Câncer de próstata

Câncer de Próstata IV.

Cientistas apresentaram um novo teste para o câncer de próstata, mais sensível e mais específico que o teste de PSA convencional utilizado atualmente.

Além de medir os níveis do antígeno prostático específico (PSA), o novo exame mede seis anticorpos específicos detectados no sangue de homens com a doença.

O exame, chamado A+PSA, também reduziu a taxa de falsos-positivos – exames que apontam a presença de câncer quando a doença não está realmente presente.

“Esta é uma nova abordagem muito promissora”, disse Gang Zeng, da Universidade da Califórnia, que foi quem liderou o desenvolvimento do A+PSA.

“Em vez de utilizar apenas um parâmetro, o PSA, para testar um câncer de próstata, usamos vários parâmetros que podem ser medidos em uma única reação,” explica ele.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novo-exame-prostata-mais-preciso-psa&id=6498

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Câncer de Próstata III.

Segundo artigo publicado no Jornal Internacional de Urologia, há tumores de próstata que mesmo contabilizando PSA baixo e biópsia negativa, ainda assim acabavam desenvolvendo-se em formas agressivas de câncer.

 

A razão disto é que o local onde surge o tumor. Quando estes se desenvolvem na parte superior da próstata, os métodos padrões não conseguem diagnosticá-los.

 

A diferença está no método de se guiar as agulhas para biópsia. Usualmente é usado o ultra-som como guia destas agulhas para biópsia. Ocorre que essa técnica não consegue "ver" algumas áreas da próstata. Somente com o exame de ressonância magnética é possível uma visão completa e um diagnóstico preciso.

 

Fica, portanto a sugestão de que, a ressonância magnética seja o meio usado para se guiar as agulhas de biópsia, e dessa forma, quem sabe, se consiga minimizar a alta incidência do câncer de próstata.

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Câncer de Próstata II.

Em estudos feitos pelas Universidades Americanas de Utha e Columbia foram encontradas evidências de que, o câncer de próstata pode ter relação com o vírus XMRV. Este vírus está associado à leucemia e sarcomas nos animais.

 

Está é a primeira vez, que este vírus é identificado em células malignas dos tumores de próstata.

 

Se confirmado o estudo, abre-se um novo caminho, iniciando-se uma nova forma de diagnóstico, vacinas e tratamento para este câncer.

 

O vírus XMRV foi encontrado em 27% dos pacientes com câncer de próstata, e em 6 % de homens, que ainda não apresentavam nenhum sintoma da doença.

 

O estudo tenta criar uma metodologia, observando se este vírus pode também infectar mulheres, de que forma é contraído, a que tipo de população ele estaria associado e em quais outros tipos de cânceres, poderia estar presente.

 

Hoje sabemos que, alguns cânceres são causados por células atacadas por vírus e bactérias.

 

Com a conclusão dos estudos, espera-se, num breve futuro, poder evitar em muitos homens esta moléstia, diagnosticando-se precocemente, através de exames específicos e preventivos.


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Câncer de Próstata I.

Médicos urologistas da Unicamp apresentaram um trabalho em Chicago, Estados Unidos, num congresso de urologia. Tratava-se de buscar a correlação entre prostatite tipo IV, PSA elevado e câncer de próstata.

 


A proposta é detectar e mapear a doença, refutando a prática que é adotada há anos, no diagnóstico do câncer de próstata e impactando a forma atual de conduta médica.

 


Segundo a Associação Americana de Urologia, um em cada seis homens, na faixa etária entre 45 e 75 anos tem câncer de próstata. A doença acomete 10% dos homens após os 50 anos, e o percentual vai aumentado conforme a idade avança, chegando ao índice de 50% por volta dos 75 anos.

 


Como vêem a situação é muito séria e requer mais atenção por parte dos homens, estendendo-se por toda a família na conscientização do mesmo. Sabemos dos preconceitos culturais e como é difícil para alguns homens fazerem seus exames de rotina, ainda mais no urologista.

 


Sabe-se que, fatores como estilo de vida, alimentação e genéticos contam na hora de enquadrar-se ou não nestas estatísticas.

 


O foco principal deste estudo é determinar, quando o paciente deve, depois de todos os exames ser submetido a uma biopsia. Somente este exame permite um diagnóstico conclusivo de câncer. Mas fica claro, segundo os médicos pesquisadores, que não pretendem expor todos os seus pacientes a exames biopsiais se desnecessário.

 


Ocorre hoje, como prática muito comum, é que quando diante de um resultado elevado do PSA, primeiramente se opta pela possibilidade de uma prostatite. O paciente é medicado com antibiótico e após o tratamento repete os exames. Se os valores de PSA estiverem diminuídos, concluí-se que era efetivamente uma inflamação na próstata. Em caso contrário o paciente recebe indicação de biopsiar a próstata.

 


A grande preocupação destes pesquisadores é justamente na questão do fechamento do diagnóstico mediante exame do PSA como conduta pós medicamentosa.

 


Muitos pacientes acabam tendo seu câncer mascarado por conta destas condutas. Segundo eles, mesmo baixando o PSA, 30 % destes pacientes ainda tem possibilidade de desenvolver o câncer.

 


Então fica a dúvida, em qual momento devemos optar pela biópsia. Ao mascarar um câncer, o tratamento será mais difícil. Sabemos que quanto antes for diagnosticado o câncer, maior será a chance de cura e menos invasivo será o tratamento.

 


Baseando-se nos fatos o que fica como sugestão de conduta é:

 


1.> Exame anual de próstata como o PSA, ultra som e toque retal a partir dos 40 anos;


2.> Notar alterações funcionais. como dificuldade ao urinar, jato fino, gotejamento e mudança de cor na urina;


3.>Febre, sensação de mal estar, ardor ao urinar, incômodo no reto.

 


 
E lembrem-se os números falam por si só. Ainda há muito tabu na questão dos exames de rotina masculinos.

 


O diagnóstico e tratamento precoce de doenças como o câncer é que poderão garantir sua cura. Tenha isso em mente.

 


Previna-se.
 


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