Botox

Botox é nova arma para combate ao bruxismo.

As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema acontece quando a complexa articulação que movimenta a mandíbula não funciona bem. As causas podem ser má oclusão, traumatismos, excessiva abertura da boca, estresse físico e muscular e alterações hormonais, entre outros fatores. O resultado? Dores na cabeça, no ouvido, no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face, tonturas, zumbidos, torcicolos, além de estalos ao abrir e fechar a boca e alterações do sono.

Uma dessas disfunções é o bruxismo, caracterizado pela contração anormal da musculatura mastigatória. A pessoa com o distúrbio tem o hábito de ranger ou apertar os dentes. Ele surge da contração excessiva do músculo mais forte do corpo humano, o masseter, que é responsável pela mastigação e pelo fechamento da mandíbula. Apesar de incurável, o problema pode ser controlado. A dentista e especialista em reabilitação oral Fabiana Xavier sugere um dispositivo noturno já usado na Europa e que começa a chegar ao Brasil.

“Trata-se de um aparelho que é usado pelo paciente durante quatro noites. Ele mostra, por meio de um exame neurofisiológico e sensores posicionados facilmente pelo usuário nas têmporas, todo o padrão de bruxismo, ou seja, a exata quantidade de força aplicada, o número de episódios por noite e a duração deles”, explica Fabiana. De acordo com a especialista, o dispositivo é uma das maneiras mais eficazes de tirar as dúvidas com relação à existência do problema, principalmente quando os sintomas ainda são iniciais e não causaram sequelas.

“Esse diagnóstico completo não podia ser feito anteriormente por meio de nenhum instrumento. Havia disponível a polissonografia, que apenas confirmava, sem detalhes, a presença do bruxismo. Esse é um exame caro e pouco prático, pois o paciente tem que se deslocar e dormir numa clínica para fazê-lo. Podemos utilizar esse novo aparelho até mesmo para verificar a eficácia dos tratamentos que estamos realizando na diminuição do bruxismo e dos sintomas presentes”, acrescenta.

O tratamento convencional para o bruxismo é baseado no uso de placas estabilizadoras na hora de dormir. O problema é que, para a grande maioria das pessoas, elas são consideradas desconfortáveis, atrapalham o sono, provocam salivação excessiva e até mau hálito. O uso da toxina botulínica (conhecida comercialmente como Botox), segundo a dentista Daniela Cristina Rosário Alves, tem ganhado força como terapia alternativa e inovadora ao problema. “A aplicação no masseter, no músculo temporal e, às vezes, no frontal faz com que os problemas relacionados ao bruxismo desapareçam depois de cerca de cinco dias”, diz Daniela.

A toxina botulínica ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimento de marcas de expressão, mas tem conquistado espaço para diminuir dores provenientes do apertamento dentário, aliviando as dores de cabeça e relaxando os músculos da face. “Além do uso para o tratamento dos sintomas do bruxismo, ela é usada para deixar o sorriso mais bonito, sobretudo quando a gengiva aparece mais do que deveria (sorriso gengival)”, completa Daniela.

Fonte: Portal Open.

Leia o artigo na íntegra: http://www.wwow.com.br/portal/revista/revista.asp?secao=5&view=destaque&id=1494 .

Compartilhar:

Botox altera a forma de interpretar emoções.

Este artigo vem de encontro a outro que recebi onde mostra dentistas utilizando a técnica do Botox para “desenhar novos sorrisos”.

É preciso ter muita cautela para não acontecer exageros. Penso ainda que cada profissional deve ficar restrito a sua área de atuação e recorrendo a outros profissionais para finalizarem em conjunto o melhor resultado de tratamento para cada paciente.

Segundo o Diário da Saúde:

Pessoas que recebem injeções de Botox no rosto podem ter dificuldade de perceber pensamentos e emoções alheias, segundo cientistas americanos.

O estudo, divulgado na publicação científica SocialPsychological and Personality Science, afirma que rugas de expressão, como pés de galinha, linhas na testa e vincos entre as sobrancelhas são essenciais na interpretação das emoções humanas.

Ao paralisar a musculatura do rosto e reduzir estas marcas, o Botox dificultaria o processo de empatia na comunicação entre indivíduos.

A pesquisa, conduzida por Neal e pela psicóloga e neurocientista Tanya Chartrand, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, comparou um grupo de pessoas que fizeram tratamentos estéticos com Botox com outro grupo, que utilizou a técnica do preenchimento cutâneo para diminuir as rugas.

O preenchimento cutâneo é feito injetando substâncias químicas sob a pele de rugas e sulcos, em partes selecionadas do rosto. O procedimento, no entanto, não paralisa a musculatura da face.

Os dois grupos de voluntários tiveram que olhar fotos de outras pessoas e relacionar cada imagem com as emoções humanas correspondentes.

Segundo Chartrand, o grupo com Botox interpretou as expressões faciais com menor precisão. Já o grupo que fez preenchimento cutâneo teve resultados semelhantes a adultos que não fizeram nenhum tipo de tratamento estético facial.

Leia o artigo na íntergra.

Fontes:

1.> Diário da Saúde > http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=botox-empatia-capacidade-interpretar-emocoes&id=6729&nl=nlds .

2.> Ondonto Magazine > http://www.odontomagazine.com.br/2011/07/14/forum-sobre-toxina-botulinica-e-preenchimentos-em-odontologia-e-medicina/ .

Compartilhar: