Compartilhar: