Nossas crenças II.

O que se pode imaginar, do filho de um guerreiro Viking, que ainda para complicar, e colocar mais peso em cima dessa criança, ele é o chefe da aldeia onde mora. Um homem bom, guerreiro, assim como seu pai e seus antepassados, há sete gerações.

Mas o que sabe ele da vida?

Que ela é dura também para os fortes, e somente estando entre eles, é que você vencerá, será reconhecido e respeitado em sua aldeia.

Não há espaço para os fracos, para os novos e desconhecidos, para os que pensam diferente, como seu filho.

E, muitas vezes isso acontece conosco. As exigências sociais, culturais, determinam se alguém tem ou não, expressão, poder, reconhecimento e tantos outros aspectos necessários, para ser reconhecido como alguém de sucesso.

Mas, nem sempre este ciclo se repete. Nossos filhos podem eventualmente serem diferentes de nós e terem uma percepção sobre a vida muito além da nossa.

Felizmente, o sentimento quando é verdadeiro, não manipulado, é pessoal e único para o ser. Se aprendemos a sentir algumas coisas que nos foram passadas de geração após geração e este ritual nunca foi contestado, como ficamos?

Esta recusa ou aceitação sobre o diferente, é simples para alguns, difícil para outros e felizmente impossível de aceitar para a minoria, pelo menos é o que acredito.

Porém quando ocorre a ruptura do laço, por divergências de opinião, conduta ou pensamentos, as dores e as perdas são muito grandes para ambos.

Coisas diferentes, sem escalas, toda e qualquer opinião, forma de agir, pensar ou ser, que seu filho possa ter, deve ser cuidadosamente avaliada para não ser injusto ou imaturo diante do diferente, do inesperado em suas crenças.

Pequenas linhas para grandes pensamentos.

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