O Gene do esmalte dentário.

São inúmeras as pesquisas que vem ocorrendo na área da genética. Muitas são as pessoas que esperam uma sobrevida e cura de diferentes doenças que ainda permanecem no obscuro campo da busca da sobrevivência, sem possibilidade de cura.

 

E junto com todo este futuro promissor, encontramos a reposição dos tecidos e órgão bucais que todos nós envolvidos com a odontologia também esperamos. Uma equipe da Universidade de Oregon (EUA) identificou o gene que controla a produção do esmalte dentário, que é a parte externa que reveste os dentes. É o esmalte, na maioria dos casos, o primeiro tecido dentário a ser atacado pela ação das bactérias nas cáries.

 

E, vencida esta barreira o processo carioso progride pela dentina, que fica abaixo do esmalte, aumentado à gravidade da destruição dentária. Sem tratamento adequado e com contaminação dos tecidos dentários, com a evolução do quadro podemos ir a um estado de pulpite ou necrose pulpar, dependendo do grau da agressão e resposta fisiológica do corpo. Aí teríamos que optar pelo tratamento endodôntico (canal) e até a extração do dente em casos extremos.

 

Com esta descoberta, fica aberta uma esperança que vai além de criar-se um novo órgão (dente), mas de reparar o esmalte atacado com o mesmo material genético do dente. Imaginem em vez de fazermos restaurações proporcionaríamos a reparação por completa do elemento dentário. E por fim, nos casos de perda do dente, este também seria reposto por "cultivamento" do dente no espaço perdido. Será uma nova forma de tratamentos odontológicos.

 

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