Câncer de boca

Câncer de boca.

O INCA disponibiliza em seu site diversas informações sobre os fatores envolvidos no câncer de boca.

Segundo o INCA:

É o câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua) e amígdalas. O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.

Estimativa de novos casos: 14.120, sendo 10.330 homens e 3.790 mulheres (2010).

Número de mortes: 6.214, sendo 4.898 homens e 1.316 mulheres (2008).

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Vejam na íntegra todos os aspectos relacionados ao câncer de boca: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/boca .

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Câncer de boca correlacionado com o sexo oral.

Em uma década, dispararam no país os casos de câncer de boca e orofaringe relacionados à infecção por HPV (papilomavírus humano), transmitidos por sexo oral.

O índice de tumores provocados pelo vírus é três vezes superior ao registrado no fim da década de 1990. Não há um aumento do número total de casos, mas sim uma mudança no perfil da doença.

Antes, cânceres de boca e da orofaringe (região atrás da língua, o palato e as amígdalas) afetavam homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou alcoólatras.

Hoje, atingem os mais jovens (entre 30 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.

Uma recente análise publicada no periódico “International Journal of Epidemiology” mostra que, quanto maior o número de parceiras com as quais pratica sexo oral e quanto mais precoce for o início da vida sexual, mais risco o homem terá de desenvolver câncer causado pelo HPV.

No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos.

O HPV já está presente em 32% dos tumores de boca em pacientes abaixo dos 45 anos “”antes, o índice era de 5%. Por ano, o hospital atende 160 casos desses tumores.

“O aumento dos tumores por HPV é real, e não porque houve melhora do diagnóstico. Os casos relacionados ao tabaco vêm caindo, mas o HPV está ocupando o lugar”, diz o cirurgião Luiz Paulo Kowalski, do A.C. Camargo.

No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos 96 casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV. As mulheres respondem por 20% dos casos.

“Começa-se a notar um maior número de mulheres com esse câncer, por causa do sexo oral desprotegido”, diz o oncologista Gilberto de Castro Júnior, do Icesp.

No Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista, casos ligados ao HPV respondem por 30% dos cânceres da orofaringe, um aumento de 50% em relação à década passada, segundo o cirurgião André Lopes Carvalho.

“A maioria dos nossos pacientes tem o perfil clássico, de homens mais velhos que bebem e fumam. Mas estamos percebendo uma virada.” O Inca (Instituto Nacional de Câncer) desenvolve seu primeiro estudo sobre o impacto do HPV nos tumores orais. Segundo o cirurgião Fernando Dias, coordenador da área de cabeça e pescoço do instituto, o HPV de subtipo 16 é o que mais provoca câncer da orofaringe.

“O HPV está criando um novo grupo de pacientes. Por isso, é preciso reforçar a necessidade de fazer sexo oral com preservativo.” O Inca estima que, por ano, o país registre 14 mil novos casos de câncer de boca.

Segundo os especialistas, a boa notícia é que os tumores de orofaringe relacionados ao HPV têm um melhor prognóstico em relação àqueles provocados pelo fumo.
Paulo Kowalski afirma que eles respondem melhor à quimioterapia e à radioterapia e, muitas vezes, não há necessidade de cirurgia.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Folha.com .

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/920597-cancer-de-boca-causado-por-sexo-oral-avanca-no-brasil.shtml

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Detecção do câncer de boca.

Um novo aparelho para detectar o câncer de boca está sendo testado em um estudo da Faculdade de Odontologia (FO) da USP. O Velscope é único na América Latina e foi adquirido do Canadá no final de agosto de 2010. O equipamento vem sendo utilizado na Clínica Odontológica da FO em pacientes com lesões suspeitas de malignidade (lesões ulceradas que não cicatrizam em até 15 dias e lesões brancas que não saem a raspagem). O objetivo é verificar o quanto, de fato, ele auxilia na localização de um possível tumor maligno.

Diferentemente de um outro aparelho em estudo no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) , o Velscope funciona por fluorescência-clínica. A mucosa é exposta a luz, com um comprimento de onda específico, e os tecidos displásicos, aqueles com potencial a serem câncer, refletem a luz de maneira diferente e aparecem mais escuros. O aparelho no HC funciona por outro método: um laser escaneia a região e as imagens ampliadas podem ser analisadas. Ambos, porém, podem ser utilizados em uma consulta simples, já que os métodos não são invasivos, não necessitando de anestesias ou cortes.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: USP.

http://www.usp.br/agen/?p=40802

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