Aids

SUS adota testes rápidos para hepatites B e C.

O Sistema Único de Saúde passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B e C. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6 milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes.

Os testes serão oferecidos inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país, para depois serem estendidos às unidades básicas de saúde.

“Queremos acolher os pacientes o mais rapidamente possível. Com o diagnóstico precoce, podemos orientá-los para evitar a transmissão da doença e iniciar a oferta do tratamento adequado, garantindo melhor resposta do organismo e mais qualidade de vida”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A medida faz parte de uma série de mudanças em relação à ampliação do diagnóstico das hepatites adotada pelo Ministério da Saúde. Dentre elas, a aquisição de testes rápidos e exames de biologia molecular, como carga viral e genotipagem. Também está sendo expandida a rede de exames laboratoriais.

Os testes rápidos comprados pelo Ministério da Saúde são exames de triagem. Ou seja, o paciente que tiver o teste positivo para hepatite B ou C será encaminhado para a rede de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para a realização do teste é necessária apenas uma gota de sangue. Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV.

AVANÇOS – Até o final de 2011, a rede de laboratórios que realizam os exames de biologia molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e distribuição de exames de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para hepatite C.

Um grande benefício desse processo é a possibilidade da aquisição dos insumos por preço menor. Em média, o custo de um exame de biologia molecular varia entre R$ 80 e R$ 298. A redução de preço amplia a cobertura para um número maior de pessoas, que passam a ter acesso ao diagnóstico; possibilita o encaminhamento ao tratamento; e reduz o impacto econômico sobre o sistema de saúde. Essa nova estratégia representa, aproximadamente, 60 mil testes de biologia molecular e 15 mil testes de genotipagem para hepatite C, além de 38 mil testes de biologia molecular da hepatite B, com investimentos de R$ 13 milhões.

NOVO PROTOCOLO – Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde publicou portaria instituindo o novo protocolo de tratamento para a hepatite C. As novas regras preveem a ampliação do uso de interferon peguilado – mais confortável para o paciente que a apresentação convencional -, a dispensa de biópsia prévia para início do tratamento em alguns casos e a simplificação do processo para autorizar a prorrogação do tratamento.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: http://www.aids.gov.br/ .

http://www.aids.gov.br/noticia/2011/sus_adota_testes_rapidos_para_hepatites_b_e_c .

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Antirretoviral para prevenção de HIV.

Pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas e correm o risco de se infectarem com o vírus HIV poderão a partir de agora tomar medicamentos antirretrovirais como forma de prevenção.

A medida consta de um novo documento lançado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, chamado Consenso Terapêutico. Até agora, o uso preventivo dos antirretrovirais era indicado apenas em casos de violência sexual ou para médicos e outros profissionais de saúde que tiveram contato com sangue de paciente soropositivo. Agora, vale para quem teve uma relação sem camisinha ou em que o preservativo estourou.

Leia o artigo na Íntegra.

Fonte: Folha.com

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/809431-governo-libera-antirretroviral-para-prevencao-de-hiv.shtml

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Números da AIDS.

Números da AIDS segundo artigo da UNICAMP:

 

Os primeiros casos de AIDS foram registrados nos EUA e em cerca de 20 anos a doença se transformou em uma epidemia de grandes proporções. Até 2007, cerca de 33,2 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, sendo 30,88 milhões de adultos e 2,55 milhões de crianças menores de 15 anos. Mais de 90% dos portadores vivem em países subdesenvolvidos, segundo estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As taxas de infecção estão ainda em ascensão em muitos países da África, sendo a principal causa de morte neste continente.

 

 

No Brasil, existem cerca de 660 mil indivíduos HIV positivos notificados pelo Ministério da Saúde até o ano de 2007 e, destes, 474.273 já desenvolveram a doença.  São dados que equivalem a 1/3 da população que vive com HIV na América Latina. Também até 2007, foram notificados aproximadamente 193 mil óbitos por Aids no país.

 

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos casos em crianças com até 13 anos de idade são decorrentes da transmissão vertical. Já a estimativa para mulheres grávidas infectadas pelo HIV é da ordem de 16.410, ou seja, 0,4% do total das gestantes. Destas, apenas 40% recebem tratamento antirretroviral. O HIV é adquirido através do sêmen, sangue e leite materno, podendo ser transmitido por relações heterossexuais, homossexuais ou bissexuais masculinos, usuários de drogas ilícitas, receptores de sangue e hemoderivados.

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