Medicamentos

ANVISA e Medicamentos Falsificados I.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (22/06/09), a apreensão, em todo o país, do produto Creme Dental Sensodyne (lote 701002, validade 08/09), por ser objeto de falsificação. O lote em questão não pode ser utilizado por representar risco à saúde.

 

A Agência proibiu, também, a fabricação, distribuição, comércio e uso dos produtos Shampoo Spéciaux Antiqueda Deffinis e Spéciaux Anticaspa Shampoo e Condicionador Deffinis, fabricados pela empresa Baltazar Barbosa, de Goiás. Os produtos não possuem registro na Agência.

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Medicamentos irregulares.

Parece incrível, mas 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são ilegais e 30% do volume total são irregulares.


Hoje há uma facilidade ainda maior para compra de alguns medicamentos em camelôs, internet e até em locais marcados para venda; são medicamentos para tratamento de disfunção erétil, para obesidade, os anabolizantes, anticoncepcionais, colírios, analgésicos mais potentes, tranqüilizantes e até remédios de alto custo para tratamento de câncer e outras doenças mais graves.

 
São contrabandeados, falsificados, ou não tem o registro na ANVISA, órgão que regulamenta a aprovação e liberação dos medicamentos.
 

As pessoas que fazem uso da compra ilegal destes remédios são em geral um público que se automedica, tem vergonha ou algum impedimento para ir ao profissional.
 

O grande perigo vai além de você ingerir medicamentos sem necessidade; é não saber o que esta por dentro das cápsulas, comprimidos e frascos injetáveis. Há todo um processo rígido dos laboratórios para manufaturar um medicamento, e provavelmente este processo não ocorre nas falsificações. Corre-se o risco de você estar ingerindo produtos sem nenhuma ação específica ou até mesmo alguma substância que possa levá-lo a complicações.
 
 
Mas há medicamentos caros, como por exemplo para de leucemia mielóide crônica, que custam em média R$ 5.000,00 por caixa, e que já foram apreendidas caixas falsificadas. Neste caso o problema é maior, há risco de morte por não ingerir o medicamento eficaz.
 

Entenda, você deve seguir alguns passos para evitar problemas maiores:

1.>Só compre medicamentos em farmácias ou drogarias com registro de funcionamento e vigilância sanitária, este documento tem que estar em local visível; Se optar pela venda on line certifique-se que é uma empresa idônea;
 
2.>Exija nota fiscal e anote na nota o número do lote do remédio;
 
3.>Observe a caixa do medicamento, data de validade, selos holográficos, ortografia correta, fabricante, cor e desenho das marcas, lacres, achando algo diferente ou estranho confira em outro lugar;
 
4.>Nunca compre outro medicamento diferente do receitado pelo profissional.
 

Um dado importante e triste deste artigo é que perdemos neste tipo de fraude apenas para a África e Leste Europeu. Nos Estados Unidos apesar do percentual ser considerado grande para eles, é de apenas 5%.


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Efeitos colaterais frente ao uso contínuo de medicamentos.

Sabe-se que uso de medicamentos com prescrição contínua trazem junto com seus benefícios, efeitos não desejados em todo o corpo inclusive na cavidade bucal. Imaginem os sem prescrição então…

 

Hoje inúmeras pessoas fazem uso de medicamentos para depressão, dores crônicas, medicamentos usados para emagrecimento, patologias que exigem uso contínuo, e tantas outras situações que exigem um cuidado maior de cirurgião dentista no trato com seu paciente. 

 

Estes medicamentos tem como forma mais comum de efeito colateral na cavidade bucal a secura da boca por diminuição do fluxo salivar, ardência nas mucosas e língua, por vezes aumento da função muscular, aumentando a chance do desenvolvimentos do bruxismo, alteração do sangramento em cirurgias bucais, parestesias e sensações de "choque".

 

Muitos destes medicamentos são receitados por diferentes profissionais sem que haja um interação entre eles para se avaliar o paciente num todo. Casos assim são mais comuns na terceira idade.


Há uma linha tênue entre medicar e envenenar.

 

E cabe ao cirurgião como parte integrante do conjunto de profissionais da saúde estar ciente da sua importância na observação destes vários sinais e sintomas que podem acometer seus pacientes.

 

Conversar com seus pacientes e até mesmo com os outros profissionais que estão medicando-o para poderem além de amenizar os efeitos colaterais presentes, talvez alterar a rotina da prescrição.


 

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